Cresceu, nos últimos dias, dentro do governo Lula, a aposta de que o ex-presidente norte-americano Donald Trump deve recuar em breve das sanções impostas pelos Estados Unidos contra autoridades brasileiras. A avaliação é de que a pressão diplomática tende a surtir efeito.
A leitura nos bastidores é de que a manutenção das sanções se tornou politicamente custosa para os Estados Unidos. O tema já entrou no radar do Itamaraty como prioridade na agenda
Levantamento estimulado divulgado pelo portal Polêmica Paraíba em parceria com o Instituto Seta mostra o governador João Azevêdo na liderança isolada da disputa pelo Senado, com 50,5% das intenções de voto. Em segundo lugar aparece Veneziano Vital do Rêgo, com 20,9%. Na sequência vêm Nabor Wanderley (8,6%), Marcelo Queiroga (7,5%) e Major Fábio (4,0%). Votos brancos e nulos somam 2,5%, enquanto 6,0% dos entrevistados disseram não saber ou não responderam. A pesquisa reforça, desde já, um cenário de favoritismo folgado do governador na corrida pelo Senado. Crédito: Polêmica Paraíba/Instituto Seta.
O senador Efraim Filho decidiu “insistir na tecla” de que representa o “diferencial” na política paraibana. Segundo Morais, seu projeto político é o único que assume claramente o discurso de mudança, coisa que Lucas e Cícero não conseguem.
O governador João Azevêdo decidiu “lavar as mãos” sobre o impasse entre o PSB e o deputado Hervázio Bezerra. “É um problema dele. Não posso obrigar ninguém a ficar no partido”, explicou Azevêdo.
Mais um nome na lista de pré-candidatos a vice, na chapa de Lucas Ribeiro. Pollyanna Werton colocou-se à disposição. Deusdeth Queiroga, Adriano Galdino e Wilson Filho também integram a lista.
Dentro da programação comemorativa de um ano do Portal Norte Online, está em produção uma entrevista exclusiva com o prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena. A produção está em andamento e a publicação acontece ainda hoje. A expectativa é de que o prefeito fale sobre gestão, política e projeções para 2026.
A Advocacia-Geral da União, comandada por Jorge Messias, pediu ao STF a reconsideração da decisão do ministro Gilmar Mendes que suspendeu dispositivos da Lei do Impeachment relacionados ao afastamento de ministros da Corte. O tema volta a esquentar o debate institucional.
A CCJ da Câmara dos Deputados aprovou um projeto que limita decisões monocráticas de ministros do Supremo Tribunal Federal contra leis aprovadas pelo Congresso. A proposta agora segue para a próxima fase de tramitação.
A Justiça da Argentina autorizou a extradição de Antônio Neto e Fabrícia Farias, sócios da Braiscompany. A decisão foi confirmada pela Justiça Federal da Paraíba. O casal ainda pode recorrer no próprio território argentino, o que adia a definição da data de retorno ao Brasil.
A pré-candidata a deputada federal Pollyanna destacou que a chapa para 2026 precisa ser plural, com presença de setores progressistas e diálogo com a base social. Ela também confirmou que seu foco será a defesa de políticas públicas voltadas às mulheres.
Ainda sobre Pollyanna, a pré-candidata afirmou que pretende intensificar sua atuação em articulação com o governo estadual para ampliar ações de proteção às mulheres, especialmente no interior do estado.
Como avisado no título, esta não é uma notícia de política. Mas é uma notícia excepcional. Neymar, hoje, vestindo a camisa do Santos contra o Juventude, marcou três gols, comandou a vitória e praticamente livrou o Peixe do fantasma do rebaixamento. Um feito com peso de decisão, daqueles raros.
Para se ter ideia do tamanho do momento, a última vez que Neymar havia marcado três gols na mesma partida foi em 9 de abril de 2022, ainda pelo PSG, na goleada por 6 a 1 sobre o Clermont, pelo Campeonato Francês. No Alfredo Jaconi, quase três anos depois, ele voltou a ser decisivo — e, definitivamente, isso foge da política.
A pesquisa estimulada divulgada nesta terça pelo site Polêmica Paraíba, em parceria com o Instituto Seta, mostra que o prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena, segue liderando com 30,2% das intenções de voto no cenário estimulado. Apesar de ter oscilado nos últimos meses, Cícero permanece na dianteira, mesmo após mudanças relevantes no tabuleiro político.
O grande destaque da pesquisa Polêmica/Seta de novembro é o crescimento de Lucas Ribeiro, que chegou a 19,9% e assumiu a vice-liderança isolada. O avanço acontece após a saída de Adriano do cenário e confirma Lucas como o nome que mais cresceu na série histórica apresentada no levantamento.
A decisão de Gilmar Mendes de limitar à PGR a iniciativa de denúncias contra ministros do STF muda, na prática, a lógica do impeachment no Brasil. Parlamentares e cidadãos perdem o instrumento direto de provocação. Críticos veem blindagem institucional; defensores falam em freio ao uso político da lei.
Ao suspender o dispositivo que permitia a qualquer pessoa denunciar ministros do Supremo, Gilmar Mendes argumenta que havia abuso com motivação política. A leitura nos bastidores é que o STF fecha ainda mais o cerco contra investidas vindas do Congresso e das ruas.
A Prefeitura de João Pessoa entrou na reta de cobrança do Ministério Público para definir, de uma vez por todas, como pretende utilizar a Estação Cabo Branco. O MP estabeleceu prazo de 120 dias para a apresentação de um plano formal de uso do espaço. Até lá, nada de eventos. A medida revela o desconforto das autoridades com a forma como o equipamento vinha sendo explorado.
O caso ganhou contornos ainda mais delicados por envolver uma área classificada como de especial proteção ambiental, urbanística e cultural. O inquérito que apura possíveis irregularidades segue em andamento, sob responsabilidade da Promotoria de João Pessoa. Nos bastidores, a avaliação é de que o tema virou uma nova dor de cabeça para a gestão municipal.
Leilão de cavalos, festival de churrasco, depósito de banheiros químicos após corrida de rua. A sequência de usos da Estação Cabo Branco acabou pesando contra a administração. A suspensão geral dos eventos imposta pelo Ministério Público escancarou um desgaste político que agora exige resposta técnica e jurídica da Prefeitura.
A Vara de Execuções Penais do Distrito Federal encaminhou ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, o atestado de pena a cumprir do ex-presidente Jair Bolsonaro. O documento traz as datas previstas para o cumprimento da punição imposta ao ex-chefe do Executivo.
De acordo com a previsão enviada ao Supremo, Bolsonaro poderá ir para o regime semiaberto a partir de 23 de abril de 2033. Já o livramento condicional, referente à condenação por cinco crimes, entre eles golpe de Estado, está previsto apenas para 13 de março de 2037.
O ex-governador do Rio, Anthony Garotinho, fez uma postagem nas redes sociais levantando uma suspeita grave contra o atual governador Cláudio Castro. Garotinho divulgou um vídeo em que Castro aparece em Lima, na final da Libertadores, vestindo a camisa do Flamengo e usando no pulso um relógio Rolex avaliado em mais de R$ 400 mil. Na publicação, ele compara o valor do acessório com o salário do governador e questiona se a compra seria compatível com os rendimentos do cargo.
Na mesma postagem, Garotinho vai além do relógio e associa a viagem de Cláudio Castro ao fato de estar acompanhado de um advogado acusado de fraudes na Previdência. O ex-governador insinua que a combinação dos dois fatos — a companhia e o relógio de luxo — merece explicações públicas. A publicação rapidamente ganhou repercussão e passou a alimentar questionamentos entre eleitores sobre a origem do patrimônio ostentado.
No dia em que completa um ano no ar, o Portal O Norte Online lança uma série especial de reportagens celebrando sua trajetória. A abertura fica por conta de uma entrevista exclusiva com o governador João Azevêdo, que elogia a postura responsável e a credibilidade construída pelo portal nesse primeiro ano.
As reportagens especiais também mostram, em detalhes, como o portal cresceu, se estruturou e se consolidou ao longo dos últimos 12 meses, com expansão de audiência, fortalecimento editorial e novos projetos.
No meio das matérias, o leitor encontra um vídeo institucional de um minuto que resume, de forma direta e visual, como se deu o crescimento do O Norte Online ao longo do seu primeiro ano de vida.
A entrevista de João Azevêdo também ganhou espaço na editoria de Brasil do Jornal de Brasília desta quarta-feira. E, como presente de aniversário, o O Norte Online passa a publicar, a partir de hoje, a coluna de Gonzaga Rodrigues, o maior cronista da história da imprensa paraibana.
Donald Trump classificou como “muito boa” a conversa por telefone que teve com o presidente Lula, ressaltando que já tiveram outras reuniões positivas no passado. O republicano, que tenta voltar à Casa Branca, adotou um tom surpreendentemente cordial, dizendo que “gosta muito” do petista. A declaração repercute em Brasília por ocorrer justamente no momento em que Lula pressiona os EUA pela retirada das tarifas remanescentes contra produtos brasileiros.
Segundo o Palácio do Planalto, Lula aproveitou o telefonema para agradecer a decisão americana de zerar tarifas sobre carne bovina fresca, cacau, café, frutas, vegetais e fertilizantes. Mas fez questão de lembrar a Trump que outros produtos seguem taxados e pediu agilidade nas negociações. A Casa Branca anunciou o primeiro pacote de desonerações no dia 20 de novembro, mas o governo brasileiro quer ampliar a lista.
A melhor frase desta terça-feira veio do jornalista Luiz Torres, que decretou — com aquela precisão cirúrgica que só ele tem — que nem Efraim aguenta o moído dos bolsonaros. O comentário surgiu depois da entrevista que o senador concedeu ao próprio Torres, na TV Arapuan, quando defendeu que Tarcísio é o nome ideal da direita para encarar Lula em 2026. Se até Efraim está tentando fugir do rolo, imagine o resto do mundo político.
O presidente estadual do PSD, Pedro Cunha Lima, disse que o partido já articula uma chapa forte para disputar vagas na Câmara Federal em 2026. Segundo ele, Gilberto Kassab acompanha de perto as conversas na Paraíba e trabalha para consolidar um projeto nacional que também fortaleça a sigla no estado.
A morte do jovem Gerson Melo Machado, o Vaquerinho, acendeu o clima na Câmara Municipal de João Pessoa. A oposição tentou convocar o secretário de Meio Ambiente, Welison Silveira, para explicar o caso ocorrido na Bica, mas a maioria governista derrubou o requerimento. Durante o debate, vereadores da base acusaram a oposição de “politizar a tragédia”, enquanto oposicionistas insistiam que a presença do secretário era indispensável.
O episódio expôs mais uma vez a fricção entre governo e oposição na Casa. O caso da Bica, que já gerou forte repercussão pública, agora entra no centro da disputa política, com a base tentando blindar a gestão e a oposição buscando ampliar a cobrança por responsabilidades. O assunto deve permanecer no radar da Câmara nos próximos dias.
O prefeito Cícero Lucena confirmou que o vice-prefeito Leo Bezerra será o coordenador político de sua pré-campanha ao Governo da Paraíba. A escolha reforça a sintonia entre os dois e dá a Leo um papel estratégico na construção de alianças no interior.
Ao anunciar Leo Bezerra como articulador da pré-campanha, Cícero destacou que a decisão simboliza a continuidade de um trabalho conjunto iniciado na capital. A expectativa é de que Leo amplie o alcance político do projeto e intensifique a presença do grupo nos municípios paraibanos.
Lula marcou para dezembro a terceira e última reunião ministerial de 2025. O encontro deve ocorrer na terceira semana do mês e servirá para ajustes finais antes do ano eleitoral.
Integrantes do PL no Rio de Janeiro continuam pressionando para que o partido não se alinhe ao prefeito Eduardo Paes na eleição de 2026, aprofundando a divisão entre as lideranças locais.
A tensão no PL cresceu depois que Michelle Bolsonaro avisou que não aceita composição com Ciro Gomes no Ceará. O impasse expõe mais uma vez a disputa interna pelo comando do bolsonarismo.
A Comissão de Constituição e Justiça deve avaliar hoje o processo de cassação do mandato de Carla Zambelli. A deputada está presa na Itália e afastada do cargo.
A Câmara dos Deputados suspendeu o salário de Alexandre Ramagem após determinação do STF. O deputado segue foragido nos Estados Unidos e não tem participado das atividades legislativas.
Um áudio repleto de palavrões de Melania Trump criticando o Natal está viralizando. Em seus discursos raivosos, ela grita “Quem liga pra Natal?” enquanto tenta fazer as pessoas esquecerem a data com o lançamento da árvore de Natal na Casa Branca.
Foi inesquecível.
O senador Efraim Filho (União Brasil) recebeu nesta segunda-feira a Medalha Cidade de João Pessoa na Câmara Municipal, por iniciativa do vereador Carlão do Bem (PL). A solenidade reuniu aliados importantes e reforçou o capital político do senador na capital.
Entre os presentes estavam Pedro Cunha Lima (PSD) e Ruy Carneiro (Podemos. Efraim segue empenhado em conquistar o apoio de ambos à sua pré-candidatura ao governo em 2026, num cenário de disputa direta com o prefeito Cícero Lucena (MDB) pela preferência de Pedro nas eleições.
A extradição de Alexandre Ramagem dos Estados Unidos deve acabar nas mãos do secretário de Estado americano Marcos Rúbio. A análise jurídica passa pela Justiça dos EUA, mas a palavra final será política.
Especialistas lembram que o tratado de extradição entre Brasil e Estados Unidos, firmado em 1965, prevê exceção para crimes políticos. É justamente essa brecha que pode ser usada pela defesa de Ramagem e de Eduardo Bolsonaro para tentar barrar o envio dos dois de volta ao país.
Mesmo sendo pré-candidato ao Senado pelo campo conservador, Major Fábio Rodrigues ainda não foi plenamente acolhido na chapa que deverá ser liderada por Efraim Filho. A indefinição causa ruído entre aliados do PL e do NOVO.
A segunda vaga ao Senado segue sem dono no grupo. A primeira já está reservada para Marcelo Queiroga, que comanda o PL na Paraíba. A dúvida é se a direita marchará unida — como o próprio Major sempre defendeu.
Com Jair Bolsonaro preso, o PL avalia alternativas para manter sua presença na próxima campanha: de bonecos em tamanho real até vídeos gerados por inteligência artificial simulando o apoio do ex-presidente.
Dentro do próprio PL há resistência. Dirigentes temem que o uso de IA abra espaço para candidatos não autorizados explorarem a imagem de Bolsonaro, além do risco de o TSE classificar o material como enganoso.
Onyx Lorenzoni deixou o PL após receber R$ 225 mil em 2025 por meio de sua empresa, contratada pelo diretório nacional para articulações com grupos de direita no exterior.
Recibos enviados ao TSE mostram que a consultoria de Onyx recebeu R$ 30 mil mensais até abril e R$ 35 mil entre maio e o início de julho, pouco antes da desfiliação.
O Planalto tem feito movimentos para reduzir o mal-estar instalado nas últimas semanas com a cúpula do Congresso. A expectativa do Executivo é avançar em pautas consideradas prioritárias antes do recesso parlamentar.
No Senado, o ambiente ficou mais sensível depois de novos atritos entre parlamentares e o governo. A avaliação interna é de que o início de dezembro será decisivo para reorganizar a relação com a Casa.
Marcelo Queiroga revelou que a executiva nacional do PL terá reunião no dia 10 de dezembro para discutir o novo alinhamento do partido para 2026. O encontro envolverá o presidente Valdemar Costa Neto e os dirigentes estaduais.
Segundo Queiroga, as discussões no PL têm ocorrido diariamente em Brasília, diante dos últimos desdobramentos envolvendo Jair Bolsonaro. A sigla trabalha para ajustar a estratégia e mantém expectativa sobre a votação da lei de anistia no Congresso.
O ex-prefeito de Cajazeiras, Zé Aldemir, aproveitou a visita deste domingo à Granja Santana para enfim encerrar o suspense: declarou apoio a João Azevêdo para o Senado. Depois de semanas mantendo a postura de “indeciso”, Aldemir assumiu posição e entrou de vez no jogo eleitoral.
Aldemir também comunicou que aderiu ao projeto político de Lucas Ribeiro, candidato ao Governo do Estado. Parceiro histórico da família Ribeiro, o ex-prefeito agora topa o “combo completo” da chapa governista, reforçando a estratégia de união que o Palácio trabalha para consolidar até o início de 2026.
A vida pessoal de Gilmar Mendes não costuma entrar no radar político — mas Eduardo Bolsonaro resolveu instalar uma antena parabólica em modo suspeita total. Ao comentar o anúncio da separação entre o ministro e Guiomar, o deputado escreveu no X que “vida pessoal não me interessa, mas se a intenção é driblar as sanções americanas, informo que a manobra é infrutífera”. A ironia involuntária fica por conta do próprio aviso: quando alguém precisa dizer que “não se interessa”, geralmente já está interessado até demais.
Na leitura criativa de Eduardo Bolsonaro, o fim do casamento seria tentativa de poupar Guiomar das sanções americanas previstas na Lei Magnitsky — um roteiro que mistura romance, geopolítica e teorias que nem Netflix ousaria produzir. A suposição é tão improvável quanto útil: rende clique, barulho e a chance de transformar drama conjugal em munição política. No Brasil, até separação vira campo de batalha.
Começaram a pipocar nas redes sociais registros de políticos paraibanos que viajaram a Lima para assistir à vitória do Flamengo sobre o Palmeiras na final da Libertadores.
Entre os mais animados está o deputado federal Hugo Mota, que estava acompanhado do filho e do pai, Nabor Wanderley, candidato ao Senado — todos comemorando o título rubro-negro.
Além deles, também marcaram presença o deputado estadual Felipe Leitão e o deputado federal Mercinho Lucena. E a lista continua crescendo, à medida que outros políticos vão revelando a escapulida estratégica para torcer pelo Mengo.
A semana confirmou o que já se comentava nos bastidores: João Azevedo entrou de vez no modo articulação. Depois do gesto público de reaproximação com o deputado Luiz Couto, o governador sinalizou que quer manter o PT na base — mesmo com o partido sendo paquerado abertamente pelo MDB de Veneziano e pelo grupo do prefeito Cícero Lucena. A temperatura das conversas subiu, e a disputa pelo apoio petista virou peça-chave da engenharia eleitoral de 2025.
Segundo o blog Chico Soares, o domingo será de política na Granja Santana. João Azevedo deve receber a prefeita Corrinha Delfino, de Cajazeiras, em um movimento que poucos achavam possível depois das feridas da eleição de 2024. O encontro é tratado como gesto simbólico e estratégico, reabrindo canais num dos maiores colégios eleitorais do Sertão.
O gesto de recomposição entre o governador e a prefeita é visto como um recado claro: ninguém está parado. Fontes ouvidas pelo blog afirmam que a articulação leva a assinatura de Aguinaldo Ribeiro, que vem atuando como maestro silencioso de algumas dessas aproximações. Ele teria alinhado cada detalhe da agenda na Granja Santana.
Na avaliação da colunista Eliane Cantanhêde, o grande vitorioso com a prisão de Jair Bolsonaro é o Centrão, que aproveita o vácuo deixado pelo ex-presidente para se reposicionar como força política autônoma. Segundo ela, o bloco se descola de vez do bolsonarismo e ensaia voos mais altos.
Cantanhêde sustenta que o principal adversário de Lula em 2026 já não é mais o bolsonarismo — fragilizado por prisão, crises internas e disputas familiares —, mas o próprio Centrão. O grupo, descrito por ela como um “direitão”, ganha espaço eleitoral e passa a ocupar o vazio deixado pelo antigo chefe da direita.
Ainda segundo Cantanhêde, o gesto decisivo para o abandono de Bolsonaro partiu do próprio PL, que demitiu o ex-presidente e cortou seu salário de R$ 46 mil sem esperar esfriar a repercussão da prisão. Valdemar Costa Neto resumiu: “É a lei.” Para a colunista, o recado real é outro — o futuro do partido também está no Centrão.
Assim que o Flamengo levantou a taça da Libertadores, a região da Busto de Tamandaré virou um pequeno Maracanã acústico. Buzinas, músicas, bandeiras e um entusiasmo que nenhum comício consegue reproduzir. A eleição pode até dividir — mas o futebol, quando o Flamengo ganha, unifica até quem não quer se unificar.
Na mesma hora em que Brasília discutia articulações, nomes, alianças e futuras composições, Tambaú mostrava que existe um poder paralelo: o do torcedor. A paixão rubro-negra atravessou a noite e cobriu qualquer tentativa de debate político com um simples ato: comemorar. E comemoração, convenhamos, fala mais alto do que qualquer discurso.
Se há um “partido” realmente nacional no Brasil, ele não tem diretório, nem líder, nem estatuto — tem camisa. E ontem à noite, essa camisa tomou as ruas como uma legenda majoritária: a do Flamengo. Enquanto a política se fragmenta, os rubro-negros mostram que, ao menos na arquibancada, ainda existe algo capaz de juntar todo mundo num só grito.
O ministro Gilmar Mendes e a advogada Guiomar Feitosa anunciaram o fim do casamento que durou quase duas décadas. A informação foi divulgada pela colunista Mônica Bergamo. O casal, que se conheceu nos anos 1970 na UnB e retomou a relação em 2007, decidiu pôr fim à união, mas manterá a amizade. Guiomar disse à Folha que “cansaram de ser casados”, mas não de serem amigos.
Apesar da separação, Gilmar Mendes e Guiomar Feitosa fizeram questão de destacar o respeito e o vínculo afetivo entre eles. Ambos afirmam que a relação de amizade permanece intacta, reforçando que a mudança é apenas formal e que não há qualquer atrito entre as partes.
Três deputados da base ainda não fecharam apoio à chapa governista — Lucas Ribeiro ao governo e João Azevedo ao Senado. Hervazio Bezerra já se alinhou ao prefeito Cícero Lucena. João Gonçalves resolveu bater de frente com auxiliares do governo. E Felipe Leitão avisa que não tem acordo algum com o Palácio da Redenção. Detalhe: dois deles, Hervazio e João, são do PSB.
O presidente da Câmara de João Pessoa, Dinho, comemora o crescimento da pré-candidatura a deputado estadual. Ele aguarda apenas o anúncio — mantido em sigilo estratégico — de um vereador que deve desistir da disputa para a Assembleia e apoiar seu projeto, retornando à briga municipal apenas em 2028.
Adriano Galdino deve encerrar o semestre legislativo em sua terra natal, Rocinhos. A Assembleia Legislativa fará mais uma sessão itinerante no município, por solicitação do próprio presidente. Na pauta, todas as matérias pendentes — incluindo o orçamento do Estado para 2026.
A defesa de Jair Bolsonaro aposta no programa de remição de pena pela leitura para diminuir os 27 anos e 3 meses impostos pela condenação por liderar a trama golpista. A estratégia inclui livros sobre democracia, ditadura, racismo e questões de gênero — ironicamente, temas que o bolsonarismo sempre tratou com resistência.
Réu por coação no STF, Eduardo Bolsonaro atingiu 50 ausências nas sessões da Câmara. A marca reacende a pressão pela perda do mandato, enquanto o deputado segue morando nos Estados Unidos desde fevereiro, distante da rotina legislativa que deveria cumprir.
Apesar de completar uma semana preso na PF de Brasília, Bolsonaro não gerou manifestações expressivas no país. O silêncio das ruas foi sentido como sinal de desgaste político: a máquina de mobilização que antes funcionava com facilidade, agora parece sem bateria.
Nikolas Ferreira resolveu esclarecer a polêmica do celular durante a visita a Jair Bolsonaro. Segundo ele, o aparelho só foi parar na mão porque tocou no meio da conversa — e era apenas uma chamada de áudio do cunhado. O deputado mineiro fez questão de frisar que Bolsonaro não atendeu, não usou o telefone e não se comunicou por nenhum aplicativo. Tudo, garante Nikolas, ficou restrito a um simples “alô, cunhado”.
Adriano Galdino resolveu contar, com toda calma e naturalidade, como foi fechado o acordo que o levou a apoiar Lucas Ribeiro para 2026. Disse quais secretarias ficam com o Republicanos, como será a divisão de espaços e garantiu que o partido comandará a Assembleia pelos próximos dois biênios. Tudo dito sem rodeios, como quem comenta o clima.
A entrevista é o centro da nossa manchete de hoje.
No meio político, todo mundo elogia clareza. Mas Galdino talvez tenha ido além da conta ao explicar, tintim por tintim, o acerto de bastidores. Era preciso mesmo detalhar cada engrenagem? Há eleitor que torce o nariz quando as coxambranças tradicionais viram discurso oficial.
Mas, sejamos justos: pelo menos ninguém pode reclamar de falta de sinceridade.
Flávio Bolsonaro resolveu comentar publicamente o corte no salário de Jair Bolsonaro dentro do PL. Disse que o partido abriu as portas, deu suporte total e segue firme no projeto. Mas deixou claro que não gostou da situação, mesmo reforçando que a suspensão das atividades do pai foi “obrigatória pela lei eleitoral”.
Na declaração, Flávio misturou defesa, bronca e promessa. Lembrou que Bolsonaro está impedido de trabalhar, justificou o cumprimento da lei pelo PL e apelou para que todos permaneçam unidos. E fechou com um recado calculado: enquanto ele estiver vivo, nada faltará ao pai.
O prefeito Cícero Lucena comentou o apoio de Luiz Couto à pré-candidatura de João Azevedo ao Senado. Segundo ele, o deputado terá de explicar “por que está do lado do PT e dos Republicanos” ao mesmo tempo, já que as siglas têm posições divergentes no cenário
Apesar de afirmar que não vive competição com o governador, Cícero mandou um recado ao ex-aliado: “Como governador eu vou fazer muito mais do que ele”. O comentário foi interpretado como resposta às movimentações políticas recentes do governo estadua
O PT nacional empurrou para janeiro a resolução dos impasses nos estados onde há disputa por apoio — entre eles, a Paraíba. Por aqui, Cícero Lucena e Lucas Ribeiro aguardam o “pacotão” que será montado pela direção estadual e enviado para homologação em Brasília.
O conjunto de exigências inclui: duas secretarias de primeiro escalão, apoio firme ao presidente Lula e a vice na chapa majoritária — podendo, em último caso, virar negociação para o Senado. Nos bastidores, petistas admitem uma disputa interna entre Cida Ramos e Luciano Cartaxo pelo direito de indicar o vice.
Segue indefinida a relação entre o deputado e vice-presidente da Assembleia, Filipe Leitão, e o Governo do Estado. Ele afirma que não recebeu convite, proposta ou sequer uma conversa para tratar de sua permanência na base.
A interlocutores, Leitão diz que ainda não sabe se estará com João Azevêdo e Lucas Ribeiro em 2026. No governo, o silêncio é interpretado como aquela velha piada dos idosos: “você nunca mais me procurou” — “também, você nunca mais se escondeu”.
Um integrante do Grupo Cunha-Lima reagiu às declarações da presidente estadual do PT, Cida Ramos, que acusou o grupo de fazer “live-low” — atuar dos dois lados ao mesmo tempo.
Nos bastidores, o cunhalimista ironizou o ataque “vindo logo do PT”, lembrando que o partido participa simultaneamente da gestão de Cícero Lucena e da de João Azevêdo, enquanto ainda decide se ficará com Lucas Ribeiro ou seguirá ao lado do prefeito. Para ele, Cida “deu um tiro no pé”.
A Justiça Federal da Paraíba rejeitou o pedido apresentado por Hugo Motta para retirar outdoors que criticavam a PEC da Blindagem. O juiz Vinícius Costa Vidor entendeu que o material estava protegido pela liberdade de expressão e não configurava difamação. As peças, instaladas em Campina Grande e Cajazeiras, traziam críticas do Sintefpb ao presidente da Câmara.
Na decisão, o magistrado ressaltou que agentes públicos estão sujeitos a maior escrutínio e têm proteção menor da imagem no debate político. Uma audiência de conciliação ocorreu, sem acordo. Os outdoors já haviam sido removidos antes. A PEC da Blindagem, alvo das críticas, acabou rejeitada pela CCJ do Senado e arquivada após forte reação popular.
O secretário de Esportes de João Pessoa, Zezinho do Botafogo (PSB), entregou o cargo ao prefeito Cícero Lucena nesta quinta-feira. A decisão foi comunicada por telefone ao gestor da capital. Aliado do governador João Azevêdo, Zezinho optou por deixar a Prefeitura após o rompimento político entre Cícero e o governo estadual, movimento que levou auxiliares ligados ao PSB a definirem oficialmente seus
O Partido Liberal trabalha nos bastidores para tentar pautar a anistia mesmo sem o aval do presidente da Câmara, Hugo Motta. A estratégia é aproveitar alguma ausência de Motta no exterior para que seu vice, Altineu Côrtes, assuma interinamente e coloque o tema em
Mesmo com o impasse, o PL mantém o plano vivo. A expectativa do partido é encontrar uma nova janela em que Altineu possa reassumir a presidência interina e destravar a votação desejada pelo grupo bolsonarista.
O Partido Liberal suspendeu o salário e todas as atividades internas de Jair Bolsonaro após a confirmação da perda de seus direitos políticos. O ex-presidente, que ocupava o posto de presidente de honra da legenda, está impedido de exercer qualquer função partidária enquanto durarem os efeitos da condenação na Ação Penal 2668.
Em comunicado, a direção do PL afirmou que a medida é uma exigência legal e vale para remuneração, participação em decisões e qualquer atribuição interna. A decisão expõe o desgaste crescente dentro do partido, que agora precisa administrar o impacto político da situação do seu principal líder eleitoral.
Mesmo com um patrimônio eleitoral consolidado — seus números mostram que ele continua sendo um dos nomes mais competitivos da direita na Paraíba — Nilvan Ferreira segue encontrando resistência para ingressar no PL. Nos bastidores, dirigentes do partido afirmam que “não é o momento”, enquanto outros admitem que há veto explícito de setores internos.
Ontem, em meio a essa disputa, Nilvan deu uma declaração que repercutiu: disse que a esquerda “é mais unida” e que, na direita paraibana, “um fica atacando o outro”. O comentário acentuou a leitura de que ele está isolado no campo bolsonarista local, apesar do peso eleitoral que ainda carrega.
Paulo Figueiredo, aliado de Eduardo Bolsonaro nos Estados Unidos, se casa no sábado, 29, em Miami. A cerimônia, porém, pode ocorrer sem a presença do pai, Paulo Renato de Oliveira Figueiredo, filho do ex-presidente General João Figueiredo.
Paulo Renato tenta reaver no STF o passaporte apreendido há três anos pela Justiça do Rio, em uma ação de execução de dívidas na 2ª Vara Cível da Barra da Tijuca. O pedido está sob análise do ministro Flávio Dino.
A Secretaria de Comunicação do Estado enviou uma manifestação oficial após a repercussão de uma nota publicada sobre o discurso do governador João Azevêdo em um evento do setor de mídia. Na versão apresentada pelo secretário Nonato Bandeira, houve equívocos na interpretação do episódio, sobretudo quanto à natureza do encontro e às circunstâncias da fala do governador. O governo afirma que o pronunciamento foi rápido, espontâneo e feito diante de um público amplo formado por empresários, jornalistas e estudantes, sem registro de hostilidade.
Um dos pontos mencionados pelo governo foi a atribuição do evento à TV Cabo Branco, o que, segundo a comunicação estadual, não procede. De acordo com Nonato Bandeira, a organização estava sob responsabilidade da MídiaCom, entidade recém-criada para integrar veículos de rádio e televisão da Paraíba. A correção foi feita para evitar a impressão de que o discurso de João Azevêdo teria sido uma resposta direta à emissora ou à sua direção.
O governo também reforçou que a fala de João Azevêdo não teve como alvo específico nenhum veículo, mas tratava de um debate mais amplo: a necessidade de que empresas de comunicação explicitem com clareza suas posições editoriais, sem abrir mão da pluralidade e da independência jornalística. Na avaliação do Estado, o comentário acabou sendo interpretado de forma mais personalizada do que pretendia o governador — o que levou à reação e ao pedido de esclarecimento enviado à coluna.
A CNN divulgou mais uma pesquisa de intenção de voto para governador em 2026. No principal cenário João Campos cravou 61%, Raquel Lyra 29%, Eduardo Moura 6% e Gilson Machado 4%. O Instituto Alfa realizou 1.200 entrevistas em 56 municípios pernambucanos, entre os dias 16 e 21 deste mês. #política #pesquisa #eleição2026 #pernambuco
A fala de Pedro ocorre enquanto a família Cunha Lima se movimenta em direções distintas. O tio, Ronaldo Cunha Lima Filho, declarou apoio ao prefeito Cícero Lucena, enquanto outras lideranças do grupo mantêm caminhos divergentes para 2026.
Após repercussão negativa, o prefeito Cícero Lucena determinou o cancelamento do leilão de cavalos que ocorreria neste sábado na Estação Ciência. A decisão foi informada por ele próprio ao jornalista Clilson Júnior, da Arapuan FM.
O Ministério Público da Paraíba abriu investigação para apurar o uso da Estação Ciência para festas, shows e armazenamento de banheiros químicos. A Promotoria do Meio Ambiente quer esclarecer por que um equipamento público projetado por Oscar Niemeyer foi cedido para atividades privadas, incluindo o leilão agora cancelado.
O Supremo Tribunal Federal manteve, nesta quarta-feira (26/11), a prisão de Jair Bolsonaro para o cumprimento da condenação no processo da trama golpista. O ex-presidente e os demais integrantes do núcleo 1 passaram por audiências de custódia no próprio STF, e todas as prisões foram confirmadas.
O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou que decidiu não participar do evento organizado pelo governo para a sanção do projeto que isenta quem ganha até R$ 5 mil do Imposto de Renda. A mesma decisão foi adotada pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre.
Mesmo preso, Jair Bolsonaro vai continuar recebendo salário e aposentadorias. Ele cumpre pena de 27 anos e 3 meses em regime inicial fechado. Somadas, as remunerações chegam a R$ 88,3 mil por mês.
Cotado como principal nome da direita para 2026, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, afirmou nesta quarta-feira (26/11) que só vai definir em março se disputará ou não a Presidência contra Luiz Inácio Lula da Silva.
O início do cumprimento da pena definitiva de Jair Bolsonaro reativa prerrogativas típicas de ex-presidentes: mesmo encarcerado, ele segue com oito assessores e dois veículos oficiais à disposição da equipe.
A Comissão de Interclubes Militares divulgou nota criticando a prisão de militares da ativa e da reserva condenados pelo STF na ação da trama golpista. A entidade questiona o processo, as penas e pede revisão imediata das decisões.
A sanção da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, marcada para esta quarta-feira (26) no Palácio do Planalto, não terá a presença dos presidentes da Câmara e do Senado. Hugo Motta (Republicanos-PB) e Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) decidiram não comparecer à cerimônia.
Interlocutores afirmam que “não há clima” entre os chefes do Legislativo e o governo. Motta e Alcolumbre estariam contrariados com decisões recentes, como a relatoria do PL Antifacção e a indicação de Jorge Messias ao STF. A proposta será assinada na presença de deputados e senadores.
“Sempre defendi a anistia. O que eu puder fazer para que a anistia seja aprovada, farei. Pretendo [visitar Bolsonaro) sempre. É um grande amigo que tenho. E nas horas de dificuldade é que os amigos têm que estar juntos.” (Tarcísio de Freitas.
O deputado estadual Gilbertinho, ex-prefeito de Lagoa, decidiu colocar no congelador, por ora, o projeto de disputar uma vaga na Câmara Federal. Filiado ao Republicanos, ele aguarda a abertura da segunda janela partidária, prevista para abril, para avaliar se muda de partido. A troca de legenda será o primeiro filtro para decidir se entra ou não na disputa por Brasília.
Já o deputado federal Cabo Gilberto, do PL, estuda disputar um cargo majoritário em 2026. Ele tem repetido que só topa entrar no jogo se o grupo bolsonarista na Paraíba estiver unido. Por enquanto, a divergência reina: Sargento Neto e Walber Virgolino resistem à entrada do comunicador Nilvan Ferreira, que quer ser candidato a deputado estadual. Com a chapa proporcional travada, a majoritária também patina — apesar de já ter nomes como Efraim Filho para o governo e Marcelo Queiroga para o Senado.
A deputada Jane Panta, do PP, ironizou a assessoria jurídica do governo estadual ao criticar vetos do Executivo a projetos aprovados na Assembleia. Segundo ela, as justificativas dos vetos não combinam com a constitucionalidade das propostas. Em tom de provocação, sugeriu que o governador consultasse a equipe jurídica da própria Casa antes de acionar sua assessoria.
Informações de Brasília indicam que a família Marcelo prepara seu retorno ao cenário político paraibano. Os irmãos Ricardo e Tarcísio — ambos ex-deputados estaduais e com passagem de destaque, incluindo a presidência da Assembleia — avaliam disputar novamente vagas na Casa de Epitácio Pessoa. O ponto de definição, neste momento, é partidário: os dois tentam formar um arco mínimo de alianças antes de bater o martelo.
Nilvan Ferreira decidiu adiar para dezembro sua aguardada filiação ao PL. A mudança ocorre em meio à turbulência provocada pela prisão preventiva de Jair Bolsonaro, que reorganizou o clima interno da direita em todo o país. Aliados afirmam que Nilvan quer “esperar a poeira baixar” antes de oficializar sua entrada no partido.
Na avaliação de governistas, a guinada no temperamento e no comportamento de Hugo Motta nas últimas semanas não é um acaso. Para integrantes do Planalto, o presidente da Câmara tem tensionado o ambiente político como forma de acelerar pautas de interesse direto do centrão. Interlocutores citam, como exemplo, a PEC da Blindagem — apontada como uma tentativa de esvaziar a atuação da Polícia Federal dentro da lei antifacções. Para o governo, os movimentos recentes de Motta revelam mais cálculo do que descontrole, num momento em que ele tenta reorganizar forças e ampliar seu poder de barganha.
Depois de romper com o PT no início da semana, Hugo Motta agora bate de frente com quem cruza o seu caminho. Segundo Mônica Bergamo, o novo choque foi com Sóstenes Cavalcante, líder do PL, a quem teria dito: “não conte mais comigo para nada”.
A trombada com Sóstenes isola ainda mais o presidente da Câmara no momento em que ele é pressionado a pautar a anistia. Se o tema já vinha esvaziado, o confronto desta terça tornou o cenário praticamente inviável.
No Superior Tribunal Militar, a avaliação é de que não haverá maioria para cassar as patentes de Bolsonaro, Paulo Sérgio e Augusto Heleno. A tradição do plenário é evitar punições extremas contra generais de quatro estrelas.
Mesmo que a cassação ocorra, o efeito prático é mínimo: os proventos seguem sendo pagos à família. Esposas ou filhos continuam recebendo normalmente, o que reduz o peso real da medida.
A nova pesquisa CNT/MDA, divulgada nesta terça-feira (25), mostra Lula na liderança para 2026. Num dos cenários testados, o presidente aparece com 42% das intenções de voto no primeiro turno.
Tarcísio de Freitas surge em segundo lugar, com 21,7%. Depois vêm Ratinho Jr., com 11,8%, e Romeu Zema, com 5,7%. Mesmo assim, a CNT aponta que Lula venceria todos os oito adversários simulados em eventuais disputas de segundo turno.
Hervázio Bezerra usou a tribuna para lamentar o que chamou de “passar na cara”, referindo-se ao fato de o governador João Azevêdo ter afirmado que indicou o nome de Léo Bezerra para vice de Cícero Lucena.
“Favor não se cobra. Eu jamais faria isso”, afirmou o deputado do PSB.
O deputado Chió (Rede) “pegou ar” com o colega João Gonçalves (PSB) por apresentar mais uma medalha em homenagem a mais uma “figura de destaque”.
Adriano Galdino viajou a Brasília, onde participa de reunião da Unale (União Nacional dos Presidentes das Assembleias Legislativas).
A deputada Camila Toscano anunciou que só ano que vem decide seu futuro político-partidário. Junto com a mãe, a prefeita de Guarabira, Léa Toscano.
Camila é do PSDB. Léa, do União Brasil. A deputada adiantou que não descarta nenhuma hipótese — menos a de se aliar ao governo.
A deputada Francisca Motta está só alegria com a desistência de Adriano Galdino. Sem desmerecer o colega, Francisca disse que a experiência de Galdino falou mais alto, garantindo a unidade do Republicanos e do grupo de situação.
Francisca chegou a aconselhar Galdino nesse sentido.
A decisão do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, de pautar para esta terça-feira (25) o projeto de aposentadoria especial para agentes comunitários — um texto de impacto fiscal estimado em R$ 40 bilhões — jogou Veneziano Vital do Rêgo numa posição delicada. O governo Lula considera a proposta uma pauta-bomba, mas Alcolumbre fez questão de colocá-la na agenda justamente após a indicação de Jorge Messias ao STF, que frustrou seu grupo no Senado.
O timing não poderia ser pior. Enquanto tenta se aproximar do PT na Paraíba, Veneziano vê seu projeto virar um problema para o Planalto. O senador trabalha para reconstruir pontes com o governo Lula, mas aparece agora como autor de uma medida considerada fiscalmente explosiva. A articulação, que deveria ajudar na reaproximação, virou motivo de desgaste.
A movimentação de Veneziano no Senado cria um ruído extra para Cícero Lucena, que tenta estreitar relações tanto com o PT quanto com o governo federal. No momento em que o prefeito trabalha para consolidar a própria pré-candidatura com apoio nacional, seu principal aliado aparece como protagonista de um atrito direto com o Planalto. A operação política fica mais difícil.
As defesas de Jair Bolsonaro, Alexandre Ramagem e Anderson Torres deixaram esgotar, na segunda-feira (24), o prazo para apresentar novos embargos de declaração contra a decisão da Primeira Turma do STF que os condenou por tentativa de golpe de Estado. Sem novas investidas jurídicas, o processo segue seu curso natural.
Com o prazo encerrado, Alexandre de Moraes está liberado para declarar o trânsito em julgado da ação no que diz respeito aos três réus. Restaria às defesas tentar embargos infringentes, mas a jurisprudência do STF limita essa via: o recurso só é aceito quando há ao menos dois votos divergentes — e, no julgamento do núcleo 1, apenas Luiz Fux divergiu, migrando depois para a Segunda Turma. Resultado: caminho estreito, quase inexistente, para novas manobras jurídicas.
Hervázio Bezerra virou, por alguns minutos, professor de relações humanas na política paraibana. Em discurso acalorado, fez questão de separar — com a precisão de um cirurgião — dois conceitos que costumam ser jogados no mesmo balaio: escolha e traição. Disse que político tem o direito de optar, mas que isso não dá licença para rotularem cada passo como “punhalada”.
Ficou a lição do dia: na política, às vezes o eleitor vê Shakespeare, mas o deputado garante que é só livre-arbítrio mesmo.
A decisão do ministro Flávio Dino, determinando que a Polícia Federal investigue suspeitas de desvio de emendas parlamentares em quatro municípios do país, chegou também à Paraíba. Entre os alvos da apuração está a pequena Zabelê, onde uma emenda de 3 milhões de reais destinada à construção de um parque urbano simplesmente evaporou das contas da prefeitura poucos meses após o depósito.
Segundo dados citados na investigação, a verba federal, indicada pela então deputada Edna Henrique, teria sido usada na construção de ciclovia, praça de alimentação e área de eventos. Mas, na prática, a conta apareceu com um saldo de apenas 240 reais e o dinheiro foi transferido mais de 30 vezes entre diferentes contas do município, em valores fracionados. Dois anos depois, não há obra — só um rastro de movimentações que a PF agora tenta decifrar.
O prefeito Cícero Lucena anunciou que a Prefeitura de João Pessoa vai injetar R$ 433 milhões na economia da cidade até dezembro. O valor inclui o pagamento dos salários de novembro e dezembro, a segunda parcela do 13º e o Prêmio Escola Nota 10. Segundo Cícero, a PMJP segue como referência em equilíbrio financeiro e fiscal.
Ao divulgar o pacote de pagamentos, o prefeito reforçou o discurso de responsabilidade fiscal como marca da gestão. A mensagem chega em um timing político importante, num momento em que Cícero é considerado um dos nomes mais bem posicionados para 2026 e trabalha para sustentar a narrativa de estabilidade administrativa
A Câmara Municipal de João Pessoa realizou, nesta segunda-feira (24), uma sessão solene para entregar a Medalha de Honra ao Mérito Jurídico Joacil de Brito Pereira ao jurista Eitel Santiago. A iniciativa foi do vereador Milanez Neto (MDB) e reuniu familiares e amigos do homenageado.
Ao justificar a comenda, Milanez destacou que a homenagem ultrapassa o reconhecimento técnico ao jurista. Segundo ele, trata-se de um tributo à história de uma família que moldou gerações da política, da cultura e do Direito na Paraíba. “É um reencontro com a memória e a gratidão”, afirmou o vereador.
O prefeito de João Pessoa e pré-candidato ao governo da Paraíba, Cícero Lucena, comentou a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro dizendo que “não sente alegria” com a situação. Ele reforçou que a legalidade dos processos deve ser respeitada e que cabe à Justiça dar a palavra final. Cícero destacou que todo réu tem direito a recorrer, mas que as decisões precisam ser cumpridas.
Nos bastidores, a fala equilibrada de Cícero dialoga com outro movimento: sua tentativa de consolidar o apoio do PT à sua pré-candidatura ao governo do Estado. O prefeito já declarou que apoiará Lula em 2026 e aposta nesse alinhamento para obter o aval petista na disputa local.
Michelle Bolsonaro ingressou, nos últimos dias, com mais dois processos contra Joice Hasselmann. As ações são desdobramentos das falas feitas por Joice após ter sido acionada judicialmente por chamar a ex-primeira-dama de “amante de Bolsonaro”.
Fontes próximas dizem que Michelle está especialmente incomodada com a sequência de ataques de Joice em lives e redes sociais. O desgaste aumentou, e não há previsão de trégua entre as duas.
O PT da Paraíba voltou a flertar com uma solução que nenhum ator da política local conseguiu até agora: juntar no mesmo palanque o prefeito Cícero Lucena e o governador João Azevêdo. A presidente estadual da legenda, deputada Cida Ramos, admitiu publicamente a possibilidade de o partido votar em João para o Senado e em Cícero para o governo do Estado. Seria uma engenharia para manter o PT sob o guarda-chuva dos dois lados — garantindo espaço tanto no governo estadual quanto na prefeitura da Capital, onde a sigla abriga dezenas de cargos.
A dúvida que circula nos bastidores: figuras próximas ao governador, como o secretário Tibério Limeira, vão tolerar esse aceno duplo? Ou o PT corre o risco de ouvir um “não dá para servir a dois senhores”? Perguntar não ofende.
Os deputados Wellington e Caio Roberto protagonizaram, dias atrás, um movimento silencioso — e curtíssimo — em direção ao MDB de Cícero Lucena. A ideia de filiação chegou a ser tratada como “quase certa”, mas durou apenas uma hora. Os dois permaneceram no PL, onde continuam desde então.
Indagado recentemente, em plena vaquejada no interior, sobre o rumo da família nas eleições de 2026, Wellington respondeu como se nada tivesse acontecido: “Continuamos no governo, somos da bancada governista”.
Nos corredores, adversários repetem um velho ditado sobre o clã: eles não costumam dar murro em ponta de faca. E, pelo visto, seguem fiéis à máxima.
No busto de Tamandaré, em Tambaú, apoiadores de Jair Bolsonaro realizaram um ato neste domingo. A manifestação, convocada por lideranças bolsonaristas no estado, reuniu militantes que defendem o ex-presidente e protestam contra a decisão judicial que o manteve preso. O evento marcou mais um gesto público de fidelidade ao bolsonarismo na capital paraibana.
Já na Avenida Paulista, o clima foi exatamente o oposto. A UNE organizou uma grande manifestação celebrando a prisão de Bolsonaro. O ato tomou o vão do Masp com samba, espumante, bonecos infláveis e cartazes em apoio à Justiça. Estudantes e movimentos sociais transformaram a avenida em um palco de comemoração e crítica ao ex-presidente, num contraste direto com o cenário registrado em João Pessoa.
A deputada Erika Hilton encaminhou ao ministro Alexandre de Moraes uma notícia-crime contra Nikolas Ferreira. Ela sustenta que o parlamentar violou medidas judiciais ao usar o celular dentro da casa onde Jair Bolsonaro cumpria cautelar, episódio registrado em vídeo.
De acordo com o relato publicado por Lauro Jardim, aliados de Alcolumbre se queixam de que Jaques Wagner teria atuado “mais como PT do que como Senado ou líder do governo” durante a articulação em torno da — frustrada — indicação de Rodrigo Pacheco para o STF. Essa percepção contaminou o ambiente político e aprofundou o distanciamento entre o Palácio do Planalto e o comando do Senado, abrindo um novo capítulo de tensão na relação entre Lula e Davi Alcolumbre.
No documento, Erika afirma que Nikolas teria agido para facilitar uma suposta tentativa de fuga do ex-presidente. Para ela, a conduta rompeu diretamente as regras impostas pelo Supremo e exige responsabilização imediata do deputado.
Um dos temas mais comentados em Brasília, mesmo em meio ao turbilhão político provocado pela prisão de Bolsonaro, é a crescente queda de braço entre o presidente Lula e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre. Segundo revelou o colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, a insatisfação de Alcolumbre ganhou força nas últimas semanas e tem origem direta no comportamento do líder do governo no Senado, Jaques Wagner.
O ex-governador Ricardo Coutinho tem reiterado que não há motivo para afobação dentro do PT. Segundo ele, o partido só deve entrar no debate sobre composição de chapa majoritária quando o cenário estiver mais maduro. A avaliação interna é de que qualquer decisão agora seria prematura.
Mesmo diante de convites e acenos de outras forças políticas, o PT mantém o discurso de cautela. Ricardo Coutinho reforça que o momento não é de fechar posição nem de escolher vaga alguma. Para a cúpula petista, o jogo só começa quando a direção nacional indicar que é hora de discutir 2026 — e essa hora ainda não chegou.
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro passou a tarde deste domingo na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, onde Jair Bolsonaro segue em prisão preventiva. A visita — autorizada pelo Supremo — durou pouco mais de uma hora e meia e ocorreu sem qualquer manifestação pública de Michelle, que deixou o local em silêncio. Foi o primeiro encontro do casal desde a detenção do ex-presidente, no sábado.
O exame de corpo de delito do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) indicou que ele não sofreu lesões físicas ao ser preso e tinha um estado de saúde bom, segundo apurou o Valor.
O deputado federal Luiz Couto (PT) foi o único parlamentar paraibano a comemorar publicamente a prisão preventiva de Jair Bolsonaro. Nas redes sociais, classificou a decisão como uma “prestação de contas” e afirmou que “cada novo passo da Justiça aproxima o Brasil do momento histórico em que quem atacou a democracia responderá por seus atos”.
O deputado paraibano Cabo Gilberto (PL-PB) está entre os principais articuladores da ofensiva para tentar impedir a extradição de Carla Zambelli, presa na Itália desde julho. Atendendo ao apelo de João Zambelli, filho da parlamentar, Cabo Gilberto assinou uma das cartas enviadas a autoridades italianas pedindo que a primeira-ministra Giorgia Meloni não autorize o retorno da deputada ao Brasil. Além dele, também assinaram Luiz Lima (Novo-RJ), Bia Kicis (PL-DF) e Filipe Martins (PL-TO).
Na carta assinada por Cabo Gilberto, o parlamentar paraibano reforça a narrativa de que Carla Zambelli seria alvo de perseguição política no Brasil. O texto afirma que a extradição validaria um processo “cheio de questionamentos quanto à imparcialidade e ao devido processo legal”. O Ministério da Justiça italiano já emitiu parecer favorável à extradição, mas o processo ainda está em análise.
A Embaixada dos Estados Unidos no Brasil divulgou neste domingo uma nota duríssima contra a decisão de Alexandre de Moraes que decretou a prisão preventiva de Jair Bolsonaro. O comunicado afirma que o ministro — classificado como “violador de direitos humanos sancionado” pela Lei Magnitsky do governo Donald Trump — expôs o Supremo Tribunal Federal à “vergonha e descrédito internacional” ao politizar o processo e ignorar “normas tradicionais de autocontenção judicial”. O tom incomum reacende a crise diplomática gerada nos últimos meses entre Washington e Brasília.
No trecho mais contundente da nota, a representação diplomática diz que os EUA estão “profundamente preocupados” com o que chama de “ataque ao Estado de Direito e à estabilidade política no Brasil”, ao considerar “provocativa e desnecessária” a prisão de Bolsonaro, que já cumpria domiciliar sob rígidas restrições. O texto termina com uma estocada direta em Moraes: “Não há nada mais perigoso para a democracia do que um juiz que não reconhece limites para seu poder.” O episódio promete repercussão intensa em Brasília.
O Estado de S. Paulo dedicou seu editorial deste domingo a um ponto incontestável: a tentativa de Jair Bolsonaro de destruir a própria tornozeleira eletrônica não deixa qualquer margem jurídica. O jornal afirma que a prisão preventiva decretada por Alexandre de Moraes não é um exagero, nem interpretação elástica da lei — é consequência direta de um fato objetivo, enquadrado no art. 312 do Código de Processo Penal. Ao admitir que usou um ferro de solda para tentar abrir o equipamento, Bolsonaro confirmou, nas palavras do editorial, uma “inequívoca violação de medida cautelar”.
O editorial destaca ainda que, desde agosto, Bolsonaro era acompanhado em tempo real pela Polícia Federal e pelo sistema eletrônico. A tornozeleira detectou a anomalia na madrugada e o alerta chegou ao STF quase imediatamente. Para o jornal, esse é um ponto crucial: o monitoramento impediu que a tentativa passasse despercebida — e, pior, abrisse caminho para uma fuga às vésperas do trânsito em julgado da condenação de 27 anos e 3 meses. O Estadão ressalta que a prisão mostra a eficácia do sistema e desmonta qualquer narrativa de perseguição.
O texto do Estadão também chama atenção para o timing. A destruição da tornozeleira acontece justamente quando faltam poucos dias para o trânsito em julgado da Ação Penal 2.668, que definirá o início do cumprimento da pena em regime fechado. “O momento é eloquente”, escreve o editorial. Bolsonaro sabia que a situação penal chegava ao ápice — e, ainda assim, violou a medida cautelar que lhe dava o privilégio da prisão domiciliar. Para o jornal, é mais do que um ato impulsivo: é um erro de cálculo político que torna a prisão não apenas legítima, mas inevitável.
O PSOL protocolou, neste sábado (22), uma notícia-crime na Procuradoria-Geral da República contra o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). O partido acusa o parlamentar de incitação ao crime após ele convocar uma vigília em frente ao condomínio onde o ex-presidente Jair Bolsonaro reside, em Brasília. Na representação, o PSOL sustenta que as manifestações do senador têm “vinculação direta com sua atuação política” e buscam mobilizar apoiadores contra decisão do STF, o que, segundo o partido, justifica a competência da Corte para analisar o caso.
Os advogados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) solicitaram ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, que autorize visitas da esposa, Michelle Bolsonaro, e dos filhos. O pedido foi protocolado na tarde deste sábado (22), mesmo dia em que foi decretada a prisão preventiva do ex-presidente. Michelle, que estava em Fortaleza, retornou a Brasília no início da tarde. O requerimento ainda aguarda análise de Moraes.
O prefeito de Sousa, Helder Carvalho (PSB), voltou a fazer elogios públicos ao governador João Azevêdo. Em nova declaração que viralizou nas redes, o gestor afirmou que, diante do volume de obras e ações dos últimos anos, João “deveria ser eleito senador por aclamação”. Ele classificou o governador como “o melhor da história desse Estado”, destacando entregas em infraestrutura, saúde, educação e desenvolvimento regional.
O vice-governador e pré-candidato ao Governo da Paraíba, Lucas Ribeiro (PP), afirmou que o presidente da Assembleia Legislativa, Adriano Galdino (Republicanos), terá função central na articulação de sua campanha em 2026. A declaração foi dada durante a inauguração da nova via que liga o Altiplano ao Hospital Universitário, em João Pessoa.
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (UB), foi internado na tarde deste sábado (22) no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, após apresentar arritmia cardíaca. Segundo nota, Caiado recebeu atendimento e ‘encontra-se estável, consciente e clinicamente bem, em monitorização contínua’.”
Nikolas Ferreira diz que Moraes tem ‘mente doentia. Parlamentar afirmou que detenção do ex-presidente, decretada neste sábado, ‘não é um ato jurídico’, mas o sintoma político de algo ‘muito mais grave’
O senador Flávio Bolsonaro voltou a elevar o tom contra o ministro Alexandre de Moraes. Em vídeo divulgado nas redes sociais, Flávio afirmou que, se “acontecer alguma coisa” com o ex-presidente Jair Bolsonaro, “a culpa” será do ministro. O senador citou ainda o caso de “Clezão”, preso que morreu após pedir tratamento médico, e questionou se Moraes estaria disposto a “deixar meu pai morrer”.
A fala de Flávio Bolsonaro reforça a estratégia do entorno bolsonarista de transformar a prisão preventiva do ex-presidente em um episódio de perseguição. O senador acusa Moraes de agir com descaso em relação à saúde do pai e tenta deslocar o foco da decisão judicial — motivada pela convocação de apoiadores para vigília em frente ao condomínio — para um discurso de responsabilização pessoal do ministro.
O ex-ministro da Saúde e presidente do PL na Paraíba, Marcelo Queiroga, classificou a prisão de Jair Bolsonaro como uma “injustiça continuada” e disse ter recebido a decisão com “indignação”. Em declarações ao portal MaisPB, Queiroga afirmou que o país vive um “momento difícil”, mas que a militância bolsonarista deve permanecer mobilizada. Disse ainda que, “como amigo e como cidadão”, torce para que o ex-presidente “recupere sua saúde e seus direitos políticos”.
