domingo, 7 de dezembro de 2025
Fluminense cai de pé na semifinal;  e o Chelsea agora agradece a derrota para o Fla que o livrou dos gigantes europeus
08/07/2025 18:04
Redação ON Reprodução

O futebol tem dessas ironias que só ele explica — ou não. O Fluminense está eliminado da Copa do Mundo de Clubes, após derrota por 2 x 0 para o Chelsea na semifinal. Mas, antes de lamentar, é preciso reconhecer: o Tricolor foi o brasileiro que foi mais longe na competição. Deixou para trás Palmeiras, Flamengo e Botafogo, todos já devolvidos pra casa.

Mas o roteiro da eliminação reserva um enredo curioso. Pensando bem, o melhor negócio do Chelsea neste Mundial foi… perder para o Flamengo no dia 20/junho. Na fase de grupos, os ingleses levaram um 3 x 1 sonoro do rubro-negro. Parecia que não teriam fôlego para muito mais. Os flamenguistas mais empolgados já sonhavam: passar pelo Bayern nas oitavas, driblar o PSG nas quartas e chegar frescos à final contra o Real Madrid.

Só que o futebol, como sempre, jogou com as peças trocadas. O Flamengo virou líder do Grupo D e caiu do lado mais pesado da chave. Deu de cara com o Bayern, e fim de papo. Já o Chelsea, segundo colocado, escapou dos gigantes europeus e deslizou por um caminho mais suave. Atropelou o Benfica, pegou o Palmeiras, venceu, e agora amassou o Fluminense. Está na final.

Se foi sorte, estratégia ou apenas obra do acaso, só o vestiário azul sabe. Mas o fato é que a tal derrota para o Flamengo abriu um atalho dourado para os ingleses.

E o Fluminense? Caiu de pé. Jogou com dignidade, mas viu o Chelsea ser superior do início ao fim. E ainda teve que lidar com a temida “Lei do Ex” — aquela em que o ex resolve aparecer bem na hora errada. João Pedro, cria de Xerém, recém-chegado ao Chelsea por R$ 400 milhões, marcou dois gols logo em sua segunda partida pelo novo clube. Não comemorou efusivamente. Levantou os braços, num gesto de respeito ao time que o revelou.

Respeito que o Fluminense merece. Pelo que jogou, pelo que acreditou, e por ter representado melhor que ninguém o futebol brasileiro nesta Copa do Mundo. Foi longe demais. E, no fim das contas, talvez tenha sido isso que doeu.

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