No 3º trimestre de 2025, a taxa de desocupação na Paraíba foi estimada em 7%, apresentando estabilidade em relação ao trimestre anterior (7%), de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD C) Trimestral, divulgada nesta sexta-feira (14), pelo IBGE. No comparativo com o mesmo trimestre de 2024 (7,8%), houve leve queda de 0,8 ponto percentual (p.p.), não apresentando variação estatisticamente significativa. Entre as unidades da federação, o estado registrou a 12ª maior taxa de desocupação do Brasil, sendo a 3ª menor do Nordeste, maior apenas do que as registradas no Maranhão (6,1%) e no Ceará (6,4%). Esse resultado posiciona a taxa paraibana acima da média nacional (5,6%), mas abaixo da regional (7,8%).


O levantamento estimou a existência de 128 mil pessoas desocupadas na Paraíba, no 3º trimestre deste ano, contingente 1,9% maior que o estimado para o trimestre anterior (126 mil pessoas), variação essa não considerada como estatisticamente significativa. Em relação ao mesmo trimestre de 2024 (144 mil), houve redução de 11% (-16 mil), também considerada como não significativa do ponto de vista estatístico.
Nível de ocupação na Paraíba fica estável em 50,9%, o 9º menor do país
Estimada em 1,689 milhão de pessoas, a população paraibana ocupada cresceu levemente na comparação com o 3º trimestre de 2024 (1,687 milhão), mas esse crescimento não é estatisticamente significativo, assim como o observado em relação ao trimestre anterior (1,665 milhão), embora o acréscimo tenha sido de 24 mil pessoas ocupadas, o que corresponde a uma variação de 1,5%. O contingente do estado representa 1,6% do total de ocupados no Brasil (102,4 milhões) e 7,2% do total no Nordeste (23,3 milhões).
O nível da ocupação na Paraíba, indicador que mede a proporção de pessoas ocupadas em relação ao total de pessoas em idade de trabalhar, foi de 50,9% no 3º trimestre de 2025, mantendo-se estável em relação ao mesmo trimestre de 2024 (50,9%). Houve estabilidade também em relação ao trimestre anterior (50,3%), apesar da leve variação positiva de 0,4 p.p., que não é estatisticamente significativa. O índice estadual para o 3º trimestre de 2025 foi o 9º menor do país e o 2º menor do Nordeste, superado apenas pela Bahia (53,9%). Por outro lado, ficou abaixo da média brasileira (58,7%), mas ligeiramente acima da nordestina (50,5%).

Informalidade cai para 48,9%, mas é a sétima mais elevada do país
A pesquisa mostra ainda que, no 3º trimestre de 2025, a taxa de informalidade na Paraíba foi de 48,9% (825 mil trabalhadores), apontando para uma queda de 1,2 p.p. em relação ao mesmo trimestre de 2024, quando estava no patamar de 50,1% (846 mil), o que corresponde a menos 21 mil pessoas na situação de trabalho informal. O indicador paraibano foi o 7º mais elevado do país e o 4º menor da região, ficando um pouco abaixo da média regional (50,3%) e bem superior à nacional (37,8%), o que chama a atenção para o peso da informalidade no Nordeste. Os estados com maiores taxas do Brasil são o Maranhão (57%), Pará (56,5%) e Piauí (52,7%).
Informalidade cai para 48,9%, mas é a sétima mais elevada do país
A pesquisa mostra ainda que, no 3º trimestre de 2025, a taxa de informalidade na Paraíba foi de 48,9% (825 mil trabalhadores), apontando para uma queda de 1,2 p.p. em relação ao mesmo trimestre de 2024, quando estava no patamar de 50,1% (846 mil), o que corresponde a menos 21 mil pessoas na situação de trabalho informal. O indicador paraibano foi o 7º mais elevado do país e o 4º menor da região, ficando um pouco abaixo da média regional (50,3%) e bem superior à nacional (37,8%), o que chama a atenção para o peso da informalidade no Nordeste. Os estados com maiores taxas do Brasil são o Maranhão (57%), Pará (56,5%) e Piauí (52,7%).
Rendimento médio mensal tem crescimento real de 5,9% entre o 2º e o 3º trimestres do ano
O rendimento médio mensal real habitual de todos os trabalhos na Paraíba foi estimado em R$ 2.576 no 3º trimestre deste ano, tendo havido alta de 5,9% em relação ao trimestre anterior (R$ 2.433) e estabilidade estatística no comparativo com o mesmo trimestre de 2024 (R$ 2.530). O indicador estadual do 3º trimestre de 2025 representa 73,5% do valor médio nacional (R$ 3.507), mas é ligeiramente superior à média regional (R$ 2.438), refletindo as desigualdades regionais no mercado de trabalho brasileiro. O rendimento médio da Paraíba ficou na 7ª pior posição entre as unidades da federação, sendo bem inferior ao de estados como o Distrito Federal (R$ 6.145) e Santa Catarina (R$ 4.199), que tinham os maiores valores estimados.

Taxa de subutilização da força de trabalho cai para 20,5%, sendo a 7ª maior do país
A taxa composta de subutilização da força de trabalho, que mede o grau de subutilização da força de trabalho e inclui os desocupados, os subocupados e as pessoas na força de trabalho potencial (estão fora do mercado de trabalho, mas poderiam ou gostariam de trabalhar), ficou em 20,5% no 3º trimestre de 2025, apresentando redução de 2,6 p.p. em relação trimestre anterior (23,1%). Em relação ao mesmo trimestre de 2024, a variação foi de 1,9 p.p, que não foi significativa do ponto de vista estatístico. Apesar da redução verificada entre o 2º e o 3º trimestres de 2025, o indicador estadual se posicionou como o 7º mais elevado nos cenários nacional e regional, permanecendo largamente superior à média do Brasil (13,9%), embora inferior à do Nordeste (23,6%).