O senador Efraim Filho veio a público demonstrar solidariedade à família de Jair Bolsonaro e contestar o teor da prisão preventiva decretada pelo ministro Alexandre de Moraes. Em nota, Efraim afirmou que a detenção causa “indignação e tristeza” a quem acredita na Justiça “como caminho e não como arma”. Segundo ele, a família do ex-presidente sofre em meio ao “caos” e precisa manter serenidade. Concluiu pedindo que “Deus os fortaleça”.
Um trecho do novo despacho do ministro Alexandre de Moraes acrescenta um dado que deve alimentar ainda mais o debate sobre a prisão preventiva de Jair Bolsonaro. Segundo o Centro de Monitoramento Integrado do DF, houve violação do equipamento eletrônico usado pelo ex-presidente às 0h08 do dia 22 de novembro. O informe aponta “a intenção do condenado de romper a tornozeleira eletrônica para garantir êxito em sua fuga”, favorecida pelo tumulto provocado pela manifestação convocada por seu filho. Na avaliação do STF, o episódio reforça os indícios de risco real de evasão — justamente o fundamento central para a preventiva decretada na manhã deste sábado.
Entre os memes que tomaram conta da internet após a prisão de Bolsonaro, muitos lembram que a crise ganhou força quando Eduardo Bolsonaro viajou para os Estados Unidos em meio às investigações, alimentando suspeitas e discursos conspiratórios que pioraram o clima para o pai.
Outra leva de memes mira Flávio Bolsonaro, cuja convocação nas redes — falando em “resgatar o Brasil desse cativeiro” com “a força do povo” — foi considerada pela Polícia Federal como o gatilho para pedir a prisão preventiva, com o objetivo de evitar tumultos e aglomerações.
E há o meme do momento: Bolsonaro foi preso em 22 de novembro. Coincidentemente (ou não, na lógica da internet), o número eleitoral dele sempre foi o 22. A coincidência virou combustível para piadas, teorias e montagens que se espalham a toda velocidade.
O governador Tarcísio de Freitas está sem agenda oficial desde quarta-feira. Aproveitou o feriadão para subir a serra e curtir Campos do Jordão, longe da confusão política que tomou conta do país.
No momento em que Jair Bolsonaro era encarcerado por ordem de Alexandre de Moraes, Tarcísio estava nas montanhas paulistas, cabeça fria, distante do epicentro da crise que atingiu seu principal líder político.
O governador João Azevêdo e o prefeito Cícero Lucena vão acelerar, ao longo da semana, a chamada Operação Puro Sangue. A regra é simples e dura: só mantém acesso às benesses dos dois governos quem vestir a camisa das candidaturas de Lucas Ribeiro, de um lado, e do próprio Cícero, do outro. O recado vale para deputados, vereadores e auxiliares dos dois grupos, que romperam politicamente e agora vão se enfrentar na disputa pelo governo do Estado em 2026.
João Azevêdo exonerou Delano Tavares, irmão de Diego Tavares, após o desgaste entre o secretário municipal e o prefeito Cícero Lucena, que já havia demitido todos os aliados de Eduardo Carneiro na Prefeitura por “falta de confiança”. No lugar de Delano, João nomeou justamente um indicado de Eduardo Carneiro. A operação agora avança sobre os parlamentares: pelo menos um deputado já recebeu a pergunta fatal — ficar “do lado de lá” ou “do lado de cá”. Ele escolheu João e Lucas, justificando que “a estrutura do Estado é muito maior que a da Prefeitura”.
Depois da conversa de Cida Ramos com Cícero Lucena, aliados de João Azevêdo aconselharam o governador a embarcar para Brasília. A ideia é uma conversa direta com o presidente Lula sobre a sucessão estadual, já que Lucas Ribeiro e Cícero deverão travar um duelo direto em 2026. Em jogo, a posição do PT paraibano — e o gesto que o PT nacional dará.
A decisão de Alexandre de Moraes segue em sigilo, mas, pela praxe do STF, o próximo passo costuma ser o pedido para incluir o investigado na difusão vermelha da Interpol. Com o nome na lista, caso seja localizado e preso no exterior, começam as tratativas de extradição entre o Brasil e o país onde ele estiver.
Embora comum, a inclusão na Interpol não é automática. A corporação pode exigir mais informações e até negar o pedido, como já fez no caso de Allan dos Santos, que vive nos Estados Unidos e é alvo de mandado de prisão desde 2021.
O Diário Oficial de João Pessoa trará a exoneração temporária de três vereadores que ocupam cargos na gestão de Cícero Lucena: Marcílio do HBE, Marmuthe Cavalcanti e Tiago Lucena. Todos pediram o afastamento para poder participar diretamente das discussões do Orçamento de 2026, especialmente na fase de inclusão das emendas parlamentares. A previsão é de que retornem aos cargos em cerca de uma semana.
Assim como ocorre frequentemente na Câmara dos Deputados, onde ministros são exonerados para votar ou atuar em comissões, a Prefeitura de João Pessoa adota movimento semelhante. Os vereadores-secretários deixam momentaneamente suas funções administrativas para atuar como parlamentares em temas estratégicos, reforçando o peso político dessa etapa do Orçamento.
Com os recursos rejeitados, a defesa de Jair Bolsonaro tenta manter o ex-presidente em prisão domiciliar, mas enfrenta um obstáculo duro. Levantamento do criminalista David Metzker mostra que o STF praticamente não concede esse tipo de benefício: entre janeiro de 2023 e setembro de 2025, apenas 3,6% dos pedidos foram aceitos, o equivalente a um deferimento a cada 28 análises. Foram 87 autorizações entre 2.430 casos avaliados. A defesa sustenta que Bolsonaro tem problemas graves de saúde, mas não quis comentar o estudo.
A prisão domiciliar só pode ser aplicada em condições específicas, como gestação, maternidade de crianças pequenas, idade avançada ou enfermidades sérias. É justamente nesse último ponto que os advogados do ex-presidente tentam se apoiar. Ainda assim, o histórico da Corte joga contra: medidas alternativas raramente são autorizadas, e o caminho jurídico para Bolsonaro segue estreito.
Há exatos 365 dias terminava a investigação da PF (Polícia Federal) que descortinou um plano de golpe de Estado no Brasil após as eleições presidenciais de 2022. Em 21 de novembro de 2024, a PF indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) como líder de uma organização criminosa e mais 36 pessoas do seu antigo governo.
A federação União Brasil/Progressistas ainda nem saiu do papel e já provoca corrida interna na Paraíba. O grupo do deputado George Moraes se movimenta para assumir a liderança local e aposta no apoio de aliados tradicionais para consolidar o comando.
George Moraes deixou claro que, se perder a disputa pela direção da federação, o caminho pode ser o PL de Bolsonaro. Ele citou afinidade programática e lembrou que conta com a simpatia de nomes como Gilberto, Walber e Sargento Neto. O recado foi dado: ou liderança na federação, ou uma porta aberta no PL.
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, iniciou ligações a colegas para avisar que votará contra a indicação de Jorge Messias ao STF. Ele afirmou que pretende “trabalhar contra” o nome escolhido por Lula para a vaga deixada por Luís Roberto Barroso.
Vista como resposta à frustração pela não indicação de Rodrigo Pacheco ao Supremo, a movimentação de Alcolumbre já era esperada por aliados do governo. A escolha de Lula por um nome de confiança desmontou as articulações do senador, que agora tenta barrar Messias no Senado.
No programa Chama o Nery, o economista Pedro Fernando Nery levantou uma discussão que costuma causar polêmica: a manutenção do auxílio-reclusão, benefício exclusivo do Brasil e pago pela Previdência Social às famílias de segurados presos. Nery questiona se não seria o momento de repensar ou até extinguir o benefício.
Embora o auxílio-reclusão represente cerca de R$ 400 milhões por ano, Nery lembra que o INSS opera um rombo de aproximadamente R$ 400 bilhões. Para ele, o argumento de que o preso “contribuiu e tem direito” não se sustenta em um sistema financeiramente desequilibrado, e o debate precisa sair da sombra das paixões políticas.
O governador João Azevêdo nomeou Rinaldo Maranhão como secretário-executivo de Turismo da Paraíba. A indicação partiu do deputado Eduardo Carneiro, reforçando a presença do Solidariedade no governo e recolocando Rinaldo no cenário administrativo estadual.
A volta de Rinaldo ao governo ocorre meses após sua exoneração na gestão Cícero Lucena, motivada pelo apoio declarado ao vice-governador Lucas Ribeiro. O movimento expôs rearranjos na prefeitura da Capital e mostra que a disputa de 2026 já provoca reacomodações nos dois lados.
O governador João Azevêdo classificou como “completamente equivocada” a declaração do deputado Hervázio Bezerra, que atribuiu ao secretário Tibério Limeira influência na saída de Leo Bezerra da presidência do PSB em João Pessoa. João reforçou que a decisão foi tomada unicamente entre ele e o vice-prefeito, sem qualquer conversa com
Azevêdo explicou que Leo Bezerra deixou o comando do PSB municipal por incompatibilidade política, já que apoia a pré-candidatura de Cícero Lucena ao governo em 2026, enquanto o partido trabalha outra composição. Segundo o governador, mantê-lo no posto geraria desgaste interno. A fala surge após novas tensões com o grupo de Hervázio.
João Azevêdo segue ajustando as peças após pedir, com toda delicadeza, que Léo Bezerra deixasse a presidência do PSB em João Pessoa. Agora o movimento foi mais duro: o governador exonerou o subsecretário Delano Tavares, irmão de Diego Tavares e filho do conceituado médico Reginaldo Tavares, presidente da Unimed Norte e Nordeste. A gota d’água foi a declaração pública de Diego de que marchará com Cícero Lucena na disputa pelo Governo do Estado.
O recado do governador foi direto e sem sutilezas: em 2026 não haverá espaço para muro. A decisão de afastar Delano — indicado pelo deputado Eduardo Carneiro — mostra que João Azevêdo decidiu enquadrar aliados e cortar arestas com todos que já apontaram rumo diferente do Palácio. A temporada de “posicionamento obrigatório”
Setores da oposição começaram a avaliar uma mudança estratégica na formação das chapas para 2026. A ideia seria deslocar Ronaldinho Cunha Lima para a vaga de vice na chapa oposicionista principal. Com isso, abriria-se espaço para que Pedro Cunha Lima ou Romero Rodrigues integrassem a chapa ao Senado encabeçada por Efraim Filho. O raciocínio é simples: duas chapas fortes em vez de apenas uma, ampliando a chance de levar a disputa ao segundo turno. Por enquanto, tudo ainda está no campo das possibilidades.
O prefeito Cícero Lucena tem repetido que a definição do vice só deve acontecer em 2026. A fala não é por acaso. A oposição vive um momento de rearranjos internos e o prefeito prefere evitar decisões precipitadas enquanto as peças ainda estão se movendo no tabuleiro.
O ex-deputado estadual Ricardo Barbosa continua alimentando insatisfação com o PSB. Ele não engoliu a promessa não cumprida de que Gervasio Maia tiraria licença na Câmara Federal para que ele assumisse a titularidade. Desde a apuração das urnas, Barbosa se queixa do tratamento recebido pelo partido e as reclamações já teriam chegado ao governador João Azevêdo.
Após a aprovação do PL Antifacção, líderes do PL voltaram suas atenções para o projeto de anistia aos condenados do 8 de Janeiro, que beneficiaria Jair Bolsonaro. Nos bastidores, caciques do partido afirmam que o presidente da Câmara, Hugo Motta, só levará o tema ao plenário depois que o STF determinar o início do cumprimento da pena do ex-presidente. A defesa de Bolsonaro trabalha com a possibilidade de Alexandre de Moraes ordenar a prisão já na próxima semana.
Embora Hugo Motta tenha dito em entrevistas que a anistia voltará ao debate em breve, sua ideia é negociar uma redução das penas, e não a anistia “ampla, geral e irrestrita”. O PL, porém, rejeita qualquer acordo: a orientação é buscar votos para aprovar a anistia total, em confronto direto com a proposta do relator Paulinho da Força, que defenderá apenas ajustes na dosimetria.
Nossa manchete de hoje mostrou sete movimentos simultâneos que desenham a disputa pelo Governo da Paraíba. Sete, apenas até a hora do fechamento. Porque a sucessão está tão acelerada que, faltando mais de 300 dias para a eleição, os atores políticos se movem como se o pleito fosse amanhã. E, naturalmente, antes mesmo de a matéria ir ao ar, novos episódios já surgiam no tabuleiro.
Um desses movimentos veio do próprio prefeito Cícero Lucena, que reafirmou ontem que não existe a menor possibilidade de desistir da disputa. Só não será candidato se Deus — e o eleitor — não quiser. Uma declaração que se soma às articulações já registradas na nossa lista e mostra que o MDB trabalha para fixar Cícero como nome competitivo e irreversível.
Outro fato que poderia ter entrado no levantamento foi a fala do governador João Azevêdo sobre a possível saída de Hervázio Bezerra do PSB. Sem rodeios, João disse que não pretende obrigar ninguém a permanecer no partido. Um recado político importante, que expõe as tensões geradas pela filiação de Cícero ao MDB e seus reflexos imediatos na base governista.
E, como se não bastasse, Adriano Galdino iniciou a semana mostrando musculatura na pré-campanha de Lucas Ribeiro. Trouxe novos prefeitos e lideranças para o projeto, ativou sua rede política e deixou claro que não está apenas compondo: está comandando. Outro movimento significativo que, pelo ritmo das últimas horas, também poderia ter entrado na lista dos sete.
O ex-governador Anthony Garotinho acusou Cláudio Castro de mentir ao afirmar que o TSE tenta cassá-lo por combater o crime. Segundo Garotinho, o julgamento do caso Ceperj — que envolve supostos “funcionários fantasmas” usados na campanha à reeleição em 2022 — não tem relação com enfrentamento ao crime organizado.
Na publicação, Garotinho afirma que o esquema revelado no caso Ceperj se espalha por várias secretarias do governo Castro, citando nomes de auxiliares, compras suspeitas, propinas na Educação e até uma mansão adquirida em Teresópolis. Ele também menciona o suposto envolvimento do maior doador da campanha de Castro com lavagem de dinheiro do Comando Vermelho.
Garotinho diz que a demora no desfecho do processo favorece narrativas de que ministros estariam “protegendo criminosos”. Ele cobra que o TSE julgue o caso Ceperj sem novos pedidos de vista e sugere que parte do PT no Rio teria interesses políticos no prolongamento da crise.
A Polícia Federal acredita que os dirigentes do Banco de Brasília (BRB) cometeram gestão fraudulenta da instituição. O MPF identificou “indícios de participação consciente dos dirigentes do BRB no suposto esquema fraudulento engendrado pelos gestores do Banco Master”. A decisão diz que o BRB injetou R$ 16,7 bilhões no Master, entre 2024 e 2025
Procuradoria da Fazenda acolhe pedido da Câmara, e Eduardo Bolsonaro é incluído na Dívida Ativa da União. Deputado deve quase R$ 14 mil por ter faltado a votações na Casa. Inclusão pode levar a Eduardo a ficar com o ‘nome sujo’
O prefeito de Cabedelo, André Coutinho, anunciou que vai recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral para tentar reverter a cassação de seu mandato, confirmada ontem pelo TRE da Paraíba. A decisão alcança também a vice-prefeita Camila Holanda e o vereador Márcio Silva, além de manter a inelegibilidade do ex-prefeito Vítor Hugo por oito anos. Coutinho afirmou que respeita, mas não concorda com o julgamento, e disse confiar que o TSE levará em conta a expressiva vantagem de quase 18 mil votos obtida na eleição.
André Coutinho convocou a imprensa para uma coletiva em que fez um balanço político e jurídico após o resultado do TRE. O prefeito garantiu que atuou dentro da legalidade durante a pré-campanha e a campanha, reafirmou que recorrerá a Brasília e sinalizou que seguirá administrando normalmente até decisão final. O gesto faz parte da estratégia do grupo para manter a base mobilizada diante do risco de nova eleição em Cabedelo.
A Câmara aprovou nesta terça (18) a sexta versão do PL Antifacção, relatado por Guilherme Derrite, por 370 votos a 110 — com toda a bancada do PT votando contra. O texto não atendeu às solicitações do governo Lula, mas no Planalto prevalece a avaliação de que será possível reverter parte do estrago no Senado. A principal bronca é a retirada de recursos do Funad, o que pode reduzir em cerca de R$ 45 milhões por ano o orçamento da Polícia Federal. O governo já admite que não recuperará o texto original enviado pelo Ministério da Justiça; a prioridade agora é tentar restituir, ao menos, essa fonte de financiamento.
A base governista também reclama da mudança que elimina prazos para o confisco antecipado de bens de facções, mesmo antes do trânsito em julgado dos processos. Para o governo, esse é mais um ponto que abre brecha para distorções e que terá de ser revisto no Senado — onde a articulação promete ser mais favorável ao Planalto.
Imagine uma cidade do tamanho de Santa Rita-PB entrando na Copa do Mundo. É o que fez Curaçao, com cerca de 160 mil habitantes — se tornando o menor país de todos os tempos a se classificar para a Copa.
E não é “mero acaso”: a ampliação de 32 para 48 equipes na edição de 2026 da FIFA permitiu essa guinada.
Logo, estamos diante de um caso em que futebol e política se misturamos, de forma explícita, numa decisão organizacional que tem efeitos simbólicos e estratégicos.
O prefeito André Coutinho (Avante) convocou a imprensa para uma coletiva nesta quarta-feira (19), às 10h, na tentativa de conter a onda de repercussão após o TRE-PB confirmar, por maioria, a cassação de seu mandato e da vice Camila Holanda (PP). Será a primeira fala pública do gestor desde o julgamento.
Na coletiva, Coutinho deve apresentar os próximos passos jurídicos, detalhar quais recursos pretende acionar e anunciar medidas administrativas para manter a máquina funcionando nos próximos meses. Também fará um balanço das ações recentes, numa tentativa clara de minimizar os impactos políticos provocados pela decisão do tribunal.
O comandante do Exército, general Tomás Paiva, pediu ao ministro Alexandre de Moraes que os militares condenados pela trama golpista não sejam algemados no ato da prisão. A solicitação inclui ainda que a condução seja feita por integrantes da própria corporação — um gesto que, internamente, é visto como tentativa de preservar a imagem institucional num momento de desgaste.
A conversa entre Paiva e Moraes ocorreu na segunda-feira (17), na residência oficial do comandante, no Setor Militar Urbano de Brasília. O encontro contou também com a presença do ministro da Defesa, José Múcio, e reforçou a articulação de bastidores diante da iminente execução das ordens de prisão determinadas pelo STF.
O deputado Walber Virgulino reagiu à decisão que cassou o prefeito de Cabedelo dizendo que “enfim, se fez justiça”. E completou: se a Justiça Eleitoral determinar nova eleição no município, ele será novamente candidato. “Estou pronto para iniciar uma nova caminhada assim que a Justiça permitir”, afirmou.
Já o deputado Hervázio Bezerra avaliou a filiação de Cícero Lucena ao MDB, nesta segunda-feira (17), como “a maior oferta política dos últimos anos na Paraíba”. Sobre as cobranças pelo anúncio do vice, ele explicou que, sendo provável a escolha de um nome de Campina Grande, não havia razoabilidade em apresentar o vice no mesmo dia da filiação. A definição ficará para outro momento, após novas conversas internas no partido.
Também repercutiu a confusão política em Cajazeiras envolvendo José Aldemir e a prefeita Corrinha Delfino. Havia um acordo, costurado pelo deputado Júnior Araújo, segundo o qual Corrinha teria apoio para a reeleição, José Aldemir disputaria vaga de deputado federal e a deputada Paula Francinete ficaria fora da disputa estadual.
Mas José Aldemir desistiu da candidatura a federal e comunicou à prefeita que pretende ele próprio disputar a vaga de deputado estadual. Corrinha disse que manterá o compromisso firmado e seguirá apoiando Júnior Araújo. A negativa irritou Aldemir, que deixou a reunião declarando rompimento.
O governador Hélder Barbalho voltou a usar suas redes sociais para transformar Belém — futura sede da COP-30 — em vitrine nacional e internacional. Num texto firme e bem articulado, exaltou a hospitalidade do povo paraense e a potência da Amazônia, lembrando que quem ajudou a aquecer o planeta não deveria se espantar com o calor da floresta. A mensagem ganhou enorme repercussão em poucos minutos.
Sem citar nomes, Hélder também deixou no ar uma indireta nada sutil ao líder alemão Friedrich Merz (CDU), autor de declarações consideradas preconceituosas sobre o Brasil e, em especial, sobre o Pará. O governador reagiu dizendo que certos discursos revelam mais sobre quem fala do que sobre quem é falado, e convocou os brasileiros a se posicionarem contra qualquer forma de preconceito. Foi o suficiente para incendiar as redes — e reforçar o protagonismo do Pará no debate climático global.
Uma comitiva formada por Damares Alves, Izalci Lucas, Márcio Bittar e Eduardo Girão esteve nesta segunda (17) no Complexo da Papuda. Os quatro, que integram a Comissão de Direitos Humanos do Senado, foram conhecer as instalações onde Jair Bolsonaro poderá cumprir a pena de 27 anos e três meses.
Os senadores vão divulgar nesta terça (18) um relatório sobre o que encontraram na inspeção. A principal preocupação do grupo é com a estrutura de pronto-atendimento da unidade, já que Bolsonaro tem histórico de problemas gastrointestinais desde a facada de 2018.
A Operação Compliance Zero, deflagrada pela PF nesta quarta-feira, atingiu em cheio o Banco Master. Entre os presos estão Daniel Vorcaro e o banqueiro Augusto Lima, figuras centrais da instituição. As buscas se estenderam até a mansão do casal no Park Way, confirmando o tamanho do baque no setor financeiro.
Embora o epicentro seja o Master, o escândalo também respinga no Banco de Brasília. Policiais federais cumpriram mandados dentro do BRB, que, além de ser um banco público, tem forte presença aqui na Paraíba: é responsável pelas folhas de pagamento de diversos órgãos públicos do estado. A notícia correu rápido entre servidores paraibanos.
A operação produz efeitos políticos imediatos no Distrito Federal. O BRB é vinculado ao governo local, e o caso acaba inevitavelmente atingindo o governador Ibaneis Rocha. Ainda que não haja menção direta ao seu nome na investigação, o desgaste é automático — e crescente.
Mesmo sob forte pressão do governo federal até o fim da noite desta segunda (17), o presidente da Câmara, Hugo Mota, manteve a decisão de levar ao plenário, nesta terça-feira, a votação do Marco Legal de Combate ao Crime Organizado — o chamado PL anti-facções. Houve tentativas de adiar a apreciação e até de trocar o relator, mas nada disso sensibilizou o paraibano.
Hugo Mota deixou claro que não pretende recuar nem negociar a data. A frase dele, seca e direta, confirma o enfrentamento com o Planalto: “Isso não está em discussão. Vamos votar o Marco Legal de Combate ao Crime Organizado amanhã na Câmara.” O recado foi entendido em Brasília: a queda de braços está oficialmente instalada.
Hervázio Bezerra (PSB) preferiu adotar o papel de bombeiro político ao comentar, nesta segunda-feira (17), o novo tom adotado por Cícero Lucena desde sua filiação ao MDB. O deputado, que ainda não assistiu integralmente às declarações do prefeito, adiantou que pretende recomendar moderação. Para ele, não faz sentido transformar a disputa política entre Cícero e João Azevêdo em um conflito pessoal. “A política passa, a amizade fica”, resumiu.
Pai do vice-prefeito Leo Bezerra e aliado histórico do governador João Azevêdo, Hervázio fez questão de lembrar que, do lado do governo, não partiu nenhuma ofensiva contra Cícero. Ao sugerir que o prefeito “diminua o tom”, o deputado sinaliza que o PSB não pretende embarcar na escalada verbal dos últimos dias — e tenta manter, ao menos do seu lado, a ponte ainda de pé.
O vice-prefeito de João Pessoa, Leo Bezerra (PSB), marcou presença na filiação de Cícero Lucena ao MDB nesta segunda-feira (17) e voltou a reafirmar sua posição para 2026: vota em Cícero para governador e em João Azevêdo para o Senado, mesmo que os dois estejam em campos políticos opostos. Questionado sobre seu segundo voto para o Senado, Leo desconversou. Não garantiu apoio a Veneziano Vital do Rêgo, presidente estadual do MDB, e disse que sua decisão será tomada em conjunto com o próprio João Azevêdo.
Ao mesmo tempo em que assinava sua ficha de filiação ao MDB, Cícero Lucena recebeu uma notícia de peso: o Grupo Cunha Lima formalizou apoio à sua candidatura ao Governo do Estado em 2026. O anúncio foi feito por Ronaldo Cunha Lima Filho, irmão do ex-senador Cássio, que declarou à imprensa que o grupo já tomou a decisão. Para Cícero, é um reforço simbólico e político de grande impacto no início da caminhada.
A solenidade de filiação de Cícero ao MDB também marcou um movimento inesperado. O deputado federal Wellington Roberto, que presidiu o PL na Paraíba e rompeu recentemente com Marcelo Queiroga e com o bolsonarismo, compareceu ao evento ao lado do prefeito. Apesar do gesto político, ele manteve cautela: prestigiou a cerimônia, mas não confirmou sua própria filiação ao MDB, contrariando expectativas de aliados que já davam o movimento como certo.
Um deputado oposicionista, inquieto com a repercussão da festa de filiação de Cícero Lucena ao MDB nesta segunda-feira, resumiu o clima com uma frase curiosa: “certamente será um grande evento, uma grande festa, mas com certeza serão mais notadas as ausências do que as presenças”. Não explicou a quem se referia, mas, nos bastidores, especula-se que o PT poderá marcar presença por meio de alguns de seus nomes mais graduados, como o deputado Luiz Couto, devido à proximidade entre o MDB e o governo Lula, especialmente por influência do senador Veneziano.
Outro ponto discutido nos corredores é o destino da senadora Daniela Ribeiro. Reforçada pelo próprio governador João Azevêdo, permanece a avaliação de que não caberiam dois integrantes da mesma família na chapa majoritária do grupo governista para 2026. Com esse bloqueio, volta ao radar a possibilidade de Daniela assumir uma vaga no Tribunal de Contas do Estado. Uma está aberta desde a saída de Fernando Catão; outra surgirá no início de 2026, com a aposentadoria compulsória do conselheiro Diniz. Ambas são indicações da Assembleia Legislativa, agora alinhada novamente ao governo com a permanência de Adnaldinho na base aliada.
Entre os interessados está o deputado Bosco Carneiro, que deve conversar com o presidente da Assembleia sobre uma dessas vagas. Enquanto isso, não descuida da própria reeleição e tem ampliado sua atuação para além do brejo paraibano, onde seu filho é prefeito de Lagoa Grande.
O prefeito Bruno Cunha Lima quebrou o silêncio nas redes para explicar… o próprio silêncio. Disse que passou semanas recolhido, enfrentando desafios de gestão e pessoais, e que preferiu “calar um pouco” para focar no trabalho.
Agora, aos 35 anos, anunciou que “chegou o tempo de falar”. Anunciou — mas não disse exatamente o quê. A mensagem enigmática deixou no ar a impressão de que Bruno prepara algum movimento. Falta saber qual.
Efraim Filho resolveu agradar o colega mineiro Cleitinho Azevedo e lhe mandou de presente a camisa oficial do Treze, de Campina Grande. O problema é que o uniforme carrega nas costas o número mais temido do bolsonarismo: o 13.
Cleitinho, que é pré-candidato ao governo de Minas pelo campo bolsonarista, adorou o presente — mas reconheceu que postar uma foto usando a camisa poderia virar “material de campanha” do adversário. Em tempos de polarização, até trocar camisa virou cálculo eleitoral.
Sem citar nomes, o senador Efraim Filho disparou uma mensagem que repercutiu forte nos bastidores: “Quem tem preço nunca entenderá quem tem palavra.” A publicação veio horas após Adriano Galdino retirar sua pré-candidatura ao governo e declarar apoio ao vice-governador Lucas Ribeiro. O tom enigmático do post foi interpretado como um recado claro ao presidente da Assembleia.
A guinada repentina de Adriano Galdino, vista como movimento estratégico, gerou desconforto entre lideranças que defendiam mais maturidade e coerência no processo de articulação para 2026. A postagem de Efraim apenas ampliou o clima de tensão e expôs que o episódio ainda deve render novos capítulos.
Cícero Lucena voltou a embaralhar o próprio roteiro político. Depois de anos elogiando o governo João Azevêdo — chegou a dizer que era “o melhor da história” — e de anunciar que sua candidatura ao governo serviria para “continuar o modelo” do Estado, o prefeito agora resolveu mirar justamente na gestão estadual. Em entrevista à Rádio Alto Piranhas, afirmou que moradores do Sertão continuam vindo a João Pessoa para fazer exames simples e que “não cabe ao município socorrer toda a Paraíba”.
A fala do domingo marcou mais uma guinada na estratégia do prefeito de João Pessoa. Cícero, que sempre se posicionou como aliado e defensor de João Azevêdo, adotou um discurso crítico ao relatar falhas no atendimento de saúde pelo Estado. Ao dizer que a capital não pode “absorver toda a demanda da Paraíba”, o prefeito tenta se descolar de um governo que, até pouco tempo atrás, era apresentado por ele como referência. O movimento reforça a sensação de que Cícero ainda não encontrou um caminho claro na disputa de 2026.
A apuração das eleições deste domingo (16) no Chile aponta para um inevitável segundo turno entre Jeannette Jara, do Partido Comunista e candidata do governo Boric, e José Antonio Kast, do Partido Republicano. Com 62,76% das urnas contabilizadas, Jara lidera com 26,63% dos votos, seguida de perto por Kast, que registra 24,25%. Mais de 15 milhões de chilenos estavam aptos a votar na disputa que também renovou a Câmara e o Senado.
Eduardo Bolsonaro voltou a condicionar decisões dos Estados Unidos ao destino político do pai. Segundo o deputado, novos cortes em tarifas impostas ao Brasil só avançariam se houver, por aqui, movimento do governo e do Congresso em favor da anistia de Jair Bolsonaro — condenado a 27 anos de prisão por tentativa de golpe de Estado — e dos demais envolvidos nos atos radicais de 8 de Janeiro. O discurso repete a mesma fórmula: pressionar Brasília com a pauta da anistia sempre no centro da conversa.
Circula nas redes a informação de que Cícero Lucena tenta transmitir serenidade após a decisão de Adriano Galdino de permanecer com o grupo do governador João Azevêdo e do candidato Lucas Bezerra. Para mostrar que segue no jogo, Cícero teria sinalizado abertura para conversar tanto com a família Cunha Lima quanto com o senador Efraim Filho.
O gesto, porém, levanta uma pergunta inevitável: afinal, o que Cícero quer? Há menos de uma semana, ele estava em Brasília ao lado do presidente nacional do PT, Edinho Silva, tratando de alianças com o partido que governa o país. Agora, acena justamente para lideranças que farão campanha com Jair Bolsonaro e Michelle Bolsonaro em 2026, e que são críticos duros do governo Lula.
Nota publicada na coluna de Lauro Jardim, no jornal O Globo, deste domingo:
“Alexandre de Moraes autorizou as visitas de Cláudio Castro e Tarcísio de Freitas a Jair Bolsonaro nos dias 26 de novembro e no dia 1º de dezembro. Nesta data, a prisão em regime fechado de Bolsonaro já terá sido decretada, de acordo com a unanimidade dos criminalistas envolvidos no julgamento da tentativa de golpe.
Enquanto o ex-ministro Marcelo Queiroga tenta empurrar o nome de Michelle Bolsonaro para a disputa presidencial de 2026 – como você pode ver na matéria de destaque do Portal O Norte Online neste domingo -, a movimentação da própria família Bolsonaro é bem diferente. Eduardo Bolsonaro tem indicado a aliados que sua prioridade agora é manter uma agenda internacional permanente, atacando o Judiciário e o governo brasileiro, sem previsão de retorno ao país.
Nos bastidores, Eduardo admite apoiar o irmão Flávio Bolsonaro como alternativa para a Presidência, caso Jair Bolsonaro decida não entrar no jogo. As conversas aceleraram nas últimas semanas, mas o martelo só deve ser batido em 2026. O movimento, naturalmente, enfraquece qualquer tentativa de Queiroga de transformar Michelle no nome oficial do bolsonarismo.
A avaliação sobre o futuro de Eduardo Bolsonaro ocorre em meio ao julgamento na Primeira Turma do STF, que já tem maioria para transformá-lo em réu por coação. Alexandre de Moraes afirma haver indícios de que o deputado buscou criar instabilidade institucional para pressionar o tribunal. Aliados ainda apostam em uma anistia ampla aprovada pelo Congresso até fevereiro, mas Eduardo segue ao lado de Paulo Figueiredo na estratégia de pedir sanções internacionais contra autoridades brasileiras.
Apontado como um dos principais conselheiros de Donald Trump, o empresário Jason Miller reagiu à decisão do STF que tornou Eduardo Bolsonaro réu por coação. Em suas redes, Miller acusou o ministro Alexandre de Moraes de ter “destruído a democracia brasileira”.
No mesmo pronunciamento, Miller criticou apoiadores de Jair Bolsonaro que têm evitado confrontar Moraes. “Para aqueles que são tímidos demais para se oporem a Moraes, fiquem avisados: é só uma questão de tempo até que ele venha atrás de vocês também”, afirmou.
Eduardo Bolsonaro e o senador Flávio Bolsonaro embarcam na segunda-feira para El Salvador, onde terão encontro com o presidente Nayib Bukele. Segundo a analista da CNN Jussara Soares, a visita busca intercâmbio na área de segurança pública e também posiciona os dois parlamentares para o debate eleitoral de 2026, já que Bukele virou referência da direita no combate ao crime organizado.
O governador João Azevêdo fez questão de agradecer, nas redes sociais, a decisão de Adriano Galdino. Falou em “muita alegria”, elogiou o gesto de unidade e disse que o presidente da Assembleia agiu colocando “o interesse coletivo acima de qualquer disputa”. Azevêdo reforçou ainda que a parceria com Galdino segue firme, com foco no desenvolvimento do estado.
Nos bastidores, Adriano Galdino tem dito que tomou a decisão com tranquilidade, pensando na continuidade do projeto administrativo e na estabilidade da base. Ele reafirma que permanecerá ao lado do governador e que sua prioridade, neste momento, é a reeleição para a Assembleia Legislativa, consolidando seu espaço político e sua influência dentro do bloco governista.
O pré-candidato ao Governo do Estado Cícero Lucena oficializa, na segunda-feira (17), seu retorno ao MDB. A filiação acontece às 15h, na Maison Blu’nelle, em João Pessoa, e marca mais um passo na sua pré-candidatura para 2026.
A solenidade reunirá figuras estaduais e nacionais do MDB, entre elas o senador Veneziano Vital do Rêgo, presidente da sigla na Paraíba. O evento será no bairro Pedro Gondim.
Interlocutores ligados ao grupo Cunha Lima garantem ter descoberto a razão do mau humor do deputado Romero Rodrigues na sucessão estadual de 2026. Segundo a versão que circula, o prefeito Cícero Lucena teria oferecido a vaga de vice ao ex-deputado Pedro Cunha Lima — convite feito por intermédio do senador e pai de Pedro, Cássio Cunha Lima. Pedro não se empolgou pessoalmente com a proposta, mas admitiu que poderia ocupar o espaço caso isso ajudasse a unificar a oposição.
A oferta direta a Pedro teria irritado Romero, que esperava ser ao menos convidado para a conversa. Só depois que Pedro demonstrou pouco interesse pessoal é que o nome de Romero foi citado como alternativa. A versão que circula é clara: a vaga foi oferecida primeiro a Pedro, não ao grupo como um todo, o que teria deixado Romero descontente.
Não é a primeira vez que Romero dá sinais de incômodo interno. Em 2022, chegou a flertar com o grupo do governador João Azevêdo porque queria ser o candidato da oposição ao governo. No fim, acabou cedendo à escolha de Pedro Cunha Lima — justamente Pedro — que terminou derrotado por João. Apesar da breve turbulência, Romero nunca deixou de fato o grupo.
Há quem diga que Romero e Pedro mantêm uma disputa silenciosa mirando outro palco: a sucessão municipal de Campina Grande em 2028. Com Bruno Cunha Lima já reeleito e prestes a virar o fiador do próximo nome, os dois aparecem hoje como os principais interessados na indicação do grupo. Mais um capítulo dessa relação sempre intensa entre Romero e Pedro.
Matéria de destaque do jornal O Estado de S. Paulo neste sábado mostra que os partidos brasileiros viraram estruturas com orçamento de empresa gigante: juntos, terão R$ 6,4 bilhões à disposição em 2026 — mais que a soma do orçamento de oito ministérios. O modelo atual de financiamento público concentra poder nas cúpulas, reduz a transparência e dificulta a renovação interna das siglas, segundo especialistas ouvidos pelo Estadão.
O levantamento do Estadão aponta que, com tanta verba disponível, as direções partidárias passam a controlar praticamente sozinhas o destino dos recursos, o que amplia a influência dos grandes partidos nas eleições e freia a competitividade de legendas menores. O volume é tão alto que supera o valor de mercado conjunto de 27 empresas listadas na bolsa brasileira.
Questionado sobre quem seria seu maior adversário na disputa de 2026 — João Azevêdo ou Nabor — o senador Veneziano Vital do Rêgo preferiu mirar noutro alvo. “O dinheiro. Esse sim é o meu maior adversário”, afirmou, em entrevista ao programa A Tal da Política. O senador criticou o peso cada vez maior dos orçamentos e estruturas financeiras nas campanhas, classificando-os como ferramentas decisivas para a conquista de mandatos.
O prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena, confirmou que oficializará seu retorno ao MDB na próxima segunda-feira (17). Ele destacou o caráter simbólico da volta ao partido onde iniciou sua trajetória política e afirmou que o retorno representa uma reconexão com sua origem e um compromisso renovado com um projeto voltado para toda a Paraíba.
Cícero fez questão de frisar que sua ida ao MDB não tem motivação individual ou eleitoral. Segundo ele, trata-se de um movimento mais amplo, alinhado à ideia de fortalecer iniciativas que contribuam para o desenvolvimento do estado. Para o prefeito, “voltar ao MDB” reforça a visão de que ocupar cargo público é um ato de servir e melhorar a vida das pessoas.
O presidente da Câmara, Hugo Motta, não recuou e confirmou que colocará em votação, na próxima terça-feira (18), o chamado PL Antifacção. Ele afirma que o Congresso precisa endurecer a legislação para evitar que criminosos recuperem a liberdade rapidamente e continuem a ameaçar a população.
Hugo Motta minimizou as quatro versões do relatório apresentadas por Guilherme Derrite, responsável pelo texto do PL Antifacção. Para o paraibano, a multiplicidade de rascunhos não fragiliza a proposta, mas sim comprova que houve discussão ampla antes de levar o projeto ao plenário.
Enquanto Jair Bolsonaro se aproxima do regime fechado, o senador Flávio Bolsonaro intensifica as conversas para se lançar candidato à Presidência da República. Segundo Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, líderes de partidos que integraram o governo Bolsonaro relataram que Flávio, nas últimas semanas, deixou claro que pretende entrar na disputa de 2026, mesmo diante da pressão interna pela candidatura de Tarcísio de Freitas.
A movimentação de Flávio provoca ruído entre dirigentes que apostam no nome do governador paulista como alternativa competitiva contra Lula. Há quem avalie que a candidatura do senador pode fragmentar ainda mais o campo bolsonarista em um momento delicado, marcado pelo enfraquecimento político de Bolsonaro-pai e pela busca de um novo eixo de liderança para 2026.
O deputado federal Wilson Santiago participou de um café da manhã oferecido pelo suplente de vereador Marcelo da Torre, no Mercado Público da bairro. O encontro contou também com a presença do vereador Mikika Leitão. Questionado sobre o andamento das articulações para 2026, Wilson foi econômico nas palavras: disse apenas que “estava tudo caminhando bem” e que “o Republicanos ia bem”.
Indagado sobre a possibilidade de Wilson Filho ser indicado vice na chapa de Lucas Ribeiro, o deputado soltou apenas um sorriso lateral e o clássico “vamos aguardar”. Para quem conhece Santiago, a frase significa exatamente o contrário de dúvida: sinal de que a conversa está avançando.
Já o deputado estadual Eduardo Carneiro tem sido visto cabisbaixo e pensativo. O rompimento do prefeito Cícero Lucena com o Solidariedade deixou arestas políticas e a percepção, entre interlocutores, de que o governo do Estado não foi tão “solidário” com ele quanto esperava.
Eduardo ainda projeta 2026, quando pretende disputar novamente a Assembleia, ao mesmo tempo em que o irmão, eleito vereador, mira a disputa municipal de 2028. São duas campanhas robustas, que exigem apoio, estrutura e alianças — fatores que hoje preocupam o deputado.
O vereador cabedelense Márcio Silva resolveu subir o tom na treta da semana. Chamou Walber Virgolino para um exame toxicológico “completão”, daqueles que nem pente fino escapa. E ainda carimbou o deputado como “farsa”, relembrando os tempos de Ricardo Coutinho. Babado político com laboratório incluso.
Walber não perdeu tempo: amanheceu fazendo teste de sangue e urina num hospital filantrópico. Gravou, postou, ironizou e ainda classificou Márcio como “marginal”. No ringue paraibano, exame toxicológico virou resposta imediata — quase um story político.
Nas suas explicações, Walber fez um autodiagnóstico: atleta, disciplinado, madrugador e “nunca cheirei loló”. Bebe, mas sem passar vergonha — garantiu. A ficha moral veio com direito a currículo esportivo.
Aproveitando o embalo, o deputado ainda rebateu os questionamentos sobre seus bens. Disse que está tudo declarado na Justiça Eleitoral. No meio da guerra de provocações, Walber abriu o extrato — pelo menos o oficial.
Embora os quatro ministros da Primeira Turma do STF já tenham votado pela rejeição dos embargos do ex-presidente Jair Bolsonaro, o julgamento só será oficialmente concluído às 23h59 desta sexta-feira (14/11). Até lá, em teoria, os ministros ainda podem alterar seus votos — algo raríssimo, mas previsto no regimento.
A Primeira Turma decidiu de forma unânime manter a sentença de 27 anos e 3 meses de prisão imposta a Bolsonaro. Votaram nesse sentido o relator Alexandre de Moraes, além de Flávio Dino, Cristiano Zanin e Cármen Lúcia. O acórdão deve ser publicado após o encerramento do julgamento.
Com a publicação do acórdão, a defesa terá cinco dias para apresentar os chamados segundos embargos de declaração. Também pode recorrer com embargos infringentes, manobra que tenta levar o caso ao plenário. Pelo entendimento recente do Supremo, a pena só começa a ser cumprida depois da análise desses últimos recursos.
Pela primeira vez, o ministro Cristiano Zanin admitiu, em despacho da Operação Sisamnes, que a Polícia Federal já apura a “potencial participação de autoridade com prerrogativa de foro” no esquema de venda de decisões. Ele não citou nomes, mas ressaltou que essa autoridade tem foro no STF — exatamente o foro dos ministros do STJ.
A mudança é significativa: no início do inquérito, Zanin divulgou nota garantindo que nenhum ministro do STJ era investigado. Agora, pela primeira vez, o relator deixa claro que magistrados da segunda maior corte do País podem ter entrado no foco da Polícia Federal.
O presidente da Câmara de João Pessoa, Dinho Dowsley (PSD), enviou ofício ao prefeito Cícero Lucena (MDB) solicitando a prorrogação do Refis 2025, cujo prazo acaba nesta sexta-feira (14). A intenção é dar mais tempo para contribuintes regularizarem débitos com a Prefeitura.
No ofício, Dinho destaca que muitos contribuintes só terão condições de negociar dívidas após o pagamento do 13º salário. E lembra que, para o comércio, a expectativa é de melhora na arrecadação agora no fim do ano, o que também facilita a adesão ao programa.
O Refis prevê redução de 100% nos juros para pagamentos à vista e até 80% nas multas. No caso das negociações parceladas, o desconto varia conforme a quantidade de parcelas escolhidas pelo contribuinte.
A negociação pode ser feita presencialmente ou pelo Portal do Contribuinte. Quem optar pelo atendimento virtual ainda garante um desconto adicional de 5% nas multas, incentivo criado para evitar filas no Centro Administrativo.
O Ministério Público Eleitoral (MPE) emitiu parecer contrário à Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) que pedia a cassação dos mandatos do prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena, e do vice, Leo Bezerra. A ação havia sido protocolada pela coligação do ex-ministro Marcelo Queiroga (PL), derrotado no segundo turno das eleições de 2024.
No parecer, o procurador-regional eleitoral, Marcos Alexandre Queiroga, afirmou que “as provas dos autos não têm o condão de corroborar as afirmações deduzidas na inicial quanto aos cargos de prefeito e vice”. O MPE acrescenta que, apesar de existirem investigações criminais paralelas, o material do processo eleitoral não comprova abuso de poder econômico nem uso indevido dos meios de comunicação pela chapa eleita.
“É possível”. essa frase foi dita por uma pessoa diretamente ligada ao presidente Adriano Galdino sobre a possibilidade dele ser anunciado como o pré-candidato a vice de Lucas Ribeiro na chapa governamental.
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Adriano Galdino, que anunciou esperar até dezembro para definir o que faria nas proximas eleições, caso não chegasse ao menos a 20 % nas pesquisas de intenção de votos para governador, parece que está bem próximo de jogar a toalha. O nome do parlamentar já está circulando nos bastidores políticos como o pré-candidato a vice na chapa de Lucas Ribeiro, com o apoio do grupo do governador João Azevêdo.
Aliados de Jair Bolsonaro admitem que a ansiedade por um encontro imediato com Tarcísio de Freitas e Cláudio Castro nasce de um cálculo pragmático. O ex-presidente, em prisão domiciliar, sabe que o STF concluirá nesta sexta o julgamento do recurso contra sua condenação por tentativa de golpe. Como a Primeira Turma já formou unanimidade para rejeitar a contestação, a chance de progressão para o regime fechado não é tratada como remota. E isso pressiona Bolsonaro a organizar seus movimentos políticos enquanto ainda pode circular dentro das limitações impostas.
Na avaliação de bolsonaristas influentes, o encontro pedido por Bolsonaro a Alexandre de Moraes terá um objetivo nítido. Eles contam que o ex-presidente deseja deixar encaminhada uma articulação eleitoral envolvendo Tarcísio de Freitas. Há quem aposte que Bolsonaro pode pedir ao governador paulista que assuma desde já o papel de seu candidato ao Planalto em 2026, movimento visto como tentativa de manter o grupo unido caso o líder venha a ser recolhido ao regime fechado.
No caso de Cláudio Castro, Bolsonaro pretende ajustar a conversa sobre o quadro fluminense. A megaoperação que resultou em 121 mortes no Rio recolocou o governador no centro da agenda nacional de segurança pública. Interlocutores do bolsonarismo dizem que o tema sempre mobilizou Bolsonaro e que o alinhamento com Castro, diante do ambiente eleitoral de 2026, é parte do plano de manter influência no estado onde a direita historicamente se fortalece.
Entre os aliados de Bolsonaro, há quem veja Castro novamente com o nome ventilado para o Senado. A operação no Complexo do Alemão e na Penha o reposicionou politicamente e o empurrou de volta ao debate sucessório. A direita terá duas vagas na chapa majoritária fluminense e uma delas já pertence a Flávio Bolsonaro. A outra ainda é um tabuleiro em disputa, e Castro começa a reaparecer como opção viável para ocupar o espaço que o bolsonarismo pretende preservar em 2026.
A Primeira Turma do STF tornou réu o ex-assessor de Alexandre de Moraes no TSE, Eduardo Tagliaferro. O voto decisivo foi da ministra Cármen Lúcia, mas o resultado acabou unânime entre os ministros.
Tagliaferro responderá por violação de sigilo funcional, coação no curso do processo, obstrução de investigação ligada a organização criminosa e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito. A denúncia é da Procuradoria-Geral da República.
Fora do país desde o ano passado, Tagliaferro está na Itália. O governo brasileiro já deu início ao processo de extradição para que ele responda às acusações perante a Justiça brasileira.
Sabrina Góis caiu do comando interino do SGB por um motivo simples: virou problema político. Seus posts de 2018, alinhados ao bolsonarismo, provocaram reação imediata em setores do governo, que viram incompatibilidade entre seu histórico e a função que ocupava. A demissão encerra também suas outras responsabilidades internas, num movimento para estancar o desgaste.
Circulou a versão de que o deputado Tião Gomes teria recuado de disputar a vaga de conselheiro do TCE. Não procede. Tião confirmou ontem que segue firme na intenção de concorrer e que aguarda apenas o sinal verde do presidente da Assembleia, Adriano Galdino. O parlamentar lembra, inclusive, que na última disputa abriu mão da vaga em favor de Alana Galdino, filha do presidente, hoje conselheira na cadeira deixada por Arthur Cunha Lima.
Outro nome que começou a se mover é o do deputado João Gonçalves. Ele tem mantido conversas internas e, segundo aliados, deve ter esta semana uma reunião reservada com Adriano Galdino para medir o ambiente. Só depois desse encontro o deputado anunciará se entra, de fato, na disputa pela vaga aberta no Tribunal de Contas do Estado.
O governo decidiu adiar para 2026 a definição da chapa majoritária encabeçada pelo vice-governador Lucas Ribeiro. O movimento atende a uma operação já em curso para garantir a permanência do presidente da Assembleia Legislativa, Adriano Galdino, na base governista. Galdino aguarda novas pesquisas para, em dezembro, anunciar se mantém ou retira sua pré-candidatura ao governo. Até agora, tem demonstrado entusiasmo e disposição real para a disputa.
A decisão de empurrar a chapa para 2026 conversa com outro adiamento: a escolha do novo conselheiro do TCE, vaga aberta com a aposentadoria de Fernando Catão. Uma solução interna para pacificar a relação governo–Galdino passa justamente por essa cadeira, pela qual o deputado já declarou interesse, aguardando apenas parecer jurídico devido à presença da filha na Corte. Além do TCE, há também a vice na chapa de Lucas Ribeiro, mantida em aberto para eventual recomposição. No campo aliado, o MDB se movimenta: líderes nacionais são esperados para a filiação do prefeito Cícero Lucena no próximo dia 17, ato em que os emedebistas pretendem reafirmar o projeto de lançar Cícero ao governo em 2026.
Na edição desta quinta, o portal traz uma entrevista exclusiva com o empresário Ruy Gaspar, novo proprietário do Hotel Tambaú. Ele fala pela primeira vez após a vitória no STJ, celebra o fim da disputa e antecipa o plano de recuperar o edifício emblemático e devolvê-lo ao turismo paraibano.
Na conversa, Gaspar descarta totalmente a reabertura para o Réveillon 2026–2027. Explica que os recursos atrasaram o cronograma, mas confirma que o projeto está definido e prevê investimento de R$ 100 milhões na recuperação do hotel. A entrevista completa é a manchete desta quinta.
Circulou nas redes uma foto “especulativa” sobre um encontro entre Efraim Filho e Pedro Cunha Lima em Brasília. A conversa, realizada no gabinete do senador, foi confirmada e tratou do cenário político na Paraíba e no país. O tom, segundo quem acompanhou, foi de sintonia.
O diálogo entre os dois pré-candidatos ao Governo da Paraíba reforça a leitura de que o xadrez oposicionista começa a se mexer. Efraim e Pedro, que vinham caminhando em faixas paralelas, agora testam pontos de convergência para 2026.
Durante a sabatina no Senado, o senador Flávio Bolsonaro atacou o procurador-geral da República, Paulo Gonet, que busca recondução ao cargo. Disse que os membros do Ministério Público “deveriam ter vergonha” de Gonet, acusando-o de ter “entrado no jogo sujo” de Alexandre de Moraes.
O discurso de Flávio Bolsonaro não teve como foco o desempenho de Gonet, mas sim o ministro Alexandre de Moraes. O senador voltou a usar o plenário para atacar o magistrado, tentando transformar a sabatina em palanque político contra o STF.
Pesquisa Quaest divulgada nesta quarta (12) mostra que a aprovação do governo Lula caiu para 47%, enquanto a desaprovação subiu para 50%.
Desde julho, os números vinham melhorando para o Planalto, mas a tendência se inverteu: aprovação em baixa, desaprovação em alta.
Segundo a Quaest, as falas de Lula sobre segurança pública e a megaoperação no Rio travaram a recuperação da imagem do governo.
Uma das principais matérias do O Norte Online desta quarta-feira revela o fogo amigo que tomou conta do Partido Liberal na Paraíba. O deputado Walber Virgolino subiu o tom contra o ex-ministro Marcelo Queiroga, acusando-o de usar sua força — e a de Nilvan Ferreira — para eleger o próprio filho, o “Queiroguinha”. Em meio às farpas, Nilvan saiu em defesa de Queiroga, enquanto Cabo Gilberto, outro nome forte do bolsonarismo, mantém velha rixa com Walber. No PL, parece haver de tudo, menos harmonia.
A mesma matéria do O Norte Online destaca que é nesse ambiente de desarmonia que o senador Efraim Filho começa a se aproximar. O plano de disputar o Governo do Estado em 2026 exige alianças, mas o PL, mergulhado em crises internas e disputas de ego, pode ser um terreno minado. Efraim precisa saber bem onde vai amarrar o seu burro — o bolsonarismo paraibano anda em chamas.
Pesquisa do Instituto Índice, em parceria com o Blog do Márcio Rangel, mostra que Pedro Cunha Lima (PSDB) é o preferido dos eleitores de Campina Grande na disputa pelo Governo da Paraíba. O ex-deputado aparece com 20,32% das intenções de voto, bem à frente dos demais nomes apresentados no levantamento.
O prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP), surge em segundo lugar na pesquisa com 14,61%, tecnicamente empatado com o vice-governador Lucas Ribeiro (PP), que tem 14,52%. Em seguida aparecem o senador Efraim Filho (União Brasil), com 6,13%, e o deputado Adriano Galdino (Republicanos), com 6,04%. Cerca de 30% dos entrevistados afirmaram não ter candidato definido.
O levantamento da Paraná Pesquisas, com 2.020 entrevistados entre os dias 6 e 10 de novembro, aponta que a aprovação do Luiz Inácio Lula da Silva caiu para 45,9%, ante 47,9% no mês anterior. A desaprovação subiu para 50,9% — de 49,2% em outubro — indicando um freio na trajetória de melhoria da avaliação do governo.
Mesmo que dentro da margem de erro (2,2 pontos) segundo o instituto.
Depois de três altas consecutivas que elevavam o humor e a confiança no Planalto no rumo de 2026, esse recuo agora pode acender luz de alerta: a performance eleitoral e política do governo tem menos fôlego do que alimentava o próprio governo. O fato de a avaliação “boa/ótima” ter ficado em 32,1% e “ruim/péssima” em 43,3% reforça que o terreno de manobra está mais instável.
Comentário do jornalista Ricardo Noblat, agora há pouco, no Twitter-X: “ Derrite queria usar o PL Antifacção para promover sua candidatura ao Senado. Tarcísio tenta prejudicar o governo federal para viabilizar seu sonho presidencial. Com tantas críticas e desconfianças, o tiro parece mirar o pé – mais uma vez”.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou processar a BBC após críticas sobre a forma como um discurso seu foi editado em um documentário exibido pela emissora britânica. A equipe jurídica de Trump deu prazo até o dia 14 de novembro para que a BBC faça uma “retratação completa e justa”, sob pena de enfrentar um processo de 1 bilhão de dólares — cerca de R$ 5,6 bilhões.
O caso ganhou força depois que um memorando interno da BBC, vazado na semana passada, revelou que o programa teria manipulado a fala de Trump feita em 6 de janeiro de 2021, juntando trechos diferentes para sugerir que ele incitou a invasão do Capitólio. O episódio já provocou renúncias na cúpula da emissora e promete abrir novo embate jurídico entre Trump e a imprensa internacional.
O vereador de Cabedelo, Saulo Dantas, criticou a demora na conclusão das obras da BR-101, rodovia que liga João Pessoa ao município portuário. Segundo ele, há anos os trechos seguem interditados e em reforma, sem qualquer previsão de entrega. “As obras não acabam, não se concluem, não há prazo definido”, lamentou. Dantas ironizou o contraste com o funcionamento das lombadas eletrônicas, que “continuam multando a todo vapor”, o que, em sua avaliação, representa uma contradição que penaliza motoristas e a sociedade como um todo.
Nenhum movimento será feito na Assembleia Legislativa até dezembro em relação à indicação do novo conselheiro do Tribunal de Contas do Estado. As articulações devem ficar para o próximo ano, quando o tema voltará à pauta dos deputados.
O deputado Tovar Corrêa Lima negou que vá se filiar ao MDB e afirmou que só deve tratar de uma nova filiação em abril, durante a janela partidária. Até lá, pretende manter diálogo com o prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena.
Tovar comemorou a chegada de Cícero ao grupo oposicionista e destacou que a união das forças deve fortalecer a candidatura ao governo em 2026. Segundo ele, “com a soma de novos apoios, as chances da oposição são cada vez maiores”. E lembrou o fato de Pedro Cunha Lima ter conquistado mais de 1 milhão de votos em 2022.
O deputado João Gonçalves (PSB) usou a tribuna da Assembleia Legislativa para denunciar uma suposta matança de gatos na Praia do Poço, em Cabedelo. Segundo ele, moradores relataram que alguém estaria espalhando veneno para reduzir a população de felinos no bairro. João cobrou providências imediatas das secretarias de Meio Ambiente e de Saúde do município e do Estado, pedindo que o caso seja investigado e que as mortes sejam interrompidas.
