A goleada contra a Bolívia não só deu moral para a Seleção Brasileira como demonstrou a força do grupo. Nove jogadoras estrearam como titulares na partida, mantendo o nível de atuação do time principal, algo considerado fundamental na estratégia montada pelo técnico Arthur Elias. O Brasil agora joga contra o Paraguai, nesta terça-feira (22).
Se o primeiro jogo foi uma vitória com dificuldades e superação, a partida contra a Bolívia foi a oportunidade de ver uma Seleção Brasileira à vontade em campo. Que o diga Luany, que estreou como titular e saiu de campo com o troféu de melhor jogadora da partida. “Conseguimos acertar bastante coisa que o professor pediu e ganhamos bem”, disse ela, sem perder o foco. “Claro que temos que melhorar muita coisa ainda, mas deu para dar uma respirada para seguir por mais”.
Se Luany levou um prêmio, Kerolin também saiu de campo com uma lembrança especial da goleada contra as bolivianas: a bola do jogo, tradição para quem marca três vezes na mesma partida. O gosto se torna ainda mais especial por ter recebido duas assistências dos pés da Rainha Marta, que ainda deixou a faixa de capitã com a camisa 7 mesmo após entrar em campo no segundo tempo.
“Fico muito feliz por essa trajetória. Tenho que agradecer toda a confiança do grupo, do Arthur e principalmente da Marta, que quando entrou em campo eu ia dar a faixa, mas ela disse para eu ficar e me acostumar com a responsabilidade”, disse a artilheira.
Ainda assim, os pés no chão são o lema da Seleção, que procurou valorizar o resultado, mas contendo qualquer empolgação desmedida. “Acho que não estou fazendo mais do que a minha obrigação. Na Seleção Brasileira temos que representar nosso país da melhor forma possível e trabalho todos os dias para isso. Mas sem o coletivo não seria possível. Estou feliz de fazer três gols, mas sabemos que temos que melhorar e vamos melhorar. Vamos para cima com mais vontade e determinação”, concluiu.