Chamou atenção, nesta terça-feira, uma longa conversa de pé de orelha entre o deputado Tião Gomes e a deputada Cida Ramos, presidente estadual do PT. Apesar de o tema não ter sido revelado, o assunto pode ter relação com a eleição para o Tribunal de Contas do Estado. Cida já deixou claro que não será candidata à vaga, mas pode estar articulando apoio a algum nome.
O ex-prefeito de Santa Luzia, Zezé Araújo, decidiu disputar uma vaga na Assembleia Legislativa em 2026. Com isso, o filho, Alexandre de Zezé — que chegou a assumir como suplente de deputado — ficará de fora da disputa. A família, que deixou o MDB após o rompimento político com o senador Veneziano Vital,
O deputado estadual Sargento Neto (PL) utilizou a tribuna da Assembleia Legislativa para criticar duramente a Cagepa após o incidente ocorrido no fim de semana em Campina Grande, quando o rompimento de uma caixa d’água deixou dezenas de famílias desabrigadas. Ele alertou que a falta de manutenção em estruturas semelhantes pode causar novos acidentes em outras regiões do estado. “Não é um caso isolado. É preciso uma fiscalização rigorosa, porque o risco é real”, afirmou.
O ex-deputado federal Inaldo Leitão voltou oficialmente ao cenário partidário paraibano. Ele foi confirmado como novo presidente estadual do Democracia Cristã (DC), conforme decisão da executiva nacional registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na última sexta-feira (7). A legenda vinha sendo comandada por Adriana Carneiro, esposa do ex-deputado estadual Janduhy Carneiro. A troca de comando marca o retorno de Inaldo à linha de frente da política, agora à frente de uma sigla que busca reorganizar sua presença na Paraíba e participar ativamente das articulações para 2026.
O deputado estadual Luciano Cartaxo (PT) passou por uma cirurgia de retirada da vesícula, realizada na segunda-feira (10), em João Pessoa. O procedimento, feito por via laparoscópica, transcorreu com sucesso, segundo informou sua assessoria de imprensa. A cirurgia, considerada minimamente invasiva, foi concluída sem intercorrências, e o parlamentar já se encontra em repouso pós-operatório, apresentando boa recuperação. A expectativa é que receba alta hospitalar nos próximos dias e continue o tratamento em casa.
Ganha força em Brasília a informação de que o ministro Alexandre de Moraes pode determinar que o ex-presidente Jair Bolsonaro seja encaminhado à carceragem do 19º Batalhão da Polícia Militar do Distrito Federal, local conhecido como “Papudinha”. Segundo pessoas próximas ao ministro, a decisão está praticamente tomada e deve ser formalizada a qualquer momento. O batalhão é uma espécie de anexo da Papuda, destinado a autoridades e militares, e tem sido usado para abrigar presos de maior repercussão política.
O Supremo Tribunal Federal inicia nesta terça-feira o julgamento dos integrantes do chamado “núcleo 3” da trama golpista, grupo acusado de planejar os assassinatos do ministro Alexandre de Moraes, do presidente Lula e do vice-presidente Geraldo Alckmin.
Segundo a Procuradoria-Geral da República, o grupo elaborou um plano denominado “Punhal Verde e Amarelo”, que previa envenenar o presidente Lula e explodir Moraes. A PGR pediu a condenação dos envolvidos, que teriam vínculos com militares bolsonaristas e articulavam ações extremistas para desestabilizar o governo e o Estado democrático de direito.
Dois juízes da Fazenda Pública de Campina Grande — Falkandre de Sousa Queiroz (1ª Vara) e Ruy Jander Teixeira da Rocha (2ª Vara) — reconheceram a existência de débitos tributários do Centro de Ensino Superior e Desenvolvimento (Cesed), mantenedor da Unifacisa, e determinaram o pagamento imediato.
As ações, protocoladas no dia 22 de outubro, cobram valores referentes ao Imposto Sobre Serviços (ISSQN) acumulados entre 2019 e 2024. O tributo incide sobre as atividades de ensino privado, e o processo marca a judicialização de uma dívida que vinha se arrastando há anos.
A atriz Regina Duarte, que nunca escondeu sua simpatia pelo bolsonarismo, voltou a se posicionar nas redes sociais. Desta vez, declarou apoio ao senador Flávio Bolsonaro, a quem chamou de “a proposta mais inspiradora” para o país. A artista compartilhou uma reportagem que cita o filho mais velho do ex-presidente entre os possíveis nomes para disputar o Planalto em 2026.
“Tô junto. É a proposta mais inspiradora pro país com que eu sonho… Diz aí: o que você pensa? Sou totalmente aberta à emissão de opiniões contraditórias. É assim que vivo a democracia que nos rege, graças a Deus”, escreveu Regina, misturando entusiasmo e provocação — em mais um capítulo da sua transição definitiva dos palcos para o palanque.
A lentidão da Justiça Eleitoral impressiona. O governo João Azevêdo está praticamente fechando o mandato e só agora saiu o desfecho de uma ação da eleição de 2022. Ou seja: a eleição passou, o governo tomou posse, governou quase todo o período, e somente agora vem a sentença final. Não há surpresa no mérito. Mas o tempo de maturação do caso mostra que, se depender da Justiça, as coisas andam devagar, quase parando.
O Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba rejeitou, nesta segunda-feira (10), a Ação de Investigação Judicial Eleitoral movida pela coligação de Pedro Cunha Lima contra João Azevêdo. A acusação alegava abuso de poder político e econômico, citando o programa Travessias Urbanas. Mas o relator, desembargador Márcio Murilo da Cunha Ramos, afirmou que o programa era regular, institucional e contínuo, não podendo ser suspenso em período eleitoral. Resultado: nenhuma irregularidade. E a decisão só reforça — mais uma vez — que a Justiça chega depois que o jogo já acabou.
A Polícia Federal resolveu cruzar todos os dados possíveis de quem presta serviço para a COP30. Entre fornecedores, prestadores e terceirizados, foram analisados 25.694 nomes. Desse universo, 725 apresentaram algum tipo de registro negativo. É aquele clássico brasileiro: o país preparando um dos maiores eventos climáticos do planeta… e tendo que começar a limpeza pelo próprio cadastro.
Na peneira, apareceu algo ainda mais inacreditável: cinco pessoas com mandados de prisão em aberto estavam dentro da cadeia de serviços da COP30. Ou seja, pessoas que deveriam estar atrás das grades estavam habilitadas para trabalhar em um evento internacional de chefes de Estado. Uma cena quase impensável lá fora, mas que aqui é quase uma curiosidade folclórica.
A BBC vive uma turbulência histórica. O diretor-geral Tim Davie e a chefe de jornalismo Deborah Turness renunciaram neste domingo (9), depois da revelação de que o programa Panorama editou de forma enganosa um discurso de Donald Trump feito em 6 de janeiro de 2021. A manipulação deu a entender que o então presidente teria incitado diretamente a invasão do Capitólio. O caso virou escândalo no Reino Unido e reabriu o debate sobre credibilidade e responsabilidade editorial no jornalismo público britânico.
A pesquisa do Instituto Índice, divulgada em parceria com o blog de Márcio Rangel, mostra um dado que a classe política vai ter que observar com lupa: ninguém, entre os nomes citados, supera 16% de rejeição. Ou seja, não há um “grande rejeitado” na disputa da Paraíba para 2026. Mas dentro desse quadro, Efraim Filho aparece numericamente na frente, com 15,2%.
O levantamento mostra que os três nomes com maior rejeição hoje são exatamente três nomes que já são naturalmente os mais expostos: Efraim Filho com 15,2%, Pedro Cunha Lima com 13,4% e Cícero Lucena com 12,2%. Ou seja: a rejeição está batendo, por enquanto, onde há mais recall — algo absolutamente previsível neste estágio do jogo.
Mais de um quarto dos eleitores — 25,2% — não souberam ou não quiseram responder. Ou seja: o maior “bolo” ainda está na indecisão, e é maior do que a rejeição individual de qualquer candidato. Isso reforça o que todas as pesquisas recentes vêm mostrando: o eleitor paraibano ainda não entrou na eleição 2026. Isso só começa a mudar quando a campanha “acender o motor” — e isso só deve acontecer de verdade a partir do segundo semestre de 2025.
A manchete do portal Norte Online desta segunda-feira destaca o movimento que virou tendência entre pré-candidatos de direita aos governos estaduais: disputar o debate pela segurança pública com narrativa dura, direta, sem mediação. Esse posicionamento tem colocado o governo federal nas cordas — porque as pesquisas recentes revelaram que a maioria da população aprovou a ação policial alvo de críticas. E o governo ainda não tem uma resposta convincente para neutralizar esse discurso.
No vídeo, o governador do Rio, Cláudio Castro, aposta no mesmo eixo narrativo e manda recado direto à Paraíba: “alô meu povo paraibano, vamos mudar a segurança pública desse Brasil. Mas só começa mudando o Brasil se o estado der certo. Tamo junto. Vou entrar com o senador Efraim em breve aí, pra gente fazer um grande debate sobre segurança pública. Levar a nossa experiência do Rio de Janeiro para a Paraíba querida.”
A edição impressa do Jornal de Brasília desta segunda-feira trouxe uma página inteira destacando que Flávio Bolsonaro (PL-RJ) virou o nome mais forte do bolsonarismo para 2026. Com o ex-presidente na fase final da batalha jurídica no STF, aliados admitem que a movimentação de Flávio nos bastidores e o aumento do tom das críticas nas últimas semanas consolidaram a ideia de que ele pode ser o sucessor natural. A leitura no entorno é que essa exposição dele é estratégica — e que, com isso, Flávio vem crescendo nas apostas internas do PL.
A mesma reportagem registra que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, teria perdido musculatura na fila bolsonarista. O diagnóstico no núcleo político é que, enquanto Tarcísio se afastou de embates diretos, Flávio ocupou protagonismo, tem aparecido mais e verbalizado o discurso de reação contra o STF. Aliados interpretam que eventuais condenações contra Bolsonaro podem acelerar ainda mais essa migração do centro de gravidade do projeto — do pai para o filho.
A posição de Cida Ramos precisa ser lida menos como reação ao noticiário recente e mais como aviso prévio para 2026. Ao assumir o comando do PT estadual, ela recoloca o partido no debate da chapa majoritária — não necessariamente no protagonismo, mas no direito de participar da negociação. A tese de “balcanização” da legenda, que ela rechaça, é o recado de que não aceitará costuras por fora, nem pressões externas para empurrar o PT apenas para o papel de coadjuvante. Com duas possíveis estruturas já em fase embrionária (a de Lucas Ribeiro e a de Cícero Lucena), ambas com espaços ainda em aberto, o raciocínio de Cida é simples: se essas chapas vão dar palanque a Lula, o PT tem legitimidade para ocupar uma dessas lacunas — e brigar, ao menos, pela vice.
O presidente Lula deve retornar nesta segunda-feira a Brasília após participar da abertura da conferência da ONU sobre mudanças climáticas. A expectativa entre aliados é que, ainda esta semana, ele sancione o projeto aprovado no Congresso que eleva para R$ 5 mil a faixa de isenção do Imposto de Renda de Pessoa Física.
Lula também deve destravar outro tema sensível: a indicação do substituto de Luís Roberto Barroso no STF. O presidente deve se reunir com Rodrigo Pacheco — ex-presidente do Senado e um dos cotados para a vaga — e decidir entre ele e o atual advogado-geral da União, Jorge Messias.
No Supremo, a semana terá foco adicional: começa na sexta-feira o julgamento da denúncia contra o deputado federal Eduardo Bolsonaro. É um dos processos mais aguardados do ano dentro do tribunal, e tende a aumentar ainda mais a temperatura política em Brasília.
Durante a visita do governador João Azevedo a Campina Grande, neste sábado, moradores aproveitaram a passagem do chefe do Executivo estadual para cobrar publicamente a saída do diretor regional da Cagepa, Lucílio Vieira. De acordo com relatos, o pedido foi feito no próprio local onde o governador conversava com a população.
O clima ainda é de indignação no bairro das Malvinas, após o rompimento do reservatório da Cagepa, que resultou em mortes, feridos e grandes prejuízos materiais. Moradores atribuem a tragédia à falta de gestão adequada da companhia, e dizem que o episódio expôs falhas graves na estrutura de fiscalização e manutenção do órgão.
A Coluna do Estadão identificou uma mudança relevante no entorno de Jair Bolsonaro. À medida que se aproxima a execução da pena em regime fechado, após o fim dos recursos no STF pela tentativa de golpe de Estado, o volume de pedidos de visita despencou. De agosto para cá, houve redução de 74% no número de solicitações para vê-lo na prisão domiciliar.
Os números ilustram o isolamento progressivo do ex-presidente. Nas quatro primeiras semanas, foram 123 pedidos de visitas. Nos últimos 30 dias, apenas 32. E em novembro, até o dia sete, só 10. Hoje, a maior parte das solicitações vem de familiares — como o irmão Renato — e de um pequeno grupo de oração ligado à ex-primeira-dama Michelle.
A movimentação militar dos Estados Unidos na região voltou a elevar a temperatura geopolítica deste lado do continente. Desde setembro, forças americanas vêm atacando embarcações suspeitas de tráfico de drogas, e agora concentram poder naval no Caribe — movimento que analistas enxergam como recado direto ao regime de Nicolás Maduro. O discurso oficial em Washington é de combate ao narcotráfico, mas a retórica do governo americano deixa pouca margem para interpretações mais suaves: o alvo político é Caracas.
O presidente Donald Trump voltou a sugerir que os dias de Nicolás Maduro estariam contados. Questionado pela CBS News, ele respondeu que acredita que sim. O secretário de Estado Marco Rubio reforçou a ideia de que, quando os EUA mobilizam recursos militares em seu próprio hemisfério, o impacto político é imediato e causa apreensão. Enquanto isso, a Venezuela segue monitorando os movimentos americanos com crescente preocupação — num momento em que a diferença de poderio militar entre os dois países é imensa.
O presidente da Assembleia Legislativa, Adriano Galdino, divulgou nota lamentando a morte de Maria do Socorro Leal Teixeira de Araújo, vítima do rompimento do reservatório da Cagepa, na manhã deste sábado, em Campina Grande. Ele se solidariza com familiares e amigos, destaca a consternação gerada na comunidade do bairro da Prata, e diz esperar que todas as providências necessárias sejam tomadas para amparar os atingidos e apurar o que provocou a tragédia.
O senador Veneziano Vital do Rêgo manifestou solidariedade às famílias atingidas pelo rompimento do reservatório da Cagepa, na manhã deste sábado, em Campina Grande. Em vídeo divulgado nas redes sociais, ele classificou o episódio como um “sábado triste para a Paraíba”, pela força material da destruição e pela morte registrada no local. Veneziano afirmou que, mesmo em deslocamento pelo interior, está acompanhando a situação e se colocou à disposição das autoridades locais. O senador disse que vai acionar o Ministério das Cidades para buscar meios de reparar os prejuízos das famílias afetadas.
O ex-senador Cássio Cunha Lima lamentou o rompimento do reservatório da Cagepa em Campina Grande, que deixou uma vítima fatal e feridos, e afirmou que o estado precisa tratar o tema com atenção contínua. Ele recordou que estruturas desse tipo já motivaram acidentes em outras ocasiões — inclusive em João Pessoa, anos atrás, e também a tragédia de Camará, durante o seu próprio governo.
Para Cássio, o debate não é eleitoral nem momentâneo: é estrutural. Segundo ele, grande parte dos reservatórios espalhados pelo estado não recebe manutenção adequada, o que faz desse tipo de incidente um risco permanente.
O prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena, divulgou uma nota lamentando a tragédia ocorrida neste sábado em Campina Grande, após o rompimento de um reservatório da Cagepa, que resultou em uma morte e deixou feridos. No texto, Cícero reforça a importância de “permanecermos unidos, acima de bandeiras partidárias”, presta solidariedade às famílias atingidas, em especial no bairro da Prata, e afirma que a capital está à disposição para prestar apoio à gestão de Bruno Cunha Lima, “como cidades irmãs que somos”.
A coluna de Bela Megale, em O Globo, traz um detalhe político que ajuda a medir o grau de resignação de Jair Bolsonaro diante da reta final do seu processo no STF. Segundo Megale, o ex-presidente já fala a aliados sobre a possibilidade de ser levado para a Penitenciária da Papuda como algo praticamente concreto — e sem grande margem de reversão imediata. É a primeira vez que, internamente, Bolsonaro admite que o cenário de prisão não é mais uma hipótese distante, mas um fato em preparação.
O comentário de Clarissa Oliveira, no Live CNN, expõe o ponto mais sensível da direita neste momento: a falta de um gesto claro de Jair Bolsonaro sobre 2026 trava o ritmo de Tarcísio de Freitas em São Paulo. Gente próxima ao governador admite que, sem o “ok” do ex-presidente, fica difícil calibrar discurso, alianças e até a projeção nacional do próprio Tarcísio. E a hesitação pública de Bolsonaro — seja estratégia ou incerteza real — alimenta o ruído interno: quem será o nome da direita para disputar a Presidência? Enquanto isso não vier, Tarcísio segue em compasso de espera.
O deputado federal Cabo Gilberto (PL) esteve ontem na Assembleia, na entrega do diploma Napoleão Laureano ao médico Flávio Fabres. Abordado sobre críticas do deputado Walmir Virgulino, Gilberto tratou de desidratar o atrito: disse que isso “faz parte do processo político”, que nada tem contra o colega e que segue firme no PL para a própria reeleição em 2026. Reiterou: seu candidato a governador é o senador Efraim Filho (União Brasil) e o nome para o Senado é Marcelo Queiroga. Questionado sobre a segunda vaga, desconversou — “muito cedo, 2026 é lá na frente, agora é trabalhar pela Paraíba”.
A homenagem ao médico Flávio Fabres,, que recebeu o diploma Napoleão Laureano, teve peso emocional. Fabres — filho de família pobre, aprovado na medicina na segunda tentativa — enfrentou uma tragédia pessoal: perdeu um filho e quase perdeu o segundo, que acabou tratado e salvo justamente no hospital Napoleão Laureano. Hoje é médico do Laureano, é médico do IPC, é mestre em medicina pela UFPB, professor, e aprovado em todos os concursos que disputou. Resultado: plenário lotado, cadeira de pé. A Assembleia testemunhou uma história de superação que justifica o diploma que leva o nome do hospital que salvou seu próprio filho.
Lula tem esbarrado numa dificuldade concreta para estruturar palanques competitivos nos três maiores colégios eleitorais do País — São Paulo, Minas e Rio. O fator central não é apenas aliado que topa ou não topa: é a mudança de humor do eleitor médio nesses estados, onde a direita consolidou presença simbólica e social. Sem nomes que representem novidade e liderem opinião local, o PT corre risco de entrar em 2026 com palanque formal, mas sem densidade real.
A inquietação no Planalto é silenciosa, porém objetiva: sem lastro em São Paulo, Minas e Rio, não há estratégia nacional que feche conta com conforto. Lula pode até manter força pessoal, mas o jogo presidencial precisa de musculatura territorial. O Sudeste não é apenas grande: é termômetro. É onde tendência nacional nasce e se multiplica. Sem resolver o Sudeste antes da campanha, o governo entra em 2026 correndo atrás do prejuízo.
O Departamento de Justiça dos Estados Unidos abriu investigação contra as maiores processadoras de carne que atuam no país, e a brasileira JBS está entre os quatro alvos iniciais. A Casa Branca divulgou comunicado tratando o caso como suspeita de manipulação de preços da carne bovina, e o próprio Donald Trump se pronunciou nas redes sociais dizendo que as empresas estariam elevando artificialmente os valores ao consumidor norte-americano.
No meio desse escândalo há um componente político que não pode ser ignorado: a JBS foi uma das grandes doadoras da campanha de Donald Trump à presidência. Agora, justamente no momento em que o presidente tenta capitalizar o assunto para atacar as empresas e posar de defensor do consumidor, ressurge o contraste — o mesmo conglomerado que ajudou a financiar sua chegada à Casa Branca é, hoje, um dos focos da nova ofensiva do Departamento de Justiça.
A pesquisa Seta do Polêmica Paraíba traz um ranking provisório dos nomes mais lembrados para a Assembleia Legislativa. Os dez primeiros colocados neste momento são: Wilson Filho, Adriano Galdino, Tanílson Soares, Felipe Leitão, Chico Mendes, Olívia Motta, Camila Toscano, João Gonçalves, Nilvan Ferreira e Dr Jarques. São as posições de hoje, mas elas não são garantia de nada. Esse quadro muda muito rápido, porque a disputa proporcional é impactada diretamente pelo pedaço geográfico pesquisado.
É importante repetir o que anotamos ontem, no caso dos federais. Eleição proporcional é uma corrida que só começa a ganhar forma lá na frente. Essas pesquisas ainda não captam máquinas de campanha, não captam a concentração dos votos, não captam os acordos finais, e principalmente: elas sofrem influência direta do município — ou até do bairro — onde a amostra é feita. Uma mudança de localização pode embaralhar tudo.
Ninguém deve tomar esse ranking de novembro como prévia de resultado. Falta muito chão até outubro, e há mais de dez meses de reorganização, filiações finais, mudanças de partido e rearranjos internos pela frente. A régua de hoje tenderá a ser irreconhecível quando chegar o momento da apuração. A única certeza é que hoje é uma fotografia — e amanhã já será outra.
A reação bolsonarista à nova derrota no STF não demorou. Após a Primeira Turma formar maioria pela manutenção da condenação de Jair Bolsonaro no caso da trama golpista, parlamentares aliados voltaram a falar em perseguição política. O deputado Cabo Gilberto sustentou que Bolsonaro não estaria enfrentando um julgamento regular, mas uma ação que desrespeitou o devido processo legal, e voltou a classificar o ex-presidente como preso político.
Marcelo Queiroga, ex-ministro da Saúde, também surfou no mesmo discurso. Em entrevista ao portal WSCOM, ele disse que não se surpreende com o desfecho no Supremo porque acredita que o julgamento já era de cartas marcadas. O comentário reforça a narrativa que o grupo vem alimentando desde ontem: a de que a decisão da Corte apenas formaliza um movimento que já estaria traçado de antemão.
O deputado Eduardo Bolsonaro compartilhou, na rede X, uma publicação acusando Nikolas Ferreira de tentar se livrar de Jair Bolsonaro. A leitura é que Nikolas lidera um racha silencioso na direita, tentando manter o eleitorado bolsonarista sem ter de prestar contas diretamente ao ex-presidente.
Em julho, Eduardo já havia dito que era “triste ver a que ponto Nikolas chegou”. A nova cutucada confirma que não se trata de um episódio isolado, mas de um desgaste público que vem se repetindo.
O pano de fundo é eleitoral. O bolsonarismo segue como um ativo relevante e cada insinuação desse tipo é também um recado sobre quem está se movimentando para herdar esse capital político no ciclo de 2026.
Na coluna de Ricardo Noblat, no Metrópoles, o recorte é direto: o futuro imediato de Jair Bolsonaro não está em nenhum arranjo político, mas nas mãos da Primeira Turma do STF. O colegiado, que já condenou o ex-presidente a 27 anos e 3 meses em regime fechado, começa a julgar agora um recurso da defesa. O efeito político — seja qual for o resultado — é automático e imediato.
Noblat faz uma ironia elegante ao lembrar que, embora muitos recorram à ideia de que “Deus saberá o que vai ser de Bolsonaro”, o destino real — neste momento — é jurídico, não religioso. É o livre arbítrio humano e a institucionalidade que decidirão. A frase resume o clima em Brasília: crença é uma coisa, sentença é outra completamente diferente.
O portal Polêmica Paraíba divulgou números do Instituto SETA medindo intenção de voto para deputado federal. Na dianteira, aparecem Aguinaldo Ribeiro, Hugo Motta e Cabo Gilberto, seguidos por Mersinho Lucena e Wellington Roberto. Em seguida, vêm nomes como Gervásio Maia, Ruy Carneiro, Wilson Santiago e Ricardo Coutinho.
É preciso registrar: eleição proporcional é uma corrida completamente imprevisível a essa distância. Pesquisas de intenção para deputado federal são fortemente impactadas pelo recorte geográfico das entrevistas, e basta mudar o município — ou até o bairro — para o quadro se alterar radicalmente. Falta muito chão até outubro, e esse ranking de hoje pode não se parecer em nada com o que veremos na apuração.
A quinta-feira à noite foi pródiga em manifestações públicas de autoridades. Sem intermediários, o próprio governador João Azevêdo tomou para si o anúncio oficial do resultado do concurso do Magistério. Fez questão de aparecer primeiro, na frente das câmeras, antes mesmo de qualquer nota oficial da Secretaria. Um gesto claro de centralização e de capitalização eleitoral, num momento em que cada movimento público já é lido como gesto de 2026.
Minutos depois, quem apareceu foi Cícero Lucena. Postou foto ao lado de José Dirceu, em Brasília, como quem registra que está trabalhando, conversando, articulando. A postagem reverberou imediatamente, porque o PT é hoje o ativo mais cobiçado do jogo paraibano: João Azevêdo quer o partido para reforçar Lucas Ribeiro, mas Cícero também quer manter aberta a porta para uma construção própria. O recado visual de ontem foi esse: a marca da foto fala mais que a legenda. O prefeito mostrando que conversa com quem pode decidir.
Dois meses depois de ter dito, em plena Avenida Paulista, que o Brasil “não aguentava mais a tirania de Alexandre de Moraes”, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, recuou e pediu desculpas ao ministro. Declarou agora que falou sob pressão do bolsonarismo. O recuo surpreende pelo timing: o governador vinha tentando se afastar gradualmente das bravatas de sua base radical, mas essa admissão explícita é mais forte do que qualquer nuance sugeria.
A pergunta que ecoa em Brasília é simples: onde Tarcísio perdeu mais? Na primeira fala, quando abriu uma guerra verbal com o STF e reforçou a imagem de extremismo institucional? Ou agora, ao assumir publicamente que cedeu à pressão de bolsonaristas para atacar um ministro do Supremo? A dúvida é legítima. No tabuleiro político, a ala radical do bolsonarismo não tolera “traição”. Ou seja: Tarcísio tenta se libertar do radicalismo, mas esse pedido de desculpas pode reacender o radicalismo contra ele próprio.
Questionada sobre como ficaria o arranjo da federação partidária entre PP e União Brasil, sob eventual comando de Efraim na Paraíba, a deputada Jane Panta descartou solenemente o tema. Ao ser provocada sobre se continuaria no PP dentro desse desenho, ela respondeu, de bate-pronto: “Que federação é essa? Ninguém mais fala nisso. Não sei nem se vai ter ainda. Fechado.”
Ou seja: no núcleo familiar dos Panta, prevalece a leitura de que esse projeto, de fato, foi por água abaixo.
O ministro Alexandre de Moraes, do STF, barrou a solicitação da Secretaria de Administração Penitenciária do DF para que Jair Bolsonaro fosse submetido a uma avaliação médica especializada. Moraes apontou falta de pertinência no pedido e lembrou que o objetivo — verificar quadro clínico e compatibilidade de tratamento — pode ser suprido pela própria estrutura já existente no Complexo Penitenciário da Papuda, que tem assistência médica e nutricional disponível.
O deputado Gervásio Maia virou um peixe fora d’água dentro do PSB. Ele enfrenta restrições que vão de suplentes a deputados estaduais e chegam ao próprio governador João Azevêdo. O motivo: declarações duras à imprensa contra o modo como o partido vem sendo conduzido. O desconforto interno é evidente — e tende a crescer se ele mantiver o tom.
A tendência majoritária dentro do PT caminha para indicar Cida Ramos como opção de vice na chapa estadual de 2026. Ela poderia compor com Lucas Ribeiro ou com Cícero Lucena — vai depender do rumo final da aliança. O diretório estadual deve discutir, na próxima semana, apoio a Lula, fortalecimento da proporcional e indicação de um nome para a majoritária. A leitura interna: o partido não terá candidatura própria ao governo.
No mesmo ambiente de costura, existe quem defenda Luciano Cartaxo como vice. Cartaxo é adversário de Cícero Lucena e, por isso, teria mais sentido numa chapa liderada por Lucas Ribeiro. Tudo segue no campo das articulações.
Em São Bento, cidade das redes, surge um novo nome com potencial de surpresa: o prefeito Jarques Lúcio. Ele pode disputar vaga de deputado estadual, entrando num território onde já estão Márcio Roberto e Galego Souza, ambos governistas. A cidade poderá chegar ao pleito com três candidatos competitivos ao mesmo cargo.
Dois deputados de primeiro e segundo mandato já estudam 2026 mirando vaga na Câmara Federal. Um deles, Taciano Diniz, é lembrado também para o TCE-PB. O outro é Gilbertinho, de Lagoa, que trabalha essa possibilidade desde o ano passado. Mas ambos aguardam: a janela partidária de abril e o desenho das chapas majoritárias.
Jane Panta não confirma, mas não nega: existe a chance de trocar a reeleição na Assembleia pela disputa de vaga na Câmara Federal. Nesse desenho, o ex-prefeito Emerson Panta disputaria a estadual no lugar dela. As movidas continuam aceleradas nos bastidores da Assembleia.
A pesquisa do Instituto Seta em parceria com o portal Polêmica Paraíba — com 1.500 entrevistas presenciais em 92 municípios — mostra que, num eventual segundo turno entre Cícero Lucena e Lucas Ribeiro, o resultado seria apertado: Cícero aparece com 45,1%, Lucas marca 41,2%. Brancos e nulos somam 8,2% e outros 5,5% não quiseram ou não souberam responder.
Quando o confronto simulado é entre Cícero Lucena e o senador Efraim Filho, o atual prefeito de João Pessoa abre vantagem maior. Cícero aparece com 50,3%, contra 34,4% de Efraim. Brancos/nulos: 9,1%. Não souberam ou não responderam: 6,2%.
No duelo entre Lucas Ribeiro e Efraim Filho, também medido pela Seta/Polêmica, o vice-governador leva a melhor: Lucas tem 46,3% contra 42,1% de Efraim. Brancos e nulos somam 6,7%, e 4,9% não opinaram.
A pesquisa Seta/Polêmica Paraíba ouviu 1.500 eleitores em 92 municípios paraibanos, medindo diversos cenários para o governo em 2026. Os números refletem exclusivamente o recorte estimulado de segundo turno.
Donald Trump afirmou em sua rede Truth Social que “institutos de pesquisa” teriam concluído que a ausência do seu nome na cédula e o apagão do governo federal foram determinantes para a derrota republicana nas eleições desta terça-feira. Democratas venceram a Prefeitura de Nova York, com Zohran Mamdani, e os governos estaduais da Virgínia e de Nova Jersey, com Abigail Spanberger e Mikie Sherrill. Nos três casos, os candidatos apoiados pela Casa Branca foram derrotados.
No caso de Nova York, Trump chegou a dizer que não liberaria verbas federais acima do mínimo legal caso Mamdani fosse eleito. E atacou inclusive judeus que votassem no democrata, chamando-os de “estúpidos”. O discurso virou contra ele: a narrativa agressiva de Trump acabou sendo usada como munição pelos adversários, e a mensagem das urnas foi direta — as ameaças não funcionaram.
O presidente da Assembleia, Adriano Galdino, continua de olhos voltados para a construção de sua pré-candidatura ao Governo do Estado. Mantém o otimismo e, quando pode, usa a ironia para quebrar o clima pesado da pré-campanha. Na sessão de ontem, ao informar que receberá mais um título de cidadania no interior do Estado, ouviu dos colegas que querem ver se essa coleção de títulos chega a cem. Galdino brincou: se chegar a cem, aí não tem como o PT não assumir a minha candidatura ao Governo. A provocação arrancou gargalhadas no plenário — inclusive de Cida Ramos e Luciano Cartaxo, ambos do PT, presentes à sessão.
A nova pesquisa Polêmica Paraíba / Instituto Seta mostra um retrato fiel do momento: o cenário segue aberto, incerto e fragmentado. Não há ninguém atropelando ninguém. Mas há, sim, um protagonista inicial: Cícero Lucena, que aparece como o nome mais citado quando se fala no governo do Estado em 2026.
Os 28,1% de Cícero Lucena impressionam numa primeira olhada. Porém, o número tem que ser lido com lupa. Ele lidera, mas, na outra prateleira, significa que mais de 70% do eleitorado não aponta o nome dele neste momento. Ou seja, a liderança é real, mas não é confortável.
A novidade mais reveladora é o triplo empate técnico entre Lucas Ribeiro (14,9%), Efraim Filho (13,3%) e Pedro Cunha Lima (12,2%). Uma diferença de dois pontos percentuais separa os três. O que está aí, no papel, é uma foto de guerra: qualquer detalhe pode definir quem carimba o passaporte para o segundo turno.
O presidente da Famup fez um alerta dramático sobre a situação financeira das prefeituras paraibanas. Segundo George Coelho, a maioria está estrangulada pelos gastos com saúde e com pessoal. Ele comemorou a decisão do Tribunal de Contas da União da semana passada, que liberou recursos de emendas parlamentares para complementação de gastos com pessoal. Mas reconheceu que, mesmo com essa decisão, o aperto continua — e as prefeituras seguem em busca de recursos para manter a máquina funcionando.
A Assembleia Legislativa realiza hoje uma sessão ordinária itinerante no município de Coité. Ontem, a CCJ apreciou quase 80 matérias, que devem entrar na pauta desta sessão itinerante. Somente na próxima semana a Assembleia retoma as sessões ordinárias em sua sede central, em João Pessoa.
O líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante, foi duro ao comentar a fala de Lula — que chamou de “matança” a operação policial no Rio de Janeiro. Nas redes, Sóstenes acusou o presidente de defender criminosos e ignorar os agentes mortos: “Está cada vez mais claro de que lado o ‘descondenado’ está. A direita sempre estará ao lado da lei, do Estado e da polícia. O PT é o partido dos traficantes.”
Segundo fontes ouvidas pelo The New York Times, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, vem estudando uma série de ações possíveis contra o regime de Nicolás Maduro. Entre as hipóteses avaliadas — e não descartadas — estão ataques militares diretos a alvos da ditadura venezuelana e até a tomada de campos de petróleo. Isso sinaliza que o tema volta ao centro da mesa em Washington, com potencial impacto geopolítico imediato aqui no nosso continente.
Ricardo Coutinho voltou a verbalizar, de forma cristalina, o desafeto que mantém com o governador João Azevêdo. Em entrevista, ele disse que não votaria em João nem se Lula pedisse pessoalmente — lembrando que, segundo ele, Lula “tem respeito” por sua trajetória e, portanto, não faria esse tipo de apelo.
O deputado Luciano Cartaxo (PT) antecipou hoje, na Assembleia, que o Partido dos Trabalhadores terá uma reunião interna na semana que vem para discutir o posicionamento do partido nas eleições de 2026. O PT, como se sabe, está sendo cortejado tanto pelo prefeito Cícero Lucena quanto pelo vice-governador Lucas Ribeiro. Cada um quer puxar o partido de Lula para o seu time.
João Gonçalves usou a tribuna para agradecer as felicitações pelo seu aniversário, completado no dia 2. E é justamente a data que moldou sua história: como nasceu no Dia de Finados, ele criou o hábito de visitar cemitérios e doar caixões para famílias carentes. Essa prática virou marca pessoal – e lhe rendeu o apelido que há décadas o acompanha nos corredores do poder.
Para o deputado Hervázio Bezerra, sobre dotações orçamentárias dos poderes e emendas parlamentares, o governo não deve antecipar prognóstico algum antes da decisão do STF. O jeito é aguardar — sem arriscar leitura antecipada.
A avaliação interna é de que, quando vier o resultado, não haverá espaço para redução. Caberá ao Governo do Estado e à Assembleia Legislativa simplesmente cumprir o que o STF determinar.
O deputado Walber Virgulino busca uma solução para o problema dos agentes de vigilância prisional. Mas, segundo ele, isso continua só no discurso.
Ainda de acordo com Walber, a categoria não vem recebendo salários de forma regular — tampouco direitos previstos — o que estaria gerando insegurança financeira e impacto direto sobre as famílias desses trabalhadores.
Walber Virgulino classificou como “piada” a fala de Nilvan Araújo sobre recorrer até a Bolsonaro para resolver cabeça de chapa proporcional. Para Walber, hoje, para falar com Bolsonaro, teria de ter autorização de Alexandre de Moraes — e ele não vê nenhuma negociação desse tipo acontecendo.
Walber lembra que foi o mais votado do partido na última eleição e avisa que não muda de posição sem conversa direta com Marcelo Queiroga, presidente estadual.
Walber é taxativo: não vota em Veneziano e não vota em Nabor Wanderley. Não existe margem para conciliação nesse ponto.
Para Walber, o mapa eleitoral é direto: Efraim Filho para governador e Marcelo Queiroga para o Senado. Para ele, costura de cima para baixo não funciona — a decisão tem que nascer da base.
A frase de Panta eve um endereço certo: o primo dele e atual prefeito de Santa Rita, Jackson Alvino, que teve o apoio dele e que depois de eleito decidiu seguir pelas próprias pernas, deixando o ex-gestor na mão. Pel que tudo indica, Panta deve querer ser candidato em 2028 contra o primo “traidor”.
“Apolítica ama a traição, mas não perdoa o traidor”. Essa frase eternizada pelo ex-governador Leonel Brizola foi utilizada pelo ex-prefeito de Santa Rita, Emerson Panta, durante a festa de lançamento do apoio dele e da mulher dele, deputada Jane Panta, à pré-candidatura do prefeito de Patos, Nabor Vanderley, ao Senado.
O deputado federal Romero Rodrigues mandou recado para os eleitores dele dizendo que é candidato a reeleição e não deverá ser candidato ao governo ou a vice-governador. O medo do “vaqueirinho de Galante” é que os outros candidatos ao cargo de federal invadam os seus redutor eleitorais e tomem os votos dele.
A disputa entre Arthur Lira e Renan Calheiros ganhou um elemento eleitoral explosivo em Alagoas: outdoors exaltando o “trabalho” de Lira pelo imposto de renda zero para quem ganha até 5 mil reais — tudo muito bem estampado, sem citar governo federal. Essa jogada publicitária elevou a temperatura da corrida pela hegemonia política no estado, e coloca o próprio IR como munição de campanha.
Renan Calheiros não ficou calado. Além de ser o relator do projeto no Senado, tem usado redes, entrevistas e articulações de bastidores para deixar claro que essa pauta não tem dono exclusivo — e que não vai permitir que Lira monopolize o tema. O resultado é que um debate nacional virou duelo estadual, e Alagoas se transformou no ringue simbólico dessa queda de braço entre dois gigantes da República.
No mês passado, Cícero Lucena fez uma brincadeira que era mais do que brincadeira — era uma jogada de marketing pronta: a filiação ao MDB poderia ser no dia 15, às 15h, cravando o número que ele vai usar em 2026. Mas o partido marcou para o dia 17. E pior: nem sequer pensaram em remarcar para o dia 15 do mês seguinte — agora em novembro — que também cairia perfeitamente dentro da simbologia da campanha. Para uma eleição que será duríssima, o MDB perdeu um momento de ouro para cravar o número 15 na cabeça do eleitor. Esses detalhes contam. E contam muito.
Romero Rodrigues é cobiçado — e continua sendo o nome de prestígio em Campina Grande. Mas ele mandou recado: não contem com ele para compor chapa de ninguém neste momento. Nem de Cícero Lucena, nem de quem vier. Segundo o próprio, ele está “focado no fortalecimento do mandato” de deputado federal. Mais adiante, diz, se conversa — sem criar expectativa.
Romero disse textualmente: “não me aguardem”. Ele não quer que ninguém fique fazendo conta com seu nome para 2026 agora. É um recado que serve para o bloco governista, para a oposição e, principalmente, para quem já andava vendendo a ideia de Romero como vice certo na chapa de João Pessoa. Por ora, ele joga parado. Sem promessa para ninguém.
Aliados de Bolsonaro acreditam que o STF deve rejeitar os embargos de declaração apresentados pela defesa e, com isso, determinar a transferência do ex-presidente para a Papuda já na próxima semana. Hoje, Bolsonaro cumpre prisão domiciliar.
No entorno de Bolsonaro, a avaliação é de que parte dos ministros da Corte enxerga a prisão na Papuda como símbolo do julgamento da trama golpista. Um integrante da família, sob reserva, disse que a medida teria caráter de “humilhação” e desgaste calculado do ex-mandatário.
Paraíba sanciona a Lei 14.049/2025, de autoria de Luciano Cartaxo, criando a Política Estadual de Prevenção e Combate à Divulgação de Conteúdo Íntimo sem Consentimento da Mulher. A norma prevê acolhimento especializado, campanhas permanentes e canais seguros de denúncia contra a prática do revenge porn (divulgação de conteúdo íntimo sem autorização, geralmente para humilhar a vítima).
Cartaxo afirmou que a nova legislação fecha brechas e fortalece a proteção às mulheres vítimas de violência digital. A política articula órgãos públicos e equipes multidisciplinares para dar suporte e resposta institucional a casos de exposição criminosa de conteúdo íntimo.
A Câmara Municipal de João Pessoa realiza nesta terça-feira mais uma edição — quase mensal — da audiência pública da Saúde. Vereadores, técnicos e gestores devem colocar na mesa o retrato atualizado da rede municipal, com cobrança sobre gargalos persistentes e acompanhamento dos programas em execução. O encontro tem ganhado peso político porque vem funcionando como termômetro da pressão crescente sobre o tema, num momento em que a pauta da Saúde está no centro do debate pré-2026.
O ex-ministro Marcelo Queiroga voltou a disparar contra a composição que está sendo desenhada entre o prefeito Cícero Lucena (MDB) e o ex-deputado Pedro Cunha Lima (PSD). Ele defende que Pedro deveria buscar entendimento com Efraim Filho — e não com Cícero — caso queira coerência com o discurso que fez no passado. Para Queiroga, a aliança Cícero–Pedro seria uma “volta ao que ele próprio condenava”.
Rui Galdino soltou uma fagulha que bastou para incendiar o meio político paraibano: o nome de Efraim Morais, ex-senador e ex-deputado, pai do senador Efraim Filho, estaria cotado para um retorno à cena eleitoral em 2026. Galdino não disse tudo o que sabe — e fez questão de não dizer. Apenas abriu a janela, deixou a fumaça sair e espera agora ver como o sistema reage. Mas o fato é: se Efraim pai voltar ao jogo, muda a geometria.
Curiosamente — e sintomaticamente — Rui Galdino também é personagem da nossa manchete de hoje. Ele está no olho da disputa pelo Hotel Tambaú, travando o braço-de-ferro jurídico com a empresa potiguar que reivindica o mesmo leilão. E tem vídeo de Galdino no nosso canal do Youtube, @portalonorteonline., que já está rodando forte, em que ele tenta desmontar os argumentos da concorrente. Ou seja: Rui joga em duas arenas ao mesmo tempo — uma jurídica e outra política. Só falta dizer qual bomba vem primeiro.
Depois de acenar que queria “diminuir” o espaço do Centrão no governo Lula, a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, já admite devolver cargos aos deputados do bloco. A conta é simples: ela não se opõe ao recuo — desde que os líderes das bancadas garantam apoio às matérias de interesse do Planalto. Ou seja: devolve, sim… mas só se vier voto na outra mão.
Fontes partidárias em Brasília avaliam que esse movimento de “devolve cargo — garante voto” pode reabrir a passarela para o Centrão retomar espaços estratégicos que ficaram tensionados desde agosto. A percepção nos bastidores é que Gleisi não mudou de ideia por simpatia, mas por pragmatismo: sem entrega de votos, o governo patina. E 2026 está aí batendo na porta.
Marcelo Queiroga, ex-ministro da Saúde de Bolsonaro e atual presidente do PL na Paraíba, garantiu em entrevista que o candidato do partido à Presidência da República em 2026 será Tarcísio de Freitas. Disse que Bolsonaro “gosta muito” do governador de São Paulo e o tem “como um filho”. Curioso é que o verdadeiro filho de Bolsonaro, o deputado Eduardo Bolsonaro, não compartilha do mesmo entusiasmo. Eduardo, que vive nos Estados Unidos, é abertamente contra a candidatura de Tarcísio. Faltou Marcelo combinar com o filho.
Mesmo após a mega-operação que deixou mais de 100 mortos, 52% dos entrevistados dizem que o Rio ficou menos seguro. E quando a pergunta é o que a polícia deve fazer ao encontrar alguém armado de fuzil, a população se divide: parte defende que se atire, parte defende que se prenda. O clima de insegurança continua — e mais uma vez, o termômetro popular mostra que operação grande não é sinônimo de sensação de proteção.
Se a avaliação subjetiva da segurança cai, a avaliação política sobe: Cláudio Castro avançou dez pontos após a operação mais letal da história do estado. O governador usou o episódio como vitrine de “pulso firme”, e parece ter acertado o recado para seu público. A frase é quase automática no bastidor do Rio: segurança mal resolvida, mas narrativa bem trabalhada. Pode não resolver o problema, mas rende dividendo eleitoral.
Mesmo tentando se manter numa zona de neutralidade pública após a operação policial mais letal da história do Rio, Lula virou alvo simultâneo — nas redes, no Congresso e até em governos estaduais. O silêncio calculado do presidente, contrariando o discurso tradicional da esquerda, foi lido como recuo estratégico: ele não criticou a ação, não comprou a briga da narrativa progressista e preferiu defender endurecimento penal. O Planalto, por ora, opta por não incendiar ainda mais o ambiente — mas acabou entrando na defensiva do mesmo jeito.
Na coluna de Bela Megale, em O Globo, o tom é de alerta para o entorno de Jair Bolsonaro. A jornalista relata que o ex-presidente vive uma fase de frustração interna, cada vez mais isolado politicamente, sem perspectiva de reconstrução de protagonismo a curto prazo, e sendo aconselhado a simplesmente virar a página. Entre aliados, segundo ela, a aposta hoje está resumida a dois elementos improváveis: alguma forma de anistia ou um milagre que o recolocasse no jogo.
Atenção para a quarta-feira em Brasília: o Supremo vai colocar a Paraíba no centro do tabuleiro. Governo e Assembleia travam uma queda de braço pesada em torno da LDO — e o impacto é direto no orçamento e no tamanho real do poder de cada lado. Hoje, O Norte Online está destrinchando essa disputa ponto por ponto, tirando todas as dúvidas sobre o caso. Leia na nossa manchete e entenda o alcance dessa decisão.
Apesar das farpas entre nomes do PSB — especialmente entre os secretários Tibério Limeira e Pollyanna Dutra e o vice-prefeito de João Pessoa, Leo Bezerra — o governador João Azevêdo dá o recado: todos têm liberdade para falar o que pensam, mas ninguém fala em nome do partido. A divergência existe, mas a sigla segue sob comando do governador, que evita transformar o ruído em posição oficial.
João Azevêdo também confirmou que a transição dos quadros do PSB que ainda permanecem na gestão Cícero Lucena está praticamente concluída. Segundo ele, o movimento é natural, já que até pouco tempo todos estavam juntos no mesmo projeto — e o rompimento do prefeito foi unilateral. Agora, a separação política vai se ajustando formalmente aos poucos.
De acordo com a coluna Outro Canal, do UOL, a despedida de William Bonner do Jornal Nacional, na última sexta-feira (31), teve repercussão também no caixa da Globo. Para marcar a ocasião, a emissora abriu quatro cotas comerciais exclusivas, negociadas apenas para esse telejornal. Foi um formato especial, criado sob medida para a noite.
Ainda segundo a coluna, cada uma dessas cotas saiu por cerca de R$ 2,5 milhões, sem descontos, justamente pela natureza excepcional do momento. Marcas de peso compraram a ideia e produziram peças específicas para a despedida: Amstel, McDonald’s, Nubank e Pilão.
O deputado federal Ruy Carneiro (Podemos) foi confirmado como representante do Congresso Nacional no Encontro de Líderes da Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza e na 2ª Cúpula Mundial para o Desenvolvimento Social, que acontecem de 3 a 6 de novembro, no Catar. A agenda projeta o parlamentar para além da política interna e reforça o alinhamento do Brasil com pautas humanitárias voltadas ao combate à miséria e à promoção da inclusão social.
Pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (1º/10) mostra que 40% dos moradores do Rio e da região metropolitana consideram ótimo ou bom o governo do PL fluminense — é o melhor índice desde 2022. E não por acaso: a repercussão da mega-operação na Penha, com mais de 120 mortos, virou combustível político para o Palácio Guanabara. Castro trabalha para transformar aquele banho de sangue em narrativa de firmeza e resultado.
A próxima quarta-feira pode ser de fogo para a Paraíba. Não, desta vez não é por causa das Muriçocas do Miramar. O calor vem de Brasília. O ministro Edson Fachin, presidente do STF, pautou para o dia 6 o julgamento de mérito da ADI proposta pelo Governo do Estado contra a decisão da Assembleia que alterou a LDO, aumentando doadécimos dos poderes e ampliando emendas impositivas. Fachin já havia concedido liminar suspendendo parte desses dispositivos. Agora vai ao plenário. Ou seja: olhos para Brasília. Na quarta a fumaça será jurídica.
O bloco governista anda comemorando a saída de secretários da gestão Cícero Lucena como se fossem movimentos diretos da crise com o Governo do Estado. Mas duas dessas leituras estavam equivocadas. No caso de Dudu Soares: ele deixa a Secretaria de Segurança para assumir mandato na Assembleia, no lugar de Eduardo Brito. Foi indicado pelo vereador João Almeida e, com a ida para o Legislativo, João deve simplesmente voltar ao cargo que já era seu na Câmara. Nada de ruptura política ali. O mesmo vale para Guga Petti, que só deixou o posto para poder votar as emendas impositivas. Se permanecesse como secretário, ficaria sem aprovar nenhuma. Ou seja: as duas trocas não têm a ver com a briga Cícero × Governo: são movimentos internos e instrumentais — nada ideológicos.
Novo levantamento do Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe) mostra Celina Leão (PP) liderando a corrida pelo Palácio do Buriti. No cenário mais amplo, ela aparece com 28% das intenções de voto. José Roberto Arruda (PL) tem 14%, Leandro Grass (PT) aparece com 12% e Fred Linhares (Republicanos) soma 10%. Izalci (PSDB) e Ricardo Cappelli (PSB) têm 4% cada. Os indecisos chegam a 8% e 19% votariam em branco ou nulo.
Dado publicado pelo Jornal de Brasília, parceiro do portal O Norte Online.
O levantamento também mediu a disputa para o Senado – e há empate técnico entre Ibaneis Rocha e Michelle Bolsonaro, segundo o mesmo estudo do Ipespe. O dado reforça que a eleição de 2026 no Distrito Federal tende a ser uma das mais polarizadas do país.
A pesquisa Datafolha captou um dado politicamente explosivo: mesmo com 121 mortos, a operação mais letal da história do Rio foi vista como “um sucesso” por 57% dos moradores da capital fluminense. Outro recorte do levantamento aponta que 48% acreditam que a ação foi “bem executada”. O governador Cláudio Castro, portanto, tem munição para sustentar o discurso de endurecimento — mas enfrenta o contraponto de 39% que discordam do diagnóstico otimista.
O Governo Lula, ao perceber o impacto do tema na opinião pública, enviou ao Congresso — apenas três dias depois da operação — o Projeto de Lei Antifação. O Planalto tenta marcar posição para não deixar o protagonismo da pauta de segurança cair no colo dos governadores de direita. É uma tentativa clara de não repetir o erro de 2022, quando a área de segurança virou bandeira eleitoral praticamente exclusiva do bolsonarismo.
O deputado Hugo Motta (Republicanos) afirmou que acredita em uma reviravolta na posição do presidente da Assembleia Legislativa, Adriano Galdino, que também é uma das principais referências do partido. Para Motta, a legenda vai “amadurecer o debate interno” antes de definir o seu caminho na disputa estadual. O parlamentar ressaltou que o Republicanos deve construir uma candidatura coesa, baseada em diálogo e lealdade ao projeto. “Tenho plena confiança de que estaremos todos juntos em um projeto que tem compromisso com a Paraíba”, disse.
Na fala de Hugo Motta, há uma sinalização clara: qualquer decisão estratégica do Republicanos passa, necessariamente, pelo peso político de Adriano Galdino. Ao afirmar publicamente que “primeiro é o respeito à liderança de Adriano”, Motta reforça que o partido não caminha para uma fragmentação — pelo contrário, a ideia é manter a hegemonia de influência do presidente da Assembleia na condução do processo estadual. O recado interno é direto: ninguém adianta o passo antes de
O Supremo Tribunal Federal analisa nos próximos dias a possível prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro, que pode ser transferido para o presídio da Papuda, em Brasília. O espaço reservado para ele fica no mesmo bloco que já abrigou deputados, doleiros e empresários célebres de outras operações.
Além de Bolsonaro, outros figurões envolvidos na tentativa de golpe de Estado podem acabar instalados na mesma ala da Papuda. A avaliação é de que, caso o STF decida endurecer as penas, o presídio de Brasília pode virar uma espécie de “quartel” de líderes bolsonaristas detidos.
Bolsonaro rifou o senador Esperidião Amin para tentar eleger o filho Carlos, o “Carluxo”, ao Senado por Santa Catarina. A movimentação mostra que o ex-presidente continua atuando nos bastidores, em busca de manter influência política mesmo sob o risco de prisão.
Três dias após a megaoperação policial no Rio de Janeiro que terminou com mais de cem mortos, o presidente Lula (PT) enviou ao Congresso o Projeto de Lei Antifacção. A proposta é uma resposta direta à pressão sobre o governo federal diante da escalada da violência e das críticas sobre a ausência de uma política nacional de segurança pública. O texto, encaminhado à Câmara dos Deputados, busca endurecer o combate às organizações criminosas e ampliar a cooperação entre União e estados.
O tema da segurança pública reacendeu a articulação de governadores de direita em torno do fluminense Cláudio Castro (PL). Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais, e Ronaldo Caiado (União Brasil), de Goiás, estiveram no Rio em apoio ao colega, enquanto Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo, participou remotamente. O grupo tem acusado o governo Lula de omissão e tenta transformar o episódio em bandeira política de enfrentamento ao crime e crítica à gestão petista.
Poucas horas depois de o tema ter sido manchete no portal O Norte Online, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), apagou das redes sociais uma publicação em que comemorava a aprovação da PEC 169/2019 — proposta que permite a acumulação de cargos de qualquer natureza por professores da rede pública. A decisão de apagar o post reforça a percepção de que seus assessores e marqueteiros erraram a mão na escolha da imagem usada para ilustrar o conteúdo, alvo de críticas e piadas nas redes sociais.
O deputado estadual George Moraes (União Brasil), líder da oposição na Assembleia Legislativa, cobrou do prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (MDB), um posicionamento mais claro em relação ao governo João Azevêdo (PSB). Para o parlamentar, é incoerente manter vínculos com grupos políticos que estão em lados opostos na disputa estadual.
George Moraes afirmou que não entende como o prefeito da capital pode se aliar ao senador Veneziano Vital do Rêgo, crítico do governo estadual, e ao mesmo tempo buscar aproximação com Pedro Cunha Lima (PSDB). “É preciso definir de que lado está”, disse o deputado.
Na terceira edição do projeto Câmara no Seu Bairro, moradores de Mangabeira e comunidades vizinhas apresentaram reivindicações ao Legislativo Municipal. As principais demandas foram nas áreas de Educação, Mobilidade Urbana, Saúde, saneamento básico e Ação Social. A audiência aconteceu na noite de quinta-feira (30), no Centro Cultural Mangabeira Tenente Lucena, com presença de vereadores e lideranças comunitárias.
Durante a sessão itinerante do projeto Câmara no Seu Bairro, parlamentares de João Pessoa destacaram as melhorias já conquistadas e as novas necessidades da região de Mangabeira. O presidente da Câmara, Dinho Dowsley (PSD), abriu os trabalhos e reforçou a importância do diálogo direto com a população para orientar futuras ações do Legislativo.
A repercussão da megaoperação no Rio de Janeiro, com mais de 120 mortos, levou o governo Lula a reforçar o discurso de combate ao crime organizado. A tentativa é conter o desgaste político e evitar que a pauta da segurança pública — historicamente favorável à direita — se transforme em combustível para a oposição em 2026.
Enquanto o governador Cláudio Castro (PL) acusa o governo federal de omissão, o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, e o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, deram versões diferentes sobre a comunicação prévia da operação. O episódio expôs ruídos entre as esferas estadual e federal e deixou o Planalto em posição defensiva.
Após mais de cinco horas de sessão, a Câmara Municipal de Campina Grande aprovou o pedido de suplementação orçamentária de R$ 95 milhões enviado pelo Executivo. A proposta, que tramitou em regime de urgência, recebeu o aval da maioria dos vereadores e deve garantir o pagamento dos salários atrasados dos prestadores da saúde.
Durante a votação, a bancada de oposição tentou aprovar uma emenda modificativa ao texto principal, mas foi derrotada em plenário. O resultado consolidou a força da base do prefeito Bruno Cunha Lima e abriu caminho para o Executivo retomar o equilíbrio das contas municipais.
A operação policial no Rio de Janeiro, que deixou mais de 120 mortos, reacendeu o discurso da direita brasileira. Após meses centrados na defesa de Jair Bolsonaro, governadores e líderes do campo conservador voltaram a falar em “tolerância zero” com o narcotráfico — uma pauta com apelo popular e que pode redefinir o tabuleiro de 2026.
A reunião dos governadores com Cláudio Castro (PL) marcou o início de uma reorganização da direita, agora em busca de um nome competitivo para enfrentar Lula. O tema da segurança pública, fortalecido pelo episódio no Rio, promete ser o eixo central dessa nova fase — e um desafio extra para os estrategistas do Planalto.
Um novo embate político se formou entre o Governo da Paraíba e a Prefeitura de João Pessoa. O motivo é o anúncio do polo de confecções de Mangabeira, que promete gerar cerca de dois mil empregos na capital. O governo estadual contesta a autoria do projeto e a doação do terreno, o que transformou o anúncio em mais um capítulo da disputa por protagonismo entre João Azevêdo e Cícero Lucena.
O prefeito Cícero Lucena reuniu 38 empresários do setor de vestuário para anunciar a liberação do alvará de construção do novo polo de confecções. O evento contou com a presença da Apavest e reforçou o empenho do município em acelerar o projeto. A reunião, porém, teve efeito político imediato: o Estado reagiu, alegando ser o verdadeiro autor da iniciativa.
Com o mandato ameaçado por um processo no TRE-PB que apura abuso de poder político e compra de votos, o prefeito de Cabedelo, André Coutinho, mandou um recado enigmático: disse que vai continuar investindo em segurança pública e que “a criminalidade é um dos principais problemas de Cabedelo”. Fechou o discurso com a frase “doa a quem doer”, e ninguém sabe a quem se referia. O processo que pode cassar o mandato do prefeito e da vice deve voltar à pauta do tribunal na próxima semana, após pedido de vista do desembargador Aluízio Bezerra.
Um fato curioso marcou os depoimentos da CPI dos Combustíveis na Câmara de João Pessoa. Representantes de pequenas distribuidoras compareceram, mas as grandes empresas do setor simplesmente não apareceram. O caso gerou comentários entre os vereadores — um deles chegou a ironizar: “Será que está faltando combustível nessa CPI?”
Mais um suplente está de volta à Assembleia Legislativa da Paraíba. O ex-secretário de Segurança de João Pessoa, Dudu Soares (PDT), assumiu a vaga deixada por Eduardo Brito, licenciado por 121 dias. Em João Pessoa, o vereador João Almeida retorna à Câmara Municipal após deixar o cargo de secretário.
O Jornal de Brasília – parceiro de O Norte Online – informa que um levantamento realizado pelo Paraná Pesquisas mostrou a intenção de voto do brasiliense para o executivo distrital e para o legislativo federal em 2026. De acordo com o levantamento, a vice-governadora Celina Leão (PP) figura como a mais citada tanto no cenário espontâneo quanto nos estimulados, embora haja uma situação de empate técnico com José Roberto Arruda (sem partido), considerando a margem de erro de 2,6 pontos percentuais para mais ou para menos.
O líder do PT na Câmara, deputado Odair Cunha, protocolou no Supremo Tribunal Federal um pedido para que o ministro Alexandre de Moraes investigue e afaste o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), em razão da operação policial que deixou ao menos 119 mortos. O parlamentar acusa o governador de possível homicídio doloso, corrupção e abuso de autoridade.
A ofensiva petista aumenta a pressão sobre Castro, que classificou a ação como “um sucesso”, mesmo diante das denúncias de execuções e do elevado número de vítimas. O caso reforça o desgaste político do governador, já intimado por Moraes a prestar informações sobre a operação, e reacende o embate entre o bolsonarismo fluminense e o governo federal.
Mais um deputado estadual avalia trocar a Assembleia pela Câmara Federal. Gilbertinho, ex-prefeito de Lagoa e hoje filiado ao União Brasil, disse que estuda o cenário e pode disputar uma vaga em Brasília em 2026. Ele ganhou destaque pela boa gestão no pequeno município do Sertão paraibano.
Já o deputado Felipe Leitão, embora estimulado por aliados a disputar uma vaga de deputado federal, tem reafirmado que seu foco é a reeleição na Assembleia Legislativa. “Não quero trocar o certo pelo duvidoso”, costuma dizer o parlamentar, que prefere consolidar o espaço que já conquistou na política estadual.
A sessão itinerante realizada ontem pela Assembleia Legislativa reforçou o sucesso desse modelo de aproximação com as comunidades do interior. “Esse formato precisa ser cada vez mais buscado, porque aproxima o Legislativo da população paraibana. Esse é o nosso compromisso”, afirmou o presidente da Casa, Adriano Galdino.
Logo após a sessão, o deputado Hervazio Bezerra seguiu para João Pessoa, onde acompanhou o jogo do Flamengo e comemorou com entusiasmo a classificação do time para a final da Libertadores. O esforço da viagem, segundo ele, valeu cada minuto da vitória sobre o Racing.
Quem também teve agenda intensa foi o deputado estadual Hervázio Bezerra, que segue investindo forte no Brejo paraibano. Ele visitou ontem lideranças em cidades como Cacimba de Dentro, Itapororoca, Araruna e Belém. Em tempos de racha no grupo governista, Hervázio não quer deixar espaço livre até 2026.
Em uma publicação nas redes sociais, o senador Efraim Filho (União Brasil-PB) criticou duramente políticos que, segundo ele, “se juntam com traficantes”. Sem mencionar nomes, o recado foi interpretado como uma resposta direta às declarações recentes do presidente Lula sobre a necessidade de diálogo com lideranças das comunidades após a megaoperação no Rio de Janeiro. Efraim afirmou que “fazer aliança com facção é inaceitável” e que “traficante não é liderança nem vítima, mas ameaça real cujo lugar é na cadeia”.
No mesmo post, o senador paraibano expressou solidariedade aos policiais envolvidos em operações nas favelas do Rio de Janeiro, chamando-os de “heróis que arriscam a vida pelo bem e segurança do país”. O posicionamento de Efraim reforça sua linha dura contra o crime organizado e o aproxima do discurso de setores conservadores que defendem o endurecimento das políticas de segurança pública.
Depois de se reunir com Lula na Malásia, Donald Trump manteve nesta quinta-feira uma conversa com o presidente da China, Xi Jinping, na Coreia do Sul. O americano chamou o líder chinês de “negociador muito duro”.
Xi elogiou Trump pelas mediações em conflitos internacionais, mas destacou que ainda existem divergências entre os dois países.
Informações que circulam na imprensa de Campina Grande apontam que o deputado federal Romero Rodrigues já teria fechado apoio ao projeto político do prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena, para o Governo do Estado em 2026.
Além de declarar apoio, Romero estaria cotado para ocupar o posto de vice na chapa de Cícero, numa articulação que vem sendo costurada silenciosamente e que tende a unir forças de João Pessoa e Campina Grande em torno de uma candidatura única.
O ministro Alexandre de Moraes, do STF, mandou intimar o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), para prestar informações sobre a Operação Contenção, que deixou ao menos 132 mortos e é considerada a mais letal da história do estado.
Na decisão, Moraes lembra que a cobrança tem amparo na ADPF das Favelas — ação que determinou limites à atuação policial em comunidades e obrigou o governo do Rio a criar um plano de retomada territorial em áreas dominadas por facções e milícias.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), avisou que não vai participar da reunião de governadores da direita, marcada para esta quinta-feira (30), no Rio de Janeiro, a convite de Cláudio Castro (PL).
O encontro foi articulado por Castro em videoconferência com outros governadores, na quarta (29), para discutir apoio político ao gestor fluminense após a operação policial que deixou mais de cem mortos no estado.
Enquanto o deputado Padre Luiz Couto (PT) pede serenidade e respeito aos direitos humanos diante da chacina no Rio de Janeiro, o deputado Walber Virgolino (PL) segue por outro caminho. Em mensagem nas redes, associou o PT da Paraíba aos criminosos mortos na operação policial, reforçando o antigo bordão de que “bandido bom é bandido morto”.
A diferença de tom entre os dois parlamentares paraibanos mostra como a tragédia no Rio acabou virando munição para discursos que, em vez de apaziguar, alimentam ainda mais a polarização e a insensibilidade política.
Walber Virgolino voltou a defender a ideia de que o enfrentamento policial deve ser implacável — mesmo quando o preço é a perda de vidas nas periferias.
O problema é que, quando a segurança pública passa a ser tratada como vingança, o debate perde profundidade e humanidade. Em tempos de tanta violência e descrença, a política deveria buscar soluções, não slogans.
O empresário e coach Pablo Marçal resolveu jogar o balde de água fria no bolsonarismo. Segundo ele, mesmo que Jair Bolsonaro volte a ser elegível, “toma um cacete de Lula”. Marçal lembrou que o petista já venceu “vindo da cadeia, sem máquina na mão”, e agora governa com “35 ministros de tribunais superiores”. E provocou: “Vocês acham que ele perde?”. Pelo visto, até os coachs já perceberam que, em 2026, o mito pode precisar de reprogramação mental.
A Assembleia Legislativa da Paraíba realiza hoje mais uma sessão ordinária fora da capital, desta vez no município de Itabaiana, no Vale do Paraíba. A iniciativa, liderada pelo presidente Adriano Galdino, leva o Legislativo para mais perto das comunidades, ouvindo reivindicações locais. Antes de Itabaiana, as sessões já ocorreram em Campina Grande, Patos, Sousa, Cajazeiras, Guarabira e Piancó, num esforço de interiorizar os debates e reforçar a presença institucional do Parlamento.
O MDB organiza para o dia 17 de novembro um grande ato político que deve marcar a filiação do prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena, ao partido. O evento reunirá prefeitos, vereadores e deputados de várias regiões. A entrada de Cícero no MDB é interpretada como o primeiro passo de sua pré-candidatura ao Governo do Estado em 2026 e pode provocar rearranjos importantes na base aliada.
O deputado Tarciano Diniz, atualmente no União Brasil, admite a possibilidade de migrar para o MDB antes do evento de novembro. Mas sua atenção também está voltada para o Tribunal de Contas do Estado, onde pretende disputar a vaga aberta com a aposentadoria do conselheiro Fernando Catão. Caso confirme a candidatura, Tarciano enfrentará dois concorrentes de peso: o secretário de Governo Tibério Limeira, apoiado pelo governador João Azevêdo, e o presidente da Assembleia, Adriano Galdino.
O deputado Hervazio Bezerra e o vice-prefeito de João Pessoa, Léo Bezerra, ambos do PSB, têm sido alvos de críticas de auxiliares do governador João Azevêdo. O motivo seria a falta de entusiasmo dos dois com o projeto de reeleição da base. Hervazio e Léo dizem querer apoiar o governador para o Senado, mas o clima azedou, e as provocações cresceram. O governador, até agora, nada fez para conter o fogo amigo — o que só aumenta a temperatura política dentro do próprio PSB.
Cícero Lucena confirmou que não votará mais em João Azevêdo (PSB) para o Senado. A decisão marca uma reviravolta na relação entre os dois, já que, mesmo após deixar o grupo governista, Cícero vinha afirmando que manteria o voto em Azevêdo. Segundo aliados, a mudança de postura ocorreu após pressões do senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB), que tenta consolidar o apoio integral do partido à sua candidatura e reforçar o distanciamento político de Cícero em relação ao atual governador.
Ao ser questionado sobre a gestão do primo Bruno Cunha Lima em Campina Grande, o ex-deputado Pedro Cunha Lima preferiu não comentar. Poderia ter saído pela tangente com o tradicional “sem comentários”, mas foi além: confessou, com uma sinceridade rara na política, que vive em João Pessoa desde os 14 anos e que está distante do dia a dia de Campina. Em vez de gerar críticas, a declaração causou surpresa — pela honestidade e pela humildade. Em tempos de discursos prontos e personagens fabricados, Pedro optou por ser gente de verdade.
A Câmara Municipal de João Pessoa vai realizar uma sessão especial para discutir a Lei do Gabarito. O anúncio foi feito pelo presidente da Casa, Dinho Dowsley (PSD), durante sessão nesta terça-feira (28). A data será confirmada na quinta (30). A proposta é reunir representantes da construção civil, empresários, órgãos públicos, o Sinduscon-JP e movimentos sociais.
O presidente da Câmara, Dinho Dowsley, afirmou que o projeto da Lei do Gabarito vem sendo discutido há mais de um ano, com participação da Universidade Federal da Paraíba, do movimento Minha Jampa e do Sinduscon. Segundo ele, ao contrário do que dizem alguns críticos, o tema foi amplamente debatido e contou com audiências públicas envolvendo diversos setores da sociedade.
A Câmara dos Deputados aprovou projeto que garante até dois dias de afastamento por mês a mulheres com sintomas debilitantes durante o ciclo menstrual. O benefício será remunerado e depende de laudo médico.
O texto inclui trabalhadoras com carteira assinada, estagiárias e domésticas. A proposta, relatada pela deputada Professora Marcivania (PCdoB-AP), ainda será analisada pelo Senado.
A medida altera a CLT, a Lei do Estágio e a Lei Complementar 150/15. Caberá ao governo definir prazos e formas de apresentação do laudo médico exigido.
O ex-presidente Jair Bolsonaro iniciou uma nova ofensiva jurídica para tentar anular a condenação de 27 anos de prisão imposta pelo Supremo Tribunal Federal no caso do golpe de Estado. O recurso apresentado nesta segunda-feira (27) será analisado pela Primeira Turma do STF, composta por Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Cristiano Zanin e Flávio Dino.
Nos bastidores, aliados de Bolsonaro articulam uma estratégia alternativa considerada mais promissora: levar o caso à Segunda Turma do STF. A ideia é ingressar com um pedido de revisão criminal — instrumento usado para reavaliar sentenças já transitadas em julgado — com o argumento de corrigir eventuais erros judiciais. O objetivo final seria reduzir ou até anular a pena aplicada ao ex-presidente.
Durante o giro pela Ásia, o presidente Lula fez questão de levantar uma barreira em torno do tema mais sensível do momento: a indicação do novo ministro do Supremo Tribunal Federal. Interlocutores que o acompanharam relatam que o petista não abriu o jogo, mas deixou claro que continua inclinado a escolher o advogado-geral da União, Jorge Messias. Nada, porém, está fechado — nem será tão cedo.
Ao retornar ao Brasil depois de reuniões na Indonésia, na Malásia e do encontro simbólico com Donald Trump, Lula reencontra o mesmo impasse político que deixou antes da viagem. A sucessão no STF, a tensão com o Congresso e a pressão interna do PT seguem travando as decisões do Planalto.
Enquanto o Supremo aguarda a escolha de Lula, o Senado mantém campanha firme pela recondução de Rodrigo Pacheco à presidência da Casa. O mineiro deve se reunir com o presidente nos próximos dias para uma conversa longa — e estratégica — que pode influenciar diretamente o futuro da indicação ao S3.
O deputado Ruy Carneiro (Podemos) fez uma crítica velada à ausência prolongada de Eduardo Bolsonaro do Congresso, durante entrevista à TV Arapuan. “Não vejo o menor sentido em manter um deputado nos Estados Unidos se o mandato é no Congresso. A lógica não é sobre Eduardo Bolsonaro, é sobre qualquer um. Isso é um delírio completo”, afirmou o paraibano.
Na mesma entrevista à TV Arapuan, Ruy Carneiro elogiou o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “O mandato do presidente tem sido, dentro do possível, positivo. Apesar de não ter apoio do Congresso, ele tem projetos que me agradam, como o Pé-de-Meia e o ajuste no Imposto de Renda. Acho que ele tem feito um bom mandato, mesmo sem o apoio parlamentar”, avaliou o deputado.
Deu na Folha: O tráfego de jatinhos privados no aeroporto de Patos (PB), berço político de Hugo Motta (Republicanos-PB), dobrou desde a eleição dele para a presidência da Câmara. Foram 451 partidas e chegadas de fevereiro a agosto deste ano, contra 227 em 2024, um crescimento de 99%.
O deputado federal paraibano Mersinho Lucena (Progressistas) está participando, esta semana, da Missão Internacional Inovação e Propriedade Intelectual em São Francisco, Califórnia, promovida pela Câmara Americana de Comércio Brasil-Estados Unidos (Amcham-Brasil)
Está confirmada para este quarta-feira, 29, uma sessão itinerante da Assembleiea Legislativa da Paraíba, no munici´pio de Itabaiana. A Comissão de Desenvolvimento, Turismo e Meio Ambiente vai promover uma audencia Pública para discutir a instalação da Usina de Beneficiamento de Camarão. Já a comissão de Saúde discutirá a implantação do Centro de Hemodiálise na 12ª Região.
O resultado das eleições legislativas na Argentina confirmou a vitória de Javier Milei e superou as expectativas dos analistas, mas também trouxe um alerta: a coalizão que o elegeu em 2023 encolheu de quase 56% para cerca de 41%. Apesar da recuperação política, os números mostram que o “fenômeno Milei” perdeu parte do ímpeto popular que o levou ao poder há menos de um ano.
Com o novo mapa do Congresso, Milei amplia sua base e ganha condições de barrar tentativas de derrubar seus vetos e medidas impopulares. Ainda assim, continua sem força suficiente para aprovar reformas profundas, como a trabalhista. Na prática, a eleição reforça sua sobrevida política, mas impõe um desafio: governar com pragmatismo, não apenas com discurso.
Recuperado fisicamente da chamada “crise aguda de soluço”, que chegou a provocar vômitos e interrupções em conversas, Jair Bolsonaro enfrenta agora um quadro emocional delicado. Pessoas próximas relatam que o ex-presidente, embora melhor de saúde, tem se mostrado abatido e fragilizado psicologicamente.
A proximidade do julgamento final no Supremo Tribunal Federal (STF), que definirá onde Bolsonaro cumprirá pena, tem provocado forte abalo emocional no ex-mandatário. Em visitas recentes, aliados afirmam que ele se emociona e chora com frequência. Para piorar, o projeto de anistia no Congresso não avança e o apoio de Donald Trump ao bolsonarismo já não parece tão firme.
Apesar de liderar, Lula aparece em empate técnico nos cenários de segundo turno com Jair Bolsonaro, Michelle Bolsonaro e Tarcísio de Freitas. A sondagem reforça que o campo conservador segue competitivo mesmo com Bolsonaro inelegível — e que o Planalto terá de administrar com cautela os próximos movimentos políticos e econômicos para tentar consolidar vantagem até 2026.
Pesquisa divulgada nesta segunda-feira (27) pelo Instituto Paraná Pesquisas mostra Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na frente em todos os cenários para 2026. O levantamento, feito entre os dias 21 e 24 de outubro, ouviu 2.020 eleitores. Lula aparece com 37% das intenções de voto, seguido por Jair Bolsonaro (PL), com 31%. Depois vêm Ciro Gomes (PSB), com 7,5%; Ratinho Júnior (PSD), com 6%; Romeu Zema (Novo), com 4,7%; e Ronaldo Caiado (União), com 3,2%.
Depois da conversa que teve com o ex-deputado Pedro Cunha Lima, o senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB) deixou claro que não vê qualquer impedimento para que o tucano componha a chapa majoritária encabeçada pelo prefeito Cícero Lucena, que agora está de malas prontas para o MDB. “Pedro tem tudo para ocupar o cargo na chapa, pelo tamanho que ele representa para a Paraíba”, disse o senador.
Ainda segundo Veneziano, o MDB, representado por ele e pelo deputado federal Raniery Paulino, não tem objeção à indicação do filho de Cássio Cunha Lima como companheiro de chapa de Cícero. “Pelo contrário, é uma aliança que engrandece o projeto”, resumiu.
Veneziano também comentou a forma como Cícero deixou o bloco governista. Disse que o prefeito foi “menosprezado pelo governador e seu grupo” e que, agora na oposição, encontrará espaço para se pronunciar e disputar o Governo do Estado — “algo que não seria possível dentro do grupo liderado por João Azevêdo”.
Depois do badalado aniversário de Adriano Galdino, o próximo grande evento político da Paraíba será a festa de filiação de Cícero Lucena ao MDB. A cerimônia está marcada para o dia 17 de novembro, na Blunelle, em João Pessoa, a partir das 15h. O prefeito promete uma recepção histórica, com presença de vereadores, deputados e lideranças de todo o Estado. Será também o ato simbólico que marca o lançamento de sua pré-candidatura ao Governo da Paraíba.
Logo após a divulgação das imagens do encontro entre Lula e Donald Trump, Eduardo Bolsonaro reagiu dizendo que o presidente brasileiro ficou visivelmente constrangido quando ouviu o republicano elogiar Jair Bolsonaro na frente dele. Segundo o deputado, Trump deixou claro que mantém respeito e admiração pelo ex-presidente brasileiro, o que o bolsonarismo interpreta como um gesto simbólico de apoio político. A ala mais fiel do grupo tenta explorar esse trecho para reforçar a narrativa de que Trump ainda vê Bolsonaro como seu verdadeiro aliado na América Latina.
O comentarista Paulo Figueiredo adotou um tom mais cético ao avaliar o encontro. Disse que, até agora, só viu um “photo op” — expressão usada em inglês para definir uma ação cujo único objetivo é gerar uma boa foto para a imprensa. Para Figueiredo, ainda não há resultados práticos que justifiquem o otimismo do governo brasileiro. Sua fala reflete a posição de parte do bolsonarismo que tenta minimizar o impacto diplomático do diálogo entre Lula e Trump, classificando o episódio como uma encenação midiática.
O prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena, sinalizou que aceitaria o apoio do ex-governador Ricardo Coutinho — de quem já foi adversário político — em seu projeto de reeleição. Cícero falou em “convergência” entre as ações do seu governo e as políticas do presidente Lula, destacando que “todo aquele que vier a se engajar nesse projeto será bem-vindo”.
Ao comentar o cenário político, Cícero Lucena afirmou que existe hoje uma sintonia entre o seu programa de governo e as diretrizes da gestão Lula. A declaração foi interpretada como um gesto de aproximação com o PT e com lideranças ligadas ao ex-governador Ricardo Coutinho, que já manifestou disposição de apoiar o nome indicado por Lula na Paraíba.
Antes de se reunir com Lula, Donald Trump foi questionado por jornalistas sobre o ex-presidente brasileiro. Disse apenas que “gosta de Bolsonaro” e “lamenta a situação dele”, evitando qualquer comentário adicional. A resposta soou mais diplomática que solidária.
A fala de Trump confirmou o distanciamento do bolsonarismo da cena americana. Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo, que tentavam manter influência junto à direita dos Estados Unidos, hoje estão sem função política clara — e sem o respaldo do presidente republicano.
A sintonia entre Lucas Ribeiro e Adriano Galdino reforça a possibilidade de os dois estarem juntos na chapa governista em 2026. Nos bastidores, cresce a expectativa de que Galdino possa ser o escolhido para ocupar a vaga de vice na candidatura de Lucas ao governo do Estado.
O ex-embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Thomas Shannon, declarou que Jair Bolsonaro é “página virada” para Donald Trump. Segundo o diplomata, o ex-presidente americano não pretende insistir em defender o aliado brasileiro, especialmente após o fracasso da tentativa de evitar o avanço das investigações contra ele.
Para Shannon, Trump sabe “quando é hora de mudar de frente”. A avaliação é de que o republicano não repetirá esforços para proteger Bolsonaro, já que sua tentativa anterior foi um fiasco. “Ele sabe quando uma causa está perdida”, disse o ex-embaixador, em entrevista à BBC News Brasil.
O comentarista internacional Lourival Santana, do Estadão, avalia que Donald Trump chega enfraquecido à reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, marcada para este domingo na Malásia. Segundo ele, o republicano enfrenta forte pressão interna do setor agropecuário americano, irritado com a disparada dos preços de produtos como carne, café e suco de laranja — justamente os itens afetados pelas
De acordo com Lourival Santana, as sobretaxas anunciadas por Trump em julho, de 50% sobre produtos brasileiros, acabaram agravando o problema dentro dos Estados Unidos. A produção de carne bovina vive a pior queda em 70 anos, e o preço subiu 14% no último ano. O colunista conclui que o contexto torna o presidente americano “mais vulnerável do ponto de vista comercial” às negociações com Lula.
O presidente da Assembleia Legislativa, Adriano Galdino (Republicanos), deixou claro que o candidato à sucessão de João Azevêdo em 2026 precisa ter o aval do presidente Lula. Segundo ele, o alinhamento nacional será decisivo para definir quem representará a continuidade do projeto governista na Paraíba. “Só deveriam ficar aqueles que assumissem publicamente o alinhamento político com Lula”, afirmou.
Após as declarações de Adriano, o prefeito Cícero Lucena tratou de reforçar seu apoio ao projeto do presidente Lula e à candidatura petista de 2026. Em entrevista, Adriano reconheceu a movimentação do prefeito e disse que o critério mais importante para as alianças é o político, não o das pesquisas. “Se João está alinhado com Lula, o candidato dele também precisa estar”, resumiu.
A aguardada conversa entre Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump neste domingo (26), em Kuala Lumpur, na Malásia, foi costurada com a ajuda de empresários e diplomatas e envolveu mais tensão do que protocolo. O governo brasileiro temia até que o local da reunião pudesse influenciar o comportamento imprevisível do líder norte-americano. O encontro acontecerá à margem da cúpula da ASEAN, com pauta focada em tarifas comerciais e nas relações bilaterais entre os dois países.
Lula deve centrar fogo na redução das tarifas e nas restrições impostas aos brasileiros — entre elas, a aplicação da Lei Magnitsky contra o ministro Alexandre de Moraes. Já Trump, que volta ao cenário global com discurso de supremacia econômica, pretende pressionar por mais acesso do etanol americano ao mercado brasileiro e discutir regras sobre big techs, tema sensível tanto em Washington quanto em Brasília.
Os argentinos voltam às urnas neste domingo para renovar metade da Câmara dos Deputados e um terço do Senado, em uma eleição que pode redefinir o equilíbrio político do país. O presidente Javier Milei tenta ampliar sua base parlamentar para consolidar as reformas ultraliberais prometidas desde que assumiu o poder, mas enfrenta um eleitorado impaciente com a inflação e a queda do poder de compra. Ignorando o chamado “efeito Trump”, que empolgou parte da extrema direita mundial, os argentinos devem votar com o estômago — e não com ideologia. O resultado indicará até onde vai a força de Milei diante da crise que segue servida, todos os dias, no prato dos argentinos.
O pré-candidato do MDB ao Governo da Paraíba, Cícero Lucena, passou o fim de semana no Litoral Norte reforçando alianças. Em Jacaraú, esteve com o prefeito Márcio Aurélio e lideranças locais. Já em Mamanguape, recebeu o apoio de nomes expressivos da oposição, entre eles o presidente da Câmara, Neto Belino, e os vereadores Moacir Cartaxo, Crisanto Segundo e Ruanito.
Cícero tem repetido um discurso estratégico: unir as forças políticas da Grande João Pessoa e da Grande Campina Grande. O prefeito acredita que essa aliança entre os dois maiores polos urbanos do estado pode ser o eixo de sustentação de uma frente ampla, capaz de alcançar capilaridade em todas as regiões da Paraíba.
O que o bolsonarismo mais temia pode estar se concretizando: a aproximação entre o grupo de Veneziano Vital do Rêgo (MDB) e o clã Cunha Lima (PSD). A reunião entre o senador e o ex-deputado Pedro Cunha Lima, em João Pessoa, reacendeu a conversa sobre uma frente ampla de oposição que pode redesenhar completamente o mapa político da Paraíba.
Caso essa aliança se consolide, o senador Efraim Filho (União) corre o risco de ficar isolado. Ele vinha tentando manter boa relação com os dois campos, mas a polarização entre Lucas Ribeiro (base do governo) e Cícero Lucena (MDB) tende a empurrá-lo para fora do jogo principal da sucessão estadual.
Veneziano chamou de “positiva” a conversa com Pedro, e os dois lembraram que têm algo em comum: ambos foram adversários duros do governador João Azevêdo. Esse reencontro pode ser o primeiro passo para uma aliança improvável, mas com forte potencial de estremecer o equilíbrio político na Paraíba.
Como a coluna O Norte Político já havia antecipado, a festa de aniversário de 65 anos do presidente da Assembleia Legislativa, Adriano Galdino (Republicanos), neste sábado (25), em Campina Grande, terá conotação política. O evento será realizado no Cidade São João e reunirá grandes lideranças da Paraíba, sendo apontado como um dos encontros mais importantes do ano.
Embora o deputado pretenda manter o clima de confraternização, as presenças e ausências no evento servirão para medir o termômetro das alianças políticas no estado. São esperadas as presenças do governador João Azevêdo, do vice Lucas Ribeiro, do presidente da Câmara, Hugo Motta, além de parlamentares, prefeitos e o ex-governador Cássio Cunha Lima.
A repercussão negativa da fala de Lula na Indonésia, dizendo que “traficantes também são vítimas”, acendeu o alerta no Planalto. Horas depois, a Secretaria de Comunicação divulgou uma nota tentando conter o estrago e reafirmando o compromisso do governo com o combate ao tráfico.
A Secom mobilizou sua equipe para reforçar dados e números que comprovem o enfrentamento ao crime organizado. A pressa em reagir mostra que o Planalto sentiu o impacto político da declaração presidencial.
Na tentativa de virar o jogo, o governo destacou que a PF apreendeu R$ 7 bilhões em bens de criminosos e a PRF retirou 850 toneladas de drogas das estradas — recordes usados como escudo contra a gafe de Lula.
Em editorial publicado nesta sexta-feira, o jornal O Estado de S. Paulo afirmou que o mundo mudou demais para caber na Carta da ONU. O texto faz uma dura crítica aos 80 anos da organização, apontando que a entidade criada sob o ideal de uma paz global regulada por leis perdeu autoridade moral e relevância prática. Para o Estadão, a ONU sobrevive como uma ideia nobre — mas sem força nem confiança para evitar os desastres que prometeu impedir.
O deputado Taciano Diniz confirmou ter recebido convite do senador Veneziano Vital do Rêgo para ingressar no MDB. Mas fez questão de dizer que não há decisão tomada e que só vai definir o rumo partidário em março de 2026.
Taciano negou que tenha tratado o assunto com o senador Efraim Filho, seu aliado no União Brasil. “Eu nunca disse isso a Efraim”, rebateu o parlamentar, afirmando que apenas reconheceu o convite de Veneziano, mas sem assumir compromisso com o MDB.
O PL mal havia anunciado uma trégua nas pressões sobre a anistia dos condenados pelo 8 de Janeiro e já resolveu apertar o acelerador de novo. O acordo costurado com Hugo Motta, líder do Republicanos, parecia sinal de maturidade política — mas durou menos que promessa de campanha.
Sustar a pressão era o plano; sustentar, o desafio. Agora, o partido de Bolsonaro retoma o coro pela anistia, com o argumento de que o STF acelerou o processo contra o ex-presidente. O discurso é o mesmo: sem “pacificação”, não há democracia — ainda que essa “paz” tenha nome, endereço e CEP eleitoral.
O gesto de recuo do PL diante da Câmara foi só estratégico. Bastou a publicação do acórdão de Bolsonaro para a base bolsonarista voltar à carga. E vem aí uma nova ofensiva, com meta declarada: tentar votar a anistia já na primeira semana de novembro.
Se antes, com a proibição, os políticos já encontravam mil jeitos de encaixar parentes em cargos públicos, imagine agora que o Supremo Tribunal Federal resolveu liberar geral. A decisão que afrouxa a regra do nepotismo transforma o que era “jeitinho” em permissão oficial. A justificativa é técnica, mas o resultado é político — e previsível: o cabide de empregos vai ganhar mais espaço nos gabinetes Brasil afora.
Adriano Galdino voltou a Patos, desta vez para receber o título de cidadão patoense e um voto de aplauso da Câmara Municipal. A homenagem, aprovada por unanimidade, ocorreu na véspera do aniversário de 122 anos de emancipação da cidade e reuniu boa parte das lideranças políticas do Sertão. O gesto reconhece a proximidade do presidente da Assembleia com o município, reforçada pela sessão itinerante da ALPB realizada em Patos no fim de setembro.
Gervásio Maia ou Ricardo Barbosa: qual dos dois deve deixar primeiro o PSB? A bolsa de apostas está aberta. O primeiro é deputado federal; o segundo, ex-deputado estadual. Ambos têm reclamado publicamente da atual postura do partido em relação aos seus filiados — e, nos bastidores, as queixas soam como aviso de despedida.
Comenta-se nos corredores da Assembleia Legislativa que o deputado Tião Gomes teria duas alternativas caso não seja o escolhido para a vaga de conselheiro deixada por Fernando Catão no Tribunal de Contas. A primeira: repetir o gesto da eleição da Mesa Diretora e apoiar a recondução de Adriano Galdino. A segunda: rever a decisão de deixar a política e tentar recuperar parte de suas bases eleitorais. Uma coisa é certa: quando Tião entra em jogo, faz barulho.
O assunto que dominou a Câmara Municipal de João Pessoa nesta quinta-feira foi o protesto da vereadora Eliza Virgínia (PP), que cobriu a boca com a mão, simulando estar amordaçada. O gesto foi uma reação à decisão da Justiça que mandou retirar vídeos dela das redes sociais por conter discurso de ódio contra a comunidade LGBTQIA+.
A propósito do protesto de Eliza Virgínia, O Norte Online mostrou o que diz a Constituição: a liberdade de expressão é garantida, mas não é absoluta. Quando uma fala atinge a dignidade de grupos ou indivíduos, ela deixa de ser protegida como opinião e passa a ser considerada discurso de ódio, passível de punição.
A reação da vereadora reabriu o debate sobre até onde vai a imunidade parlamentar. Segundo a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, o mandato não dá salvo-conduto para ofensas. O que se protege é o debate político, não o ataque pessoal ou o incitamento ao preconceito.
A aposentadoria de Fernando Catão abriu oficialmente uma nova corrida política na Paraíba: a disputa pela vaga de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado. Deputados como Branco Mendes, Tião Gomes, Tarciano Diniz e o próprio presidente da Assembleia, Adriano Galdino, já se movimentam nos bastidores. O governador João Azevêdo também entrou no jogo e indicou o secretário Deusdeth, o que pode colocar Executivo e Legislativo em rota de colisão.
Antes de confirmar sua candidatura à vaga no TCE, Adriano Galdino aguarda o resultado de uma consulta jurídica para saber se pode disputar o cargo. Mesmo assim, segue sendo o nome mais cotado dentro da Assembleia. Outro que pode surpreender é o deputado Bosco Carneiro, que avalia o cenário e deve conversar com Galdino antes de anunciar se entra ou não na disputa.
O deputado Cicinho Lima deve embarcar no Republicanos pelas mãos do presidente Adriano Galdino. Ele está de saída do PL, partido ao qual sempre foi ligado por laços de amizade com o deputado federal Wellington Roberto e seu filho Caio Roberto — que também devem trocar de sigla, acompanhando o prefeito Cícero Lucena rumo ao MDB.
A 2ª Turma do TRT da 2ª Região manteve a condenação da empresa Maçal Participações, da qual o empresário goiano Pablo Marçal é sócio, pela morte de um eletricista de 49 anos em acidente de trabalho. O valor da indenização à família chega a cerca de R$ 2,4 milhões, incluindo danos morais, materiais e multas.
A desembargadora Cândida Alves Leão rejeitou o recurso da defesa de Marçal e considerou válido o depoimento de um funcionário que presenciou o acidente. O tribunal ainda classificou o recurso como protelatório — ou seja, apenas para atrasar a execução — e aplicou nova multa à empresa.
Em Jacarta, ao lado do presidente indonésio Prabowo Subianto, Lula confirmou que será candidato à reeleição em 2026. O petista falou em “defender o legado” e manter o Brasil como liderança global no diálogo Sul-Sul. Com o anúncio, o tabuleiro político começa a se mover mais cedo — e aliados já enxergam no gesto um freio às especulações sobre a sucessão dentro do próprio PT.
O Senado Federal decidiu trocar os antigos sedans por SUVs de luxo com teto solar e até minivan adaptada para pessoa com deficiência. O novo contrato de locação, no valor de R$ 796,5 mil por mês, mais que dobra o custo anterior, de R$ 377,8 mil. A justificativa é a “mudança de categoria” dos veículos, mas o gasto chama atenção em tempos de ajuste fiscal e discurso de contenção. Total do contrato: R$ 47 milhões.
A bancada de oposição da Câmara de Campina Grande protocolou nesta quarta-feira (22) o pedido de criação de uma CPI para investigar a Secretaria Municipal de Saúde. A iniciativa teve as assinaturas dos 11 vereadores do bloco oposicionista, sob a liderança de Anderson Pila (PSB), que anunciou o protocolo oficialmente durante a sessão na Casa de Félix Araújo.
Segundo Anderson Pila, a CPI surge em meio ao agravamento da crise na Saúde do município e tem o objetivo de apurar possíveis irregularidades na aplicação dos recursos públicos. Caberá agora à presidência da Câmara indicar os membros e marcar a reunião de instalação, quando serão eleitos presidente, vice e relator.
A senadora Daniella Ribeiro (PP) mandou um recado claro aos aliados do governo João Azevêdo: quem ainda tenta “ficar em cima do muro” vai ter que descer. Segundo ela, não haverá espaço para dubiedade dentro da base governista após o rompimento do prefeito Cícero Lucena (PSB). Daniella defendeu que o grupo se una em torno da pré-candidatura de Lucas Ribeiro (PP) ao governo estadual, afirmando que “muro não vai dar” e que é hora de cada um mostrar de que lado está.
O vereador Milanez Neto (MDB), não esconde o desconforto com a chegada do prefeito Cícero Lucena à legenda. O parlamentar, conhecido pela postura firme na oposição ao gestor, afirmou que pretende continuar no MDB, mas sem abrir mão de coerência com o papel que exerce na Câmara Municipal. Em tom sereno, Milanez disse que sua permanência na sigla depende apenas de não causar constrangimento ao senador Veneziano Vital do Rêgo, presidente estadual do partido, e reiterou que mantém a crítica à forma como Cícero tem conduzido a administração da capital.
A ida de Luiz Fux para a Segunda Turma do STF não é apenas uma mudança administrativa: é um movimento político dentro da Corte. Com a presença de Fux ao lado de Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Kassio Nunes Marques e André Mendonça, o colegiado tende a ganhar um perfil mais simpático às teses que orbitam o bolsonarismo. É o que alguns ministros chamam, nos bastidores, de um “reequilíbrio interno”; mas fora dali, o apelido pegou mesmo foi “bunker bolsonarista”.
O termo “bunker” não é exagero. A Segunda Turma, que já julga ações sensíveis para o campo político da direita, pode se transformar num abrigo estratégico para decisões de interesse do bolsonarismo — especialmente em processos ligados à Lava Jato, ao 8 de Janeiro e à elegibilidade de figuras próximas ao ex-presidente. A migração de Fux, nesse contexto, funciona como uma blindagem simbólica e jurídica: um espaço de resistência num tribunal cada vez mais dividido entre correntes ideológicas bem definidas.
Ciro Gomes voltou com a língua mais afiada do que nunca. Ao se filiar ao PSDB, disse que “pelo Brasil eu morro, mas pelo Ceará eu mato”. A julgar pela frase, o ex-ministro parece disposto a travar mais uma guerra — e, como sempre, com munição verbal de sobra. Se vai matar no voto ou de raiva, ainda não ficou claro.
Vereadores de oposição ao prefeito Bruno Cunha Lima (União Brasil) protocolaram, nesta quarta-feira (22), o pedido de abertura da CPI da Saúde na Câmara Municipal de Campina Grande. A iniciativa ocorre em meio a uma crise que atinge o sistema público, com salários atrasados e reclamações de prestadores e fornecedores.
O bloqueio do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), devido a dívidas fiscais da Prefeitura com a União, agravou ainda mais o cenário. Há risco de paralisação em unidades hospitalares, e caberá ao presidente da Câmara, Saulo Germano (Podemos), decidir sobre a abertura da comissão.
O ator Matheus Nachtergaele recebeu a Medalha Augusto dos Anjos, mais alta condecoração cultural da Assembleia Legislativa da Paraíba. A proposta partiu do deputado Felipe Leitão (Republicanos) em reconhecimento à contribuição do artista à cultura brasileira e à valorização da identidade nordestina. Emocionado, o intérprete de João Grilo afirmou que se sente parte da Paraíba.
A homenagem ao ator Matheus Nachtergaele, proposta pelo deputado Felipe Leitão, movimentou os corredores da Assembleia e foi marcada por forte simbolismo. O artista, eternizado em “O Auto da Compadecida”, agradeceu o reconhecimento e reforçou sua ligação com a Paraíba e com a obra de Ariano Suassuna.
Um dia depois de João Azevêdo ser oficializado no comando do PSB, o deputado Gervásio Maia pediu pra retirar o nome da nova direção estadual do partido. Alegou falta de tempo e compromissos em Brasília, mas nos bastidores ninguém comprou a versão. O gesto foi interpretado como sinal de desconforto — e até de distanciamento político do governador.
A decisão de Gervásio acendeu a luz vermelha dentro do PSB. O deputado, que já presidiu o partido e sempre teve voz ativa, vem demonstrando incômodo com alguns movimentos internos. Aliados de João Azevêdo tentam minimizar, mas o clima é de desconfiança. Se o afastamento se confirmar, será um abalo na base socialista e uma oportunidade para quem anda à espreita de descontentes.
A situação financeira da Prefeitura de Campina Grande piora a cada semana. Fornecedores e prestadores de serviço se queixam dos atrasos, e a sensação é de que a gestão perdeu o controle das finanças. Há contratos paralisados, pagamentos suspensos e promessas que não saem do papel.
Referência no atendimento a crianças e adolescentes com autismo e outras deficiências, o Centro Especializado em Neurociência Papel Marchê foi às redes sociais cobrar o pagamento dos repasses que a prefeitura deve. A clínica, que faz um trabalho reconhecido e sem fins lucrativos, vem arcando com os custos para não interromper o atendimento.
Enquanto as reclamações se multiplicam, a gestão municipal evita comentar o tamanho do rombo. Secretarias alegam “dificuldades momentâneas”, mas o discurso já não convence nem os aliados. O que se comenta nos bastidores é que a dívida acumulada está próxima de se tornar impagável.
Depois de semanas de pressão, o PL decidiu aliviar a cobrança sobre o presidente da Câmara, Hugo Motta, para colocar em votação o projeto de anistia aos condenados do 8 de Janeiro. O recuo veio após um acordo direto entre Motta e o líder do partido, deputado Sóstenes Cavalcante.
Segundo o próprio Sóstenes, o entendimento é simples: o PL só voltará a exigir a pauta da anistia quando houver votos suficientes do centrão para garantir a aprovação. Até lá, silêncio estratégico — e menos desgaste público com o novo comando da Câmara.
O clima de trégua surpreendeu deputados de esquerda. Acostumados com o coro diário dos bolsonaristas em defesa da anistia, viram a terça-feira (21) passar em branco. Nenhum líder da oposição cobrou o tema na reunião com Hugo Motta.
O acordo deu ao paraibano Hugo Motta um respiro importante na presidência da Câmara. Ao menos por enquanto, conseguiu neutralizar uma das pressões mais barulhentas da oposição — e mostrou habilidade para administrar a casa no primeiro grande teste de fogo.
O Supremo Tribunal Federal publicou nesta quarta (22) o acórdão da condenação do “núcleo 1” da trama golpista. A partir disso, abre-se o prazo de cinco dias para que as defesas dos réus apresentem recursos. O documento, com 1.991 páginas, formaliza os votos dos ministros e marca a fase final do processo que tem Jair Bolsonaro como réu principal.
O primeiro recurso possível é o chamado “embargo de declaração”. Ele serve apenas para apontar contradições ou omissões na decisão — sem mudar o mérito da condenação. Na prática, é um tipo de recurso que só adia o inevitável: a execução da pena. Enquanto os advogados de defesa tentam ganhar tempo, o relógio da prisão já começou a correr.
Pelas dosimetrias divulgadas, Bolsonaro pegou 27 anos e 3 meses de reclusão. O general Braga Netto, 26 anos. Anderson Torres, 24 anos. Apenas Mauro Cid recebeu pena menor: 2 anos. O núcleo duro do ex-presidente foi considerado culpado por tentar abolir, de forma violenta, o Estado Democrático de Direito. A ficha do capitão, agora, tem condenação penal.
A Assembleia Legislativa da Paraíba aprovou o título de cidadão paraibano ao ministro Edson Fachin, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF). A data para que o magistrado venha a João Pessoa receber a homenagem já está sendo definida. Na mesma ocasião, o plenário também aprovou o título de cidadão para o Frei Gilson, religioso que tem reunido multidões em suas pregações pelo Estado. As duas homenagens foram propostas pelo presidente Adriano Galdino.
Presidente da Assembleia, Adriano Galdino aproveitou o bom humor da sessão para convidar colegas e amigos para uma festança no próximo sábado, a partir do meio-dia, na Casa de Show Vale do Jatobá, em Campina Grande, onde vai comemorar o aniversário. Brincando, avisou que na festa não quer conversa sobre política — e prometeu dividir o espaço em três áreas: uma para a esquerda, outra para a direita e outra para os políticos de centro. A piada arrancou gargalhadas no plenário.
A Assembleia Legislativa deve intermediar junto ao governador João Azevêdo um pedido para que policiais que deixaram a corporação possam retornar aos quadros da segurança pública. A proposta partiu do presidente Adriano Galdino e recebeu apoio de diversas bancadas. Muitos desses ex-policiais abandonaram a carreira há mais de 15 anos, quando o salário não compensava, e agora buscam uma nova chance de servir ao Estado.
O presidente Lula resolveu pisar no freio na escolha do novo ministro do Supremo Tribunal Federal. Depois de uma conversa reservada com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, o petista decidiu deixar para depois da viagem à Ásia o anúncio do nome de Jorge Messias, atual advogado-geral da União, que vinha sendo apontado como favorito à vaga. A interlocutores, Lula sinalizou que quer avaliar melhor o clima político no Congresso antes de bater o martelo.
O vice-governador Lucas Ribeiro reafirmou que pretende permanecer no Progressistas, mesmo diante dos convites feitos por lideranças do PSB para que ele se filie ao partido do governador João Azevêdo. Em entrevista à TV Arapuan, Lucas disse que “não trabalha com plano B” e que seu compromisso é com o “P de Progressistas”.
A posição de Lucas contrasta com o comando nacional do PP, presidido pelo senador Ciro Nogueira, que tem se colocado de forma dura contra o governo Lula. Enquanto Ciro lidera a ala de oposição em Brasília, o vice-governador segue aliado à base governista na Paraíba, o que expõe o descompasso entre a política local e a direção nacional da legenda.
Questionado sobre a possível filiação de Nilvan Ferreira ao PL, o deputado Sargento Neto, presidente estadual do partido, disse não saber de nada “por aqui”, dando a entender que, se houver movimentação, será “lá por cima” — ou seja, via direção nacional.
O deputado Walber Virgulino confirmou que há articulações para a entrada de Nilvan no PL, mas quer saber de onde partem. “Sou o deputado mais votado do partido e quero ser ouvido”, afirmou. O recado foi direto à direção nacional e a quem estiver costurando o acordo sem consultar a base paraibana.
O deputado Taciano Diniz (União Brasil) revelou que chegou a ser sondado por cinco colegas para disputar a vaga do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, mas que o assunto esfriou após o racha entre o governador João Azevêdo e o prefeito Cícero Lucena. “Com essa divisão, ninguém fala mais sobre isso”, resumiu.
Ainda sobre a vaga do TCE, Taciano foi direto: “Se Galdino for candidato, não tem disputa — é consenso”. A frase resume o clima entre os deputados, que veem o nome de Galdino como imbatível caso ele decida entrar no jogo.
Deputado João Gonçalves afirmou continuar “amigo dos dois lados” — tanto de João Azevêdo quanto do grupo de Cícero Lucena — e garantiu que ainda há tempo para reconstruir pontes. “Na política, tudo é possível”, disse João, mantendo o tom conciliador.
Fundado pelo ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal, o Instituto Iter já arrecadou cerca de R$ 4,8 milhões em pouco mais de um ano, segundo revelou o jornal O Estado de S. Paulo. A maior parte veio de contratos com instituições públicas firmados entre maio de 2024 e outubro deste ano.
Mendonça, que é o rosto do instituto e aparece em suas ações publicitárias, afirmou que sua participação é “exclusivamente educacional” e permitida pela Lei Orgânica da Magistratura. O Iter oferece cursos e promove encontros com autoridades, que o ministro define como “espaços neutros, longe das influências de Brasília”.
Mesmo ocupando o comando do governo estadual durante as férias de João Azevêdo, Lucas Ribeiro (PP) tem evitado tratar abertamente das alianças políticas para 2026. Questionado sobre o tema, ele disse que o foco do momento é a gestão e não a formação da chapa de sucessão. A prioridade, segundo Lucas, é “dar continuidade aos trabalhos do Executivo”.
Lucas Ribeiro afirmou que o diálogo com os partidos aliados está acontecendo, mas sem pressa de definições. “Temos buscado esses diálogos com os partidos e vamos construindo juntos”, disse. Nos bastidores, a leitura é que Lucas mantém o perfil cauteloso, enquanto o governador João Azevêdo deve conduzir pessoalmente as costuras mais delicadas da sucessão.
Agora é oficial: o governador João Azevêdo passou a responder formalmente pela presidência estadual do PSB, segundo atualização feita no sistema do TSE. O mandato da nova direção vai até outubro de 2027.
Com a mudança, Azevêdo consolida o controle total do partido na Paraíba, fortalecendo o grupo político que o acompanha desde a eleição de 2018. Na prática, a presidência partidária reforça sua influência sobre as futuras alianças municipais e sobre o tabuleiro da sucessão estadual de 2026.
O vereador Milanez Neto usou suas redes sociais para reafirmar posição de independência dentro do MDB e criticar indiretamente a filiação do prefeito Cícero Lucena ao partido. Segundo ele, continua acreditando em um MDB “com lado, princípios e coerência”. O parlamentar, que já foi aliado de Cícero, hoje se posiciona como um dos seus principais adversários políticos na Câmara Municipal.
Líder da oposição em João Pessoa, Milanez Neto (MDB) anunciou que voltará à tribuna para tratar do momento interno do partido após o ingresso do prefeito Cícero Lucena. Em nota, o vereador disse respeitar todas as posições, mas afirmou que seguirá firme com quem defende um MDB independente e fiel à sua história.
A deputada Dra. Paula (PP) mostrou que sinceridade é mesmo o seu forte. Ao defender o marido, José Aldemir, das acusações de “traição política”, ela não fugiu do tema — e ainda fez um inusitado paralelo entre a vida pública e a conjugal. Admitiu que, como marido, ele já a traiu, mas como político, jamais traiu ninguém. Sinceridade assim não se ouve todo dia — nem no casamento, nem na política.
Em tempos de discursos calculados e respostas ensaiadas, Dra. Paula inovou: levou o debate político direto para o campo da honestidade emocional. “Como marido, ele me traiu. Como político, não”, disse, ao vivo e sem rodeios. Foi corajosa ao abrir o coração e defender o companheiro. Na política, ninguém esperava um testemunho tão… humano.
O presidente Lula viaja amanhã (21) para a Malásia, onde participará da Cúpula da Asean, no domingo (26). O encontro também deve contar com a presença de Donald Trump, e há expectativa de que os dois líderes se encontrem pessoalmente.
Após longa conversa com o chanceler Mauro Vieira, Lula saiu convencido de que as negociações com os Estados Unidos avançaram. O tema central é a revisão das tarifas de 50% sobre produtos brasileiros, que devem começar a cair nos próximos meses.
Aqui, o movimento é bem menos definido. O MDB de Veneziano Vital do Rêgo tenta manter laços com o presidente Lula, enquanto o Republicanos, partido que abriga o grupo do governador João Azevêdo, também apoia o governo federal. Ou seja, a lógica nacional de afastamento não se repete por aqui. Cada legenda está com um pé em Brasília e outro no Palácio da Redenção — e ninguém parece disposto a dizer, por enquanto, para que lado vai pular em 2026.
Na semana passada, o prefeito Cícero Lucena chegou a ensaiar uma jogada de marketing das boas: anunciar sua filiação ao MDB no dia 15, às 15h, aproveitando o número do partido. A ideia era simbólica e bem sacada — mas ficou só na intenção. O dia 15 passou, as 15h do dia 15 também, e o anúncio só veio no dia 20, sem o mesmo charme numérico. Ninguém levou muito a sério a quebra da “tradição”, mas que o MDB perdeu um bom momento de marketing, perdeu.
O senador Flávio Bolsonaro embarcou para os Estados Unidos com uma dupla missão. A primeira é tentar acalmar o irmão Eduardo, que segue por lá em clima de tensão, discutindo nas redes e ignorando conselhos de aliados. A ideia é que o filho mais ponderado do ex-presidente leve uma dose de diplomacia à convivência familiar — a pedido do próprio Jair Bolsonaro.
Além da mediação doméstica, Flávio também foi incumbido de uma tarefa política: sondar de perto o clima da relação entre Brasil e Estados Unidos. Bolsonaro pai quer saber se a aproximação recente entre os governos Lula e Trump é um simples gesto de cortesia ou se há ali algo mais sólido. A dúvida no clã é se o “namoro” é real — e se o apoio incondicional que esperavam ainda existe.
Festa de arromba na residência da família Pinto do Acordeon (falecido), em Patos. Comemoração do aniversário de Madalena, viúva do artista sertanejo.
O evento ocorreu no último fim de semana e reuniu diversos políticos locais e estaduais, como os irmãos Adriano e Murilo Galdino.
Em uma das peregrinações pelo interior, o prefeito Cícero Lucena pediu o cardápio para o almoço. O garçom veio e ofereceu o “prato do dia”: “Temos um carneirinho assado na brasa”.
Cícero fez cara feia, típica de quem perdeu a fome ou teve uma indigestão. E foi salvo por um assessor: “Se tiver um bodim, ele aceita — mas carneiro, não”.
A resposta provocou uma gargalhada geral entre os presentes, que, em bloco, se solidarizaram com o prefeito e pediram o mesmo prato.
Durante o Paraíba Beach Games, em João Pessoa, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos), prometeu que vai pautar ainda esta semana o projeto que proíbe companhias aéreas de cobrarem taxas extras por malas de mão e itens pessoais. Motta disse que pretende votar tanto a urgência quanto o mérito da proposta, para “acabar de vez com o engodo das empresas” que, segundo ele, usam o argumento de redução de preços para justificar cobranças abusivas.
A declaração de Hugo Motta ganhou repercussão nacional porque o tema é uma das maiores queixas dos passageiros brasileiros. O parlamentar paraibano, que preside a Câmara, afirmou que a Casa vai dar uma resposta à sociedade e que as companhias aéreas “não podem continuar vendendo uma falsa ideia de benefício enquanto penalizam o consumidor”.
Flávio Dino garante a quem quiser ouvir que, ao aceitar o convite de Lula para o Supremo Tribunal Federal em 2024, encerrou de vez a carreira política. O agora ministro do STF diz que não pensa mais em disputar cargos eletivos — nem mesmo aquele que sempre foi seu sonho: a Presidência da República.
Interlocutores próximos do magistrado, no entanto, duvidam da promessa. Eles dizem que Dino só voltaria à política num cenário específico: se Lula, reeleito em 2026, decidir apontá-lo como seu sucessor, nos moldes do que fez com Dilma Rousseff em 2008. Nesse caso, o ex-ministro deixaria a toga sem pestanejar para tentar a faixa presidencial.
Segundo aliados, Dino tinha planos maiores antes de ir parar no Supremo. Mas seu protagonismo à frente do Ministério da Justiça incomodou setores do próprio PT, que preferiram vê-lo longe dos palanques. “A política o expulsou da política”, resume um ex-companheiro de Esplanada. Hoje, aos 57 anos, ele ainda tem quase duas décadas de toga pela frente.
Apesar das especulações sobre uma candidatura ao Governo do Estado, a prioridade de Efraim Filho, segundo aliados, é eleger o irmão George Moraes a deputado federal. A avaliação é de que Efraim pensará duas vezes antes de se arriscar em “aventuras” eleitorais enquanto o projeto familiar estiver em andamento.
O União Brasil de Efraim Filho segue flertando com o PL de Jair Bolsonaro na Paraíba. O senador quer ser o candidato da direita ao governo, e já teria até nome para o Senado: o ex-ministro da Saúde Marcelo Queiroga, derrotado na disputa pela prefeitura de João Pessoa em 2024.
O prefeito Cícero Lucena publicou nas redes sociais imagens de sua participação na Redepharma Run, corrida de rua realizada neste domingo em Campina Grande. No texto, celebrou o incentivo à saúde e à qualidade de vida.
Fisicamente, Cícero parece estar tinindo. Depois de encarar a longa e famosa caminhada de Compostela, na Europa, ele certamente tirou de letra essa corrida de rua. E, politicamente, segue também em ritmo acelerado, marcando presença em todas as regiões da Paraíba.
A um ano das eleições municipais, os pré-candidatos seguem em ritmo intenso de atividades pelo interior da Paraíba. O senador Efraim Filho (União Brasil), que deve liderar o campo da direita bolsonarista no estado, tem marcado presença em eventos e reforçado alianças políticas.
Na noite deste sábado (18), Efraim divulgou nas redes sociais sua participação na tradicional Festa da Uva, em Natuba, ao lado do prefeito José Lins. No post, destacou o apoio à gestão municipal e disse estar “destinando recursos e ações que melhoram a qualidade de vida do povo dessa cidade tão querida”.
O presidente Lula recebeu o ministro Luís Roberto Barroso para um jantar reservado no Palácio da Alvorada. O encontro, em clima de despedida, durou cerca de duas horas e teve como principal assunto a sucessão no Supremo Tribunal Federal (STF).
Durante o jantar, Lula quis ouvir de Barroso sua avaliação sobre os nomes cotados para ocupar a vaga que ficará aberta com sua aposentadoria antecipada. A conversa foi descrita por interlocutores como cordial e estratégica, marcando o início de uma nova rodada de articulações no Planalto.
As investigações da Polícia Federal sobre o pastor Silas Malafaia avançam de forma consistente. Na segunda-feira (20), completam dois meses da operação que apreendeu o celular, documentos e passaporte do líder religioso. O material já passou por perícia, e a apuração segue sob sigilo. Malafaia é suspeito de integrar o núcleo que articulou ataques ao STF e chegou a discutir a possibilidade de ações hostis por parte dos Estados Unidos contra o Brasil.
O ministro Alexandre de Moraes autorizou as investigações e proibiu o pastor de manter contato com Jair Bolsonaro e Eduardo Bolsonaro, também alvos do inquérito. Relatório da PF aponta que Malafaia teria participado da criação e divulgação coordenada de ataques a ministros do Supremo. Segundo Moraes, os diálogos indicam que ele “exerce papel de liderança” em um grupo que buscava coagir autoridades e interferir no andamento das investigações.
O prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (UB), simplesmente não para. Sua campanha não admite tréguas nem nos fins de semana. Neste sábado (18), ele e o deputado federal Mercinho participaram de uma movimentada ação política durante a festa das crianças promovida pela Prefeitura de Bayeux. O evento, realizado no estacionamento do supermercado Mix Mateus, reuniu cerca de 15 mil pessoas, segundo estimativas, e serviu também como mais uma vitrine para o ritmo intenso do grupo de Cícero na pré-campanha.
Entre os muitos políticos que circularam na festa das crianças em Bayeux, no sábado (18), um deles tratou logo de se explicar. O deputado estadual Felipe Leitão afirmou que sua presença no evento não teve relação com o prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (UB). Segundo ele, participou apenas da confraternização promovida pelo influenciador Alê Oliveira e por Tacyana Leitão, de caráter particular. “Não encontrei o prefeito na festa, que era também do influenciador Alê Oliveira. Estive apenas prestigiando o evento, que não tem relação com a Prefeitura”, disse o parlamentar, antecipando-se a qualquer leitura política sobre o encontro.
A família Bolsonaro comemorou neste sábado (18) o aniversário de 15 anos de Laura, filha do ex-presidente Jair Bolsonaro e da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. A celebração, que teve como tema o filme As Branquelas (2004), aconteceu em clima de constrangimento e baixo astral, em meio à prisão domiciliar do ex-presidente. O almoço com familiares e poucos convidados foi autorizado pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF.
Nas redes sociais, Michelle lamentou o fato de a comemoração ocorrer em circunstâncias tão delicadas. “Infelizmente, não poderemos celebrar como pretendíamos, por conta de uma injustiça que hoje mantém seu pai em prisão domiciliar”, escreveu. A ex-primeira-dama disse ainda sofrer com a exposição da filha: “Que dor no meu coração ver você ser tão exposta, passando por situações que nenhuma filha deveria viver”.
O deputado Eduardo Bolsonaro (PL) acionou a polícia nos Estados Unidos após relatar ter se sentido ameaçado em sua residência no Texas. Segundo ele, dois homens em um carro preto, com vidros escuros, permaneceram observando o local de forma suspeita. O parlamentar fez uma foto do veículo e publicou em suas redes sociais, mas apagou o post horas depois.
Eduardo afirmou que os ocupantes do carro “mexiam no celular de forma estranha” e que o veículo chegou a dar meia-volta ao sair, reforçando a desconfiança. Ele ainda comentou que, caso os envolvidos sejam representantes de algum país estrangeiro, podem ter cometido crime de espionagem sob a legislação americana.
Desde março, Eduardo Bolsonaro mora nos Estados Unidos, onde mantém interlocução com aliados do ex-presidente Donald Trump. O parlamentar já defendeu sanções de Washington contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), o que aumenta o caráter político das suspeitas levantadas por ele.
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos), promoveu neste sábado (18), em João Pessoa, uma nova rodada de articulações políticas com foco nas eleições estaduais de 2026. O encontro, realizado na sede do Republicanos, contou com a presença do deputado federal Aguinaldo Ribeiro (PP), tio do vice-governador e pré-candidato ao governo, Lucas Ribeiro (PP). Também participaram o deputado federal Wilson Santiago e o deputado estadual e secretário de Educação, Wilson Filho.
Hugo Motta reafirmou que o Republicanos permanecerá unido em torno da pré-candidatura de Lucas Ribeiro ao governo da Paraíba. A reunião ocorre quinze dias após dois encontros internos do partido sobre o mesmo tema. Apesar da sinalização de apoio, ainda há resistências internas à aliança, que o grupo tenta contornar por meio de conversas diretas e discretas entre as principais lideranças.
O economista Henry Huiyao Wang, fundador do Center for China and Globalization e ex-conselheiro de Estado chinês, defendeu em São Paulo que o Brasil deve avançar na agenda da “desdolarização”. Segundo ele, a nova fase da parceria sino-brasileira vai muito além da soja e do minério, priorizando infraestrutura, inovação e mecanismos financeiros alternativos ao dólar.
Enquanto a China amplia sua ofensiva pela desdolarização, o Brasil tenta equilibrar a relação com os Estados Unidos. O movimento chinês ocorre justamente no momento em que o governo Lula busca reabrir negociações comerciais com Washington. A aproximação simultânea dos dois gigantes deixa o Itamaraty em posição delicada, entre o pragmatismo econômico e o risco diplomático.
Por exigência de Michelle Bolsonaro, o maquiador e influenciador Agustin Fernandez entrou na lista de convidados da festa de 15 anos de Laura, filha de Michelle e Jair Bolsonaro, que acontece hoje.
Até aí, tudo bem. Mas Michelle quis ir além: pediu que Agustin pudesse dormir na casa depois da comemoração, já que, segundo ela, “não teria como voltar logo”. O pedido, porém, foi negado por Alexandre de Moraes, que segue cuidando da tornozeleira política do clã. Resultado: o maquiador vai ter que achar outro lugar pra dormir — de preferência com wi-fi e ring light, pra não perder o registro da noite.
As exonerações na Prefeitura de João Pessoa estão longe de acabar.
Segundo o secretário-geral Rougger Guerra, novas saídas devem ocorrer nos próximos dias, atingindo aliados do governo estadual que apoiam Lucas Ribeiro.
A ordem, segundo ele, é clara: “fazer a cacaca rodar”. Política no modo faxina.
Agora, a expectativa se volta para o governador João Azevêdo: ele vai retribuir na mesma moeda?
Nos bastidores, cresce a cobrança para que o governo estadual também exonere os aliados do prefeito Cícero Lucena.
O clima é de ruptura iminente — e, como se diz por aí, as farmácias estão vendendo muito Lexotan.
O nome do conselheiro do TCE, Lomilando Diniz, voltou a circular nas conversas sobre 2026.
Prestes a se aposentar, ele é visto como possível candidato a vice-governador ou até senador, dependendo das costuras do grupo de João Azevêdo.
Para quem tem memória curta: Lomilando já foi aliado histórico dos Cunha Lima.
Se PT e PL não se bicam e discordam de quase tudo, as duas legendas, porém, cabem na mesma mala, ou melhor, do mesmo lado na discussão sobre a intenção das empresas aéreas em cobrar pela mala de mão nos voos. Em Brasília, esquerda e direita se encontraram sobre o assunto e se mobilizam para evitar que a ideia das companhias decole. O consumidor/passageiro/eleitor agradece!
O deputado Wilson Santiago deu, na entrevista publicada em destaque no portal O Norte Online, uma aula de como driblar perguntas sem perder a compostura.
Falou de Cícero Lucena, de João Azevêdo, do Republicanos… e, no fim, não disse nada de concreto.
Santiago afirmou que o Republicanos “está alinhado com João”, mas “respeita todos os posicionamentos”.
Disse que Cícero “tem todo o direito de disputar”, mas não contou se o partido vai com ele ou contra ele.
Saiu da entrevista como entrou: lisinho, intacto e com aquele brilho típico de quem escapa de qualquer armadilha.
Luís Roberto Barroso encerrou sua trajetória no Supremo Tribunal Federal com um gesto que dividiu a Corte. No último dia como ministro, decidiu votar no processo que trata da descriminalização do aborto até a 12ª semana. A iniciativa, tomada de surpresa, pegou colegas desprevenidos e criou mal-estar nos bastidores. Barroso sempre defendeu o tema, mas vinha afirmando que o país não estava pronto para o debate. Agora, a expectativa é de que algum ministro peça vista e adie novamente a discussão.
Um grupo de parlamentares tenta abrir uma brecha no arcabouço fiscal para excluir do limite de gastos as despesas com saúde e educação financiadas pelo Pré-Sal e por empréstimos internacionais. Na prática, a manobra permite ampliar despesas fora das regras. O Ministério da Fazenda acendeu o alerta e já articula para barrar a proposta, que ameaça a credibilidade da nova âncora fiscal do governo.
Alexandre de Moraes arquivou o pedido do deputado Rui Falcão (PT) que pedia investigação contra o governador paulista Tarcísio de Freitas. O petista acusava o governador de obstrução de Justiça por ter articulado apoio político à anistia de condenados pelos atos de 8 de Janeiro. Moraes entendeu que não havia elementos suficientes para abrir apuração.
Em reunião com líderes da Assembleia de Deus Ministério de Madureira, no Planalto, o presidente Lula declarou que “2026 será um ano sagrado” e cobrou da esquerda mais diálogo com o povo e com os evangélicos. O recado foi visto como mais um passo do petista na construção de pontes com o eleitorado religioso, que resistiu ao PT nas últimas eleições.
A delegação brasileira no Mercosul se recusou a apoiar uma proposta da Argentina para incluir nos documentos do bloco uma homenagem à opositora venezuelana María Corina Machado, indicada ao Prêmio Nobel da Paz. A posição brasileira foi acompanhada por outros países do grupo e evitou mais um embate diplomático com Caracas.
O presidente da Assembleia Legislativa, Adriano Galdino, vai sugerir ao governador João Azevêdo a criação de uma Secretaria Especial voltada exclusivamente ao acompanhamento da transposição do Rio São Francisco na Paraíba.
Segundo ele, a medida garantiria o uso adequado das águas tanto na agricultura quanto no abastecimento humano e animal.
O ex-secretário de Educação do Estado Aléssio Trindade, uma OS e três construtoras foram condenados pelo Tribunal de Contas da Paraíba a devolver mais de R$ 1,6 milhão aos cofres públicos.
O valor se refere a despesas irregulares em reformas de escolas. Ainda cabe recurso.
A Assembleia Legislativa articula a entrega, até o fim do ano, do título de cidadania paraibana ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre.
A ideia é realizar a solenidade antes do recesso, já que 2026 será ano eleitoral.
O autor da proposta, deputado João Gonçalves, justificou a homenagem afirmando que Alcolumbre “tem conduzido com equilíbrio e respeito os trabalhos do Senado e do Congresso Nacional”.
A rodovia do Arco Metropolitano, que liga as BRs-101 e 230, passará a se chamar “Rodovia Marcos Odilon Ribeiro Coutinho”.
A homenagem foi aprovada pela Assembleia e sancionada pelo governador João Azevêdo. Marcos Odilon foi quatro vezes prefeito de Santa Rita e duas de Juarez Távora.
A prefeita Corrinha está rompida com o governador João Azevêdo e já avisou que não votará nele para o Senado — nem necessariamente em Lucas Ribeiro para o Governo.
No mesmo grupo, o ex-prefeito José Aldemir também se declara eleitor da oposição.
José Aldemir deve desistir da candidatura a deputado federal e disputar vaga na Assembleia Legislativa.
Com isso, a deputada Doutora Paula não tentará a reeleição, e o apoio que seria dado a Júnior Araújo está indefinido.
O deputado federal Agnaldo Ribeiro desembarca neste sábado na Paraíba para se reunir com José Aldemir e discutir seu futuro político.
Uma coletiva está marcada para segunda-feira, quando Aldemir deve oficializar sua decisão.
O ex-deputado e atual presidente da Companhia Docas da Paraíba, Ricardo Barbosa, voltou a criticar a condução do PSB no Estado.
Ele isenta o governador João Azevêdo, mas acusa o deputado federal Gervásio Maia de continuar mandando no partido “mesmo sem estar na presidência”. Barbosa ameaça deixar a legenda se o impasse não for resolvido.
O presidente do Supremo Tribunal Federal, Edson Fachin, estará em João Pessoa na segunda-feira (20) para participar da execução do plano Pena Justa, iniciativa que busca reverter a situação inconstitucional das prisões brasileiras até 2027. Pela manhã, o ministro participa de cerimônia no Tribunal de Justiça da Paraíba e, à tarde, visita uma unidade prisional como parte do 1º Mutirão Nacional de Diagnóstico da Habitabilidade do Sistema Prisional. O programa prevê inspeções e elaboração de planos estaduais de manutenção e ajustes, além de subsidiar alvarás sanitários e de segurança.
O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), reagiu às empresas aéreas que planejam cobrar taxas extras por bagagens de mão. Nas redes sociais, ele afirmou que a Câmara “não vai aceitar esse abuso” e anunciou que vai pautar com urgência o projeto que proíbe a cobrança por malas pequenas e itens pessoais a bordo.
A proposta que Hugo Motta pretende votar é de autoria do deputado Da Vitória (PP-ES) e garante o direito do passageiro de levar consigo uma mala de mão e um item pessoal sem custo adicional. O texto deve ser apreciado em regime de urgência na Câmara. Segundo Motta, “o consumidor vem em primeiro lugar”.
A Justiça Eleitoral do Ceará cassou os mandatos de três vereadores de Limoeiro do Norte por abuso de poder econômico. Segundo a sentença da juíza Marília Ferreira de Souza Varella Barca, eles montaram um esquema de consultas oftalmológicas e distribuição de óculos em troca de votos nas eleições de 2024.
Foram condenados Cabo Rubem e Lauro Machado, ambos do PL, e o professor Márcio, do PT, além de dois suplentes. Todos ainda podem recorrer da decisão ao Tribunal Regional Eleitoral e seguem nos cargos até o julgamento do recurso
O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) voltou a usar o sarcasmo como arma política. Após a reunião entre o chanceler Mauro Vieira e o secretário de Estado americano, Marco Rubio, o filho do ex-presidente ironizou o tom contido do ministro. Disse que, quando sai de uma reunião “produtiva”, costuma estar feliz e “com muito a dizer” — ao contrário de Vieira, que falou por três minutos e “saiu correndo das perguntas”.
O governo Lula prepara gestos concretos para tentar desarmar o clima de tensão comercial com os Estados Unidos. A estratégia, segundo fontes diplomáticas, passa por três temas que agradam à Casa Branca: abrir cotas para o etanol americano, estimular parcerias na exploração de minerais críticos e discutir regulação das big techs. Tudo isso foi colocado à mesa durante o encontro entre Mauro Vieira e o secretário de Estado Marco Rubio, nesta quinta-feira, em Washington.
O diálogo de Mauro Vieira com Marco Rubio durou pouco mais de quinze minutos a sós, seguido de uma reunião ampliada com as equipes dos dois governos. O tom foi amistoso e a conversa, segundo relatos, indicou disposição de ambos os lados em buscar um entendimento sobre o tarifaço imposto contra produtos brasileiros. Ainda não há acordo, mas os dois países saíram da Casa Branca falando em “avanços práticos”.
Mesmo com o clima positivo em Washington, a diplomacia brasileira evita comemorar cedo. Integrantes do governo Lula avaliam que, antes de oferecer qualquer contrapartida aos EUA, é preciso entender as reais exigências do parceiro do Norte. Nos bastidores, a ordem é avançar com prudência, especialmente em temas sensíveis como tecnologia e regulação digital.
Sob o comando de Hugo Motta (Republicanos-PB), a Câmara dos Deputados assinou contrato de R$ 4,97 milhões com a FGV para modernizar sua presença nas redes sociais. O acordo, firmado no início do mês, vai até agosto de 2026 e prevê reformulação completa da estratégia digital da Casa — da linguagem institucional ao uso de inteligência artificial para análise de engajamento.
O ministro Alexandre de Moraes determinou que a Defensoria Pública da União assuma a defesa de Eduardo Bolsonaro (PL-SP), acusado de tentar coagir autoridades brasileiras. O pedido foi feito depois que o deputado não apresentou defesa dentro do prazo legal. A medida gerou desconforto entre aliados, que veem na decisão um gesto de endurecimento do STF contra o bolsonarismo.
Não foi por acaso que o deputado federal padre Luiz Couto (PT) declarou recentemente apoio à reeleição do senador Veneziano Vital do Rêgo.
O gesto chamou atenção dentro e fora do PT, já que Couto vinha mantendo certa distância das articulações do MDB.
Agora se sabe o verdadeiro motivo: padre Luiz Couto está de olho na segunda vaga ao Senado na chapa liderada por Cícero Lucena e Veneziano.
Ele sonha em se tornar o primeiro senador petista da Paraíba — título que combinaria com sua marca histórica de ter sido o primeiro deputado federal do PT no Estado.
A oposição no Congresso Nacional apresentou nesta quarta-feira (15) dois pedidos de impeachment contra ministros do STF (Supremo Tribunal Federal). O primeiro, assinado por dez senadores, pede o afastamento de Flávio Dino. O segundo, que tem a assinatura de 90 deputados federais, é um novo pedido de impeachment contra Alexandre de Moraes.
Tião lembra que já abriu mão, no passado, de uma indicação em favor de Alana Galdino, filha do presidente da Assembleia, Adriano Galdino. Agora, sem base eleitoral e sem vaga, é o mais prejudicado no tabuleiro.
Outros nomes também demonstraram interesse no cargo: Hervázio Bezerra, Branco Mendes, e até os oposicionistas Tovar Correia Lima e Taciano Diniz.
O governador João Azevêdo apresentou o secretário Deusdeth Quiroga como seu candidato à vaga que será aberta com a aposentadoria do conselheiro Fernando Catão. A escolha provocou irritação em Tião Gomes, que esperava o apoio do governo.
O deputado Hervázio Bezerra confirmou que não votará em Lucas Ribeiro nas próximas eleições.
Vai ficar com Cícero Lucena, acompanhado do pai — o vice-prefeito Léo Bezerra — e do vereador Odon Bezerra.
Chamou atenção, entre os deputados governistas, a reunião feita pelo governador João Azevêdo durante a semana de Santana.
Dois episódios dominaram as conversas: a dissidência aberta de Léo Bezerra e a disputa pela futura vaga no Tribunal de Contas do Estado.
O deputado Wallber Virgolino foi surpreendido, em seu aniversário, com uma mensagem carinhosa do prefeito de Cabedelo, André Coutinho (PSB).
Os dois foram adversários nas últimas eleições, mas agora sinalizam uma reaproximação.
A dúvida é até onde vai essa trégua entre PL e PSB.
Virgolino contou que havia acordo para uma dobradinha, mas que Cabo Gilberto apoiou outro candidato.
“Não voto mais nele nem amarrado”, disparou.
O senador Veneziano Vital do Rêgo assumiu nova missão em Brasília: ser relator setorial da área da Saúde no Orçamento Geral da União de 2026.
Com o cargo, Veneziano pretende destinar recursos para construir hospitais especializados no tratamento de autistas.
Nos bastidores, dizem que ele “sabe o caminho das pedras” e deve conseguir mais essa vitória.
O ministro Luís Roberto Barroso sentiu-se mal na tarde desta quarta-feira (15), nas dependências do Supremo Tribunal Federal, e foi levado ao Hospital Sírio-Libanês, em Brasília. A suspeita inicial é de virose, mas ele passa por exames para confirmar o diagnóstico. O episódio ocorre poucos dias após Barroso ter formalizado sua aposentadoria antecipada do STF.
Os partidos da Paraíba estão encenando uma aproximação com o PT para mostrar intimidade com o poder central. Foi assim há duas semanas, quando Cícero Lucena foi a Brasília se encontrar com Edinho Silva, e se repetiu agora com Aguinaldo Ribeiro, que também esteve com o presidente nacional do partido.
Em ambos os casos, o roteiro é o mesmo: fotos, sorrisos e discursos de alinhamento. Mas, na prática, esses gestos valem pouco. O PT ouve, mas decide conforme a conveniência nacional, e não segundo a coreografia dos aliados locais.
Tudo isso reforça a tese — tão criticada, mas cada vez mais evidente — de Adriano Galdino, quando disse na tribuna da Assembleia que “quem manda é Lula”. É uma verdade que dispensa comentários, mas continua incomodando quem finge não saber.
O governador João Azevêdo (PSB) nomeou o presidente estadual do PDT, Marcos Ribeiro, como secretário executivo de Administração, pasta comandada por Tibério Limeira. A nomeação será publicada no Diário Oficial do Estado desta quinta-feira (16).
Advogado e novo aliado de João, Marcos Ribeiro assumiu o PDT após a saída da família Feliciano do comando da legenda. Ele esteve com o presidente nacional do partido, Carlos Lupi, em recente reunião com o governador. O PDT, que em 2022 apoiou Pedro Cunha Lima, agora integra oficialmente a base governista rumo a 2026.
A aposentadoria do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, foi oficialmente publicada no Diário Oficial da União. Com isso, ele deixará o cargo no próximo sábado (18). Caberá ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva indicar o substituto para a vaga aberta no STF.
Barroso, de 67 anos, já havia anunciado a aposentadoria na semana passada. Ele poderia permanecer na Corte até 2033, mas decidiu se retirar após deixar a presidência do STF e ser alvo de sanções do governo dos Estados Unidos. Nomeado em 2013 pela ex-presidente Dilma Rousseff, encerra uma trajetória de 12 anos no tribunal.
A imprensa argentina repercutiu com espanto a postura de Donald Trump durante o encontro com Javier Milei nos Estados Unidos. Segundo relatos, o ex-presidente americano colocou uma mesa longa entre os dois, cercou-se de assessores e fez um aviso direto: se o partido La Libertad Avanza não vencer as eleições de outubro, não haverá investimentos norte-americanos no país. O gesto foi visto como um ultimato político e uma tentativa de interferência externa no processo eleitoral argentino.
Nos principais jornais de Buenos Aires, a cena foi tratada como “uma humilhação” e um “erro estratégico” de Milei. O Clarín destacou o “constrangimento” do presidente argentino, enquanto o Página/12 afirmou que Trump “dinamitou o discurso da liberdade” que Milei tenta sustentar. Para os analistas, o encontro, que deveria reforçar laços com Washington, acabou expondo Milei a uma nova crise de imagem — desta vez, provocada por seu próprio ídolo político.
O senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB) foi escolhido relator setorial da área da Saúde no Orçamento da União para 2026. O cargo é considerado estratégico, por tratar de um dos maiores volumes de recursos públicos. Ao comentar a indicação, Veneziano classificou a tarefa como “importantíssima”, destacando que o objetivo é consolidar as conquistas do atual governo e garantir a continuidade das políticas públicas.
O deputado federal Romero Rodrigues (Podemos-PB) também foi contemplado com uma função de destaque na tramitação do Orçamento de 2026. Ele será o relator setorial da área de Justiça e Segurança Pública, responsável por analisar e propor ajustes nos recursos destinados ao setor. As relatorias setoriais são escolhidas entre parlamentares com atuação reconhecida nas respectivas áreas.
O ex-prefeito de Cajazeiras, Zé Aldemir (PP), foi chamado às pressas pelo deputado federal e presidente do Progressistas na Paraíba, Aguinaldo Ribeiro, para uma “reunião de emergência” em Brasília. O encontro ocorre justamente na véspera da coletiva que Aldemir marcou em Cajazeiras, onde deve anunciar seu rumo político para 2026.
Zé Aldemir vinha se apresentando como pré-candidato a deputado federal, mas tem sinalizado internamente que pode recuar e disputar uma vaga na Assembleia Legislativa. Nos bastidores, comenta-se que Aguinaldo tentará convencê-lo a manter a candidatura federal — inclusive oferecendo reforço em três municípios estratégicos para ampliar sua base eleitoral.
Ricardo Coutinho resolveu dar lição de hierarquia política. Disse que “Lula não precisa de Cícero nem de Lucas, eles é que precisam de Lula”. O tom soou mais professoral que político. Mas será que essa conta ainda fecha em 2026?
Ao cobrar posição de Cícero e Lucas, Ricardo Coutinho disparou: “Lula não precisa deles, eles é que precisam de Lula”. A frase até pode ter lógica eleitoral, mas deixou no ar uma pontinha de arrogância — e uma boa dúvida: quem está precisando mais de visibilidade agora?
A deputada Carla Zambelli divulgou uma carta emocionada agradecendo o apoio de colegas parlamentares e advogados que a têm ajudado. “Obrigada a todos os deputados e senadores que estão me ajudando, principalmente os que vieram aqui”, escreveu.
Na mensagem, Zambelli citou nominalmente os advogados brasileiros Fábio e Pedro Pagnozzi, e os italianos Pieremilio e Alessandro Sammarco, além de Giuseppe Billomo. “Deus abençoe a vida de vocês. Com amor, Carla Zambelli”, encerrou a deputada.
O deputado Wallber Virgolino (PL) voltou a atacar o ex-colega Nilvan Ferreira. Disse na CBN que é contra o retorno do comunicador ao PL. “Nem eu quero, nem o bolsonarismo quer. Se tivesse dignidade, ele mesmo não queria voltar”, afirmou.
Na mesma entrevista, Wallber avisou que não votará em Cabo Gilberto em 2026 e ainda cutucou o presidente estadual do PL, Marcelo Queiroga. “É muito ausente. Está deixando tudo para o fim e as arestas estão virando brigas pessoais.”
Segundo revelou Lauro Jardim, em O Globo, o ministro Luís Roberto Barroso surpreendeu o plenário do STF ao anunciar, na tarde de quinta-feira, que se aposentaria dentro de uma semana.
Ao deixar a sessão, ligou imediatamente para o presidente Lula — talvez para explicar seu gesto e evitar ruídos políticos.
Mas o telefonema ficou sem resposta. Lula não atendeu.
De acordo com interlocutores do presidente, Lula ficou contrariado com o anúncio inesperado. Talvez por não ter sido avisado antes. Talvez porque Barroso abriu um problema que o governo não queria ter agora: mais uma vaga no Supremo para preencher em meio a um tabuleiro político já congestionado.
Durante a cúpula internacional em Sharm el-Sheikh, no Egito, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, decidiu inovar no protocolo. Ao cumprimentar a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, soltou:
“Você não se importa se eu te chamar de linda, certo? Porque você é.”
O comentário veio em meio a um encontro que discutia o cessar-fogo em Gaza — e acabou virando o principal assunto do evento. Diplomatas riram sem graça, fotógrafos registraram o climão e assessores fingiram anotar alguma coisa.
Meloni manteve a postura e respondeu com um sorriso protocolar. Já as redes sociais fizeram o resto: memes, ironias e muitas teorias sobre a nova “estratégia diplomática” de Trump.
A presidente do PT da Paraíba, Cida Ramos, surpreendeu meio mundo político ao se colocar à disposição para ser candidata a vice-governadora — e o detalhe é que o convite pode servir tanto para a chapa de Lucas Ribeiro quanto para a de Cícero Lucena.
A autodeclaração de Cida veio na mesma matéria de O Norte Online em que ela garantiu que o PT ainda teria “tempo para decidir” e que o partido não iria “balcanizar” sua participação na eleição de 2026. Coincidências da política: a fala sobre unidade e a oferta pessoal saíram no mesmo fôlego.
Logo depois da publicação, um leitor atento enviou uma provocação à redação do Norte Online:
Cida Ramos, ao se oferecer para ser vice, não estaria ela própria “balcanizando” o PT?
Pergunta difícil de driblar — e que ficou quicando na pequena área do partido.
Hervázio Bezerra reagiu às críticas do PP e do PSB: “não aceitarei pressão, venha de onde vier”. Disse que aprendeu desde cedo a manter posição, lembrando a polêmica renúncia ao mandato de vereador para assumir vaga na Assembleia.
Mesmo com cobranças do governador João Azevêdo e do vice Lucas Ribeiro, o deputado e o filho, Léo Bezerra, mantêm apoio a Cícero Lucena. A família socialista não dá sinais de recuar.
A imagem do Congresso Nacional segue ladeira abaixo. As últimas pesquisas apontam desaprovação recorde, e não é difícil entender o motivo. A cada semana, novos episódios mostram o abismo entre Brasília e o mundo real.
Eduardo Bolsonaro vive nos Estados Unidos, atua por lá, fala como americano e age contra o Brasil. Mesmo assim, recebe salário pago pela Câmara dos Deputados, como se estivesse trabalhando no plenário. O contribuinte banca a estadia internacional do “deputado global”.
Enquanto isso, Carla Zambelli — presa na Itália desde julho — busca uma nova licença na Câmara para não perder o mandato por faltas. A primeira, por “interesse particular”, já acabou. A nova será, segundo os advogados, “para tratamento de saúde”.
O “tratamento” de Zambelli parece ser outro: ganhar tempo até que o processo de cassação avance. A deputada tenta empurrar com a barriga o inevitável, e a Câmara finge que não vê.
Um deputado exilado nos Estados Unidos e uma deputada encarcerada na Europa, ambos tentando manter mandatos ativos no Brasil. Parece ficção, mas é apenas mais um capítulo da vida real em Brasília.
Enquanto milhões de brasileiros lutam para pagar as contas, parlamentares viajam o mundo com dinheiro público — uns pregando golpe, outros atrás de asilo. Não é à toa que o Congresso atingiu níveis históricos de rejeição.
Relator do projeto sobre o 8 de Janeiro, o deputado federal Paulinho da Força (Solidariedade-SP) afirmou que pretende votar o texto nesta quarta-feira (15). Segundo ele, o relatório será “enxuto” e não incluirá qualquer anistia aos envolvidos nos atos golpistas, tampouco ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Paulinho defende apenas a redução das penas aplicadas aos condenados.
No PL, a avaliação é de que o texto de Paulinho é “brando demais”. Interlocutores do partido garantem que não aceitarão uma proposta limitada à redução de penas. A legenda pretende articular uma frente com partidos que vêm se aproximando do bolsonarismo e se afastando do governo, como PP, União Brasil, Republicanos e PSD.
O prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima (União Brasil), sinalizou que ainda há fatos não conhecidos sobre a crise entre sua gestão e a Fundação Pedro Américo, mantenedora do Hospital HELP. “Quando as pessoas souberem a verdade dos fatos, vão poder compreender a razão de tanta raiva”, declarou. Sem citar nomes, o prefeito afirmou que fará declarações que “ajudarão a entender o que está por trás de algumas reações”.
Bruno reconheceu que há resistências dentro do setor empresarial e político da cidade, especialmente quando se mexe em interesses consolidados. “Quando você contraria interesses, naturalmente existem repercussões, e algumas pessoas terminam reagindo”, disse. A promessa de novas revelações deixou em alerta setores influentes de Campina Grande, que aguardam para saber até onde o prefeito pretende ir.
O Supremo Tribunal Federal planeja frustrar as intenções de Eduardo Bolsonaro (PL) de disputar a Presidência da República em 2026. Ministros da Corte afirmam que a ala majoritária da Corte já vê elementos suficientes para condenar o deputado por coação no curso do processo, o que o tornaria inelegível no próximo pleito.
No inquérito em questão, a Procuradoria-Geral da República acusa Eduardo de ter articulado sanções junto ao governo dos Estados Unidos contra autoridades brasileiras. A suposta manobra teria como objetivo interferir na ação penal que levou o ex-presidente Jair Bolsonaro à condenação de 27 anos de prisão por tentativa de golpe de Estado.
O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) rebateu as declarações do senador Ciro Nogueira (PP-PI), que havia afirmado na Band que o lobby do filho de Jair Bolsonaro nos Estados Unidos provocou um “prejuízo gigantesco” à direita brasileira. Nas redes sociais, Eduardo respondeu que o dano foi “gigantesco para o seu plano pessoal” e alfinetou o ex-ministro: “Não pode confundir o seu interesse com o do Brasil”.
A resposta de Eduardo Bolsonaro veio após Ciro Nogueira dizer que o pleito “estava completamente resolvido”, mas que as ações do deputado junto a Donald Trump e as sanções ao Brasil ajudaram Lula a “retomar popularidade”. A troca de farpas expõe o racha no campo bolsonarista e reacende o debate sobre a liderança da direita nas eleições de 2026.
A pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta segunda (13) revela o que a maioria dos brasileiros já desconfia: 83% acreditam que deputados e senadores trabalham em benefício próprio. A Câmara dos Deputados amarga 58% de desaprovação, e o Senado, 51%. Ou seja, para o eleitor, o Congresso continua legislando — mas em causa própria.
São importantes os dados revelados pela pesquisa SETA, realizada pelo portal Polêmica Paraíba. O levantamento mostra que o governador João Azevêdo tem hoje um expressivo apoio de 67% dos paraibanos à sua administração. Já o presidente Lula conta com 60% de aprovação no estado. Os dois gestores, portanto, estão muito bem na foto — e com larga vantagem em relação à média nacional.
Depois da cobrança pública feita por Veneziano Vital para que Cícero Lucena defina logo os nomes ao Senado na eventual chapa do MDB, começaram a circular rumores de que a filiação do prefeito ao partido já tem data e hora marcadas: quinta-feira, dia 15, às 15 horas. Coincidência ou não, o número 15 é o símbolo máximo do MDB — e o gesto soa como uma tentativa de mostrar sintonia total com a nova sigla.
Quase todo mundo na polítia acena, ontem, hoje e sempre, às pautas e aos públicos religiosos. Já faz tempo que a política invadiu os templos e as igrejas, católicas e evangélicas especialmente, viraram palco para a campanha eleitoral, mesmo que algum disfarcez ou muita desfarçatez. E se o estado é laico, os candidatos sabem que o eleitor em grande parte náo o é. Então, vale discurso, presença em procissão, em cultos e missas. Se a palavra de Deus é usada em vão muitas vezes, são vários os políticos que esperam uma força do divino para vencer o pleito e, depois, pedir perdão por algum pecado cometido. Amém!
Jair Renan Bolsonaro, vereador em Balneário Camboriú (SC), enviou um duro recado aos governadores de direita que aparecem como possíveis candidatos à Presidência em 2026. Ele criticou o silêncio desses aliados diante do que chamou de “tortura psicológica” sofrida por seu pai, Jair Bolsonaro, e prometeu que eles serão lembrados como “traidores e oportunistas”.
Em tom inflamado, o filho do ex-presidente afirmou que Bolsonaro foi “preso ilegalmente” com base em uma “narrativa de golpe do Mickey Mouse” e agora estaria sendo submetido a perseguição. Nas redes, a declaração ganhou destaque entre bolsonaristas, que passaram a pressionar lideranças de direita a se manifestarem em defesa do ex-presidente.
A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro informou ao Supremo Tribunal Federal que ele voltou a apresentar crises de soluço — e, desta vez, em grau mais intenso. Os advogados pediram ao ministro Alexandre de Moraes autorização para uma visita médica, alegando agravamento do quadro.
O estado de saúde de Bolsonaro segue despertando curiosidade. Ao longo dos últimos anos, o ex-presidente já enfrentou episódios improváveis: dores abdominais, obstruções intestinais e agora a volta dos soluços. Sempre que o tema reaparece, mistura preocupação, surpresa e comentários políticos em torno de sua condição.
O prefeito Cícero Lucena segue em romaria pelo interior da Paraíba. No fim de semana, esteve em vários municípios do Sertão e foi recebido, entre outros, pelo ex-prefeito Colorau, em São José de Lagoa Tapada. A julgar pelo ritmo das viagens, Cícero parece disposto a temperar logo sua candidatura ao Governo do Estado.
Questionada pelo O Norte Online sobre o rumo do PT nas eleições de 2026 — se o partido seguirá com João Azevêdo ou se embarcará na canoa de Cícero Lucena, que agora flerta com o MDB — a presidente estadual Cida Ramos preferiu recorrer à fé. Disse apenas: “Boa noite! Que o Espírito Santo cuide de nossas vidas.”
A frase pode até soar como bênção, mas soou mais como escudo político. Em tempos de alianças fluidas e bastidores fervendo, o Espírito Santo foi convocado para resolver o que a direção petista ainda não conseguiu: definir de que lado vai ficar.
No PT da Paraíba, nem o Espírito Santo está conseguindo iluminar o caminho entre João e Cícero. Por enquanto, Cida Ramos prefere o silêncio celestial ao ruído das alianças.
Lula bateu o martelo: Guilherme Boulos (PSOL-SP) será o novo ministro da Secretaria-Geral da Presidência. O anúncio oficial deve acontecer ainda nesta semana, assim que o presidente retornar de Roma. A nomeação confirma a aproximação definitiva entre o Planalto e o PSOL e dá a Boulos um posto estratégico no núcleo político do governo.
O vice-governador Lucas Ribeiro (PP) confirmou, pela primeira vez em público, que será pré-candidato ao Governo da Paraíba em 2026. Ele anunciou a formação da chapa governista ao lado do governador João Azevêdo (PSB) e do prefeito de Patos, Nabor Wanderley (Republicanos), ambos como candidatos ao Senado.
A declaração de Lucas Ribeiro reforça a movimentação do grupo governista, que vem antecipando os planos para 2026. Desde agosto, Nabor já defendia a montagem antecipada da chapa, afirmando estar “pronto para o que der e vier” e defendendo o início da pré-campanha ainda em 2025.
No Programa do Ratinho, o apresentador exaltou o prefeito de Fazenda Rio Grande, Marcos Marcondes (PSD), chamando-o de “melhor da história”. Dias depois, o tal “melhor” foi preso pelo GAECO por corrupção na saúde. Ratinho talvez só tenha se antecipado: afinal, no em alguns casos , elogiar político é quase uma prévia do noticiário policial.
Desde que voltou ao poder, o presidente Donald Trump viu sua fortuna disparar. Segundo a revista Forbes, o patrimônio do republicano passou de US$ 2,3 bilhões para US$ 7,2 bilhões entre 2024 e 2025 — um salto atribuído ao sucesso de novos empreendimentos e valorização de ativos pessoais.
Outros levantamentos, porém, mostram estimativas diferentes. O New York Times calculou em julho que Trump já teria alcançado US$ 10 bilhões, embora grande parte em ativos de difícil liquidez. Já o Bloomberg Billionaires Index estimou que sua riqueza mais que dobrou durante o atual mandato, chegando a US$ 6,4 bilhões.
O presidente da federação Solidariedade–PRD, deputado estadual Eduardo Carneiro, convocou para esta segunda-feira (13) uma reunião com todos os filiados da legenda. O encontro ocorre logo após o prefeito Cícero Lucena exonerar aliados ligados ao grupo do parlamentar na gestão
Segundo a convocação, a reunião vai tratar do posicionamento da bancada na Câmara Municipal de João Pessoa, do direcionamento do partido para as eleições de 2026 e da organização dos congressos regionais. O gesto sinaliza que o Solidariedade pretende reagir politicamente ao movimento do prefeito e redefinir sua estratégia no cenário local.
O deputado federal Ruy Carneiro (Podemos) segue em recuperação após a cirurgia na coluna realizada no último fim de semana. O apartamento do parlamentar recebeu um fluxo constante de visitas neste sábado (11), entre elas o deputado Aguinaldo Ribeiro (PP), o sobrinho do prefeito Cícero Lucena, Tiago Lucena, e o aliado de Hugo Motta, Fred Queiroga, da Codevasf.
Chamou atenção a diversidade política entre os visitantes. Além de aliados do centro e da direita, quem também passou para desejar melhoras foi a presidente estadual do PT, deputada Cida Ramos. No ambiente cordial, todos — claro — movidos pela “preocupação com a saúde” do colega parlamentar.
A deputada estadual Cida Ramos, presidente do PT na Paraíba, mantém segredo sobre um possível apoio do partido ao prefeito Cícero Lucena, pré-candidato ao governo da Paraíba. Perguntada sobre que estão conversando ela apenas responde: “estamos dicutindo”.
As duas notas a seguir estão na coluna de Lauro Jardim, em O Globo.
Segundo o colunista, os próprios advogados de defesa de Jair Bolsonaro já trabalham com a convicção de que a prisão do ex-presidente será decretada no começo de novembro. Eles teriam, inclusive, comunicado essa previsão ao próprio Bolsonaro. A expectativa é de que, no início da pena, ele cumpra o regime fechado. Não se trata, portanto, de especulação externa — é a leitura dos próprios defensores, que, a esta altura, parecem conformados com o desfecho.
Também de Lauro Jardim, outra revelação: os ataques recentes de Eduardo Bolsonaro a uma eventual candidatura presidencial de Tarcísio de Freitas em 2026 não têm nada a ver com o governador paulista. Segundo o colunista, quando Eduardo ataca Tarcísio, ele está, na verdade, tentando atingir o próprio pai. Desde o episódio em que vazou uma conversa dele com palavrões dirigidos a Jair Bolsonaro, o deputado teria adotado essa estratégia: criticar Tarcísio é uma forma indireta de cutucar o patriarca — e incomodar os dois ao mesmo tempo.
Um dos assuntos mais comentados do fim de semana na política de João Pessoa foram as demissões de secretários ligados ao Solidariedade. O deputado Eduardo Carneiro, presidente estadual do partido, reagiu com indignação e falou em “traição” e “perseguição”. Mas nos bastidores, já se comenta o verdadeiro motivo da tesourada: o prefeito Cícero Lucena teria sido informado — por fontes diversas — de que o deputado andava falando mal da gestão e até dele, pessoalmente.
Nos corredores da Assembleia, o deputado João Gonçalves segue acreditando que o rompimento entre Cícero Lucena e João Azevêdo ainda pode ser revertido. Mas um colega foi direto ao ponto: “João, escolhe logo um lado e pula, que isso não tem mais jeito não”. O veterano parlamentar respondeu na lata: “Eu não sou de ficar em cima do muro, não. Na hora certa, eu escolho o meu lado.”
Em Belo Jardim, no agreste de Pernambuco, o prefeito Gilvandro Estrela (União Brasil) protagonizou uma cena digna da novela O Bem Amado, sucesso da Globo nos anos 1970. Ele inaugurou o próprio túmulo, com direito a sanfoneiro, poeta e discursos emocionados — um espetáculo que faria o lendário Odorico Paraguaçu morrer de inveja.
Débora Bloch foi ontem à noite ao programa do Pedro Bial e decretou sentença: Odete Roitman merecia cadeia, sem anistia e sem PEC da blindagem. A fala, claro, é uma brincadeira com o universo de Vale Tudo, mas nas redes já virou metáfora perfeita para a política brasileira. Afinal, tem muito personagem por aí que, se dependesse da opinião pública, também estaria sem foro, sem perdão e, principalmente, sem roteiro.
A coluna Radar da Veja planta o temor: há “gente graúda em Brasília” dormindo mal com o avanço das investigações sobre emendas parlamentares. A interrogação está no ar — quem será engolido?
O ministro Flávio Dino deu um passo além: exige transparência e rastreabilidade nos repasses; ameaça suspender emendas sem prestação clara ou plano de trabalho.
Flávio Dino determinou que a Polícia Federal abra inquérito contra dezenas de repasses suspeitos — cerca de R$ 694 milhões — ainda não cadastrados nos sistemas oficiais.
Nove municípios que mais receberam emendas foram auditados pela CGU; indícios vão de superfaturamento à falta de comprovação técnica. Os casos foram remetidos para investigação federal.
O Ministério Público Federal abriu ao menos 34 procedimentos para rastrear emendas destinadas a municípios na Bahia e no Ceará — suspeita de desvio e corrupção.
Até o momento, não há confirmação pública de que parlamentares ou prefeituras da Paraíba estejam entre os investigados nas apurações sobre emendas parlamentares conduzidas por Flávio Dino, pela Polícia Federal e pelo Ministério Público. Mas o clima de incerteza é grande: como o levantamento envolve centenas de repasses e dezenas de municípios em todo o país, cresce a expectativa sobre uma eventual inclusão de casos paraibanos nas próximas etapas da investigação.
Tarcísio de Freitas segue no alvo de Eduardo Bolsonaro — e sabe disso. O governador de São Paulo, no entanto, está decidido a não colocar mais combustível na crise. Para isso, também tem reforçado o discurso de que não será candidato à Presidência, mas sim à reeleição no Palácio dos Bandeirantes. O fato é que nem Eduardo, nem parlamentares do Centrão acreditam nisso
Como já noticiado pela coluna O Norte Político, o prefeito Cícero Lucena promoveu uma leva de exonerações no Diário Oficial desta sexta-feira (10). Entre os atingidos estão aliados do deputado estadual Eduardo Carneiro, presidente do Solidariedade na Paraíba, que reagiu com indignação e classificou a medida como “traição” e “perseguição política”.
Diante da crise com o prefeito Cícero, o deputado Eduardo Carneiro convocou uma reunião de emergência com a direção estadual do Solidariedade para a próxima segunda-feira (13). O encontro deve tratar do que ele chamou de “constrangimento vivido pelo partido” e pode marcar um distanciamento definitivo do grupo de Cícero e Mersinho Lucena.
Assessores e aliados do presidente Lula aconselharam que ele anuncie o quanto antes o nome que vai substituir o ministro Luís Roberto Barroso no Supremo Tribunal Federal. Barroso comunicou sua aposentadoria na quinta-feira (9), e a orientação ao presidente é para que a escolha seja feita ainda em 2025, evitando que a demora alimente disputas internas e novas tensões no campo progressista.
O vice-governador Lucas Ribeiro (PP) passou a sexta-feira (10) em intensa maratona pelo Sertão paraibano. Em Paulista, participou da 1ª Expo Paulista, promovida pela prefeitura com apoio do Governo do Estado. Em seguida, inaugurou o Polo de Ração Subsidiada em São João do Rio do Peixe e ainda prestigiou as comemorações do aniversário de Poço de José de Moura.
Durante as agendas, Lucas destacou que o Governo da Paraíba tem investido em políticas para fortalecer o setor produtivo e equilibrar o desenvolvimento regional. “O Sertão tem mostrado sua força com trabalho, inovação e capacidade de produzir. Nosso papel é apoiar e criar oportunidades para que essa força continue crescendo”, afirmou o vice-governador.
A Caixa, presidida pelo paraibano Carlos Vieira, destitui assessores ligados a PL e PP após derrota do governo em MP. Consultor do presidente do banco indicado por Ciro Nogueira e nome ligado a vice da Câmara foram demitidos. Governo Lula prevê mais demissões depois de medida provisória perder eficácia por articulação do centrão
Hugo Motta (Republicanos-PB) exonerou mais uma funcionária após denúncias de irregularidades no gabinete. Louise Figueiredo trabalhava como médica nas prefeituras de João Pessoa e Alhandra enquanto mantinha cargo na Câmara.
É a terceira exoneração em poucos meses no gabinete de Hugo Motta. Antes, duas assessoras já haviam sido demitidas por situações semelhantes. Louise havia sido mantida, mesmo cursando faculdade em tempo integral, mas acabou dispensada.
Como já noticiamos aqui na coluna O Norte Político, o prefeito Cícero Lucena exonerou o secretário de Zeladoria e Serviços Urbanos de João Pessoa, Rinaldo Maranhão, indicado pelo Solidariedade. A decisão, publicada em edição suplementar do Diário Oficial na noite de sexta-feira (10), atingiu também outros cargos vinculados à pasta. A reação política não demorou.
A exoneração provocou reação imediata do deputado estadual Eduardo Carneiro (Solidariedade), aliado histórico da família Lucena. “Sempre defendi a eleição do prefeito em 2020, em 2024, e em 2022 fui um dos principais articuladores da campanha de Mersinho Lucena para deputado federal”, declarou o parlamentar.
Parlamentares ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro afirmam preferir o ministro do TCU, Bruno Dantas, para ocupar a vaga que será aberta no STF com a aposentadoria antecipada de Luís Roberto Barroso. Eles destacam que Dantas tem bom trânsito com o empresariado e mantém diálogo com a oposição sem romper pontes com o governo.
Mesmo com o apoio do senador Renan Calheiros (MDB-AL), considerado seu padrinho político, aliados avaliam que Bruno Dantas tem poucas chances de ser indicado ao Supremo. Apesar de respeitado nos bastidores, o ministro do TCU não seria o nome mais alinhado ao perfil que o governo Lula busca para a sucessão de Barroso.
O Estadão dedicou uma página inteira de sua edição impressa deste sábado (11) para revelar um suposto esquema de fraudes em processos de recuperação judicial de empresas do agronegócio, investigado pela Polícia Federal na operação chamada Siamens.
A PF afirma que o grupo obtinha vantagens em ações de falência e recuperação judicial por meio da corrupção de autoridades do Judiciário. Os investigadores apontam manipulação de decisões e favorecimento de empresas mediante pagamento de propina.
Entre os citados está o lobista Anderson de Oliveira, suspeito de intermediar contatos falsos com servidores do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Segundo a PF, ele usava nomes e cargos de magistrados para dar aparência de legalidade às negociações.
Até o fechamento da edição, a empresa investigada e os advogados mencionados na reportagem não haviam se manifestado sobre as acusações. O caso continua sob análise do Supremo Tribunal Federal e promete novos desdobramentos.
O deputado federal Mersinho Lucena (PP) garantiu que não haverá demissão de secretários ligados ao governador João Azevêdo (PSB) na gestão de seu pai, o prefeito Cícero Lucena. “Todos continuam na prefeitura, dando sua contribuição”, afirmou. Mersinho também negou rompimento com a base governista, mesmo após o PSB anunciar que estuda deixar o governo municipal.
O governador João Azevêdo confirmou que o PSB está em processo de transição para deixar a gestão de Cícero Lucena. O movimento ocorre após o prefeito se aproximar de nomes da oposição, como o senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB) e o ex-governador Cássio Cunha Lima (PSD).
Uma edição suplementar do Diário Oficial de João Pessoa, publicada na noite desta sexta-feira (10), trouxe uma série de exonerações assinadas por Cícero Lucena. As demissões atingem principalmente cargos da Secretaria de Zeladoria e Serviços Urbanos (Sezurb), comandada por Rinaldo Maranhão, ligado ao Solidariedade do deputado Eduardo Carneiro.
O prefeito Cícero Lucena andou tão empolgado com as costuras para 2026 que resolveu inovar: disse que, se pudesse, teria logo dois vices — Pedro Cunha Lima e Romero Rodrigues. A matemática eleitoral é criativa, mas o problema é que nenhum dos dois ainda disse “sim”. O prefeito, que segue elogiando o governo João Azevêdo, tenta unir os descontentes… enquanto continua agradando os contentes.
Do outro lado, Pedro Cunha Lima avisou — e sem meias palavras: “Não conte comigo se for para manter discurso de continuidade do governo João.” A frase, dita à TV Arapuan, veio com endereço certo e rastreio confirmado. Pedro até conversa, mas não quer saber de ser vice de quem ainda fala bem do atual governador. Em tradução livre: pode até haver aliança, mas não com essa playlist.
O deputado federal Mersinho Lucena começou a rodada ao convidar Pedro para ser vice do pai. Parecia jogo ensaiado, mas virou pelada de improviso: Pedro não topou, Cícero insistiu, e o senador Efraim Filho entrou em campo cobrando “coerência” do aliado. No fim das contas, o que era convite virou disputa. E, pelo visto, 2026 ainda vai render muitas prorrogações.
O deputado federal Mersinho Lucena (PP) descartou qualquer rompimento com o governador João Azevêdo e garantiu a permanência de secretários filiados ao PSB na gestão do prefeito Cícero Lucena, em João Pessoa.
“Nós não rompemos com o governador João Azevêdo. Todos eles continuam na prefeitura, todos continuam dando sua contribuição”, afirmou o parlamentar e filho do prefeito, reforçando que a convivência política entre as duas gestões segue preservada.
O deputado Nikolas Ferreira avaliou que a decisão sobre quem será o candidato da direita à Presidência em 2026 — entre Tarcísio de Freitas, Michelle Bolsonaro ou Ratinho Júnior — caberá exclusivamente a Jair Bolsonaro. Segundo ele, embora esses nomes “apareçam bem nas pesquisas”, a escolha final depende do ex-presidente, que segue inelegível, mas mantém forte influência sobre o grupo.
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, procurou o ministro Gilmar Mendes (STF) para relatar sua preocupação com o estado de saúde de Jair Bolsonaro, que cumpre prisão domiciliar em Brasília. Médico de formação, Caiado afirmou que o ex-presidente ainda sofre complicações decorrentes da facada de 2018 e que o quadro requer atenção especial. Segundo ele, não se trata de dramatização para evitar o presídio da Papuda — tese que circula em Brasília. Gilmar ouviu o relato com atenção e levou o tema à discussão entre colegas do Supremo.
Durante sua passagem por João Pessoa, a ministra da Gestão e da Inovação, Esther Dweck, formaliza a doação de um conjunto de galpões da União à Fundação Napoleão Laureano. A área de 3,4 mil metros quadrados de terreno e 1,7 mil de construção será adaptada para abrigar 50 leitos de cuidados paliativos voltados a pacientes oncológicos do SUS. A iniciativa integra o programa federal Imóvel da Gente.
Além do repasse ao Laureano, a ministra Esther Dweck firma parceria com a Prefeitura de João Pessoa por meio do Programa Nacional de Gestão e Inovação (PNGI). O acordo inclui a cessão de quatro imóveis da União ao município, que serão transformados em equipamentos públicos nas áreas de saúde, educação e assistência social.
O líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), vai apresentar um destaque para tentar aprovar a anistia — e não apenas a dosimetria das penas — aos condenados pelos atos de 8 de Janeiro. O substitutivo, elaborado por ele, estabelece um marco temporal e propõe perdoar todos os envolvidos, incluindo Jair Bolsonaro e os réus do chamado “núcleo do golpe”.
Apesar da resistência de Eduardo Bolsonaro, Sóstenes diz ter apoio suficiente para aprovar a medida. Segundo seus cálculos, 278 deputados estariam dispostos a votar pela anistia plena, número superior ao mínimo necessário para aprovação.
A Polícia Federal pediu ao ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorização para aprofundar as investigações sobre a venda de decisões judiciais no Superior Tribunal de Justiça (STJ). O novo pedido inclui a apuração do envolvimento de mais pessoas e da atuação da filha de um ministro da Corte. Zanin é o relator do inquérito que trata do caso.
Relatório parcial da PF aponta que o núcleo do esquema seria formado pela empresa Fource e seus sócios, Haroldo Augusto Filho e Valdoir Slapak. Segundo os investigadores, Haroldo mantinha “influência direta” em gabinetes do STJ e tinha relação pessoal com a advogada Catarina Buzzi, filha do ministro Marco Buzzi.
Segundo o ex-deputado Pedro Cunha Lima, a oposição pode montar várias chapas pensando numa eventual unificação no segundo turno. Já o governo, avalia ele, não tem essa liberdade — precisa manter coesão desde o primeiro momento para não transmitir imagem de fragilidade.
O Norte Online fez um levantamento exclusivo com base nas pesquisas mais recentes dos institutos Seta e Anova, realizadas entre julho e outubro, e mostra o retrato mais completo dos últimos 90 dias da corrida pelo Governo da Paraíba em 2026. O cruzamento dos dados revela tendências claras e confirma o favoritismo de Cícero Lucena na disputa.
A Controladoria-Geral da União (CGU) identificou “fortes indícios” de falsificação de assinaturas de filiação no Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos da Força Sindical (Sindnapi). A entidade, que tem José Ferreira da Silva — o Frei Chico, irmão do presidente Lula — como vice-presidente, é alvo de investigação por supostos descontos irregulares em benefícios do INSS. O caso reacende o debate sobre o controle e a transparência nas entidades conveniadas ao instituto.
Filho do prefeito Cícero Lucena, o deputado federal Mersinho Lucena (PP) admitiu a possibilidade de o pai disputar o governo da Paraíba em 2026 tendo Pedro Cunha Lima (PSD) como vice. Disse que seria “uma honra” reeditar a parceria histórica entre as famílias Lucena e Cunha Lima, lembrando que seu pai foi vice de Ronaldo e sua mãe, vice de Cássio.
O senador Efraim Filho (União) avaliou que o rompimento entre Cícero Lucena e João Azevêdo fortalece sua pré-candidatura ao governo. Disse que o “racha” entre os dois grupos inviabiliza diálogo e o coloca automaticamente no segundo turno. “Eles estão trocando tapas para decidir quem vai comigo”, ironizou o senador.
A Controladoria-Geral da União informou à CPMI do INSS que o Sindnapi omitiu do órgão a presença de José Ferreira da Silva, irmão do presidente Lula, na diretoria do sindicato. Segundo o documento, a entidade declarou estar em conformidade com a lei ao firmar acordo com o INSS, mas deixou de mencionar o parentesco — o que é vedado em contratos com o poder público.
O sindicato foi alvo de busca e apreensão nesta quinta-feira (9) em nova fase da Operação Sem Desconto, que investiga fraudes em convênios com o INSS. A apuração trata de supostas irregularidades em descontos sobre aposentadorias e pensões. José Ferreira, irmão de Lula e atual vice-presidente da entidade, é citado no inquérito.
O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, deve viajar nos próximos dias aos Estados Unidos para uma reunião com o secretário de Estado americano, Marco Rubio. O convite foi feito por telefone na manhã desta quinta-feira (9), quando Rubio entrou em contato diretamente com o chanceler brasileiro. Durante a conversa, os dois acertaram os detalhes iniciais do encontro, que deverá ocorrer em Washington “o mais breve possível”.
O PT da Paraíba deve apoiar a candidatura de Veneziano Vital do Rêgo ao Senado em 2026, por recomendação direta do presidente Lula. O emedebista é hoje o nome preferido do Planalto para representar a base governista na disputa.
O primeiro movimento veio do deputado federal Luiz Couto, que declarou abertamente apoio a Veneziano. A sinalização é clara: Lula quer o partido unido em torno do “cabeludo” e não deve poupar esforços para garantir sua eleição.
Depois de afirmar que não há mais qualquer problema político entre ele e o prefeito Cícero Lucena, o ex-senador Cássio Cunha Lima decidiu adotar o silêncio. Nos bastidores, tem evitado se envolver em discussões sobre a sucessão de 2026 e, publicamente, praticamente desapareceu das conversas políticas.
Quem procura por Cássio nas redes sociais percebe o distanciamento: o senador tem preferido não comentar nada sobre alianças, candidaturas ou bastidores da política estadual. A avaliação é de que ele decidiu “mergulhar” para observar o cenário e escolher, no momento certo, o lado em que vai apostar.
Além dos dividendos políticos e eleitorais, a filiação ao MDB pode render boas notícias ao prefeito Cícero Lucena. Com a ida para o partido, ele deve garantir a liberação de mais recursos federais para João Pessoa, que poderão ser convertidos em obras e ações para a população.
O senador Veneziano Vital do Rêgo é, de longe, o que mais destinou recursos federais à Paraíba. O emedebista tem priorizado obras municipais — pequenas e médias intervenções em praticamente todos os municípios — numa estratégia de fortalecimento político para 2026.
Recentemente, Veneziano reuniu mais de cem prefeitos para discutir estratégias políticas e também econômicas. O encontro reforçou o papel do MDB como articulador de verbas e de alianças locais com vistas à eleição do próximo ano.
O MDB, que já comemora o avanço de Veneziano como pré-candidato ao governo estadual em 2026, ganhará também um reforço na Câmara Federal. O deputado Wellington Roberto acertou sua filiação ao partido e deve assinar a ficha no mesmo ato em que Cícero Lucena formalizar sua entrada.
No PT, o deputado Luiz Couto vive dias de apreensão. Único representante da legenda na bancada federal paraibana, ele verá crescer a concorrência interna, já que o ex-governador Ricardo Coutinho e o ex-deputado federal Frei Anastácio devem disputar vagas na Câmara. Couto que se cuide.
A fala do secretário-executivo de Participação Popular, Tiago Diniz, deixou no ar uma dúvida que paira sobre o PSB pessoense: por que tanta pressa em definir o rumo para 2026? Diniz, que integra a gestão de Cícero Lucena, afirmou que em momento algum o governador João Azevêdo exigiu entrega de cargos ou pressionou os socialistas ligados ao prefeito. Segundo ele, o governador apenas defendeu “alinhamento político” com a chapa que deve ser encabeçada por Lucas Ribeiro — mas sem atropelar o diálogo.
A leitura dentro do grupo de Cícero é de que João quer, na verdade, adiar a decisão. E é isso que os socialistas devem fazer: segurar o anúncio, amadurecer o debate e evitar um rompimento precoce. A aposta é que, até lá, o cenário estadual se mova — e talvez o próprio PSB encontre uma saída que preserve as pontes com o Paço Municipal e com o Palácio da Redenção.
A prefeita de Alvorada (TO), Thaynara de Melo Moura (União Brasil), promoveu uma verdadeira reforma administrativa — e familiar. Após ser notificada pelo Ministério Público, ela demitiu do gabinete o pai, a madrasta, a cunhada e alguns tios que ocupavam cargos na Prefeitura. Em tempos de cortes de gastos, Thaynara fez o que poucos gestores têm coragem: começou a faxina em casa.
O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) virou alvo de ataques nas redes sociais após votar “errado” durante a análise da Medida Provisória 1303/2025, que cria novas regras de tributação sobre investimentos — proposta tratada como alternativa ao aumento do IOF. Ao votar “não” à retirada de pauta da MP, o parlamentar acabou alinhando-se, involuntariamente, à posição do governo. O gesto provocou revolta entre aliados da direita, e o secretário-geral do partido Missão/PR, William Rocha, chegou a xingá-lo publicamente, acusando-o de agir como “agente do governo Lula”.
A atuação firme do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), para derrotar o governo na votação da MP que tratava do IOF reforçou entre aliados de Lula a percepção de que ele segue em campanha para 2026 — mesmo dizendo o contrário. No Planalto, a movimentação foi lida como um gesto calculado para manter viva sua imagem de opositor viável, em meio ao desgaste recente e à disputa silenciosa pela liderança do campo bolsonarista.
O secretário do Procon de João Pessoa, Júnior Pires, afirmou à CPI dos Combustíveis que três grupos empresariais controlam mais da metade dos postos da capital. Segundo ele, quando uma rede tem mais de 20 unidades, “dita o mercado e o preço”, o que caracteriza um domínio preocupante.
Questionado pela vereadora Jailma Carvalho (PSB) sobre possível combinação de preços, Júnior Pires admitiu que o risco existe. “Quando poucos controlam muitos, há risco real de pareamento”, declarou o secretário, reforçando a suspeita de prática anticompetitiva no setor.
O presidente da Câmara Municipal de Campina Grande, Saulo Germano (Podemos), anunciou que vai convocar uma audiência pública para discutir a crise na saúde do município. Nos bastidores, cresce a pressão da oposição por uma CPI, enquanto surgem relatos de atraso no pagamento de salários e fornecedores, o que aumenta o risco de paralisação em unidades de atendimento.
O governo Lula sofreu uma das maiores derrotas do ano no Congresso Nacional. Após a derrubada, em junho, do decreto que aumentava o IOF, o Palácio do Planalto tentou recompor a perda de arrecadação com uma nova Medida Provisória. Mesmo assim, o texto passou raspando: 13 votos a favor e 12 contrários na comissão especial. O placar apertado revela a dificuldade do governo em manter coesa sua base parlamentar.
O resultado da votação do IOF acendeu o sinal amarelo no Planalto. A diferença mínima entre os votos mostra que a articulação política de Lula ainda enfrenta resistência até entre aliados. Líderes governistas admitem que novas matérias econômicas poderão ter destino semelhante se o governo não reorganizar sua tropa no Congresso.
O deputado federal Delegado Marcelo Freitas (União-MG) votou pelo arquivamento do processo que pode cassar o mandato de Eduardo Bolsonaro. O caso será apreciado pelo Conselho de Ética da Câmara, após pedido de vistas feito pelo presidente do colegiado, Fabio Schiochet (União). O processo foi apresentado pelo PT e acusa o parlamentar de agir contra o Brasil nos EUA, ao defender sanções de 50% sobre produtos brasileiros.
No parecer do relator Marcelo Freitas, as ações de Eduardo Bolsonaro configuram apenas “exercício de crítica política”, protegido pela imunidade parlamentar. Desde fevereiro, o deputado está nos EUA articulando sanções contra ministros do STF, entre eles Alexandre de Moraes — que acabou incluído na chamada Lei Magnitsky, voltada a punir violações de direitos humanos.
A Corte de Cassação da Itália — última instância da Justiça italiana — negou o recurso apresentado pela deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), presa há mais de dois meses no país europeu.
Zambelli permanece detida em regime fechado na penitenciária feminina de Rebibbia, em Roma, para onde foi levada no dia 29 de julho. O processo de extradição, segundo fontes jurídicas, pode se estender por mais algumas semanas.
Mesmo com a decisão das siglas de deixar o governo, os ministros Celso Sabino (Turismo) e André Fufuca (Esporte) decidiram permanecer nos cargos e desafiaram a orientação partidária. Sabino afirmou que “tem a confiança do presidente Lula” e continuará no Ministério do Turismo. O União Brasil, no entanto, já estuda medidas contra ele.
O Progressistas reagiu oficialmente à decisão do ministro André Fufuca de permanecer no governo Lula. Em nota, o partido anunciou o afastamento dele de todas as decisões internas e da vice-presidência nacional da legenda. “Desobedeceu à orientação da Executiva Nacional”, diz o comunicado.
A coluna O Norte Político completa hoje, 8 de outubro, seus primeiros 30 dias no ar — e já confirma, na prática, a proposta de fazer jornalismo em tempo real. Nesse curto período, foram quase 700 notas publicadas, uma média superior a 20 por dia, resultado do trabalho intenso da redação de O Norte Online e da cobertura diária de seus repórteres na Assembleia e na Câmara Municipal. A agilidade da equipe, somada à parceria editorial com o Jornal da Brasília, consolidou a coluna como uma das fontes mais ativas e atualizadas da política paraibana e nacional.
A sessão itinerante da Assembleia Legislativa da Paraíba, realizada nesta terça-feira (7) no município de Piancó, foi marcada por um coro uníssono em defesa da transposição do Rio São Francisco. Políticos, trabalhadores rurais e sindicalistas centraram fogo na cobrança pela concretização do ramal do Piancó, considerado essencial para garantir o abastecimento hídrico de toda a região. O presidente da Assembleia, Adriano Galdino, tomou a frente do movimento e defendeu união da classe política para pressionar o governo federal em torno da obra.
Nesta quarta-feira (8), o projeto Assembleia Itinerante desembarca em São Bento, no Sertão paraibano. A Casa de Epitácio Pessoa realizará sessão ordinária no município, com participação de lideranças políticas, representantes de entidades sociais e populares. Em pauta, a busca por novos investimentos e soluções para os principais problemas da região polarizada por São Bento. As atividades da Assembleia voltam a ocorrer em João Pessoa na próxima terça-feira.
O deputado estadual Sargento Neto (PL) defendeu, em entrevista à rádio CBN, uma reunião imediata do comando do partido para discutir o retorno de Nivã Ferreira. O agripolitano quer voltar ao PL para disputar uma vaga na Assembleia Legislativa em 2026.
A volta de Nivã mexe diretamente com Sargento Neto, que já ocupa uma das cadeiras e tentará a reeleição. Por isso, ele jogou a decisão para cima: “Quem decide é o presidente Bolsonaro”, disse o parlamentar, lembrando que o ex-presidente tem a palavra final sobre todas as candidaturas do partido.
Foi o Nordeste que segurou e impulsionou a popularidade de Luiz Inácio Lula da Silva na nova pesquisa Genial/Quaest, publicada pelo O Norte Online. A região continua sendo o principal reduto do presidente, com 62% de aprovação, o que praticamente fez o petista empatar com o índice de desaprovação nacional — 48% a 49%, dentro da margem de erro. A força nordestina foi decisiva para Lula quase reverter o saldo negativo que vinha mantendo desde o início do ano.
Mesmo com Lula forte no Nordeste, o bolsonarismo radical segue vivo por aqui. O prefeito do Recife, João Campos (PSB) — favorito absoluto para derrubar Raquel Lyra no governo de Pernambuco — publicou uma foto ao lado do ministro Alexandre de Moraes e pagou o preço nas redes: perdeu mais de 100 mil seguidores em menos de 48 horas. Um sinal de que, nas redes, o eleitorado mais à direita continua em ebulição.
“O que mais apavora, hoje, Bolsonaro é o desejo irreprimível de Michelle de se candidatar à sucessão de Lula. Embora negue em público, ela está em campanha, e não é para o Senado. Se dependesse unicamente dele, Michelle jamais entraria na política. Seria uma mulher do lar, mãe de Laura, a filha adolescente, madrasta belicosa dos seus quatros filhos homens”, Ricardo Noblat, no Metropoles.
O prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena, voltou a conversar com o MDB, partido pelo qual já teve passagem marcante. Em reunião em Brasília com o presidente nacional da legenda, Baleia Rossi, e o senador Veneziano Vital do Rêgo, Cícero classificou o encontro como “um reencontro com a própria história”.
No centro da conversa, a possível filiação ao MDB com vistas à disputa pelo governo da Paraíba em 2026. Nas redes sociais, Cícero disse que vai ouvir seu grupo e sua militância antes de anunciar a decisão. E encerrou a mensagem com uma frase que soou como aviso: “O futuro é logo ali.”
Depois da repercussão negativa, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) gravou um vídeo nas redes sociais pedindo desculpas pela frase em que disse que “só ficaria preocupado quando falsificassem a Coca-Cola”. Ele admitiu que a tentativa de brincadeira foi “mal interpretada e fora de hora”, diante da gravidade da crise do metanol em São Paulo.
No vídeo, Tarcísio pediu perdão às famílias das vítimas, aos comerciantes e à população em geral, e lembrou as ações do governo para conter a contaminação por bebidas adulteradas. O Estado já soma três mortes e 18 casos confirmados de intoxicação por metanol.
A definição das candidaturas do PL ao Senado por Santa Catarina abriu mais uma briga dentro do grupo de Jair Bolsonaro. Segundo o Jornal de Brasília, o nome escolhido foi o do vereador carioca Carlos Bolsonaro (PL-RJ), o que gerou desconforto entre aliados do próprio ex-presidente.
A decisão desagradou à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, que preferia ver a deputada federal Caroline De Toni (PL-SC) como representante do partido no estado. Michelle, que comanda o PL Mulher, tem trabalhado para fortalecer candidaturas femininas, mas acabou preterida pela cúpula partidária — mais alinhada à ala familiar do bolsonarismo.
O ministro Luís Roberto Barroso deve antecipar sua aposentadoria do Supremo Tribunal Federal. Edson Fachin, atual presidente da Corte, afirmou que tentou fazê-lo mudar de ideia. A saída pode ocorrer até o fim do ano e estaria ligada a motivos pessoais e às sanções impostas pelos Estados Unidos. Com a possível vaga aberta, nomes como Rodrigo Pacheco, Jorge Messias e Bruno Dantas já surgem entre os cotados.
O juiz Fábio Brito de Faria cassou o mandato do vereador Igor Lins da Costa, eleito no município de Cuité, no Curimataú paraibano. A decisão foi motivada por uma fraude na cota de gênero cometida pela Federação Brasil da Esperança, formada por PT, PCdoB e PV, que teria lançado uma candidata fictícia a vereadora nas eleições de 2024 apenas para cumprir o percentual mínimo de mulheres exigido pela legislação eleitoral.
Além do vereador, todos os suplentes da federação tiveram seus votos anulados e os direitos políticos cassados. A sentença também reconheceu abuso de poder político e declarou a inelegibilidade, por oito anos, de 12 candidatas envolvidas na fraude. Os votos atribuídos à coligação foram considerados inválidos pela Justiça Eleitoral.
Após as críticas da senadora Daniella Ribeiro, o prefeito Cícero Lucena reagiu com um tom pacificador nas redes sociais. Disse que “os que hoje atiram pedras, ontem me ofereciam flores”, e que não se desviará do caminho por causa de ataques pessoais. Encerrando a mensagem com um “eu os perdoo!”, o prefeito deu a entender que não pretende entrar em brigas políticas.
A publicação de Cícero Lucena foi interpretada como uma resposta direta às declarações da senadora, que o acusou de “trair” o governador João Azevêdo. O prefeito evitou citar nomes, mas o timing da mensagem e o tom conciliador deixaram claro que o recado tinha endereço certo.
Mesmo sob críticas, o prefeito tenta manter o discurso de serenidade. Disse que “não é sobre vaidades ou disputas políticas”, mas sobre gestão e compromisso com o futuro da Paraíba. A estratégia parece ser a de não alimentar o fogo cruzado que começa a se acender no grupo governista.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, confirmou que deve viajar aos Estados Unidos nos próximos dias para uma nova rodada de conversas com autoridades do governo Trump. A missão vem na esteira do telefonema entre Lula e o republicano, que abriu caminho para negociações sobre as tarifas impostas a produtos brasileiros. Haddad deve se reunir com o secretário de Comércio, Marcos Rubio, numa tentativa de transformar a trégua política em avanços concretos na relação comercial entre os dois países.
O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) chamou de “golaço” a decisão de Donald Trump de escalar o senador Marcos Rubio para negociar com o Brasil. Segundo ele, a escolha mostra habilidade estratégica do republicano, mesmo que Rubio seja conhecido por seu histórico de críticas a governos de esquerda na América Latina.
A sucessão do conselheiro Fernando Catão, que deve se aposentar ainda neste mês, já movimenta os bastidores da Assembleia Legislativa. A vaga no Tribunal de Contas do Estado despertou o interesse de vários pré-candidatos, e a disputa promete ser uma das mais acirradas dos últimos anos.
O deputado Tolvar Correia Lima entrou oficialmente na disputa pela vaga que será aberta no Tribunal de Contas com a aposentadoria de Fernando Catão. Apesar de integrar a bancada de oposição, Tolvar enviou um “currículo” a todos os colegas da Assembleia Legislativa, apresentando suas credenciais e pedindo apoio para a indicação ao cargo — estratégia semelhante à adotada por outros interessados, como Tião Gomes, Tassiano Diniz e Adriano Galdino.
A Assembleia Legislativa realiza nesta segunda-feira (7) uma sessão itinerante na cidade de Piancó. Deputados estaduais se deslocam com toda a estrutura do Legislativo para discutir, junto à população local, temas de interesse do município e da região.
O projeto da Assembleia segue nesta terça-feira (8) para o sertão de São Bento, onde uma nova sessão itinerante será realizada. Em razão dessas atividades no interior, não haverá sessão ordinária na sede da ALPB, em João Pessoa, durante esta semana.
Tarcísio de Freitas (Republicanos) fez graça com o tema das intoxicações por metanol e se deu mal. Disse que “só vai se preocupar quando chegarem à Coca-Cola”. O comentário caiu como uma bomba nas redes e gerou críticas até de aliados.
Nos bastidores, aliados do governador admitem que a brincadeira foi um erro. O episódio lembrou o “eu não sou coveiro”, de Bolsonaro, e virou prato cheio para os adversários.
A pesquisa PB Agora/Anova sobre a disputa pelas duas vagas da Paraíba no Senado mostra o governador João Azevêdo na liderança com 38,1% das intenções de voto. Em segundo lugar aparece o senador Veneziano Vital do Rêgo, com 21,5%. Ainda há 16,3% de eleitores indecisos e 13,3% que pretendem votar em branco ou nulo. O levantamento indica que a eleição para o Senado em 2026 pode repetir a polarização entre os dois principais nomes da política paraibana nos últimos anos.
A senadora Daniella Ribeiro, do Progressistas, subiu o tom contra o prefeito Cícero Lucena. Disse que ele traiu o grupo do governador João Azevêdo ao se aproximar de adversários históricos como Cássio Cunha Lima e Ruy Carneiro. Daniella afirmou que Cícero participou de todas as reuniões do grupo e agora “rompeu com quem o elevou politicamente”.
Encerrando o assunto, Daniella ainda mandou uma indireta pesada: “Não vale a pena gastar muito tempo comentando sobre ele. João Pessoa e a Paraíba farão o julgamento certo.” A frase caiu como uma sentença no meio político, e deve repercutir nos próximos dias.
A um ano das eleições, o clima político em João Pessoa já esquentou de vez. As declarações do prefeito Cícero Lucena e do vice-governador Lucas Ribeiro mostraram que as farpas começaram cedo — e fortes. O tom bíblico do prefeito (“só sirvo a Deus”) foi interpretado como resposta direta à crítica de que “não se pode servir a dois senhores ao mesmo tempo”.
Cícero também respondeu com ironia às críticas da oposição. Disse que juntou “as pedras que jogaram” nele e está “calçando a cidade”. E arrematou com humor: “Se vierem com muita alfinetada, vou abrir uma cooperativa de costureiras.” O recado foi claro: ele entrou no jogo — e com a língua afiada.
Na Paraíba, o jogo político ainda parece equilibrado e indefinido, com as forças governistas e oposicionistas se movimentando, mas sem grandes distorções nas pesquisas de intenção de voto. Diferentemente de estados vizinhos, aqui ainda não há um favorito
Já em Pernambuco, o cenário é bem diferente. As pesquisas mostram o prefeito do Recife, João Campos (PSB), muito à frente da governadora Raquel Lyra (PSDB). Segundo os principais institutos, Campos aparece com 55% na Quaest, 57% no Paraná Pesquisas, 59% na Big Data, 53% na Conecta e 43% no Instituto Caruaru — este último, curiosamente, ligado à cidade natal de Raquel. Em todas as sondagens, a tucana fica na casa dos 24% a 29%.
O deputado Branco Mendes confirmou que os parlamentares do Republicanos vão pedir uma reunião com o candidato a governador Lucas Ribeiro. A ideia é tentar chegar a um consenso e aparar as arestas que ainda existem dentro da base aliada. Segundo Branco, ainda não há nada definido, a não ser o apoio do partido ao governador João Azevêdo.
Branco Mendes também reafirmou que pretende disputar a vaga que será aberta no Tribunal de Contas do Estado. Ele avalia que tem o perfil político e a trajetória de homem público que o credenciam como nome merecedor da indicação.
Se você anda preocupado com a conversa entre Lula e Trump, ou tentando entender os rumos da política paraibana nas eleições de 2026, esqueça tudo isso. O país — e a Paraíba também — só fala de uma coisa: a morte de Odette Rotman, que vai ao ar no capítulo final da novela Vale Tudo, nesta segunda-feira.
Na primeira versão, exibida em 1988, a morte de Odette parou o Brasil e chegou a quase 100% de audiência. Agora, a expectativa é mais modesta: desde 2023, a Globo não alcança 30% em nenhuma novela. Mas quem sabe hoje esse recorde não cai — nem que seja por morte trágica?
Após um fim de semana de desencontros e interpretações divergentes sobre as reuniões do Republicanos, o presidente estadual do partido, Hugo Motta, decidiu colocar ordem na casa. Em entrevista à rádio Arapuan FM, ele reafirmou o apoio incondicional ao governador João Azevêdo e ao vice Lucas Ribeiro.
“Diante da guerra de narrativas, me senti na obrigação de falar por mim mesmo”, disse Hugo Motta, ao se referir às versões conflitantes sobre o posicionamento da legenda nas reuniões com vereadores e deputados.
Apesar de manter o respeito pessoal, Hugo descartou qualquer reaproximação com o prefeito Cícero Lucena. Segundo ele, o rompimento político do gestor com antigos aliados inviabiliza qualquer diálogo com o Republicanos.
O deputado reforçou que o Republicanos seguirá firme na base do governo estadual. “Estaremos ao lado do governador João Azevêdo e do vice-governador Lucas Ribeiro”, afirmou, tentando encerrar a fase de ruídos internos e versões cruzadas.
Após a aprovação unânime do projeto que amplia a faixa de isenção do Imposto de Renda, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos), já definiu as próximas prioridades da Casa. Ele quer concentrar esforços em três frentes: segurança pública, combate à falsificação de bebidas e início do debate sobre a reforma administrativa.
Com o aumento da faixa de isenção aprovado, Motta pretende marcar o ritmo político das próximas semanas. O foco, segundo ele, será dar respostas rápidas em temas de forte apelo popular — especialmente segurança e fiscalização de produtos — antes de mergulhar em discussões mais complexas, como a reforma administrativa.
O bolsonarismo volta às ruas nesta terça-feira (7) para defender o perdão ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Desta vez, porém, a mobilização será bem mais discreta: uma caminhada em Brasília, em pleno dia útil, sem atos na Avenida Paulista nem em Copacabana.
A decisão de reduzir o tamanho dos protestos veio após as manifestações de setembro contra a PEC da Blindagem e a anistia, que reuniram grande público e surpreenderam a oposição. A ordem agora é evitar comparações que possam expor a fragilidade das convocações da direita.
Aliados de Jair Bolsonaro (PL) afirmam que, diante da indefinição de Tarcísio de Freitas sobre disputar a Presidência em 2026, o ex-presidente avalia lançar Michelle Bolsonaro como candidata do PL ao Palácio do Planalto. A ex-primeira-dama, nesse caso, deixaria de ser cotada como vice e passaria a ocupar a cabeça de chapa.
Interlocutores próximos a Bolsonaro dizem que Tarcísio de Freitas tem dado sinais claros de que pretende buscar a reeleição ao governo de São Paulo. O governador é hoje o nome mais bem posicionado em pesquisas estaduais, e sua permanência no cargo é vista como o caminho mais seguro — ainda que complique os planos do ex-presidente para 2026.
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), usou as redes sociais para atacar o senador piauiense Ciro Nogueira (PP). A bronca veio depois de Ciro se apresentar, em entrevista ao Globo, como “porta-voz” de Jair Bolsonaro. Caiado chamou de “vergonhosa” a ansiedade do senador em falar pelo ex-presidente e ironizou o fato de o União Brasil — partido que lidera — estar federado justamente com o PP, legenda presidida por Ciro.
Irritado com as declarações de Ciro Nogueira, Ronaldo Caiado exigiu “respeito” e acusou o piauiense de prestar “um enorme desserviço à direita” ao tentar vetar nomes como os de Romeu Zema, Eduardo Bolsonaro e o próprio Caiado para 2026. O goiano ainda ironizou o desafeto, dizendo que Ciro tem “inexpressiva presença nacional” e é um “quase ex-senador”, sem votos para renovar o mandato no Piauí.
Morreu neste domingo (5), aos 53 anos, o advogado e ex-prefeito de Soledade, José Ivanildo Barros Gouveia, vítima de câncer. Ele também já havia exercido os cargos de vereador e presidente da Câmara Municipal. Prefeito por dois mandatos consecutivos (2004 e 2008), Ivanildo marcou presença na política local por mais de duas décadas, liderando seu grupo e deixando reconhecido legado de trabalho e desenvolvimento. A gestão municipal divulgou nota lamentando a morte do ex-gestor, lembrado pela ética na advocacia e pelo respeito às instituições.
O nome do deputado Branco Mendes (Republicanos) começou a circular com força nos bastidores políticos como possível indicado para a vaga que será aberta no Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB) com a aposentadoria do conselheiro Fernando Catão.
Mas, conforme noticiado hoje cedo pela coluna O Norte Político, o próprio Adriano Galdino também tem interesse nessa mesma vaga no TCE. Se as duas intenções se confirmarem, a disputa promete ser uma das mais acirradas dos últimos tempos dentro da base governista.
A Assembleia Legislativa da Paraíba realiza, nesta terça-feira (7), mais uma edição do projeto Assembleia Itinerante, que leva o parlamento estadual para mais perto da população. A sessão ocorrerá a partir das 14h30, no auditório da ECIT Santo Antônio, em Piancó. O presidente da Casa de Epitácio Pessoa, deputado Adriano Galdino, convida a população a participar do evento,
O deputado federal Ruy Carneiro (Podemos) está internado desde sábado (4) no Hospital Nossa Senhora das Neves, em João Pessoa. Ele será submetido a uma cirurgia na coluna para tratar dores intensas. Em vídeo publicado nas redes sociais, Ruy agradeceu o apoio
Quem disse que política não combina com ecumenismo? Em Catingueira, o ex-ministro Marcelo Queiroga, o senador Veneziano Vital e o também senador Efraim Filho dividiram o mesmo palanque — cada um com um projeto diferente, mas todos sorrindo para a mesma foto. O bolsonarista, o lulista e o liberal pareciam personagens de um comercial de harmonia nacional.
Veneziano Vital até chamou Efraim Filho de “irmão”, mas tratou logo de avisar que, em 2026, cada um vai seguir seu próprio caminho. É aquele tipo de fraternidade política que termina no primeiro turno — ou antes, se o palanque ficar pequeno demais.
Se o Supremo Tribunal Federal (STF) confirmar a condenação do senador Sergio Moro (União-PR) por calúnia contra o ministro Gilmar Mendes, o ex-juiz da Lava Jato poderá perder o mandato e os direitos políticos. A Procuradoria-Geral da República (PGR) pede pena superior a quatro anos, o que levaria à cassação automática do cargo parlamentar.
A denúncia, assinada pela vice-procuradora-geral Lindôra Araújo, sustenta que Moro caluniou Gilmar ao insinuar, em vídeo de 2022, que “compraria um habeas corpus” do ministro durante uma festa junina. Para a PGR, a fala teve “intenção clara de ofender a honra e a imagem do magistrado do STF”. A Primeira Turma da Corte, sob relatoria da ministra Cármen Lúcia, já rejeitou todas as preliminares da defesa e manteve o recebimento da denúncia.
Mais da metade do eleitorado brasileiro — 54%, segundo pesquisa da Quaest — se define fora dos polos da esquerda e da direita. São os chamados “invisíveis”, que não se engajam em debates e dificilmente se manifestam. Descritos como desengajados (27%) e cautelosos (27%), esse grupo silencioso deve decidir as eleições de 2026, justamente por não carregar bandeiras e mudar de voto com facilidade.
Entre militantes progressistas e patriotas indignados, há um imenso campo de eleitores que apenas observam. Essa maioria despolitizada, mas numericamente decisiva, está mais próxima do centro e rejeita extremos. Em 2026, quando os discursos inflamados de Lula e Bolsonaro voltarem ao palco, serão esses “invisíveis” que terão o poder de escolher quem realmente verá a luz das urnas.
O presidente do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba, desembargador Oswaldo Trigueiro, anunciou um pacote de medidas para reforçar a segurança das eleições de 2026. Entre as novidades, está o descarte imediato das urnas eletrônicas que apresentaram defeitos nas últimas votações — uma forma de evitar contratempos e reforçar a credibilidade do processo eleitoral.
Outra mudança positiva prometida pelo TRE é a ampliação dos pontos de internet usados na transmissão dos votos. A medida já havia agilizado a divulgação dos resultados nas últimas eleições e agora será expandida para garantir ainda mais rapidez e transparência na apuração de 2026.
O PT reagiu à tentativa de setores da direita de se apropriar da paternidade da nova tabela do Imposto de Renda. O partido vai destacar, em campanhas e redes sociais, que a medida foi promessa cumprida de Lula e principal trunfo do governo para 2026.
Bolsonaristas e líderes do Centrão articulam para tirar de Lula o mérito da isenção ampliada do Imposto de Renda. O PT, por sua vez, promete travar a batalha da narrativa e reforçar que o projeto nasceu no Palácio do Planalto.
O senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB) avaliou positivamente o momento do MDB na Paraíba e disse acreditar que o partido deve eleger pelo menos cinco deputados estaduais nas próximas eleições. Segundo ele, a legenda vem sendo fortalecida nos municípios e se apresenta como uma alternativa sólida para 2026. “Temos trabalhado a formação da chapa à Assembleia Legislativa e estou convicto de que alcançaremos um grande resultado”, afirmou.
Veneziano confirmou que há conversas avançadas para a filição do prefeito Cícero Lucena ao MDB, movimento que colocaria o gestor de João Pessoa como possível nome do partido na disputa pelo Governo do Estado em 2026. O senador disse que o convite foi feito por ele e pelo presidente nacional da sigla, Baleia Rossi. A eventual filiação de Cícero é vista como um passo importante para consolidar o MDB como protagonista na sucessão de João Azevêdo.
O presidente da Assembleia Legislativa, Adriano Galdino, admitiu pela primeira vez a possibilidade de disputar uma das vagas no Tribunal de Contas do Estado da Paraíba. Ele condicionou a decisão ao cenário político de 2026: se não for candidato ao governo, poderá analisar a ida para o TCE.
Até o início do próximo ano, os conselheiros Fernando Catão e Nominando Diniz devem se aposentar, abrindo duas vagas no Tribunal de Contas. Adriano Galdino, no entanto, fez uma ressalva: vai consultar sua assessoria jurídica para saber se pode assumir o cargo, já que sua filha, Alana Galdino, tomou posse recentemente no mesmo tribunal, na vaga deixada por Arthur Cunha Lima.
A Justiça Eleitoral cassou os mandatos do prefeito Alírio Pontes e do vice Gerson Lima por abuso de poder político e econômico.
Com a decisão, Alagoinha deverá voltar às urnas ainda este ano para escolher um novo prefeito e vice.
A frase foi curta, mas suficiente: “O projeto está posto, e não há mais o que discutir.”
Dentro do governo, todos entenderam o recado. João Azevêdo deve deixar o cargo em abril para disputar o Senado, e Lucas Ribeiro será o nome à sucessão estadual.
O deputado federal Romero Rodrigues (Podemos) continua defendendo uma reunião das oposições para escolher um nome único para a cabeça de chapa em 2026. Mas, se o ex-prefeito de Campina Grande ainda não percebeu, talvez precise “acordar pra Jesus”: o senador Efraim Filho (União Brasil) não dá sinais de que abrirá mão da própria pré-candidatura ao governo.
Mais do que as oposições em geral, quem precisa sentar à mesa é o grupo de Pedro Cunha Lima, que comanda o PSD na Paraíba e é cortejado por todos os lados — por Efraim, por Cícero Lucena e até por aliados de Veneziano. O time inclui o ex-senador Cássio Cunha Lima, o prefeito Bruno Cunha Lima e o próprio Romero. O dilema é simples: seguem com Efraim, mantêm Pedro na disputa ou embarcam no projeto de Cícero?
Interlocutores próximos relatam que Jair Bolsonaro estaria disposto a bancar o nome do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, como candidato a presidente em 2026. A condição seria clara: ter Michelle Bolsonaro na vaga de vice, garantindo o sobrenome da família na disputa e mantendo acesa a militância bolsonarista. A informação é do Jornal de Brasília, parceiro do portal O Norte Online.
O projeto, no entanto, encontra obstáculos. O centrão demonstra resistência ao nome da ex-primeira-dama, enquanto persiste a dúvida sobre se Tarcísio abriria mão de uma reeleição praticamente certa em São Paulo para enfrentar Lula nas urnas.
Bolsonaro também teria tratado de sua própria situação jurídica em conversas recentes. Ele estaria inclinado a aceitar a proposta em discussão no Congresso que reduziria sua permanência em regime fechado de quase sete anos para apenas dois ou três.
A possibilidade de uma solução negociada divide a base. Enquanto Bolsonaro avalia um acordo que poderia beneficiar diretamente sua situação, militantes mais radicais e familiares de presos defendem uma saída diferente: a anistia ampla e irrestrita.
A tragédia da contaminação por metanol virou munição política. A direita acusa Lula de omissão e até de conivência com o crime organizado. Já a esquerda foca em Tarcísio de Freitas, cobrando campanhas de prevenção e mais transparência sobre bares e marcas envolvidas.
O governador Tarcísio de Freitas é quem mais sente o calor. O surto em seu estado ampliou críticas da oposição e expôs fragilidades na vigilância sanitária, tornando o tema inevitável no debate pré-eleitoral.
Entre 30 de setembro e 2 de outubro, o tema dominou as redes: 319 registros no total. Direita e esquerda bateram 99 menções cada, enquanto o centrão marcou 22. A crise saiu do nicho e se universalizou no discurso político.
Surgiram especulações de que o governador João Azevêdo poderia rever o apoio a Lucas Ribeiro em 2026. Ele reagiu de forma dura e taxativa:
“Eu mudar a minha posição? Não. Tem uma coisa na minha vida que eu não faço: primeiro, ficar em cima de muro. Segundo, ficar pulando de um lado pro outro. Isso não tem. A gente tem um projeto, já tá claro. Já tá claro qual é o projeto. E as pessoas ainda ficam com essa dúvida. É muito estranho”, declarou.
Na mesma linha, Azevêdo criticou a boataria política:
“Basta uma especulação, que já começam a inventar, e dar barrigada”, disparou.
O deputado estadual Walber Virgolino (PL) criticou com veemência a possível volta do comunicador Nilvan Ferreira ao PL. Para ele, a filiação não traz nenhum ganho para a legenda.
Virgolino afirmou que Nilvan já se aliou a adversários do partido, como João Azevêdo e Cícero Lucena, e que não vê identidade entre o comunicador e a legenda. “O partido não se beneficia com nada”, disse.
A Câmara Municipal de João Pessoa realizou, nesta sexta-feira (3), uma sessão especial para discutir a importância do Clube Cabo Branco, que completa 110 anos em 2026, e os desafios enfrentados pela instituição. A iniciativa foi do vereador Marcos Henriques (PT), com apoio dos vereadores Bosquinho (PV) e Raoni Mendes (DC).
Durante a sessão, Marcos Henriques destacou que o Clube Cabo Branco é parte da memória cultural, esportiva e social de João Pessoa, sendo considerado patrimônio material da capital e uma das mais antigas instituições da cidade. O encontro foi secretariado pelo vereador Wamberto Ulysses (Republicanos).
O presidente da CPMI do INSS, senador Carlos Viana (Podemos-MG), afirmou que o instituto está “tomado por uma quadrilha” desde 2016. Para ele, tanto as instituições de defesa do consumidor quanto os órgãos de proteção aos aposentados falharam em conter os abusos. A declaração foi feita após a oitiva do ministro da CGU, Vinicius Marques de Carvalho, no colegiado.
Chico Buarque abriu uma frente contra o apresentador Ratinho. O cantor entrou com ação judicial após declarações em que teria sido acusado de receber favorecimento via Lei Rouanet em razão de sua posição política. Além de Ratinho, também foram acionados o youtuber Thiago Asmar (Pilhado) e a suplente de vereadora de Teresina Samantha Cavalca (PP). O processo pede que os acusadores provem o que disseram ou se retratem publicamente.
A redação da coluna O Norte Político deu uma lida rápida na nova edição da revista Veja, que começou a circular, e anotou três notícias que merecem destaque. A primeira é a análise sobre a aprovação da isenção do Imposto de Renda até R$ 5 mil. A revista aponta que a medida representa uma vitória política para Lula e que pode se tornar uma poderosa arma eleitoral em 2026. O texto lembra que, embora a mudança seja bem-vinda e corrija desigualdades, não resolve todas as injustiças da cobrança de impostos.
Nas tradicionais Páginas Amarelas, a revista entrevistou Marcelo Freixo, presidente da Embratur. Ele afirmou que o Brasil está prestes a viver “o melhor de todos os anos no setor de turismo”, destacando o otimismo do governo federal em relação à área. Na entrevista, Freixo também comentou como a violência prejudica a imagem do país no exterior, falou da crise de hospedagem prevista para a COP30 e ainda arriscou análises sobre o xadrez político das próximas eleições.
Outro ponto destacado pela edição foi a retomada do inquérito que investiga o ministro da Casa Civil, Rui Costa, relacionado ao escândalo milionário na compra de respiradores durante a pandemia. A ordem partiu do procurador-geral da República, Paulo Gonet. À época governador da Bahia, Rui Costa foi citado por pagamentos que nunca resultaram na entrega dos equipamentos. O caso volta à pauta e gera incômodo dentro do governo.
Na abertura do Outubro Rosa, a deputada Jane Panta, em tratamento contra o câncer de mama, fez discurso comovente e lembrou a conquista de uma carreta de atendimento médico às mulheres, fruto de esforço dela e do marido, o ex-prefeito Dr. Panta.
Segundo a deputada, o veículo adquirido pelo casal dispõe de tomógrafo de última geração e será utilizado para exames e cuidados exclusivos das mulheres de Santa Rita e da Paraíba.
A deputada Francisca Motta reapareceu ao lado do presidente Adriano Galdino, mas terá que decidir se acompanha o sogro, Nabor Wanderlei, pré-candidato ao Senado, ou o próprio Galdino, que é pré-candidato ao governo, ambos pelo Republicanos.
O presidente Hugo Motta marcou reunião do Republicanos para este fim de semana na Paraíba. O encontro deve servir para confirmar Nabor Wanderlei como candidato ao Senado na chapa de Lucas Ribeiro e João Azevêdo.
Os agentes comunitários de saúde acompanham de perto a pauta do Senado. Está prevista para a próxima semana a votação do projeto que concede aposentadoria especial à categoria.
O deputado Walber Virgolino caiu do cavalo durante uma vaquejada, mas saiu ileso. Em tom de brincadeira, disse que “pegou o boi pesado” e comparou o tombo a um acidente de carro.
O episódio lembrou acidente grave sofrido pelo ex-deputado José Romero, também numa vaquejada em Guarabira. Ele chegou a colocar uma placa metálica na coluna após a queda.
Nilvan Ferreira ainda encontra resistência no PL. O deputado Dr. Neto afirmou que só aceita o retorno do comunicador se houver consenso entre os pré-candidatos a estadual do partido.
O Tribunal de Justiça da Paraíba declarou inconstitucional uma lei aprovada em Puxinanã que transformava telefonistas em professores da rede básica. O TJ entendeu que só concurso público garante o acesso ao magistério.
Os bastidores da diplomacia brasileira se movimentam diante da possibilidade de um encontro entre Lula e Donald Trump. O Itamaraty estuda estratégias, mas o recado que chega de Washington é claro: o Brasil não está no topo das prioridades do governo Trump. A pauta americana hoje passa por Gaza e pelo risco de shutdown, deixando a reunião com Lula à espera de um “empurrão” para acontecer.
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos), vai reunir neste fim de semana as lideranças do partido na Paraíba. A prioridade é discutir a chapa proporcional e alinhar a estratégia com a base do governador João Azevêdo (PSB).
Na entrevista à Rede Mais Rádio, Hugo comentou o afastamento político do prefeito Cícero Lucena em relação ao grupo governista. Ele adiantou que o Republicanos deverá cobrar definição de posição dos seus vereadores na capital.
Hugo Motta também disse que pretende se reunir com o presidente da Assembleia, Adriano Galdino, para ajustes locais, e garantiu que não tratou ainda de 2026 diretamente com o presidente Lula.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) confidenciou a aliados, nos últimos dias, que nenhum de seus filhos será candidato ao Palácio do Planalto em 2026. A fala deixa claro que ele não pretende endossar uma eventual candidatura do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP).
Enquanto o pai descarta a ideia, Eduardo Bolsonaro segue nos Estados Unidos assegurando aos mais próximos que, se Jair não estiver na urna, o nome dele estará.
O vice-governador e pré-candidato ao governo, Lucas Ribeiro (PP), reagiu às movimentações de ex-aliados que anunciaram apoio duplo: a Cícero Lucena (sem partido) para o governo e a João Azevêdo (PSB) para o Senado. Ribeiro alertou que a tentativa de conciliar os dois lados é insustentável e sinalizou que não há espaço para essa divisão de palanques.
Em tom duro, Lucas Ribeiro afirmou que não é possível “ficar em cima do muro” e cobrou definição dos antigos aliados ligados ao prefeito Cícero Lucena. Para o vice-governador, quem pretende disputar as eleições precisa de “posição e coragem para se posicionar”, já que, segundo ele, em breve a disputa terá chapas completas e incompatíveis entre si.
O presidente Adriano Galdino entregou às representantes do movimento Outubro Rosa um livreto com todas as leis aprovadas na Assembleia em defesa das mulheres.
Galdino destacou que a relação completa das leis pode ser consultada no site da Assembleia e até no seu perfil no Instagram.
Segundo o presidente, essas informações devem servir de parâmetro para que o eleitor saiba distinguir quem realmente trabalha em favor das mulheres e quem apenas promete.
Para viabilizar sua candidatura ao Senado, João Azevêdo terá de equilibrar o apoio a Lula com a parceria local da família Ribeiro (Daniella, Lucas e Arnaldo), todos filiados ao PP, partido que faz oposição ao governo federal.
Vice-presidente do PT e prefeito de Maricá, Washington Quaquá, anunciou a pré-candidatura de Neguinho da Beija-Flor ao Senado pelo Rio de Janeiro. Em viagem a Portugal, Quaquá garantiu que, ao retornar, vai filiar o ícone da escola de samba de Nilópolis ao PT. A aposta é construir um projeto de desenvolvimento econômico que represente as favelas e a cultura popular no Congresso. “Neguinho vai ser o primeiro cara do samba a entrar no Senado. Vai ter gente de favela no Congresso Nacional”, disse Quaquá.
A licença de 127 dias da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) termina nesta quinta-feira (2). O problema é que ela está presa na Itália, condenada pelo STF por invasão do sistema do CNJ e inserção de documentos falsos. Sem condições de retornar à Câmara, Zambelli corre o risco de perder o mandato por faltas.
Nilvan Ferreira, jornalista e radialista, anunciou que vai tentar uma vaga de deputado estadual em 2026, pelo PL. Será a terceira vez que ele disputa um cargo eletivo na Paraíba. Nas duas anteriores, teve votações expressivas: em 2020, chegou ao segundo turno na disputa pela prefeitura de João Pessoa, e em 2022 concorreu ao governo do Estado, ficando pelo caminho ainda no primeiro turno.
O prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima (União Brasil), deixou claro que sua preferência na montagem da chapa oposicionista para 2026 está firmada em três nomes: Pedro Cunha Lima (PSD) e Efraim Filho (União Brasil), pré-candidatos ao governo, e Veneziano Vital do Rêgo (MDB), pré-candidato ao Senado. Segundo ele, é nesse núcleo que se concentram suas articulações.
Questionado sobre a possibilidade do prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena, integrar o campo da oposição, Bruno Cunha Lima admitiu que a porta está aberta para o diálogo. Porém, não escondeu que as relações políticas já estão consolidadas com Pedro, Efraim e Veneziano: “Se ele quiser somar, ótimo, mas o núcleo já está definido”, disparou.
O deputado Hugo Motta desembarca na Paraíba neste fim de semana para comandar uma reunião interna do Republicanos. O encontro deve reunir deputados estaduais, federais e dirigentes municipais, com o objetivo de traçar a primeira linha estratégica da legenda para as eleições de 2026.
Na entrevista à Rádio Arapuan, Hugo Motta adiantou que o foco inicial será discutir a formação das chapas proporcionais. A ordem é alinhar prioridades e evitar dispersão, fortalecendo o espaço do Republicanos no tabuleiro eleitoral paraibano.
O prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena, passou esta quarta-feira (1º) em Princesa Isabel, no Sertão. Foi prestigiar o aniversário da Rádio Princesa FM, atendendo a convite do radialista Júnior Duarte. Na cidade, também acompanhou a movimentação em torno de um show religioso do Padre Fabrício, atração local.
E por falar no Padre Fabrício, o nome dele voltou a circular com força nos bastidores da política paraibana. Cada vez mais comentado como possível parceiro de chapa de Cícero em 2026, o sacerdote esteve frente a frente com o prefeito durante o evento em Princesa Isabel. Coincidência ou sinal de aproximação?
Alexandre de Moraes autorizou a entrada de um grupo de oração na casa de Jair Bolsonaro. Mas o ministro do STF deixou claro: nada de “desvio de finalidade”. Ou seja, pode rezar, mas não pode conspirar.
No clima político atual, oração na casa do ex-presidente corre o risco de virar vigília, culto ou até comício disfarçado. Moraes já avisou: quem tentar transformar a fé em senha para articulação política pode acabar recebendo um sonoro “amém” judicial.
O motivo central por trás dos rumores sobre uma possível saída de Eduardo Bolsonaro do PL seria a insatisfação com a falta de recursos para manter sua estrutura de comunicação e articulações políticas a partir dos Estados Unidos.
Enquanto Eduardo reclama, o PL Mulher, sob liderança de Michelle Bolsonaro, virou vitrine nacional. Ela recebe apoio financeiro da legenda e tem usado a frente feminina para percorrer o Brasil, o que incomoda aliados do deputado
Lideranças ligadas a Valdemar Costa Neto minimizam as queixas de Eduardo. Para elas, não há sentido em cobrar estrutura do PL estando nos Estados Unidos, já que a prioridade do partido é organizar a base no Brasil visando as eleições de 2026.
Uma informação falsa deu o tom do debate na Assembleia Legislativa. Surgiu o boato de que o MEC estaria abrindo vagas exclusivamente para integrantes do MST. O deputado Dr. Neto chegou a questionar “que critério é esse?”.
O deputado Bruno Araújo tratou de derrubar a tese. Pesquisou no próprio site do MEC e mostrou que tudo não passava de mais uma fake news difundida pela oposição. O episódio gerou bate-boca, mas terminou esclarecido.
Já o deputado Hervazio Bezerra usou a tribuna para fazer um apelo: pediu ao governador, ao presidente da Assembleia e ao secretário de Infraestrutura, que olhem com urgência para a malha viária.
Segundo Hervazio, cidades como Pilões, Guarabira e Pilõezinhos sofrem com estradas esburacadas, o que dificulta o trânsito e penaliza a população.
Após pronunciamento na tribuna, o deputado Tião Gomes já avisou que vai retomar o projeto de disputar uma vaga no Tribunal de Contas do Estado.
Tião chegou a ser apontado como um dos favoritos na vaga hoje ocupada por Alana Galdino, filha do presidente da Assembleia, Adriano Galdino.
Na época, denúncias pesavam contra o deputado e travaram sua pretensão. Agora, com a Justiça arquivando o caso no relatório da Polícia Federal, ele aposta que não há mais obstáculos no caminho.
Questionado sobre se o PT tinha mais espaço na gestão de João ou na de Cícero., Luciano Cartaxo soltou um sorriso elástico e respondeu: “Na de João eu ainda tenho um pouquinho”.
A insistência na pergunta trouxe uma resposta ainda mais curiosa. Cartaxo disse que não poderia afirmar nada sobre o PT, já que, segundo ele, “tem aí uma contabilidade paralela que eu não tenho acesso”.
O deputado Taciano Diniz (União Brasil) defende que a oposição se una já no primeiro turno. Para ele, se o grupo Cunha Lima marchar ao lado do prefeito Cícero Lucena, a tendência é consolidar um cenário de polarização. Nesse desenho, segundo Diniz, Cícero chegaria perto dos 40% nas pesquisas e teria o caminho aberto para decretar vitória logo na largada.
Questionado sobre como ficaria o senador Efraim Filho, comandante do União Brasil e pré-candidato a governador, o deputado foi direto: “A prioridade de Efraim é eleger seu irmão”. Trata-se do deputado estadual Jorge Moraes, que disputa uma vaga na Câmara Federal. A declaração expõe que, dentro do partido, a eleição proporcional pode estar pesando mais que a majoritária.
O governo Lula prepara um pacote de negociações com os Estados Unidos que vai muito além da questão comercial. A ideia é incluir na pauta a revisão das sanções impostas ao ministro Alexandre de Moraes pela Lei Magnitsky, além de tentar reverter a suspensão de vistos de entrada de autoridades brasileiras do Executivo e do Judiciário. No Planalto e no Itamaraty, a avaliação é de que não basta restringir a conversa apenas às tarifas.
Desde que Donald Trump mencionou publicamente, no dia 23 de setembro, um possível encontro com Lula, interlocutores dos dois países têm intensificado os contatos. A reunião ainda não tem data definida, mas já está cercada de expectativas: de um lado, Trump mira no discurso político; de outro, Lula tenta aproveitar a oportunidade para ampliar o escopo das tratativas, colocando temas sensíveis além da pauta econômica.
O presidente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto, saiu-se com uma frase de efeito: disse que com Efraim no partido, o PL da Paraíba vai mudar da água para o vinho. Foi uma tentativa de vender otimismo para uma chapa governamental ainda em gestação. Mas a pergunta que não quer calar é: era “água” quando o candidato era Marcelo Queiroga, que chegou ao segundo turno da eleição em João Pessoa? Queiroga se conforma em ser reduzido a “água”, substituído agora pelo “vinho”?
O presidente da Assembleia, Adriano Galdino, teve uma reunião reservada com o governador João Azevêdo. Nenhum dos dois deu detalhes do encontro, mas ambos passaram a exibir sorrisos fartos ao falar da conversa, resumida apenas a “foi muito boa”. Muito boa em que sentido? Houve acerto para uma composição futura? Algum pacto costurado nos bastidores? Até agora, ninguém sabe, mas essa é mais uma pergunta que não quer calar.
O presidente da Assembleia Legislativa, Adriano Galdino, está de malas prontas para Brasília. Além da agenda política, ele acompanha de perto a judicialização da LDO aprovada pela Casa, que virou alvo de uma queda de braço entre Legislativo e Executivo.
No meio da conversa sobre a viagem, o deputado doutor Romualdo sugeriu que Galdino aproveitasse a ida à capital federal para pedir diretamente ao presidente Lula o aval à sua pré-candidatura. O chefe do Legislativo sorriu e respondeu: “Por que você não me deu essa ideia antes? Vou encampá-la “
O deputado Júnior Araújo, aliado do ex-prefeito Zé Aldemir de Cajazeiras e da prefeita Corrinha, já conta os dias para a abertura da janela partidária. Com um pé no PP da família Ribeiro e outro no PSB — onde garante não ter mais condições de permanecer —, ele só aguarda a brecha legal prevista para o próximo ano para oficializar a mudança.
Deputados estaduais, absolvidos pela Justiça depois de acusações que se arrastaram por meses, querem saber: quem vai arcar com o prejuízo político e psicológico que sofreram durante o processo?
Durante a investigação, os parlamentares Edmilson Soares, Tião Gomes, Branco Mendes, Lindolfo Pires e Genival Matias foram citados por suspeita de favorecimento por meio de empresas fantasmas que teriam recebido dinheiro público.
Conhecido pelo semblante fechado, o deputado Hervazio Bezerra apareceu sorridente na Assembleia Legislativa. Questionado sobre a mudança de humor, limitou-se a responder com um sorriso ainda maior.
Hervazio é um dos parlamentares que defendem pressa na costura de uma reaproximação entre o prefeito Cícero Lucena e o governador João Azevêdo.
De acordo com o presidente Adriano Galdino, caso a Paraiba perca dois deputados federais, o prejuízo anual para o estado seria de cerca de R$ 200 milhões.
O presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, deputado Adriano Galdino (Podemos) comemorou a decisão do ministro do STF, Luiz Fux, em manter o número de deputados federais e estaduais para as próximas eleições.
As propostas de anistia e redução de pena para o ex-presidente Jair Bolsonaro seguem empacadas, revelando as dificuldades da sua base em viabilizar votações de interesse pessoal.
O presidente da Câmara dos Deputados colocou em pauta projetos sobre Imposto de Renda e segurança pública, numa tentativa de atender demandas que afetam diretamente os brasileiros.
O ex-deputado Marcondes Gadelha defende uma aliança “puro sangue da direita” para disputar as eleições na Paraíba.
Segundo ele, Efraim Filho deveria encabeçar a chapa como candidato a governador, com Marcelo Queiroga e ele próprio disputando as vagas ao Senado.
Nos bastidores, dizem que o deputado federal Gervásio Maia anda se movimentando para ser o vice na chapa governista.
Fontes próximas garantem que Gervásio só espera o sinal verde do governador João Azevêdo para aceitar a missão e representar o PSB na alianç
A CCJ da Câmara Municipal de João Pessoa aprovou projeto que garante prioridade aos advogados no atendimento em repartições públicas.
Na prática, advogados poderão passar na frente de outros cidadãos em processos administrativos, mesmo que estes tenham chegado antes.
Fica a dúvida: se médicos, engenheiros e outros profissionais também pedirem prioridade, como ficará o cidadão comum?
O Tribunal de Contas da Paraíba aprovou uma medida que limita o número de servidores temporários nas prefeituras. A partir de agora, só poderão existir até 30% de contratados em relação ao total de efetivos.
O presidente do TCE, Fábio Nogueira , explicou que os gestores terão à disposição um pacto de ajustamento firmado com o Tribunal. Esse instrumento permitirá corrigir os números de temporários sem comprometer o funcionamento das administrações.
Segundo o TCE, os prefeitos que não seguirem a determinação correm o risco de ter as contas rejeitadas, além de se enquadrar nas sanções da Lei de Responsabilidade Fiscal.
Depois da decisão do TCE, cresce a expectativa sobre a posição da Federação das Associações de Municípios da Paraíba (Famup). Prefeitos aguardam uma reação da entidade diante da medida que atinge diretamente as gestões municipais.
O empresário Dalton Gadelha revelou em podcast da TV ITA que a Prefeitura de Campina Grande deve cerca de R$ 62 milhões ao Hospital Help. Desse total, R$ 43 milhões seriam de emendas parlamentares destinadas exclusivamente à instituição.
Dalton afirmou que os R$ 43 milhões, “carimbados” para o Help, foram retidos em pleno período eleitoral. Segundo ele, ouviu do próprio prefeito Bruno Cunha Lima a confissão: “tivemos que tirar”.
A analista Malu Gaspar avalia que a discussão no Conselho abre “margem de manobra” para que se encontre uma solução favorável a Eduardo Bolsonaro, evitando desgaste maior à Casa.
Integrantes do Conselho de Ética da Câmara avaliam aplicar uma suspensão ao deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP). A medida seria uma saída para preservar o mandato parlamentar, sem chegar à cassação.
O prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena, disse que ainda não há qualquer definição sobre a composição da chapa que disputará as eleições estaduais em 2026. Em entrevista à Rádio BandNews FM, ele ressaltou que “a eleição está distante” e que rumores sobre nomes já escolhidos não procedem.
Questionado sobre reunião recente com o ex-senador Cássio Cunha Lima em Brasília, Cícero não descartou aproximações futuras. Ele frisou que o momento é de diálogo e articulação, e em tom leve, comparou o calendário político ao futebol: “ainda há muito tempo até o jogo do Flamengo pela Libertadores”.
O ministro Luiz Fux, do STF, decidiu que a redistribuição das vagas da Câmara dos Deputados, baseada no Censo de 2022, só terá validade a partir das eleições de 2030. A medida atende a pedido do presidente do Congresso, Davi Alcolumbre, e evita que as mudanças impactem já o pleito de 2026. O argumento é de que a alteração imediata poderia causar insegurança jurídica no processo eleitoral.
Paralelamente, continua em aberto o veto do presidente Lula ao projeto que previa o aumento no número total de deputados. Enquanto o Congresso não apreciar esse veto, não há base legal para aplicar a readequação em 2026. Na prática, a decisão de Fux e a pendência do veto se complementam: ambas impedem que o novo cálculo de bancadas seja usado antes de 2030.
Depois de furar a fila e procurar diretamente o presidente nacional do PT, Dinho Silva, o prefeito Cícero Lucena agora busca aproximação com a presidente estadual da sigla. Na quarta-feira (1º), ele terá uma reunião reservada com a deputada Cida Ramos em João Pessoa.
A ofensiva de Cícero mostra que sua estratégia é clara: alinhar-se ao campo progressista de olho em 2026. O prefeito já ensaia passos para não ficar sem palanque, costurando contatos tanto em Brasília quanto na Paraíba.
O Congresso Nacional tem até sexta-feira (3) para decidir se mantém ou derruba o veto de Lula ao projeto que ampliaria o número de deputados federais de 513 para 531.
Se o veto for mantido, o estado perderá duas das atuais 12 vagas na Câmara e a Assembleia Legislativa cairá de 36 para 30 deputados já nas eleições de 2026.
Lula alegou que a criação de novas cadeiras seria uma “afronta à sociedade”, além de gerar despesas sem previsão no orçamento. O veto teve respaldo de quatro ministérios e da AGU.
Entre senadores, a avaliação é que não há ambiente político para derrubar o veto. A decisão final exigirá maioria absoluta nas duas Casas.
O Congresso Nacional tem até sexta-feira, 3, para decidir se mantém ou derruba o veto de Lula ao projeto que amplia de 513 para 531 o número de deputados federais. A Paraíba poderá perder duas cadeiras na Câmara Federal baixar de 36 para 30 o número de deputados na Assembleia Legislativa já nas eleições de 2026.
Wuem sãoos veradores da capital que estiveram com Nabor Wanderley e decidiram apoiar pai de Hugo Motta rumo ao Senado. Os que estiveram presentes à reunião realizada nesse final de semana foram os vereadores Wamberto Ulysses, Toinho Pé de Aço e Mikika Leitão (Republicanos), bem como o vereador Rômulo Dantas do Mobiliza. O vereador Republicano Marcílio do HBE já teria anunciado o apoio ao prefeito de Patos.
O prefeito de Patos, Nabor Wanderley, pai do presidente da Câmara Federal, deputado Hugo Mota, ambos do Republicanos, deixou o calor do Sertão paraibano, nesse final de semana, para pegar uma brisa fresca no litoral pessoense e apeoveitar para angariar apoio de vereadores da capital na sua campanha rumo ao Senado Federal.
Na sua coluna em O Globo, o jornalista Lauro Jardim revelou que Flávio Bolsonaro anda pedindo votos a políticos do Centrão para o projeto que reduz penas. Em uma dessas conversas, tratou o irmão Eduardo com certa ironia, ao chamá-lo de “o maluco do meu irmão”. Flávio não aprova a estratégia de Eduardo de apostar no tudo ou nada na defesa da anistia ao pai, Jair Bolsonaro.
Com a saída de Luís Roberto Barroso, que marcou sua gestão com frases polêmicas como “perdeu, mané” e “derrotamos o bolsonarismo”, o Supremo Tribunal Federal passa a ser presidido por Edson Fachin. O novo presidente é visto como discreto e pode adotar um tom de menor exposição política.
Aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro apostam que Fachin colocará o STF no papel de guardião da Constituição, afastando-se de embates políticos. Bia Kicis (PL-DF) e Júlia Zanatta (PL-SC) vocalizaram esse desejo, reforçando que o Tribunal precisa de autocontenção.
Apesar da troca, há quem não veja grandes mudanças no horizonte. Para Rodrigo Valadares (União-SE), a nova gestão será “mais do mesmo”, já que a influência de Alexandre de Moraes sobre a Corte continua sendo motivo de críticas entre parlamentares da oposição.
Morreu neste sábado, em São Paulo, a médica Lúcia Sarmento, esposa do vice-prefeito de Sousa, Zé Célio Figueiredo. Ela tratava um câncer de pulmão e aguardava transplante.
A Força Aérea Brasileira abriu investigação sobre o pouso de emergência da aeronave que transportava o prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena, em Alagoa Grande.
O governo da Paraíba publicou decreto permitindo desapropriações em Cuité, Coremas, Sumé e Prata, para viabilizar obras de infraestrutura e saneamento.
Às vésperas da campanha, o deputado Luiz Couto (PT) abriu fogo contra o colega Ricardo Coutinho (PT), em entrevistas a emissoras de rádio. A crítica reforça que o clima interno do partido está longe de ser pacífico, com disputas abertas entre aliados. “As pessoas que me informaram continuam trazendo relatos. Elas iam votar em mim, mas ele aparece oferecendo emprego. Eu não quero mais entrar nesse assunto, acho que o partido deve tomar as providências”, disse Couto.
O embate público entre Luiz Couto e Ricardo Coutinho expõe a dificuldade do PT em alinhar seu discurso antes da eleição. A denúncia de Couto, de que Coutinho tenta captar votos prometendo cargos, caiu como uma bomba no partido e coloca a direção estadual diante de uma saia justa.
Valdemar Costa Neto revelou que Jair Bolsonaro se arrepende de declarações feitas durante a pandemia. Segundo o presidente do PL, uma em especial — a famosa frase “eu não sou coveiro” — teria sido devastadora entre o eleitorado feminino.
Valdemar afirmou que o desgaste provocado por Bolsonaro custou votos preciosos entre as mulheres, especialmente aquelas que cuidam de familiares. “Aquilo foi mortal para esse pessoal que tinha parente doente, principalmente para as mulheres. Por isso que nós queríamos uma mulher de vice. Era importante”, disse.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), desistiu de vez da disputa presidencial de 2026. Em conversas reservadas, admitiu que a extrema direita está fragmentada e que não teria fôlego para enfrentar Lula.
Sem Tarcísio no páreo, cresce a chance de Ratinho Júnior (PSD), governador do Paraná, assumir o papel de candidato da direita em 2026. O pupilo de Bolsonaro, na prática, reconheceu que a derrota para o petista seria inevitável.
Integrantes do governo avaliam que um encontro presencial entre Lula e Donald Trump dificilmente ocorrerá em Brasília ou Washington. A ideia em discussão é que a reunião seja realizada em um terceiro país.
Lula ainda tem pelo menos duas viagens marcadas neste ano: à Malásia, para participar da Asean, e à Coreia do Sul, onde acontece a cúpula da Apec. Trump foi convidado para ambos os eventos.
Antes desses compromissos, a expectativa é de que os dois presidentes mantenham contatos por telefone. Uma ala de conselheiros de Lula pressiona para que a aproximação não fique restrita apenas às agendas oficiais.
No casamento de Rodrigo Maia, neste sábado (27), no Rio de Janeiro, a lista de convidados promete render mais que fotos de festa.
Entre os presentes estarão o relator do “PL da Dosimetria”, Paulinho da Força, e ministros do STF como Alexandre de Moraes, Flávio Dino e Dias Toffoli. Coincidência? Só que não.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, deu sinais de desânimo com a ofensiva presidencial. Pesam contra ele as incertezas em torno do projeto de anistia e a resistência do clã Bolsonaro em bancar um nome único para a disputa de 2026.
Paulinho da Força conseguiu reunir o apoio de oito partidos do Centrão para tentar emplacar uma dosimetria mais branda aos condenados pelos atos golpistas. A articulação, no entanto, ainda não tem maioria suficiente para avançar no Congresso.
Em entrevista no Arapuan, Luciano Cartaxo disse que João Azevêdo fez mais obras na Paraíba do que Ricardo Coutinho, de quem foi secretário.
Segundo Cartaxo, João encontrou facilidades para aplicar o modelo de gestão já conhecido e aprovado pela população.
Cartaxo não descarta ser vice de Lucas Ribeiro, mas afirma que não fará “cavalo de batalha” em torno do assunto.
Quem conhece Cartaxo sabe: seu tom pacífico revela mais vontade de rezar do que de brigar.
Cícero Lucena afirmou que não há mais possibilidade de entendimento político com o grupo de João Azevêdo.
Segundo Cícero, não o deixaram disputar o governo nem ouviram a população. Vai formatar sua candidatura ao lado do povo.
O governador João Azevêdo (PSB) e o prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (sem partido), voltaram a dividir o mesmo espaço público nesta sexta-feira (26). O encontro ocorreu durante a posse da juíza federal Helena Delgado Ramos Fialho Moreira como membro efetivo do TRE-PB.
Foi o primeiro contato público entre governador e prefeito desde 5 de setembro, quando Cícero oficializou sua saída do PP e rompeu com a base de João Azevêdo. Agora, o prefeito articula sua pré-candidatura ao governo da Paraíba em 2026 pelas fileiras da oposição.
Em entrevista à Arapuan FM, o deputado Cabo Gilberto (PL) defendeu o nome do senador Efraim Filho como o candidato ideal da direita para a sucessão de 2026. E não deixou de provocar: “Apesar de ter sido frouxo na votação da PEC da blindagem”, disse, arrancando gargalhadas no estúdio. Mas, certamente, quando tomar conhecimento da brincadeira, Efraim não vai achar nenhuma graça.
Deputados cobram uma reação firme do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), após o Senado enterrar, por unanimidade, a PEC da Blindagem. O gesto foi visto como quebra de acordo e ameaça a autoridade de Motta no comando da Casa. Nos bastidores, líderes do centrão falam até em travar projetos de interesse dos senadores como resposta.
A rejeição da PEC da Blindagem deixou sequelas na relação entre Câmara e Senado. Deputados acusam os senadores de “posar de bons-moços” enquanto jogavam a Câmara contra a opinião pública. Agora, falam em retaliar com investigações na CPI do INSS e dificultar votações de interesse do Senado. A crise, dizem, enfraqueceu a liderança de Motta às vésperas da eleição.
Ao menos 110 integrantes do governo Lula (PT) e de órgãos públicos, incluindo bancos estatais, viajaram a Nova York para a 80ª Assembleia-Geral da ONU e eventos paralelos.
De acordo com o Portal da Transparência, já foram registrados R$ 4,31 milhões em despesas da comitiva presidencial. Hospedagens somaram R$ 2,8 milhões e o aluguel de veículos, R$ 1,5 milhão.
O Itamaraty informou que os gastos ainda estão em execução e serão integralmente divulgados no Portal da Transparência.
A passagem de Lula pela ONU ficou marcada pelo aceno de Donald Trump. O presidente dos EUA disse ter sentido “uma excelente química” ao encontrar rapidamente o brasileiro no intervalo entre seus discursos.
Um líder do PL disse à GloboNews que Eduardo Bolsonaro pode ser descartado “com um estalar de dedos”. Segundo ele, o filho do ex-presidente não percebe que, na “fila do pão”, sua relevância é pequena. O comentário ironizou: se até Trump já se desfez de Musk, quem seria Eduardo?
Pedro Cunha Lima disse que não havia se aprofundado sobre a pesquisa Real Time Big Data, divulgada ontem pela CNN, aonde aparece em quarto lugar, atrás de Cícero Lucena, Lucas Ribeiro e Efraim Morais. Mas disse que a Paraíba conhece ele e que o importante é ter o nome lembrado nas pesquisas.
O ex-deputado federal Pedro Cunha Lima, que andava sumido dos eventos sociais, apareceu na noite desta quinta-feira, 25, na posse do presidente do Farol de Desenvolvimento da Paraíba, empresário José Carneiro.
O presidente da Assembleia Legislativa, Adriano Galdino, voltou atrás e disse que sua declaração sobre o PT foi apenas uma brincadeira em um momento de descontração. Ele afirmou que mantém respeito com o partido e com seus militantes na Paraíba, negando qualquer intenção de ofensa.
Apesar da polêmica, Galdino reafirmou que segue aguardando um convite do presidente Lula para se filiar ao PT e, quem sabe, ser o candidato da legenda ao governo da Paraíba em 2026.
Uma fonte revelou que o governador João Azevêdo prometeu ampliar a participação do PDT em seu governo, caso o partido apoie a candidatura de Lucas Ribeiro em 2026.
O presidente nacional do PDT e ministro Carlos Lupi agradeceu o gesto de João Azevêdo, mas ainda não definiu qual caminho o partido seguirá na Paraíba.
Logo depois, Carlos Lupi recebeu o prefeito Cícero Lucena em Brasília. Sem partido no momento, Cícero é visto como uma possível filiação estratégica ao PDT para disputar o governo em 2026, hipótese que agrada ao comando nacional da sigla.
Enquanto o PDT nacional sonha com Cícero, o partido na Paraíba segue dividido entre apoiar o governador João Azevêdo ou abraçar o projeto do prefeito da capital.
Na Assembleia Legislativa, parte da bancada governista demonstrou insatisfação com a atuação dos secretários Tibério Limeira e Pollyana Werton. Deputados afirmam que ambos estariam usando os cargos para se projetar como candidatos a deputado estadual em 2026, competindo com parlamentares da base.
O ex-deputado Romero Rodrigues tem se mostrado entusiasta de uma aliança entre o grupo Cunha Lima e o prefeito Cícero Lucena. Ele avalia que essa é a opção mais viável para as oposições em 2026.
Nos bastidores, a ideia seria lançar Cícero ao governo e indicar um Cunha Lima para a vice. O nome mais cotado é o do deputado Pedro Cunha Lima. Mas a palavra final caberá ao líder maior do clã, o ex-governador Cássio Cunha Lima.
A deputada estadual Cida Ramos, presidente do PT da Paraíba, anunciou que a legenda já definiu sua posição para 2026: o partido vai apoiar duas candidaturas ao Senado. Os escolhidos são o atual governador João Azevêdo (PSB) e o senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB).
Segundo Cida, a decisão reforça a unidade da aliança PT-PSB-MDB, que também sustenta o governo Lula no plano federal. A estratégia busca consolidar o campo majoritário no estado e projetar Veneziano e João como protagonistas da disputa senatorial.
A pena de 27 anos e 3 meses de prisão imposta pelo STF a Jair Bolsonaro (PL) pode cair para 16 anos. Tudo vai depender do desfecho do Projeto de Lei da Dosimetria, em discussão na Câmara.
O texto do projeto está nas mãos de Paulinho da Força (Solidariedade-SP). O deputado deve apresentar o relatório final já na próxima segunda-feira (29), segundo apuração do Jornal de Brasília – parceiro de O Norte Online.
A proposta prevê rever as penas dos crimes ligados aos atos de 8 de janeiro de 2023. Entre os pontos, está a possibilidade de unificação de crimes que hoje resultam em condenações separadas.
Um dos cenários em debate é a absorção de um crime por outro, o que impediria a dupla condenação. Na prática, essa mudança poderia beneficiar não apenas Bolsonaro, mas também outros réus do 8 de janeir
O prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena, segue como nome mais competitivo na corrida pelo Governo do Estado em 2026. Pesquisa do instituto Real Time Big Data, em parceria com a CNN Brasil, divulgada nesta quinta (25), mostra o gestor liderando os cenários de intenção de voto, chegando a 34% no primeiro quadro e 29% quando a lista inclui mais pré-candidatos.
Na sequência, aparecem o vice-governador Lucas Ribeiro e o senador Efraim Filho, ambos variando entre 12% e 17% das intenções de voto. O ex-deputado Pedro Cunha Lima, a secretária nacional Estela Bezerra e o presidente da Assembleia, Adriano Galdino, também surgem como opções, mas ainda em patamares menores. A sondagem ouviu 1.200 eleitores nos dias 23 e 24 de setembro e tem margem de erro de três pontos percentuais.
O vereador Alexandre do Sindicato (União Brasil) anunciou, nesta quinta (25), seu desligamento da base do prefeito Bruno Cunha Lima. Ex-líder governista na Câmara de Campina Grande, ele afirmou que agora atuará de forma independente e devolveu à gestão os espaços ocupados por seus aliados.
A 1ª Turma do STF vai julgar, a partir de 3 de outubro, os embargos de declaração apresentados pelo senador Sergio Moro (União Brasil) em ação penal por calúnia contra o ministro Gilmar Mendes. O processo tem relatoria da ministra Cármen Lúcia e será analisado em sessão virtual.
O julgamento será conduzido por uma mesa simbólica: o colegiado é presidido hoje por Cristiano Zanin, ex-advogado de Lula nos processos em que Moro foi juiz da Lava Jato. Dois dias antes, porém, a cadeira de presidente da Turma será repassada a Flávio Dino, ex-ministro da Justiça de Lula e outro desafeto político do ex-magistrado.
O juiz Diogo de Mendonça Furtado tomou posse nesta quarta-feira (24) no Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB), após transferência do Judiciário de Alagoas. A mudança ocorreu por meio de permuta, a primeira do estado, com a magistrada Juliana Accioly Uchôa.
Natural de João Pessoa, o juiz realizou o sonho de retornar ao seu estado natal. Ele iniciará suas atividades na comarca de Sumé.
O ex-deputado Pedro Cunha Lima já admite rever sua pré-candidatura ao Governo do Estado, desde que seja para viabilizar a união das oposições.
Circula nos bastidores que a recente rusga entre o secretário Tibério Limeira e o prefeito Cícero Lucena teria uma explicação: Tibério estaria de olho na vaga de vice de Deusdete Queiroga, já prometida na chapa governista.
Se os rumores se confirmarem, Tibério deve “sobrar na curva” pela segunda vez. A primeira foi quando tentou ser vice do próprio Cícero, mas a escolha acabou recaindo sobre Léo Bezerra. Agora, a vice está apalavrada para Deusdete Queiroga.
O presidente da Assembleia, Adriano Galdino, tem reforçado aos deputados a necessidade de presença efetiva nas votações, alertando que a ausência pode resultar em corte de ponto.
A foto do prefeito Cícero Lucena ao lado do presidente nacional do PT, Edinho Silva, movimentou os bastidores da política paraibana.
Logo após a divulgação da imagem, o telefone da presidente estadual do PT, deputada Cida Ramos, não parou de tocar.
Edinho Silva, Lindenberg Farias e até José Dirceu entraram em contato com Cida para reforçar que o PT da Paraíba será ouvido na definição dos rumos locais.
A senadora paraibana Daniella Ribeiro reafirmou sua posição contrária à chamada PEC da Blindagem. “Reafirmo o meu posicionamento contrário à PEC da Blindagem, que será apreciada hoje na CCJ do Senado. Sem retrocessos.”
O também paraibano Efraim Filho, líder do União Brasil no Senado, reforçou o voto contrário à proposta. “Escutar a voz rouca das ruas hoje é dizer não à impunidade e, por isso, a orientação do União Brasil é o voto contrário à PEC e a favor do relatório do senador Alessandro Vieira.”
O senador Veneziano Vital do Rêgo também se manifestou de forma dura contra a proposta. “Todos eles foram unânimes de rejeitar a PEC da vergonha, batizada de muitas formas. O dicionário não seria suficiente para encontrar adjetivos a essa PEC, da impunidade, do vale tudo, qualquer nome cai bem naquela indecorosa proposta… da Câmara Federal. Com muita firmeza, sepultando-a já na CCJ.”
Durante a discussão do PL da Anistia, o deputado Caveira elevou o tom contra Paulinho da Força e questionou a sua permanência como relator da matéria. Para Caveira, o histórico sindicalista de Paulinho, ligado à esquerda, comprometeria a condução do relatório.
No mesmo embate, Caveira sugeriu que o relatório fosse entregue a alguém “sem rabo preso e que não esteja sendo ameaçado”. A fala, carregada de provocação, acirrou ainda mais os ânimos no debate sobre a anistia.
O jornalista argentino Martín Dandach usou as redes sociais para criticar a ausência de Javier Milei em temas sensíveis na ONU. Para ele, causa vergonha que o presidente do Brasil ocupe o espaço que deveria ser do chefe de Estado argentino, reconhecendo o legado do Papa Francisco enquanto Milei, sempre que pode, demonstra desprezo pelo pontífice.
A postagem também reforça o contraste entre Lula e Milei: de um lado, o brasileiro se apresenta como aliado de Francisco em nível internacional; de outro, o argentino é acusado de hostilidade contra o Papa. Dandach não poupou palavras: “Não há dúvidas que nos governa o inimigo”. A análise teve grande repercussão no TwitterX, somando milhares de visualizações e reações.
Além de estender a bandeira branca para Lula e surpreender meio mundo, Donald Trump fez na ONU aquilo que só ele sabe fazer: falar de si mesmo. Foi um festival de “eu fiz”, “eu sou”, “ninguém maior do que eu”. Para usar o bom linguajar paraibano, o presidente dos Estados Unidos fez um discurso simplesmente pabuloso.
A onda de protestos contra a PEC da Blindagem e o projeto da anistia, que lotou praças e avenidas no último domingo, já produziu seus efeitos imediatos em Brasília. Guilherme Boulos, que esteve na linha de frente da convocação, deve ser recompensado com a Secretaria-Geral da Presidência. Lula avisou a aliados que o deputado substituirá Márcio Macêdo, numa troca que fortalece a interlocução do Planalto com os movimentos sociais.
Ao escolher Guilherme Boulos para um ministério estratégico, Lula envia recado direto à militância: quem mobiliza as ruas também terá cadeira no governo. A provável saída de Márcio Macêdo abre espaço para o líder do PSOL se firmar ainda mais como aliado central do petista, com trânsito entre o Planalto e os movimentos sociais. A decisão reforça o peso político das manifestações e antecipa o clima da disputa de 2026.
Depois de 15 dias de reflexão no Caminho de Santiago de Compostela, Cícero Lucena desembarcou em João Pessoa trazendo de volta não apenas a bagagem da peregrinação, mas também apoios políticos. O primeiro a se somar ao seu projeto de disputar o governo do Estado foi o ex-deputado Benjamim Maranhão. O gesto mostra que, mais do que espiritual, a caminhada de Cícero também é eleitoral: cada passo dado fora do Progressistas é calculado para pavimentar a candidatura de 2026.
Mal pousou em João Pessoa, Cícero Lucena já volta a arrumar as malas — desta vez com destino a Brasília. Oficialmente, a viagem é para tentar liberar recursos de emendas parlamentares no Ministério da Saúde. Mas, nos corredores da política, a leitura é outra: o prefeito quer aproveitar a nova condição de independente, após deixar o PP, para testar apoios e sondar partidos. O MDB de Veneziano Vital surge como uma porta aberta, num cenário em que cada movimento de Cícero passa a ser visto como peça de xadrez rumo a 2026.
A Assembleia Legislativa realiza nesta semana duas sessões itinerantes no interior do Estado. A primeira acontece hoje em Patos e a segunda será amanhã em Itaporanga, no Alto Sertão.
Segundo o presidente Adriano Galdino, a ideia é aproximar a Casa da população, ouvir as demandas dos paraibanos e transformá-las em requerimentos e projetos.
Por conta da agenda no interior, não haverá sessões no prédio da Assembleia Legislativa, em João Pessoa, durante esta semana.
O governador João Azevêdo decidiu colocar em campo aliados de confiança para tentar reaproximar Cícero Lucena e Adriano Galdino do bloco governista. A ordem é reduzir a exposição de figuras que só alimentam divisões internas, como o secretário Tiberio Limeira, e observar o desempenho de Lucas Ribeiro nas pesquisas até abril. Se o vice não decolar, a tendência é que João empunhe a bandeira de Cícero, líder em todos os levantamentos até agora.
Um dos entusiastas dessa reunificação é o deputado João Gonçalves, que já ventilou uma alternativa de bastidor: indicar um dos três — Lucas Ribeiro, Adriano Galdino ou o próprio Cícero Lucena — para o Tribunal de Contas do Estado. Duas vagas estarão abertas até 2026, a primeira já com a aposentadoria de Fernando Catão. A disputa silenciosa começa a ganhar contornos antes mesmo da cadeira vagar.
Conforme o Norte Online mostrou na semana passada — inclusive com vídeo do prefeito de Caaporã Francisco Nazário recebendo dinheiro em espécie — o caso agora ganhou novo capítulo. O Ministério Público abriu procedimento para cobrar explicações sobre a origem da quantia e investigar possível ligação com captação ilícita de votos.
Nazário, que já havia demitido um secretário e a esposa dele após a denúncia, vê a crise se aprofundar. A cada desdobramento, cresce a pressão e o comentário de bastidores é que o prefeito terá de multiplicar demissões para tentar se blindar. Mas dificilmente se livrará das garras do MP.
O ex-deputado Pedro Cunha Lima avalia retirar sua pré-candidatura ao governo para compor como vice em 2026. O convite já foi feito por Efraim Filho (União Brasil), mas há quem defenda que Pedro seria opção mais estratégica ao lado do prefeito Cícero Lucena.
Nos bastidores, o ex-senador Cássio Cunha Lima teria se inclinado a apoiar a ideia de que o filho seja vice de Cícero, e não de Efraim. A aproximação entre Cássio e o prefeito de João Pessoa surpreende, já que ambos tiveram um histórico de relações políticas turbulentas.
Enquanto Pedro avalia os cenários, a grande questão é: qual será o destino político da aliança dos Cunha Lima? Efraim ou Cícero? A decisão pode redesenhar o jogo sucessório na Paraí
O presidente da Assembleia Legislativa, Adriano Galdino (Republicanos), deixou claro que sua pré-candidatura ao governo em 2026 só seguirá adiante se alcançar ao menos 20% nas pesquisas até dezembro. Caso contrário, ele admite recuar e buscar composição.
Em entrevista à CBN João Pessoa, Galdino disse que pretende “fazer uma reflexão” no fim do ano. Se não atingir números competitivos, afirma que não insistirá numa candidatura “sem apoio devido” e pode realinhar seu projeto político.
O senador Efraim Filho (União Brasil) recebeu com bons olhos a movimentação do prefeito Cícero Lucena (sem partido) rumo à oposição. Mas fez questão de destacar que o gesto não significa aliança automática. “É bem-vindo, mas em faixa própria”, resumiu o pré-candidato ao governo em 2026.
Embora abra a porta para Cícero, Efraim deixou claro onde deposita suas fichas para 2026: no grupo Cunha Lima. “A perspectiva de parceria dos Cunha Lima conosco é muito maior”, disse, reforçando que o eixo central de sua candidatura não se altera com a chegada do prefeito à oposição.
O recado de Efraim é direto: Cícero pode até estar na oposição, mas não divide a mesma estrada. O senador sublinha que o prefeito da Capital “vai disputar em candidatura própria”, enquanto ele se movimenta para consolidar alianças estratégicas em torno de seu projeto estadual.
O prefeito no município de Caaporã, Francisco Nazário de Oliveira, vai ter que explicar ao Ministério Público do que se trata o vídeo que circula na imprensa em que ele teria recebido R$ 400 mil às vésperas da campanha eleitoral de 2024. As imagens sugerem crimes eleitorais (caixa dois) e criminais (corrupção passiva, fraude à licitação e peculato). A origem e o destino da grana viva precisam ser esclarecidos. Com a palavra, o gestor!
Hugo Motta quis mostrar força na presidência da Câmara ao pautar as propostas de urgência da anistia aos golpistas e da blidagem dos políticos. A pressão subiu e veio das ruas e das redes sociais. O presidente da Câmara havia dito a aliados que sabia que pagaria o preço com críticas. Será mesmo que ele imaginou que valia colar a própria imagem a projetos impopulares em troca do respeito dos pares, que parece continua a inexistir?
O governador João Azevêdo (PSB) afirmou nesta segunda-feira (22) que não teme perder o apoio do PT para o prefeito Cícero Lucena (PP). Questionado sobre as movimentações do senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB), o governador garantiu que sua relação com o presidente Lula segue sólida.
Em entrevista, Azevêdo disse que está tranquilo quanto à posição do PT nacional. “O presidente Lula sabe da minha postura e do meu compromisso com ele já desde muitos anos”, declarou. Para o governador, eventuais divergências locais não abalam o vínculo com o Planalto.
Ao reforçar sua confiança no apoio do PT, João Azevêdo buscou transmitir segurança à sua base política. Ele afirmou que apresentará um projeto capaz de unir aliados e que conta com a chancela do presidente da República.
Um encontro no fim de semana movimentou os bastidores: o empresário Vitor Fernandes, genro do deputado e pré-candidato ao Senado Nabor Wanderley, foi visto em um restaurante da Capital ao lado do senador e também pré-candidato ao Governo da Paraíba, Efraim Filho (UP). O registro alimentou especulações sobre possíveis aproximações no cenário eleitoral.
A presença de Vitor Fernandes ao lado de Efraim reforçou questionamentos sobre a composição das chapas. Quem seria o segundo voto de senador no palanque de Efraim? O nome de Nabor volta a circular com força. Enquanto isso, o governador João Azevêdo segue cumprindo seu mandato, e só a partir de abril, quando deixar o cargo, será possível enxergar com mais clareza como ficará a configuração final desse tabuleiro político.
O senador Alessandro Vieira (MDB-SE) deve apresentar, na próxima quarta-feira (24), o relatório sobre a PEC da Blindagem.
Embora não tenha antecipado o conteúdo, a expectativa é de que Alessandro se posicione contra o texto aprovado pela Câmara.
A proposta busca ampliar garantias e proteções para deputados e senadores, o que vem sendo chamado de “blindagem”.
Após análise na Comissão de Constituição e Justiça, a PEC ainda precisará ser apreciada pelo plenário do Senado.
O prefeito em exercício, Léo Bezerra, voltou a comentar as declarações do secretário estadual de Administração, Tibério Limeira.
Segundo Léo, não há nada a conversar com Tibério e as críticas que ele e o pai, Evaristo Bezerra, vêm recebendo serão tratadas em outra esfera.
Léo afirmou que a discussão será levada ao presidente estadual do PSB, governador João Azevêdo, reforçando que o tema é interno à sigla.
Como presidente municipal do PSB em João Pessoa, Léo disse querer encerrar as escaramuças com o secretário.
O prefeito em exercício, Léo Bezerra, anuncia hoje, às 9h, no Centro Administrativo Municipal, as novas regras da Zona Azul.
O sistema havia sido relançado recentemente em João Pessoa, mas as críticas da população levaram a prefeitura a rever pontos do programa.
Léo poderia ter deixado a decisão para o titular, Cícero Lucena, mas preferiu encarar o desgaste político e apresentar os ajustes.
Com a readequação feita, Cícero Lucena deve reassumir a prefeitura ainda esta semana, já com o impasse da Zona Azul resolvido.
A maior manifestação do fim de semana aconteceu em São Paulo, com 42 mil pessoas nas ruas. Um mar verde e amarelo tomou conta da cidade, em contraste direto com a última mobilização da direita no 7 de setembro, quando a bandeira dos Estados Unidos foi hasteada como símbolo. Desta vez, o protagonismo foi da bandeira brasileira
No Rio de Janeiro, 41,8 mil pessoas inundaram Copacabana até o início da noite, em um ato histórico. Os números das manifestações em São Paulo, no Rio e em todo o Brasil — inclusive aqui na Paraíba — deixaram o bolsonarismo em alerta. A mobilização, somada à repercussão nas redes, mostrou força além do esperado.
O presidente da Câmara Municipal, Hugo Botta, também entrou no radar das reações populares. Aliados dele reconhecem que a onda de protestos nas ruas e a pressão nas redes sociais são um sinal preocupante. A situação pode respingar diretamente no pai de Botta, que articula candidatura ao Senado. Para muitos, um verdadeiro balde de água fria nas pretensões da família.
A presidente do PT da Paraíba, Cida Ramos disse neste domingo que o partido votará em Veneziano para o Senado em 2026: “é o Senador de Lula”
“O projeto que estamos desenvolvendo na área do esporte desde o ano passado consolida a Paraíba como destino final e capaz de sediar grandes eventos”. A frase é do governador João Azevêdo, proferida durante a assinatura do documento para que João Pessoa, no próximo ano, volte a realizar a terceira edição do Paraíba World Beach Games.
Os deputado estaduais paraibanos têm uma agenda movimentada nesta terça-feira,23. com audiências públicas em Cajazeiras e Patos.
Na Câmara Municipal de Cajazeiras eles vão discutir a situação e capacidade hídrica do Açude Engenheiro Ávidos.
Já em Patos eles vão debater a requalificação da Serra de Teixeira.
Nas redes sociais, o prefeito Cícero Lucena escreveu que concluiu uma jornada para iniciar outra. “Agora vejo essa conclusão, na verdade, como o início de uma nova caminhada. Sigo firme, com a fé e esperança renovadas, pois sei que Ele sempre estará ao nosso lado”, registrou.
Antes de embarcar para a Europa, Cícero comunicou oficialmente sua saída do Progressistas (PP), partido pelo qual foi eleito prefeito de João Pessoa em 2020 e reeleito em 2024.
Em João Pessoa, o protesto contra a chamada PEC da Blindagem será realizado neste domingo (21), a partir das 9h, no Busto de Tamandaré, na praia de Tambaú. O local, tradicional ponto de encontros públicos, deve reunir representantes de movimentos sociais que se mobilizam contra a proposta.
Além da capital paraibana, outras 32 cidades brasileiras também terão atos marcados neste domingo. A pauta comum é o repúdio à PEC da Blindagem, apelidada pela oposição de “PEC da Bandidagem”, que restringe a possibilidade de prisão ou processo de parlamentares sem aval do Congresso.
O movimento promete ecoar frases de impacto. Um dos organizadores, Tarcío Teixeira, ex-candidato à Prefeitura de João Pessoa, já resumiu o espírito dos atos: “Sem anistia para bandido”.
A tentativa de Paulinho da Força (SD-SP) de rebatizar o PL da Anistia como “PL da Dosimetria” não caiu bem. Tanto a oposição quanto parte da base governista demonstraram resistência à manobra.
Designado relator por Hugo Motta (Republicanos-PB), Paulinho ganhou holofotes no mesmo dia em que se reuniu em São Paulo com Michel Temer (MDB) e Aécio Neves (PSDB-MG). Logo após, anunciou a mudança de foco do projeto.
O texto-base para discussão é de autoria de Marcelo Crivella (Republicanos-RJ), protocolado em 2023. Com urgência aprovada, o projeto corre mais rápido que o normal na Câmara.
A troca de nome não é mero detalhe: em vez de anistia ampla, a proposta passaria a tratar apenas de revisão das penas aplicadas a envolvidos nos atos de 8 de Janeiro
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Adriano Galdino (Republicanos), está indo à luta “por uma Paraíba melhor e mais justa para todos”. Ontem à tarde ele teve uma reunião com o governador João Azevêdo, discutindo a questão da bolsa desempenho do pessoal da Educação e da Segurança Pública. À noite ele seguiu para a cidade de São José dos Coerdeiros para participar da Festa do Mel. “Doce, doce como mel”
O prefeito Cícero Lucena, que se encontra em Santiago de Compostela, em missão interior de paz, vai enfrentar uma verdadeira guerra política quando desembarcar em Joao Pessoa.
Chico Buarque não precisou escrever artigo, dar entrevista ou discursar. Bastou postar um pedaço de “Homenagem ao Malandro” para resumir, em poucas linhas, o espírito da política brasileira de 2025.
“Agora já não é normal o que dá de malandro regular, profissional… Malandro candidato a malandro federal…” — o poeta não fala de Brasília, nem precisa. Se não sabia, agora já sabe: o Congresso virou a vitrine perfeita da letra.
Malandro com contrato, gravata, capital… e, claro, com retrato estampado na coluna social. Chico Buarque não precisou citar nomes. O Brasil inteiro completou a lista sozinho.
O deputado estadual pelo PSDB, Tovar Correia Lima, posou na foto ao lado do senador Veneziano Vital do Rêgo, duranre reunião do MDB, realiazada neste sábado,20, para definir estratégias para a campanha eleitoral do próximo ano. Pelo que tudo indica, o tucano decidiu alçar voo para o lado de Vené, que aposta em VCíceropara o governoem 2026.
O sábado foi de política com chope no tradicional Bar do Felipe, em João Pessoa. O senador Efraim Filho (União Brasil), pré-candidato ao governo do Estado, apareceu lado a lado com o deputado Ruy Carneiro (Podemos) e o ex-deputado Pedro Cunha Lima (PSD).
A foto dos três correu rápido nos grupos políticos e foi vista como ensaio de uma frente de oposição para 2026. Amistoso no tom, o encontro não escondeu sinais de articulação estratégica.
A escolha do Bar do Felipe não foi à toa: reduto de boêmios e formadores de opinião, o lugar virou palco para recados políticos. E quem estava lá diz que o clima era de muito mais que confraternização.
O governador João Azevêdo sai na frente na corrida pelo Senado em 2026. Segundo levantamento do site Polêmica Paraíba, já conta com o apoio declarado de 152 prefeitos.
Apoio de prefeito não significa voto garantido, mas é sempre um indicativo de força eleitoral em cada município. João tem a maior rede de prefeitos ao seu lado.
O senador Veneziano Vital aparece em segundo lugar nesse ranking, com 49 prefeitos aliados. A força dele se concentra em Campina Grande e no sertão de Santa Luzia.
Mais atrás, o prefeito Nabor Wanderley soma 8 apoios. É pouco diante dos números dos líderes, mas mostra que está no jogo.
A senadora Daniella Ribeiro conta com apenas um prefeito aliado — o de Zabelê. O detalhe é que o apoio pode não resistir, já que Daniella não deve disputar a reeleição.
Lucas Ribeiro marcou ponto importante ao se reunir com a nova presidente do PT, Cida Ramos. Não é à toa que saiu sorridente do encontro.
Mas a alegria do pré-candidato do PP durou pouco. Bastou Cida Ramos dar entrevista à Rádio Arapuan para o sorriso se transformar em preocupação.
Lucas parece ter entendido a conversa como indicativo de aliança. Cida, na entrevista, deixou claro que o PT vai dialogar também com Cícero e Galdino.
O prefeito de Caaporã, Chico Nazário, optou pelo convencional para se vingar do secretário que o denunciou por propina e caixa dois: demitiu o denunciante e também a esposa.
As exonerações foram publicadas no Diário Oficial do Município desta sexta-feira (19). O prefeito não quer criar traíra para mordê-lo.
Quem tiver pressão arterial 12 por 8 agora será considerado pré-hipertenso, segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia. É bom avisar aos candidatos que estão de olho em 2026.
Mesmo condenado a 27 anos de prisão pelo STF, Jair Bolsonaro segue blindado no apoio evangélico. Pesquisa Genial/Quaest mostra que 59% desse eleitorado defende o direito de ele disputar as urnas em 2026. Na outra ponta, 37% dos evangélicos acreditam que condenados não deveriam participar de eleições. O restante, 4%, preferiu não opinar.
Um morador do Distrito Federal pagou R$ 20,5 mil por um carro em 2022, mas não fez a transferência de propriedade. O azar é que o veículo pertencia ao coronel da PMDF Paulo José Ferreira de Sousa Bezerra, réu no STF pelos atos de 8 de Janeiro. Resultado: o bem acabou bloqueado junto com o patrimônio do militar.
O coronel Paulo José foi preso em agosto de 2023, quando o ministro Alexandre de Moraes determinou o bloqueio de imóveis e automóveis dos acusados, como garantia para ressarcir os danos provocados nos atos golpistas. Até hoje, o comprador do carro não conseguiu reaver o prejuízo.
O ministro do Turismo, Celso Sabino, avisou a Lula que deixará o cargo. Foi pressionado pela direção do União Brasil, que decidiu romper com o governo e ordenou aos filiados que larguem seus postos.
Sabino era o único representante do União Brasil na equipe ministerial. Ele até queria ficar até a COP30, em Belém, mas a cúpula do partido exigiu que a saída fosse imediata.
Outra dor de cabeça para o Planalto: o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, desistiu de ir à Assembleia-Geral da ONU. O motivo foram as restrições impostas pelo governo Trump a ele e a seus familiares.
O chanceler Mauro Vieira e o próprio Lula acionaram o secretário-geral da ONU, António Guterres, contra a decisão dos EUA. Vieira classificou as restrições como “sem cabimento, injustas e absurdas”.
Segundo interlocutores, Padilha só reconsideraria a viagem se as restrições fossem retiradas — algo que o próprio governo brasileiro considera improvável.
Num primeiro momento, o Palácio do Planalto até sinalizou abertura para uma versão mais branda da anistia. Lula chegou a dizer ao PDT que não se opõe à redução de penas, inclusive para Jair Bolsonaro.
Mas no PT a leitura é outra. Caciques da sigla avaliam que não há como carimbar uma proposta que alivie punições para Bolsonaro e militares já condenados pelo STF como parte do núcleo central da trama golpista.
O impasse é tão grande que a reação veio rápida. Como publicou o portal O Norte Online, o comentarista Paulo Figueiredo disparou: anistia light, segundo ele, pode “enfiar no rabo”.
Todo esse barulho em torno da anistia expõe também a falta de planejamento do presidente da Câmara, Hugo Motta. Ao assumir para si a missão de pacificar uma pauta impacificável, o deputado paraibano acabou no centro de uma encrenca que cresce a cada dia e ameaça engolir aliados e adversários.
Na posse de Cida Ramos como presidente estadual do PT, no sábado passado, o vice-governador Lucas Ribeiro marcou presença, mas preferiu não mencionar o nome de Lula em seu discurso. O gesto foi interpretado como frieza diante do projeto petista para 2026, especialmente porque outros oradores, incluindo o governador João Azevêdo, não economizaram nas referências à prioridade de reeleger o presidente. O detalhe rendeu críticas e deixou no ar uma dúvida sobre até onde vai a sintonia do PP com o PT.
Uma semana depois, o mal-estar parece ter sido superado. Nesta sexta, Lucas e Cida sentaram-se para um café da manhã demorado e descontraído. Entre pãozinho, café e juras de amor, o vice-governador teria garantido que Lula não ficará de fora do cardápio da chapa governista em 2026. Para selar a aliança, ainda faltarão outros encontros, mas o sinal dado é de que a relação entre PT e PP voltou a ferver no fogão político paraibano.
Candidato à presidência 4 vezes, Ciro Gomes diz que não disputará posto: ‘Não quero mais importunar os eleitores’. Em entrevista para rádio, ex-governador afirmou ter ‘dúvidas’ se alguém é capaz de resolver ‘o abacaxi que essa maluquice de Lula e Bolsonaro produziu no país’
O paraibano Hugo Motta (Republicamos) parece uma ilha deserta na mesa da presidência da Câmara dos Deputados. Pressionado e permissivo com os bolsonaristas, ele pediu a palavra por 40 segundos após a sessão que aprovou a urgência do projeto da “impunidade dos golpistas”. Enquanto falava, os deputados ignoravam suas palavras e só pensavam em fazer lives e vídeos para as redes sociais. A leitura é que centrão, direita e extrema direita sabem exatamente que, se pressionado, ele entrega o que eles querem (o que no fundo é o que ele deseja também).
O outrora “imbrochável” -expresidente Jair Bolsonaro se transformou no mais frágil dos seres humanos. E todo mal de saúde que o acomete é culpa do STF, de acordo com aliados do “mito” (ou seria “ex-mito”?). Com 70 anos, ele tinha vigorosa capacidade física para voltar ao Planalto, agora, condenado pela Justiça, sofre com o peso de sete décadas de vida. Cenas de políticos bolsonaristas desmistificando o próprio “mito” de ser indestrutível são patéticas.
Não chame para o mesmo café da manhã o ex-deputado Enivaldo Ribeiro e o presidente da ALPB, Adriano Galdino.
É faísca para todo lado
O servidor público estadual terá, a partir de agora, Ponto facultativo no dia do seu aniversário. Ou seja, não precisa ir trabalhar.
É só comemorar
A servidora estadual também ganhou direito de matricular o filho na escola em que trabalha, desde que pertença à rede estadual de ensino.
Os dois benefícios foram aprovados pela Assembleia Legislativa através de projeto do deputado João Gonçalves.
O vice-prefeito Léo Bezerra participou da plenária do Orçamento Democrático em João Pessoa, nesta quinta-feira. Mas, dessa vez, não fez discurso político.
O ex-senador Raimundo Lyra está de volta ao noticiário político. Dizem que o homem “sonda” uma suplencia. De preferencia, com Veneziano.
O líder da maioria no Senado, Veneziano Vital do Rêgo (MDB), esteve no Palácio do Planalto nesta quinta-feira (18) para acompanhar o anúncio de novos investimentos do PAC Seleções. Graças à sua articulação, a Paraíba será contemplada com R$ 75 milhões destinados a projetos de drenagem e contenção de encostas.
Ao lado do presidente Lula e do ministro das Cidades, Jader Filho, Veneziano destacou que os dois projetos contemplados no estado são resultado direto de sua interlocução com o governo federal. Para o senador, a parceria abre caminho para mais obras estruturantes em municípios paraibanos.
Apuração do Jornal de Brasília, parceiro do portal O Norte Online: o presidente da Casa, Davi Alcolumbre (União-AP), quebrou o silêncio e criticou pela primeira vez em público as ações de Eduardo Bolsonaro nos Estados Unidos.
Alcolumbre disse ser inadmissível ver “um deputado federal do Brasil, eleito pelo povo de São Paulo, lá nos Estados Unidos, instigando um país contra o meu país”. O senador deixou claro que não pretende aceitar “todas as agressões calado”.
Segundo aliados, dois episódios motivaram o desabafo. O primeiro foi a declaração de Valdemar Costa Neto, presidente do PL, ao site Metrópoles, prometendo obstruir os trabalhos do Senado se uma anistia ampla a Jair Bolsonaro não for votada. Para Alcolumbre, trata-se de mais uma ameaça dos bolsonaristas.
Outro fator decisivo foram as ameaças recentes de Eduardo Bolsonaro e de seu aliado, Paulo Figueiredo, que desde a condenação do ex-presidente pelo STF enviam recados ao Judiciário e ao Legislativo, avisando que, sem anistia ampla, novas autoridades além de Alexandre de Moraes seriam “sancionadas”.
Interlocutores afirmam que Alcolumbre avaliou ser necessário, como presidente do Senado e do Congresso, se posicionar de forma clara contra as intimidações, marcando território no embate político com os aliados de Bolsonaro.
Não é preciso ser jurista para saber que a tal PEC da Blindagem e a anistia violam a Constituição e o princípio básico de que ninguém está acima da lei. Mas, ainda assim, teve parlamentar que achou boa ideia levantar a mão e dizer “sim”.
Nas redes sociais, a PEC da Blindagem virou o assunto mais comentado e sobrou até para a Câmara, chamada de “sindicato do crime”. Fica a dúvida: o deputado que votou a favor consegue dormir tranquilo vendo o tamanho do consenso contra essa medida?
O relator do projeto da anistia, deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP), foi direto ao admitir que a tese de “anistia ampla e irrestrita” já não encontra espaço no Congresso. “Não consigo salvar Bolsonaro”, disse ele, ao explicar que agora busca costurar com as bancadas da Câmara e do Senado um texto que tenha chance real de consenso.
Apuração do jornal De Brasília, parceiro do portal O Norte Online, confirma que o deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP) será o relator da PEC da Anistia. Ao assumir a missão, ele resumiu sua linha de atuação: a ideia é buscar a “pacificação” com um projeto de “meio-termo”, que não seja “nem tanto à direita nem tanto à esquerda”.
O Senado está atuando como um verdadeiro “zagueiro” contra a pressa e a ganância da Câmara em aprovar a blindagem e a anistia. No caso da blindagem, por exemplo, o presidente da Casa, Davi Alcolumbre, já deixou claro que não vota, não passa e deve engavetar a proposta.
Os três senadores da Paraíba estão inclinados a votar contra a PEC da blindagem. Veneziano Vital do Rêgo (MDB) anunciou a decisão ontem. Já nesta quinta-feira, Daniella Ribeiro (PP) e Efraim Filho (União Brasil) confirmaram que também rejeitarão a proposta, mesmo contrariando a articulação feita por seus partidos na Câmara.
Paulinho da Força foi escolhido pelo presidente da Câmara, Hugo Motta, como relator do projeto da anistia. A decisão se deve, segundo avaliação de Motta, à boa interlocução do deputado com ministros do STF, fator considerado essencial para a construção do texto que deve chegar ao plenário.
Segundo apuração do Jornal de Brasília, parceiro de O Norte Online, apesar da aprovação da urgência, aliados do presidente da Casa, Hugo Motta, já avaliam que a proposta de anistia irrestrita não reúne votos suficientes para avançar. A tendência é que o projeto seja remodelado para reduzir penas, e não para conceder perdão total aos condenados pelo 8 de Janeiro.
O presidente Dinho Dowsley faz “das tripas, coração” para conciliar os trabalhos da CMJP com a pré-campanha eleitoral.
De olho na ALPB
O presidente Hugo Motta ganhou pontos com bolsonaristas, ao pautar a anistia, mas perdeu com o governo e com o PT.
Motta perdeu pontos também com a opnião pública. Projetos bem.mais relevantes, como o do Imposto de Renda, continuam na gaveta.
O governador João Azevedo encerra, nesta quinta-fera, as plenárias do Orçamento Democrático. O evento será no Espaço Cultural.
A Câmara dos Deputados aprovou o requerimento de urgência do Projeto de Lei da Anistia. Isso permite que a proposta vá direto ao plenário, sem passar por comissões, e sofra mudanças de última hora. Hugo Motta (Republicanos-PB) ainda não definiu a data da votação.
O presidente da Câmara escolheu como base um projeto de 2023 do deputado Marcelo Crivella (Republicanos-RJ). O texto é considerado vago e perdoa todos os que participaram ou apoiaram manifestações políticas desde 30 de outubro de 2022, incluindo quem apenas fez publicações em redes sociais.
Na prática, a proposta pode anistiar os envolvidos nos atos de 8 de janeiro, mas não alcançaria Jair Bolsonaro, condenado a 27 anos pelo STF. Ainda assim, há pressão de aliados para que o ex-presidente seja incluído no texto.
Se o projeto contemplar Bolsonaro, Hugo Motta pode abrir nova crise entre Câmara, Planalto e Supremo. Lula já avisou que vetará a anistia se ela incluir o ex-presidente. Deputados governistas falam em “traição” ao Planalto.
Após a votação na Câmara, o projeto seguirá para o Senado. Davi Alcolumbre (União-AP) já adiantou que apresentará um texto alternativo, sem perdão a Bolsonaro, por considerar que o STF derrubaria a medida por inconstitucionalidade.
Enquanto a maioria dos deputados federais considera urgente dá uma guinada rumo à própria impunidade, aprovando a jato a PEC da Blindagem (muitos a chamam de “Bandidagem”!), e também a anistia a quem cometeu crimes contra a democracia, os ilustres parlamentares não consideram urgente beneficiar a população com projetos como, por exemplo, a ampliação da isenção do Imposto de Renda. O eleitor precisa acertar as contas urgente com alguns deputados no próximo ano eleitoral.
A bancada paraibana se dividiu na votação da urgência da anistia. Foram oito votos a favor, três contra e uma abstenção.
Entre os que apoiaram a urgência estão Aguinaldo Ribeiro (PP), Cabo Gilberto Silva (PL), Mersinho Lucena (PP), Romero Rodrigues (Podemos), Ruy Carneiro (Podemos), Wellington Roberto (PL) e Wilson Santiago (Republicanos).
Três deputados paraibanos votaram contra: Luiz Couto (PT), Gervásio Maia (PSB) e Damião Feliciano (União Brasil).
O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos), que conduziu a sessão, preferiu se abster. Com a urgência aprovada, o projeto poderá ser levado diretamente ao plenário, sem passar pelas comissões.
Durante as visitas autorizadas pelo STF, o ex-presidente Jair Bolsonaro sinalizou a aliados que aceita uma anistia aprovada no Congresso mesmo sem a reversão de sua inelegibilidade.
Segundo apuração, o recado foi levado na manhã desta quarta-feira (17) ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB). Bolsonaro, no entanto, deixou claro que não abre mão da anistia penal.
Mais de 400 deputados estão reunidos neste momento no plenário da Câmara para votar o requerimento de urgência da anistia. O clima é de mobilização intensa e não há ainda um texto definitivo sobre o mérito da proposta.
A expectativa é de aprovação da urgência, diante da presença maciça de parlamentares da direita e da evidente animação no plenário. A análise do mérito da anistia só acontecerá em votação posterior, após escolha de relator para formular o texto final.
O embate em torno da PEC da Blindagem ganhou um tempero regional na Câmara. O presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), ironizou o líder do PT, Lindbergh Farias (PT-RJ), ao dizer: “Pode ir ao Supremo, como faz diariamente”. A troca de farpas entre dois paraibanos chamou atenção durante a sessão desta quarta-feira (17), reforçando o clima de tensão e acidez nos debates.
Hugo Motta, presidente da Câmara dos Deputados, anunciou que colocará em votação o regime de urgência do projeto de anistia aos condenados do 8 de Janeiro. Ele afirmou que o país “precisa de pacificação” e prometeu nomear um relator para construir um texto que conquiste apoio da maioria.
O deputado Hervázio Bezerra (PSB) saiu em defesa do filho, o prefeito em exercício de João Pessoa, Léo Bezerra (PSB). O parlamentar reagiu às cobranças que o filho tem recebido após o rompimento entre Cícero Lucena e João Azevêdo.
“Tudo na vida tem limite. Não provoquem. Bata em mim, mas não bata no meu filho”, disparou Hervázio, em discurso emocionado na Assembleia.
O TJPB manteve a decisão que garante o repasse integral do dinheiro do couvert artístico para os músicos.
Deputados comemoraram a aprovação da PEC da Blindagem. Mas esqueceram que a proposta ainda precisa passar pelo Senado. Se depender de Veneziano, não avança.
O deputado Hervázio Bezerra perdeu a paciência com os ataques ao filho, Léo Bezerra. Sem citar nomes, mandou recado: “A partir de agora, do pescoço pra baixo é canela”.
A frase usada por Hervázio é comum no futebol e indica que usará todos os meios em defesa do filho. E olhe que ele sempre manteve uma postura serena.
A deputada Cida Ramos, recém-empossada presidente estadual do PT na Paraíba, ainda não decidiu se apoia Cícero Lucena ou Lucas Ribeiro, mas já adiantou que terá que ter palanque para Lula e uma vaga na majoritária para o PT.
Na votação da PEC do voto secreto, a bancada paraibana mostrou divisão. Apenas quatro deputados disseram “não” ao texto: Luiz Couto (PT), Gervásio Maia (PSB), Ruy Carneiro (Podemos) e Wilson Santiago (Republicanos).
Os demais parlamentares da Paraíba seguiram a linha favorável e aprovaram o texto-base, que agora será examinado pelo Senado.
Pesquisa Genial/Quaest mostra que 55% dos brasileiros acreditam que houve tentativa de golpe de Estado no caso Bolsonaro. Em dezembro, eram 50%.
O ex-presidente, condenado a 27 anos e três meses de prisão, segue negando o plano golpista, mas a opinião pública vai no sentido contrário.
O número dos que não acreditam na tentativa de golpe permaneceu em 38%, sem alteração desde dezembro.
Também cresceu a fatia dos que veem Bolsonaro como parte ativa do plano para permanecer no poder: 47% em dezembro, 52% em agosto e 54% em setembro.
O diretório do PL em Pernambuco anunciou que o vereador Paulo Muniz, do Recife, será expulso da sigla. O motivo foi a fala em que ele chamou a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro de “quenga”.
Em comunicado oficial, o partido classificou a declaração como “inaceitável e reprovável”. Destacou ainda que não tolera ataques à presidente do PL Mulher e esposa do ex-presidente Jair Bolsonaro.
As mensagens de Paulo Muniz vazaram em vídeo de um grupo de parlamentares da Câmara do Recife. A conversa aconteceu no dia da condenação de Jair Bolsonaro, em 11 de setembro.
No diálogo, Muniz escreveu: “Honesto é Lula e sua quenga”. Questionado se se referia à esposa de Lula, emendou: “É. Duas quengas, tão dominando o mundo.”
A fala provocou repúdio imediato. Vereadores da esquerda celebravam a condenação de Bolsonaro quando receberam a mensagem. O PL, diante da repercussão, decidiu afastar Muniz para preservar a imagem da legenda.
A Câmara deu o primeiro passo para devolver a deputados e senadores o poder de barrar processos criminais contra eles. A chamada PEC da Blindagem foi aprovada em primeiro turno nesta terça (16). A apuração é do Jornal de Brasília, parceiro do Norte Online.
O mecanismo já existiu entre 1988 e 2001, mas caiu quando a pressão popular ficou insustentável. Agora, retorna mais forte, ampliando inclusive a proteção em ações cíveis, algo inédito.
A medida surge no calor das investigações da PF sobre o uso das emendas parlamentares, que movimentam cerca de R$ 50 bilhões por ano. Um recado direto ao STF.
O centrão, o governo e a oposição costuraram um entendimento: junto da PEC, avançou também o compromisso de reduzir as penas dos condenados pelos atos golpistas.
Jair Bolsonaro e outros sete réus julgados na semana passada podem ser beneficiados. Não será anistia ampla, mas um desconto considerável.
Brasília não é feita apenas de acordos. Há insatisfeitos, pressões externas e muito cálculo político. O resultado final ainda pode surpreender.
A PEC da Blindagem ainda precisa de um segundo turno na Câmara antes de seguir para o Senado.
O subprocurador Nicolao Dino, irmão do ministro do STF Flávio Dino, entrou na mira da CPMI do INSS. O motivo foi um acordo homologado pelo Supremo sobre a responsabilidade da União e do INSS nas fraudes investigadas.
O ex-presidente Jair Bolsonaro foi levado ao hospital DF Star, em Brasília, na tarde desta terça-feira (16), após passar mal em sua prisão domiciliar.
Apuração do Jornal de Brasília, parceiro ON.
Segundo fontes, Bolsonaro teria sofrido queda de pressão, vômito e fortes dores.
Ele chegou ao hospital escoltado por comboio policial e helicóptero. Michelle Bolsonaro o acompanhava no atendimento.
Walber Virgulino acredita que até a semana que vem reunirá as 12 assinaturas necessárias para instalar a nova CPI do Padre Zé
Por enquanto somente sete deputados assinaram o requerimento protocolado por Walber que quer investigar denúncias envolvendo o hospital Padre Zé e o programa “Tá na Mesa”.
Por falar em CPI, parecer da procuradoria da CMJP deve dar mais “combustível ao vereador Raoni Mendes para investigações.
O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), comunicou a líderes partidários que vai pautar a urgência do projeto de lei que concede anistia aos condenados pelo 8 de Janeiro. Apuração do Jornal de Brasília, parceiro do Norte Online.
A tendência é que a urgência seja votada já nesta quarta (17), depois da análise da PEC da Blindagem, prevista para esta terça (16).
Na véspera, Motta também informou sua decisão a integrantes do Palácio do Planalto e até ao presidente Lula (PT), com quem almoçou.
Segundo relatos, Lula reiterou que se opõe à anistia aos envolvidos nos atos golpistas.
Motta tem dito a aliados que a pressão para dar andamento ao projeto aumentou após a condenação de Jair Bolsonaro (PL) pelo Supremo.
Entre os que pressionam pela anistia estão o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e o senador Ciro Nogueira (PP-PI), aliado próximo de Motta.
Apesar da movimentação, Motta tem sinalizado que não apoia uma anistia “ampla, geral e irrestrita”, defendida pelos bolsonaristas. A ideia é buscar um meio termo.
O deputado Júnior Araújo está bem próximo de desembarcar no PP, da família Ribeiro
Não tem mais clima para ficar no PSB.
Júnior Araújo se reuniu com Aguinaldo Ribeiro e acertou a.mudança. Faltam apenas pequenos detalhes.
O ex-prefeito de Cajazeiras, José Aldemir, passa hoje metade de seu tempo nos veículos de comunicação negando desistência de concorrer às elwições de 2026
A outra metade do tempo, Zé Aldemir reserva para constantes visitas ao Tribunal de Contas
Motivos não lhe faltam
Falta pouco para o governador João Azevedo anunciar a chapa governista completa. Lucas, Deusdete, João e Nabor
Em nova pesquisa nacional do Instituto Ibespe, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), aparece com mais intenções de voto do que o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP). O levantamento indica que, caso os dois estivessem no páreo, seria Tarcísio o escolhido para enfrentar Lula (PT) em um eventual segundo turno.
O estudo do Ibespe foi feito por telefone entre 1º e 4 de setembro, ouvindo 1.008 eleitores espalhados pelas cinco regiões do país. Os números mostram que, no momento, Lula segue como o favorito na corrida presidencial, enquanto a disputa no campo da direita começa a expor diferenças de fôlego entre Tarcísio e Eduardo Bolsonaro.
O Ministério Público Federal pediu à Justiça Federal de São Paulo a cassação das concessões de rádio da Jovem Pan. Nas alegações finais, protocoladas nesta segunda (15), o MPF classificou a emissora como “indigna” das outorgas que possui.
Além de perder as três licenças de radiodifusão, a Jovem Pan pode ser condenada a pagar R$ 13,4 milhões em indenização por danos morais coletivos, segundo o pedido do MPF.
Tarcísio de Freitas adiou a viagem que faria nesta segunda e remarcou para terça-feira, quando aproveita para pedir uma reunião com Jair Bolsonaro. O governador articula para que o tema da anistia chegue ao plenário da Câmara ainda nesta semana.
Para evitar mais atraso nos trabalhos, Dinho pediu urgência no parecer da Procuradoria da CMJP sobre o pedido de substituição do presidente da CPI dos Combustíveis.
Se tudo correr bem, o presidente da CMJP espera decidir ainda nesta semana sobre o caso.
O problema é que o presidente da CPI, Raoni Mendes, lembra que cumpre o Regimento Interno da Câmara e disse que quem não concordar terá que judicializar o processo. Ele informou que a preocupação dele é “zero” em deixar a presidência da CPI.
O pastor Sérgio Queiroz já admite, entre amigos, mudar de ideia e disputar vaga de senador em 2026. Só falta achar uma chapa.
Muita gente comentou os elogios do vice-prefeito Léo Bezerra ao governador João Azevêdo. Parecia coisa de outro mundo.
Por outro lado, quase ninguém propagou o fato de Léo não ter sequer feito referência a Lucas Ribeiro, que estava ao lado. Por que será, hein?
O presidente da CPI dos Combustíveis, na Câmara Municipal de João Pessoa, Raoni Mendes, avisou que não pretende deixar a função. Parlamentares insatisfeitos podem até judicializar a questão, mas ele disse que seguirá no comando da comissão.
Raoni afirmou que qualquer modificação pode ser feita pela Justiça ou pela mesa diretora, mas que isso não o incomoda. “Vou cumprir o que me foi designado pela Casa, vou presidir a sessão”, disse, ressaltando que convocou até o Ministério Público para acompanhar os trabalhos da CPI.
“Vou pra cima dela hoje” e, “Ela tá toda molhadinha”. Essas duas frases foram ditas pelo vereador de Guarabira, Alcides Camilo, dirigidas à vereadora Jussara Maria, As frases “misóginas, machistas e ofensivas” foram repudiadas pela deputada estadual Camila Toscano, presidente da Comissão da Mulher da Assembleia Legislativa da Paraíba.
“Segundo aliados do ministro do STF Alexandre de Moraes, se os Estados Unidos anunciarem novas sanções contra outras autoridades brasileiras, certamente o magistrado enviará Bolsonaro para o regime fechado de prisão na Papuda”, Igor Gadelha, Metropoles.
“O STF planeja encerrar ações da trama golpista ainda em 2025, antes do ano eleitoral. O objetivo é analisar até o fim do ano os outros núcleos envolvidos no caso”, Lauro Jardim, O Globo.
”O que Bolsonaro teria a ganhar se revelasse desde já qual será seu candidato para enfrentar Lula? Aumentaria sua solidão. Não nasce grama no jardim do político derrotado que se conforma em bater em retirada. Ninguém o procura mais. Sem poder, o apito cala”, Ricardo Noblat, no Metropoles.
Na posse de Cida Ramos como presidente estadual do PT, o deputado Luciano Cartaxo estendeu a bandeira branca. “A disputa passou, agora é hora de reeleger Lula”, disse, em tom de união.
Morreu aos 86 anos o ex-prefeito de São João do Cariri, Maurício Pereira. Figura histórica da política local, ele também foi vereador e vice. A cidade decretou luto oficial.
Levantamento do Polêmica Paraíba mostra que o vice-governador Lucas Ribeiro já soma apoio de 96 prefeitos para disputar o Governo da Paraíba. Efraim Filho vem atrás com 15.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) publicou neste domingo (14) um artigo no jornal The New York Times, endereçado ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Disse que busca “um diálogo aberto e franco”, mas deixou claro: democracia e soberania não estão na mesa de negociações.
No texto, Lula chamou de “equivocada” e “ilógica” a tarifa de 50% imposta pela Casa Branca sobre produtos brasileiros. Argumentou que os EUA têm superávit de US$ 410 bilhões no comércio com o Brasil nos últimos 15 anos e que a medida tem motivação política, não econômica.
Lula também mencionou a condenação de Jair Bolsonaro, exaltou a atuação do Supremo Tribunal Federal e acusou o governo Trump de tentar usar tarifas e a Lei Magnitsky para buscar impunidade ao ex-presidente brasileiro.
No mesmo artigo, Lula defendeu o Pix como ferramenta de inclusão financeira, rebateu críticas sobre regulação das plataformas digitais e destacou a redução pela metade do desmatamento da Amazônia nos últimos dois anos.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deixou neste domingo (14) o hospital DF Star, em Brasília, após procedimento médico e retornou à sua residência, no Jardim Botânico, para seguir cumprindo a prisão domiciliar. Foi a primeira vez que ele saiu de casa desde que foi condenado pelo STF a 27 anos e 3 meses por tentativa de golpe de Estado.
No mesmo dia, Bolsonaro foi submetido a uma cirurgia para remover oito lesões na pele. O material retirado será analisado em laboratório, com resultado previsto para os próximos dias. Ele chegou ao hospital às 8h e recebeu alta no início da tarde.
A primeira-dama Janja revelou que, em meio a ataques e pressões em Brasília, chegou a pensar em “pegar a bolsa e as cachorras” e deixar a capital. Disse que ficou abalada, mas que superou as dificuldades e nega ter mudado de postura para se enquadrar no cargo.
Durante a posse de Cida Ramos na presidência estadual do PT, em João Pessoa, o deputado Luciano Cartaxo deixou de lado antigas rusgas e pregou unidade. Rivais desde 2016, quando disputaram a Prefeitura da Capital, ele disse que “a disputa passou” e defendeu a união para fortalecer o partido na Paraíba e reeleger Lula.
Moradores do condomínio Solar, em Brasília, onde vive o ex-presidente Jair Bolsonaro, organizaram um churrasco na sexta-feira (12) para comemorar a condenação dele pelo Supremo Tribunal Federal.
Começou a novela das Eleições 2026. Cícero afirma que será candidato ao cargo de governador em 2026. Efraim já se lançou como o elemento de extrema direita ligado ao Bolsonarismo. Lucas está em franca pré-campanha com o apoio de João Azevêdo. Será que tá tudo definido sobre as candidaturas? Como ainda falta mais de um ano para o pleito e muita água, certamente com alguma agitação de corredeira, passará embaixo da ponte, de repente, algo (ou tudo) pode mudar. A novela ainda está nos primeiros capítulos.
“O Supermo deicidiu, nós temos que respeitar”. A frase é do presidente nacional do PL, Waldemar da Costa Neto. Para ele, a condenação de Jair Bolsonaro foi exagerada, mas é preciso ser respeitada. Será isso um sinal de que o partido procura olhar para a frente enquanto o “mito” terá que seguir para cumprir a pena de 27 anos de xilindró, o tal futuro sem Bolsonaro?
O ex-presidente Jair Bolsonaro saiu de casa neste domingo (14), em Brasília, para a primeira atividade externa desde que começou a cumprir prisão domiciliar, após ser condenado a mais de 27 anos de prisão. A saída foi para realizar um procedimento médico de remoção de lesões de pele.
Segundo o laudo, Bolsonaro apresenta um “nevo melanocítico do tronco”, geralmente benigno, mas também uma “neoplasia de comportamento incerto”, lesão que não permite diagnóstico imediato sobre ser benigna ou maligna. Por isso, o material será removido e enviado para análise.
O ex-governador Ricardo Coutinho (PT) afirmou ter sido impedido de conceder entrevista a uma rádio comunitária em São José de Caiana. Segundo ele, a gestão municipal, ligada ao PL, teria ordenado que a emissora não realizasse a entrevista previamente agendada.
Ricardo Coutinho classificou a proibição como uma “afronta à democracia”. Para o pré-candidato a deputado federal em 2026, usar uma concessão pública para calar vozes demonstra “fraqueza de quem tem medo das ideias”. O petista disse que episódios semelhantes se repetem desde 2018.
O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, negou que a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro pelo STF possa trazer dificuldades às negociações comerciais do Brasil com os Estados Unidos.
Segundo Alckmin, não há relação entre decisões do Judiciário e a política regulatória. Para ele, impostos de importação são definidos dentro da esfera regulatória, sem qualquer ligação com julgamentos de natureza política ou criminal.
Está prestes a sair mais um livro do jornalista e escritor Petrônio Souto, e já vazou um trecho curioso. O capítulo intitulado “Piscinão de Ramos” relembra aquele que teria sido o primeiro debate político transmitido pelo rádio na Paraíba, em 1985.
O palco foi a boate do Hotel Tropicana, em João Pessoa, mas a noite solene terminou em festa: militantes invadiram o hotel e pularam na piscina, para desespero dos hóspedes. A cena rendeu gargalhadas e ficou eternizada por Petrônio, que transformou o episódio em título de capítulo.
Um grupo de deputados federais petistas apresentou indicação ao governo Lula para que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, seja declarado persona non grata no Brasil. A iniciativa é de Luiz Couto (PT-PB) e Alexandre Lindenmeyer (PT-RS) e já conta com apoio de outros 20 dos 67 parlamentares da bancada do PT.
Nada contra o ex-presidente Jackson Macêdo, que foi um grande aliado e teve papel fundamental na eleição de Cida Ramos, mas a chegada dela à presidência do PT na Paraíba (a 1ª mulher no comando local) pode significar uma virada de chave no partido. Cida é uma das políticas mais carismáticas do Estado e tem tudo para fazer o foguete do PT subir em nosso Estado.
O ex-senador Raimundo Lira voltou ao noticiário político. Há quem diga que ele está de olho em uma suplência de Senado. A dúvida é: na chapa de Veneziano ou na de João Azevêdo?
Corre nos bastidores que mais uma mulher pode virar conselheira do Tribunal de Contas da Paraíba. Primeiro a reza, depois eu digo o nome do santo — ou melhor, da santa.
As pesquisas mais recentes do Instituto SETA, em parceria com o portal Polêmica Paraíba, confirmam o prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena, na liderança da disputa pelo Governo do Estado. O gestor da capital aparece consolidado e à frente dos demais nomes já colocados no cenário sucessório.
Um recorte importante do levantamento mostra a força do vice-governador Lucas Ribeiro entre os prefeitos municipais. Ele já soma apoios no Vale do Piancó, Catolé do Rocha, Brejo, Guarabira, Patos e Serra do Teixeira. Nessas regiões, lideranças locais têm fechado com o candidato governista, revelando que a articulação no interior pode ser decisiva para 2026.
O Supremo Tribunal Federal já trabalha com a estimativa de que Jair Bolsonaro comece a cumprir sua pena em regime fechado até dezembro. Condenado a mais de 27 anos, o ex-presidente ainda tem recursos a apresentar, mas, uma vez esgotadas as tentativas de defesa, a prisão deverá ser efetivada.
A força da notícia sobre a condenação de Jair Bolsonaro ganhou novos contornos no cenário mundial. Uma leitora do nosso portal, em passagem pelo aeroporto de Paris, fotografou a edição internacional do fim de semana do The New York Times, que traz na capa o artigo destacando que o Brasil deu uma lição de democracia aos Estados Unidos. O registro mostra como o episódio reverbera para além das fronteiras nacionais.
A internet foi tomada neste fim de semana por especulações de que Donald Trump teria sofrido um AVC. Fotos e vídeos recentes do ex-presidente dos EUA, em que aparece com o rosto aparentemente “caído”, viralizaram e alimentaram rumores de dano cerebral. Perfis no X chegaram a comparar as imagens com sintomas de paralisia facial. Até agora, não há confirmação médica nem posicionamento oficial sobre o assunto.
Na enquete feita pelo jornalista Ricardo Noblat no TwitterX, sobre quem Jair Bolsonaro deve apoiar para a Presidência em 2026, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, lidera com folga: aparece com 52% das escolhas.
A enquete online já soma quase 15 mil participações. Michelle Bolsonaro tem 22%, Flávio Bolsonaro 21% e Ronaldo Caiado ficou com apenas 5%.
A deputada estadual Cida Ramos assume neste sábado a presidência do PT na Paraíba. Em entrevistas recentes, Cida deu declarações de que o partido teria condições de participar da chapa majoritária do governo em 2026. Até o único prefeito eleito pelo PT no estado, Ranieri (Picuí), já declarou apoio ao pré-candidato Lucas Ribeiro (PP).
O detalhe é que o único político de expressão que tentou se viabilizar na chapa governista foi o deputado estadual Luciano Cartaxo, ex-prefeito de João Pessoa por dois mandatos. Mas Cartaxo foi rechaçado internamente, atropelado pelos caciques petistas locais. Fica a pergunta: quem seria esse outro nome para ocupar espaço na majoritária?
Dados de monitoramento de redes sociais apontam um fenômeno curioso após a condenação de Jair Bolsonaro: em vez de uma onda de fúria e revolta, o que se viu foi um desânimo palpável entre seus apoiadores mais fiéis. Especialistas indicam que o tom nas bolhas bolsonaristas é de letargia e desesperança, um sinal de que a sentença foi percebida quase como um ponto final.
O oposto, é claro, veio do outro lado do espectro: uma enxurrada de comemoração e ânimo renovado entre esquerdistas, que viram na decisão de 27 anos e 3 meses a confirmação de uma vitória histórica. A reação silenciosa fala mais alto que os gritos de guerra.
A máxima política de que “não há amizades, apenas interesses” se prova mais uma vez verdadeira. Com a condenação de Bolsonaro, setores influentes do centrão—aquele bloco pragmático por excelência—já ensaiam afastar-se do naufrágio. Percebendo que o “barco está em chamas”, como diz o jargão interno, esses políticos começam a nadar para longe, num instinto puro de autopreservação.
Ninguém do jogo político quer ser arrastado para o fundo do mar ao lado de um parceiro que perdeu sua capacidade de retorno. É cruel, é calculista, mas é, acima de tudo, a lei natural da selva de Brasília. O isolamento é o primeiro castigo.
De Santiago de Compostela, na Espanha, o prefeito Cícero Lucena (PP) mandou recado para a Paraíba: segue firme como pré-candidato a governador em 2026.
Cícero reagiu à especulação feita por Clilson Júnior na Rádio Arapuan. “Quem falou isso está louco. O projeto continua firme e forte, e eu sou pré-candidato”, afirmou.
O presidente da Câmara Municipal de João Pessoa, Dinho Dowsley (Avante), seguiu a linha de outros aliados de Cícero Lucena: disse que vai acompanhar o prefeito na saída do Progressistas, mas, ao mesmo tempo, reafirmou o apoio ao governador João Azevêdo, que disputará o Senado. É o tipo de posição que parece contraditória na prática — sair de um lado e ficar do outro —, mas que virou discurso comum entre os políticos paraibanos nas últimas horas.
A Primeira Turma do STF condenou Jair Bolsonaro a 27 anos e 3 meses de prisão por tentativa de golpe de Estado. O placar foi de 4 a 1: Moraes, Dino, Cármen Lúcia e Zanin votaram pela condenação; apenas Fux absolveu.
O próximo passo é a publicação do acórdão, documento que oficializa a decisão dos ministros. O prazo pode se estender por até 60 dias, mas há precedentes de publicação bem mais rápida.
A defesa de Bolsonaro terá cinco dias, após a publicação da sentença, para recorrer. O principal instrumento é o embargo de declaração, que apenas esclarece pontos do acórdão, sem alterar a condenação.
Outra aposta é o habeas corpus, mas sua aceitação tem sido cada vez mais limitada. A estratégia da defesa deve focar em alegações ligadas à idade ou saúde do ex-presidente, visando a prisão domiciliar.
Pois não é que o ex-prefeito Luciano Cartaxo anda se apresentando como candidato a vice na chapa de Lucas Ribeiro? O comentário corre solto na cidade, mas dentro do PT — tanto no local quanto no nacional — o nome de Cartaxo é tratado como carta fora do baralho.
A tão gritada revolta que ocorreria assim que saísse a condenação de Jair Bolsonaro e bando pelo STF não ocorreu. Tirando um choromingo ou outro, especialmente em frente da casa do “Mito”, nada mais foi visto. O povo seguiu atento ao noticiário, fez seus comentários, especialmente nas redes sociais, e retirou-se para mais uma noite de sono após um dia histórico para a democracia brasileira. E “sextou” como um dia normal! Vida que segue!
Com a condenação de Jair Bolsonaro nesta quinta (11/9), o Brasil soma três ex-presidentes presos: Lula, Fernando Collor e agora Bolsonaro. Se incluirmos Michel Temer, que passou poucos dias na cadeia, a lista chega a quatro.
O STF condenou Jair Bolsonaro a 27 anos e 3 meses de prisão, além de multa de R$ 349 mil. A pena é dividida em 24 anos e 9 meses de regime fechado e 2 anos e 6 meses em regime semiaberto ou aberto. Ele ainda responde a outros nove processos.
Fernando Collor foi condenado em 2023 a 8 anos e 10 meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro. Cumpriu cinco dias em regime fechado e depois ganhou prisão domiciliar por decisão de Alexandre de Moraes.
Condenado a 26 anos em dois processos da Lava Jato, Lula passou 580 dias preso. O STF anulou as condenações por ilegalidades no processo, e ele voltou ao cenário político até ser eleito novamente presidente.
Um dos votos mais expressivos da condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro e seus seguidos no STF foi da ministra Carmén Lúcia. Sem ser performática, combinando sobriedade, técnica, seriedade e profisisonalismo, coube a uma mulher fechar o caixão da condenação do “Mito”. Simbólico de ter sido uma mulher, a única atualmente, aliás, na Suprema Corte. De repente, o padrão Carmén seja o mais desejável a um intengrante do STF no desempemnho das funções. Menos midiático, mais “judiciárico”!
A oposição está “na cola” do presidente da Câmara, Hugo Motta. Quer que ele paute o projeto de anistia. Caso contrário, promete obstruir votações.
A medida extrema ameaça travar todas as matérias da Casa, inclusive as de interesse do governo. Exatamente o que Motta quer evitar.
Pelo menos dois deputados governistas rezam diariamente para que a secretária Pollyanna Werton não entre na disputa por uma vaga na Assembleia Legislativa.
Os deputados Galego Souza e Márcio Roberto podem perder votos — e até os mandatos — com a divisão de forças na região de São Bento.
Os presidentes Dinho Dowsley (Câmara Municipal) e Raoni Mendes (CPI dos Combustíveis) já avisaram: as investigações vão até o fim, doa a quem doer.
O presidente da Assembleia ganhou uma aliada de peso na aproximação com o PT. Cida Ramos, que comanda o partido no estado, não economiza elogios ao pré-candidato republicano.
Na pequena Vista Serrana, galinhas, bodes e bois estão sendo mortos por cães soltos. A selvageria assusta os criadores e já ameaça rebanhos inteiros.
O problema é que ninguém faz nada para conter a “cachorrada”, que ameaça também a população. A legislação até protege os pets, mas os moradores seguem desamparados.
A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) anunciou que vai recorrer da condenação imposta pelo STF por tentativa de golpe de Estado. Os advogados classificaram as penas como “excessivas e desproporcionais” e afirmaram que vão recorrer em instâncias internacionais, além de apresentar recursos cabíveis no âmbito interno.
Assim como ontem, o portal O Norte Online transmitiu nesta quinta-feira, pelo YouTube, as imagens da TV Justiça com o julgamento de Jair Bolsonaro no STF. Na véspera, foi um recorde de mais de 12 horas no ar. Hoje, a sessão começou às 14h30, se estendeu até quase 21h e ainda continua, com boa audiência — prova do serviço que o portal presta aos seus leitores.
Em tom de brincadeira, o ministro Alexandre de Moraes reclamou do colega Luiz Fux pelo voto de 12 horas na sessão de quarta-feira. “Eu não faria isso com ninguém, ministro. Por sua causa, perdi mais da metade do jogo do Corinthians”, disse, lembrando que, quando chegou em casa, o Timão já vencia o Atlético-PR por 2 a 0 na Copa do Brasil. A piada arrancou risos, mas não apagou o fato: o voto-maratonista de Fux deixou ministros e assessores exaustos no STF.
A Assembleia Legislativa da Paraíba realizou sessão solene nesta quinta-feira (11) para entregar duas das maiores honrarias da Casa de Epitácio Pessoa. O superintendente do Banco do Nordeste na Paraíba, Rodrigo Otávio Andrade Araújo, recebeu a Medalha Epitácio Pessoa. Já o médico psiquiatra Herve Luna Ben Sirak foi agraciado com o Título de Cidadania Paraibana. As propostas foram do deputado Chió e reuniram parlamentares, empresários, médicos, familiares e amigos no plenário.
O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), reagiu à declaração de Valdemar Costa Neto, presidente do PL, que defendeu Luiz Fux como candidato ao Senado após a aposentadoria do ministro em 2028. Para Lindbergh, a fala é “grave” e acende novo alerta sobre a politização do Judiciário.
Logo após o voto de Cármen Lúcia formar maioria pela condenação de Jair Bolsonaro, os advogados do ex-presidente deixaram o plenário da Primeira Turma do STF. Paulo Amador Bueno foi um dos primeiros a sair, sem esperar o voto de Cristiano Zanin.
Enquanto Bolsonaro é condenado, Governo do Estado e PMJP se degladiam, o prefeito Cícero Lucena escolheu outro cenário: o Caminho de Santiago, na Europa. Ao lado da esposa Lauremilia, postou nas redes sociais uma selfie após 25 km de caminhada, descrevendo o esforço como “oração a cada passo”.
Com a condenação de Jair Bolsonaro (PL) no Supremo Tribunal Federal, deve crescer a pressão sobre o presidente da Câmara, Hugo Mota (Republicanos-PB), para pautar o projeto da anistia. O problema é que uma pesquisa feita junto aos 11 ministros do STF mostra que 7 deles consideram a anistia inconstitucional. Ou seja: o Congresso pode até tentar, mas a Corte deve melar a iniciativa.
Confirmada a condenação de Jair Bolsonaro (PL) pelo Supremo Tribunal Federal, a defesa do ex-presidente vai entrar com pedido de prisão domiciliar. A estratégia já estava desenhada desde antes do voto da ministra Cármen Lúcia, que consolidou a maioria pela condenação. O argumento é de que Bolsonaro precisa passar por uma cirurgia no próximo fim de semana, o que reforçaria a solicitação à Corte.
Ministros do STF decidiram reagir ao voto de Luiz Fux tratando-o com indiferença. A avaliação, no entanto, é que a virulência das críticas feitas pelo ministro deve provocar uma resposta formal da Corte.
Paulo Figueiredo – o neto do general Figueiredo – afirmou que Fux acabou ofuscando até os advogados de Bolsonaro, com um voto que honrou a toga. Ele também avaliou que, por divergir de Alexandre de Moraes, o ministro não corre risco de sofrer sanções dos EUA.
O suplente de deputado Cicinho Lima, filho do saudoso Pinto do Acordeon, encontrou uma.maneira bem original de visitar suas bases.
Cicinho mistura politica e forró. Após ouvir as reivindicações dos eleitores, ele não resiste aos pedidos dos fãs e tome forró.
Esse não nega as origens.
A CPI dos Combustíveis, instalada na Câmara de João Pessoa, vai disponibilizar telefone e e-mail para receber denúncias.
O presidente Raoni Mendes definiu as quartas-feiras como dia fixo para os encontros da comissão. Combustível para discussão não vai faltar.
Adriano Galdino comemorou mais uma vitória: as contas de 2023 da Assembleia foram aprovadas pelo TCE. Por unanimidade.
Enquanto Veneziano defende definir logo o candidato das oposições, Efraim Filho prefere adiar a decisão para 2026.
Impressiona o silêncio de Cássio Cunha Lima. Nenhuma palavra, até agora, sobre a sucessão estadual. Será que aguenta até 2026?
Danielle do Valle ganhou o apelido de Penélope Charmosa. Sempre impecável na maquiagem e no figurino, chama atenção por onde passa.
O senador Marcos do Val (Podemos-ES) revelou que, em junho, disse ao ministro do STF Luiz Fux que ele ficaria fora das sanções dos EUA e que estaria com a “missão de salvar Bolsonaro” no julgamento da tentativa de golpe.
A pergunta que não quer calar: é algo que se pode negociar? É admissível tratar esse tipo de assunto como moeda política?
O ministro do STF Flávio Dino enviou nesta quarta-feira (10) um ofício à Polícia Federal pedindo a abertura de investigação sobre ameaças contra sua vida e integridade física publicadas na internet. As mensagens começaram a circular logo após o ministro proferir seu voto, na terça-feira, no julgamento da trama golpista, que foi para condenar Bolsonaro.
O deputado federal Ruy Carneiro (Podemos) negou ter dito que não apoiaria Cícero Lucena em uma eventual candidatura ao governo da Paraíba em 2026. Em contato com o Fonte83, afirmou que o processo eleitoral ainda está distante e evitou assumir posição defin
O deputado estadual Luciano Cartaxo (PT) deixou aberta a possibilidade de disputar como vice na chapa de Lucas Ribeiro (PP) em 2026. Em entrevista à Rádio Pop FM, disse não ter dificuldade em assumir a missão, caso seja o entendimento do governador João Azevêdo e do PT.
Coube ao ministro Cristiano Zanin (STF) a relatoria da ação movida por Jhony Bezerra, ex-candidato a prefeito de Campina Grande pelo PSB, contra o senador Efraim Filho (União). O processo trata de calúnia durante as eleições do ano passado.
Se ainda havia dúvidas sobre a gravidade do rompimento entre o governo do Estado e a Prefeitura de João Pessoa, elas se dissiparam nesta quarta-feira (10). O Diário Oficial trouxe as exonerações de aliados do vice-governador Lucas Ribeiro (PP) da gestão municipal.
As demissões foram assinadas por Léo Bezerra (PSB), vice-prefeito que está no comando durante a viagem de Cícero Lucena à Europa. Léo atua com orientação e autorização do prefeito, que cumpre um roteiro religioso no Velho Continente.
A Assembleia Legislativa reconheceu o Treze de Campina Grande como patrimônio histórico e cultural da Paraíba, incluindo estádio, sede e até a torcida no rol de bens imateriais. Bonita homenagem, sem dúvida. Mas há uma contradição cruel: enquanto recebe aplausos pelos seus 100 anos, o Galo amarga dívidas impagáveis e vive à beira da falência. Se nada for feito, esse patrimônio pode simplesmente desaparecer do mapa.
O presidente estadual do PL, Marcelo Queiroga, voltou a criticar o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro. Para ele, o processo é “meramente político” e o voto do ministro Luiz Fux teria revelado uma “farsa” de Alexandre de Moraes. Em tom irônico, Queiroga disse que a Corte corre o risco de mudar de nome: de STF para “STE — Supremo Tribunal de Exceção”.
O prefeito de Serra Branca, Michel Alexandre (União Brasil), esteve em reunião com o governador João Azevêdo, o vice Lucas Ribeiro e outras lideranças nesta quarta-feira (10). O encontro, inicialmente administrativo, acabou ganhando peso político com a sinalização de apoio de Michel às pré-candidaturas de Lucas ao Governo e de João ao Senado. Ele também confirmou voto em Veneziano Vital do Rêgo. Filiado ao União Brasil, partido de Efraim Filho — também pré-candidato ao Governo —, Michel agora deixa no ar a dúvida: rompe com Efraim ou tentará equilibrar os interesses?
Pesquisa realizada pelo Instituto SETA em parceria com o portal Polêmica Paraíba mostra os deputados federais mais lembrados numa simulação para a eleição de 2026. Na liderança aparece o atual presidente da Câmara, Hugo Motta, seguido por Aguinaldo Ribeiro e Mersinho Lucena, que completam o pódio.
Na ausência de Chico Mendes, coube à deputada Danielle do Valle exercer a liderança do governo na sessão desta quarta-feira.
E ela nada deixou a desejar
Logo depois dos elogios de Hervázio Bezerra ao desempenho do presidente Adriano Galdino nas pesquisas, os dois tiveram uma conversa reservada e demorada.
Qual terá sido o tema?
Alexandre de Moraes autoriza Bolsonaro a realizar um procedimento médico no próximo domingo (14). A defesa do ex-presidente havia pedido autorização para que ele pudesse fazer um procedimento na pele em um hospital particular de Brasília.
Um ministro do Supremo ouvido sob condição de anonimato, afirmou que o voto do ministro Luiz Fux é “um dos mais malucos da história do STF”. Para esse magistrado, Fux “desfaz tudo que ele mesmo disse em centenas de casos iguais. Centenas”
O líder da oposição na Câmara, Luciano Zucco (PL-RS), elogiou Fux e ironizou: “Temos que agradecer à presidente Dilma. Foi ela que indicou o Fux” (O Globo)
Pesquisa do Instituto SETA, divulgada pelo portal Polêmica Paraíba, mostrou os estaduais mais citados para a eleição de 2026. Adriano Galdino aparece na frente, seguido por Chico Mendes. A novata Olívia Motta completa o pódio.
A senadora Daniella Ribeiro (PP) apresentou projeto de lei para punir perseguição e intimidação feitas por meio de transferências eletrônicas. A prática, comum em casos de assédio contra mulheres, usa valores simbólicos acompanhados de mensagens ofensivas para burlar bloqueios e manter o constrangimento.
O vice-prefeito Léo Bezerra pediu audiência ao governador João Azevedo. A expectativa é de que ele comunique oficialmente sua permanência ao lado do prefeito Cícero Lucena, mesmo no ambiente de rompimento entre PSB e o gestor da capital.
Léo Bezerra preside o PSB em João Pessoa, enquanto João Azevedo comanda a legenda em nível estadual. A coincidência de funções torna a conversa delicada. O governador não escondeu a mágoa com a saída de Cícero de sua base.
Nos bastidores, ninguém duvida: o grande projeto de Léo é assumir a prefeitura. Jovem, ele sonha com o carimbo de prefeito na biografia, o que poderia abrir caminho para uma futura reeleição e uma carreira mais robusta.
Por isso, seria insensatez de Léo se declarar contra Cícero neste momento. Afinal, se Cícero desistisse da candidatura, perderia também a chance de sentar na cadeira de prefeito no começo do próximo ano.
Fontes revelam que João Azevedo ainda não confirmou o horário nem o local do encontro. O governador já sabe do recado que virá: Léo tende a sair do partido e entregar o comando municipal do PSB. Melhor adiar para não ampliar o desgaste.
Dentro do governo, porém, aliados de João minimizam o caso. Para eles, a relação entre governador e vice-prefeito é de proximidade suficiente para dispensar formalidades. Segundo uma dessas vozes, audiência marcada ou não, os dois se falam sempre.
O deputado João Gonçalves contou que quase infartou quando alguém suscitou sua ida para a oposição. Minutos depois acordou e viu que era apenas um pesadelo
A propósito, perguntado com quem ficará nessa briga governista, Gonçalves disse que jáse decidiu:
“Fico com Lucas, Cícero e Adriano”.
Em tempo: João já foi tucano
O presidente Adriano Galdino vai a Minas Gerais receber homenagem da ALMG. Na bagagem, discursa pesado devolvendo os impropérios que o governador mineiro tem dirigido ao Nordeste.
Esse “baixinho” é impetuoso.
Pesquisa do Instituto Seta/Polêmica Paraíba mostra João Azevêdo (PSB) liderando a disputa ao Senado, com 67,8% na soma dos votos. Em segundo lugar aparece Veneziano Vital do Rêgo (MDB), com 41,4%. Nabor tem 18% e Queiroga 15%
O portal O Norte Online volta a transmitir, nesta quarta-feira (10) a sequência do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no STF. No primeiro dia desta semana, a transmissão ao vivo alcançou 166.258 visualizações no canal oficial do STF, no YouTube, mostrando o grande interesse do público no caso.
Cotado para ser vice de Cícero Lucena em 2026, Romero Rodrigues (Podemos) desconversa e avisa que só decide no “final do segundo tempo”. Até lá, segue fechado para balanço.
O vereador Milanez Neto (MDB) cobrou do senador Veneziano Vital, presidente estadual do partido, uma explicação sobre o convite feito ao prefeito Cícero Lucena. Milanese lembrou que o MDB enfrentou uma eleição “duríssima” em 2024, Agora, ele quer saber “o que é que mudou” de lá para cá para justificar a guinada na estratégia partidária?”
De volta à Câmara Municipal de João Pessoa após 20 dias afastado por conta de um atentado, o vereador Guguinha Moov Jampa já chegou criticando. Autor do pedido de instalação da CPI dos Combustíveis, ele não gostou da escolha de Raoni Mendes para presidir os trabalhos. Disse que o colega já se manifestou contra a criação da comissão e que isso comprometeria a imparcialidade. Pediu, portanto, a substituição do comando.
Em Manaus, Lula voltou a comentar o julgamento de Jair Bolsonaro no STF. Disse que o ex-presidente cometeu “burrices”, que “não é inocente” e ainda lembrou que ele colocou o próprio filho para pedir ao governo Trump sanções contra o Brasil.
O governo brasileiro respondeu com firmeza às declarações de Donald Trump sobre possível uso de força militar no caso Bolsonaro. Em nota, o Itamaraty classificou como “inaceitáveis” sanções ou ameaças contra a democracia brasileira.
O deputado Hervásio Bezerra (PSB) quase levou a colega Jane Panta (PP) às lágrimas durante a sessão desta terça-feira (9). Ele pediu que a parlamentar confirmasse diante do plenário “como é ruim ser traído por um aliado”. Visivelmente constrangida, Jane apenas balançou a cabeça em sinal de concordância.
Jane e o marido, Emerson Panta, foram os responsáveis pela eleição do atual prefeito de Santa Rita. Pouco depois de assumir, o gestor rompeu politicamente com o casal — um gesto que ainda deixa marcas.
O deputado estadual Hervázio Bezerra (PSB) recorreu à velha máxima de que política é como nuvem: muda a cada olhar. Para ele, os sete meses que restam até o prazo de desincompatibilização podem alterar bastante a relação entre o prefeito Cícero Lucena e o governador João Azevêdo. “Um dos dois pode não ser candidato. Como vou tomar lado agora? Tudo pode mudar”, resumiu.
Confirmando o que já adiantavam seus advogados, Jair Bolsonaro não apareceu — e não aparecerá — no julgamento em que é acusado de liderar uma tentativa de golpe para se manter no poder após a derrota eleitoral. A justificativa segue sendo a de sempre: problemas de saúde. Nenhum dos outros sete réus também deu as caras na sessão da Primeira Turma do STF.
Enquanto Alexandre de Moraes vai desfilando provas e costurando seu voto contra Jair Bolsonaro, as análises começam a pipocar. No site do jornal O Globo, a comentarista Vera Magalhães revelou que conversou com advogados que enxergam um “encadeamento forte” na argumentação do ministro. O clima, segundo ela, é de desânimo geral entre os defensores do ex-presidente. O relator destacou desde a obstrução da PRF nas eleições até a famigerada minuta golpista e as reuniões de Bolsonaro com embaixadores.
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar aumentos abusivos nos combustíveis em João Pessoa terá o vereador Raoni Mendes (DC) como presidente; Tarcísio Jardim (PP) como relator; e como membros a vereadora Jailma Carvalho (PSB) e os vereadores Mikika Leitão (Republicanos), Fábio Carneiro (Solidariedade), Fábio Lopes (PL) e Guguinha Moov Jampa (PSD).
As sessões itinerantes da Assembleia Legislativa, marcadas para acontecerem nos dias 17 e 18 desse mês em Cajazeiras e Sousa, foram adiadas para uma data posterior. Motivo,: realização da ODE que acontecerá em João Pessoa., dia.18.
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Adriano Galdino, marcou para o dia 25 de outubro, em Campina Grande, a festa de aniversário dele, perguntado se seria o lançamento da campanha para governador ele disse: “Se Lula chamar eu vou lançar na hora a candidatura”.
Enquanto Alexandre de Moraes vai lendo seu voto no STF, Eduardo Bolsonaro explodiu nas redes sociais. Disse que o ministro estava “de sacanagem”, que finalmente encontrou “um homem de saco roxo” e disparou um recado direto: “Moraes, você e a sua família, a sua mulher e depois os seus filhos, eu vou atrás de cada um de vocês”.
Apesar de aberto ao diálogo, Galdino avisou que sua pré-candidatura ao Governo do Estado permanece inalterada. Pelo menos até dezembro, quando vai avaliar as possibilidades.
Ao mesmo tempo, o presidente da Assembleia avisou que só conversa sobre a sucessão estadual semana que vem. E vai discutir com todos os lados.
O deputado Hervazio Bezerra (PSB) usou a tribuna, agora há pouco, para elogiar o desempenho de Adriano Galdino nas pesquisas. Mesmo em “carreira solo”. Na pesquisa Seta, o presidente da Assembleia está empatado tecnicamente com Pedro Cunha Lima, em quarto lugar.
A deputada Cida Ramos nem tomou posse ainda na presidência do PT, e já enfrenta cobranças dos “companheiros”. Seu colega Luciano Cartaxo disse que o partido precisa discutir e tomar decisões urgentes sobre a sucessão estadual de 2026
A Assembleia Legislativa da Paraíba realiza, na quinta-feira (11), às 14h, audiência pública para discutir a adultização de crianças.
A secretária nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, Maria do Pilar, participará do evento, que deve reunir diversas autoridades.
O Ministério Público junto ao TCU pediu investigação sobre a nomeação de Fred Queiroga para a Codevasf na Paraíba. Aliado de Hugo Motta e Nabor Wanderley, ele já foi condenado por desvios em licitações e contratos, com pena confirmada pelo STF e STJ, embora ainda recorra.
O presidente da ALPB, Adriano Galdino, marcou para o dia 18 uma sessão itinerante em Sousa. Mais um capítulo da disputa política com o governador João Azevedo.
No mesmo dia 18, o Governo do Estado agendou em João Pessoa uma plenária do Orçamento Democrático Estadual. Pura coincidência?
“Um poço de recalque, ressentido por não ter sido escolhido”. “Tibério adotou um discurso ressentido, quase como um ventríloquo da família Ribeiro. Atacou gratuitamente o prefeito Cícero Lucena e o vice-prefeito Leo Bezerra.” As frases são do secretário e suplente de vereador de João Pessoa, poeta Bruno Farias, sobre as últimas declarações do secretário de administração de João Azevêdo.
Os bolsonaristas contavam com Luiz Fux como última cartada para adiar o julgamento da trama golpista. Um pedido de vista poderia empurrar a decisão por até 90 dias, adiando eventuais prisões. Mas o ministro já avisou a interlocutores que não vai recorrer a esse expediente. Visto como única esperança desde que passou a divergir de Alexandre de Moraes em alguns pontos, Fux agora deixa os aliados de Bolsonaro sem saída.
“Reconhecer legitimidade da candidatura de Cícero não significa caminhar com ele: Sigo com o governador”. Frase do Dr. Jhony sobre posicionamento dele em relação às eleições de 2026
A ordem de Lula aos ministros, durante o julgamento da trama golpista, é não abrir a boca. Nada de entrevistas, nada de declarações. Oficialmente, é para não “interferir” no STF. Mas nos bastidores, a leitura é outra: o silêncio também evita que alguém fale mais do que deve e acabe criando desgaste desnecessário para o governo em meio a um processo explosivo.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, resolveu tirar a máscara e se apresentar como bolsonarista raiz, radical. Disparou contra o STF e só faltou abraçar a bandeira dos EUA. Se alguém imaginava que ele seria um moderado, deu com as fuças n´água. O inquilino do Palácio dos Bandeirantes talvez tenha indicado a todos, nas entrelinhas, que deseja morar mais quatro anos no mesmo endereço a tentar uma mudança para Brasília .Tudo isso, provavelmente, após uma conversa com o seu mito e mentor Jair Bolsonaro.
As peças do xadrez político na Paraíba estão se movimentando cedo para as eleições de 2026? Em períodos pré-eleitorais anteriores a movimentação dos pré-candidatos e seus apoiadores ocorriam no ano anterior ao pleito de forma mais silenciosa, nos bastidores. Agora em 2025, com mais de um ano para as próximas eleições, parece que já estamos em campanha. Se já está assim agora, imagina em meados de 2026.
De Brasília vem a informação de que o Supremo deve resolver até sexta-feira o impasse envolvendo a LDO 2026 da Paraíba. A expectativa é alta.
A LDO 2026 do governo federal deve ser votada esta semana no Congresso. São mais de 2,4 mil emendas apresentadas, transformando o texto numa verdadeira colcha de retalhos.
A deputada Cida Ramos, presidente do PT na Paraíba, articula nos bastidores para barrar a entrada de Julian Lemos no partido.
Para quem não lembra, Julian Lemos é o paraibano que já foi apaixonado por Bolsonaro e não poupava ataques a Lula e ao PT. Agora tenta se aproximar, mas a confiança é zero.
O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos), tem feito juras de todo tipo a aliados e adversários, de olho numa possível reeleição. Até agora, só promessa.
Na política vale a máxima: não existe inimigo com quem não se possa reconciliar, nem amigo com quem não se possa brigar. É o que se vê agora na relação de João Azevêdo com Cícero Lucena — antigos parceiros, hoje em rota de colisão — e também na reaproximação de Cícero com os Cunha Lima, antes desafetos. A dança das alianças (e rompimentos) segue em ritmo acelerado.
Ao comentar o afastamento de Cícero, João Azevêdo deixou transparecer não apenas a crítica, mas também a decepção. Disse que o prefeito optou por um projeto pessoal que não se encaixa nos projetos coletivos do governo. “Conversei com ele e coloquei que ele optou por seu projeto pessoal. Como é projeto pessoal, ele não bate com projetos coletivos.” O tom da fala foi de certo desabor — quase um lamento pela perda de alguém que poderia ter sido um grande aliado e um cabo eleitoral de peso.
O secretário-geral do PSB da Paraíba, Tibério Limeira, usou o programa Frente a Frente, da TV Arapuan, nesta segunda (8), para criticar duramente o prefeito Cícero Lucena. Disse que, sem as obras de mobilidade do governo João Azevêdo, não sobra nada da gestão municipal. Lembrou que João, em 2018, tinha apenas 2% e venceu a eleição, sinalizando que Lucas Ribeiro também pode crescer. E cobrou a promessa feita por Cícero ao governador, em 2024, de que seu projeto era o projeto de João.
Depois de romper com o Progressistas, Cícero Lucena sinaliza que pode mesmo ter como destino o MDB. Mas não é só: outros partidos, como o PSD, já fizeram convites e há quem aposte nesse possível retorno ao ninho dos Cunha Lima, de onde ele surgiu. Vale lembrar que Cícero foi secretário de Ronaldo Cunha Lima, quando ainda não tinha voto nem expressão, e foi o ex-governador quem o transformou no político de peso que é hoje.
A novidade que circula nos bastidores é que o ex-governador e ex-senador Cássio Cunha Lima, pai de Pedro, anda consultando prefeitos do interior sobre a hipótese de Pedro Cunha Lima, que perdeu a última disputa para o governo, ser vice de Cícero numa chapa futura. É apenas uma consulta, nada definido. Mas em política, até um gesto assim já diz muito.
Segundo revelou o jornalista Luiz Torres em seu blog político, o vice-prefeito de João Pessoa, Léo Bezerra, vai sair do silêncio e comunicar oficialmente que ficará ao lado de Cícero Lucena. Como bom filiado ao PSB, Léo escolheu o caminho institucional: pediu audiência ao governador João Azevêdo, na Granja Santana, para anunciar sua decisão. Agora, aguarda apenas a resposta.
A bandeira gigante dos Estados Unidos na Paulista virou o símbolo mais comentado das manifestações do 7 de Setembro. O detalhe é que, agora, Silas Malafaia tenta explicar o vexame dizendo que pode ter sido “gente infiltrada do PT” a responsável por levar o estandarte estrelado. Segundo ele, foi um gesto para “desmoralizar o evento”. Alguém acredita nisso?
Imaginava-se que a saída de Cícero do Progressistas poderia causar algum tumulto, mas ninguém esperava o terremoto político que se seguiu. Agora, até o Republicanos, partido do secretário de Educação e deputado licenciado Wilson Filho, entrou na roda. Ele anunciou que a legenda vai se reunir para discutir como ficará a relação com o prefeito da Capital, já que o partido ocupa espaços na gestão municipal.
A movimentação dos bastidores anda tão alucinante que em Brasília ninguém deve dormir esta semana. Um dia após as manifestações de 7 de Setembro, a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, convocou colegas no Planalto para traçar um plano contra a anistia.
Depois da saída de Vaulene Rodrigues, mais duas exonerações balançaram a gestão de Cícero Lucena. A mãe da senadora Daniella, Virginia Borges, entregou a Secretaria de Políticas Públicas para as Mulheres. Já a filha, Marcela Ribeiro, deixou a assessoria jurídica da Seggov. Tudo após o rompimento entre Cícero e o Progressistas.
No xadrez político da Paraíba, a situação mais delicada hoje é a do vice-prefeito de João Pessoa, Léo Bezerra (PSB). Se Cícero Lucena deixar o cargo para disputar o governo, ele assume a Prefeitura. Além de vice, Léo é aliado do governador João Azevêdo e preside o PSB na capital. Ou seja, terá de decidir entre dois lados. “Lealdade está no meu dicionário. Vou ser leal. No momento certo e na hora certa. João Pessoa me conhece. Se eu assumir a Prefeitura, vou agarrar a missão com unhas e dentes. Sempre estive ao lado de João e de Cícero. Jamais trairia qualquer um dos dois”, disse.
O secretário de Cuidado e Proteção Animal de João Pessoa e vereador licenciado Guga Pet (Progressistas) anunciou nesta segunda (8) que não pretende deixar a pasta, mesmo após a recomendação da presidente municipal do partido, Vaulene Rodrigues, para que os filiados entreguem seus cargos na Prefeitura.
“O presidente Lula quer a reeleição do senador Veneziano Vital. Eu ouvi isso dele”. Frase do ex-governador e pré-candidato a deputado federal Ricardo Coutinho (PT) em programa radiofônico da Arapuan FM.
Enquanto o Progressistas dispara nota, reagindo à sua saída para viabilizar candidatura ao governo por outra legenda, Cícero Lucena postou foto dando início a Caminhada dos Peregrinos. Na imagem, surge ao lado da esposa, Lauremília Lucena, partindo do Porto rumo à jornada de fé.
O secretário municipal Diego Tavares (PP), suplente da senadora Daniela Ribeiro, vai aguardar o retorno do prefeito Cícero Lucena, que se encontra em Santiago de Compostela, na Espanha, mas já adiantou que deve seguir o “caboclinho” nas próximas eleições. Diego não vai acatar a decissão da direção municipal do PP que orientou os afiliados a deixarem os cargos que ocupam na Prefeitura de João Pessoa. Ele não vai apoiar o vice-governador Lucas Ribeiro, filho da senadora Daniela.
No próximo dia 16 de setembro, familiares e amigos vão reverenciar os 30 anos da morte de Antônio Mariz. Foram quatro mandatos como deputado federal, além da eleição para o Senado, até chegar ao cargo de governador da Paraíba, interrompido pela morte precoce em 1995. A solenidade deve ocorrer no auditório do Ministério Público Estadual.
A Justiça Eleitoral da 32ª Zona julgou improcedente a ação contra o prefeito Júlio Eduardo, o vice Marco Aurélio e o ex-prefeito Daniel Galdino. A denúncia, movida por adversários, questionava o programa de bolsas sociais já existente no município.
Depois de entrar no ar nesta segunda-feira, a coluna O Norte Político mostrou na prática o que é jornalismo em tempo real. Em menos de 12 horas, já foram mais de 30 notas publicadas — todas relevantes, todas importantes. Isso é fazer notícia no ritmo em que a política acontece.
Direção Municipal do PP em João Pessoa orienta que todos os filiados que ocupam cargos na Prefeitura Municipal da capital coloquem à disposição suas respectivas funções.
Depois da ANOVA/PB Agora, outra pesquisa também confirmou Cícero Lucena na frente da disputa pelo Governo da Paraíba. Levantamento exclusivo do Instituto Seta com o portal Polêmica Paraíba mostra o prefeito com 32% das intenções de voto.
O segundo lugar aparece embolado: Efraim Filho (14,3%) ultrapassou Pedro Cunha Lima (9,2%) e também o vice-governador Lucas Ribeiro (13,4%), que ficou à frente de Pedro, mas abaixo de Efraim. Adriano Galdino completa a lista com 9,1%.
A secretária Vaulene Rodrigues entregou o cargo no programa João Pessoa Sustentável após a saída de Cícero Lucena do Progressistas. Entre os nomes ligados à legenda que ainda ocupam funções na gestão, o foco agora recai sobre Diego Tavares, suplente da senadora Daniella Ribeiro e atual secretário de Direitos Humanos e Cidadania de João Pessoa, mas que, ao que tudo indica, deverá permanecer ao lado do prefeito.
O deputado estadual Hervázio Bezerra (PSB), pai do vice-prefeito Léo Bezerra, saiu em defesa de Cícero Lucena após a dura nota do Progressistas. Ele rebateu a crítica de que o prefeito estaria movido por um “projeto pessoal”, lembrando que Cícero não foi convidado para as discussões da chapa majoritária de 2026.
Essa briga está apenas começando, viu?
A terceira pesquisa ANOVA/PB Agora, divulgada nesta segunda (8), mostra que Cícero Lucena segue na dianteira da disputa pelo Governo da Paraíba, com 26,8% das intenções de voto. É o primeiro levantamento após ele anunciar a saída do Progressistas.
No mesmo cenário, Pedro Cunha Lima aparece em segundo lugar, com 15%. Em seguida vêm Efraim Filho (11,9%), Adriano Galdino (10,6%) e Lucas Ribeiro (8,8%).
O levantamento também registrou 14,1% de eleitores indecisos e 12,8% que declararam voto branco ou nulo. Fonte: ANOVA/PB Agora
A Frente em Defesa da Advocacia da Assembleia Legislativa da Paraíba, presidida pelo deputado Michel Henrique, vai discutir os golpes praticados por falsos advogados que solicitam pagamentos indevidos. Será nesta segunda-feira, dia 8, às 14h.
Cícero Lucena foi acusado pelo Progressistas de ter um “projeto pessoal de poder”. Mas cá entre nós: existe projeto político que não seja pessoal? De João Pessoa ao sertão da Paraíba, de Lula a Bolsonaro, passando pelos Ribeiro e tantos outros, a política é sempre feita de ambições individuais que se vestem de causas coletivas. No fim, o jogo é o mesmo em qualquer latitude.
O deputado federal Gervasio Maia, pelo que se sabe, anda insatisfeito no PSB e ameaça abandonar o barco. Teme não se reeleger e quer reaver o comando do partido.
Difícil vai ser convencer o governador João Azevêdo…
No Ponto de Cem Réis uma nova bolsa de apostas foi aberta: quem vai desistir da candidatura a governador?
Lucas Ribeiro ou Efraim Filho? Não que eles queiram desistir, claro que não.
A questão é que PP, de Lucas, e União, de Effaim, formam uma federação que só pode lançar um candidato.
Pense numa bronca!
O gabinete do deputado João Gonçalves abriga mais eleitores que muitas plenárias do Orçamento Democrático
De segunda a sexta-feira.
“Você é a falência do seu nome em vida”, disse um amigo a Fernando Collor, vendo o seu estado depressivo profundo na prisão domiciliar.
Imaginem o que dizem os inimigos
“Ninguém acreditava em mim, muitos diziam que era loucura e com coragem chegamos ao senado. Essa mesma coragem me leva pro caminho do governo. “.
Cícero vai mesmo para o MDB? Se depender do senador Veneziano Vital, sim, ele vai. Não será por falta de convite. E quem o prefeito leva com ele para o novo partido? O primeiro nome cogitado é o do vereador Dinho Dowsley (PSD), presidente da Câmara.
Mas aí vem a pergunta que não quer calar: como seria a convivência de entre Cícero e Milanez Neto no MDB? Antes aliados, hoje, digamos, eles andam “meio distantes”.
O presidente da Câmara de João Pessoa, Dinho, deve bater o martelo ainda esta semana sobre os integrantes da CPI dos Combustíveis. Tem vereador de prontidão, só esperando a largada, prometendo botar fogo no assunto assim que os trabalhos começarem.
Essa CPI está mexendo com os nervos de muita gente.
O governador João Azevedo participou do desfile cívico de 7 de setembro em João Pessoa.
Parecia pensativo.
Observadores acreditam que – embora não queira admitir – o governador sentiu muito a perda de Cícero, um dos seus “principais soldados” para a batalha de 2026.
Em agosto praticamente não teve, mas em setembro voltam as pesquisas eleitorais da Paraíba. Algumas devem “pipocar” esta semana. Eleitores de Cícero, Lucas e Efraim esfregam as mãos de ansiedade.
Alguém precisa avisar ao prefeito Nabor Wanderley que o governador João Azevedo já disse que não quer adversários em seu palanque.
O pai de Hugo Motta insiste em tratar Cícero como aliado e andou trocando elogios com Bruno Cunha Lima.
A rigor, os prefeitos de João Pessoa e Campina Grande são adversários do governador.
“Ficar de cima do palanque pedindo voto para um [candidato] e para o adversário, na prática, não vai funcionar”, importante recado do governador João Azevêdo para quem estiver com um pé em cada barco.
Hugo Motta, neste domingo no Instagram, lembrou que “o grito histórico ecoa até hoje”. Mas, para alguns, independência é ser independente das pressões do povo — e bem dependente das pressões do lobby.
Motta defende que boas ideias valem, venham de onde vierem (da direita ou da esquerda). Pena que, em Brasília, até hoje ninguém conseguiu localizar esse “onde”.
O PT da Paraíba terá que “descer do muro” e escolher entre os cargos que tem na Prefeitura de João Pessoa e no Governo do Estado.
A choradeira é grande.
A Assembleia Legislativa adiou para a segunda quinzena as sessões itinerantes marcadas para esta semana.
Por causa do encontro da Unale, no mesmo período
“Vou seguir ouvindo os paraibanos em todas as regiões e, a partir desse diálogo, elaborar o Plano de Desenvolvimento Estratégico da Paraíba, que vai garantir um futuro seguro para nosso estado, preservando as conquistas e fazendo a Paraíba avançar ainda mais”. Cícero Lucena após deixar o PP e reafirmar pré-candidatura ao governo.
O líder da oposição na Assembleia, George Morais (União Brasil), preferiu cautela: disse que só após os próximos passos de Cícero Lucena será possível saber se ele de fato migrará para o campo oposicionista.
O senador Veneziano Vital (MDB), pré-candidato ao Governo da Paraíba, afirmou que, mesmo com a aproximação recente de Cícero Lucena, o ex-deputado Pedro Cunha Lima terá papel central nas articulações da oposição em 2026.
Ao comentar a saída de Cícero Lucena da base governista, o deputado federal Romero Rodrigues disse que, se depender dele, a oposição terá candidato definido: “Se for candidato, a preferência é Pedro Cunha Lima”.
O ex-deputado Trócolli Júnior garante que abandonou a política. Mas volta e meia aparece na Assembleia, sempre em conversas discretas com Adriano Galdino e outros parlamentares. Pelo visto, a política ainda reza forte nessa alma.
Não caiu bem o discurso da secretária de Desenvolvimento, Pollyanna Dutra, na Assembleia. Ao afirmar que todos da base poderiam disputar o governo, ela acabou dando fôlego às pré-candidaturas de Adriano Galdino e Cícero Lucena — justamente quando João Azevêdo já definiu Lucas Ribeiro como o nome da situação.
Nos bastidores, a versão é de que o atrito em torno da LDO entre Governo e Assembleia passa pelo suposto pedido de aumento no orçamento dos poderes Legislativo e Judiciário. O Palácio da Redenção, no entanto, não admite sequer discutir o tema.
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