O Banco Central anunciou nesta quinta-feira (3) que modalidade do Pix que permitirá o pagamento parcelado deverá estar disponível para a população e lojistas a partir de setembro.

Em um comunicado, o BC afirmou que a funcionalidade “tem potencial para estimular o uso do Pix no varejo para a compra de bens e serviços de valor mais elevado, favorecendo quem não tem acesso a esse tipo de operação”.

Com o novo instrumento, quem estiver recebendo os pagamentos ou transferências terá acesso ao valor integral instantaneamente, mas o pagador poderá parcelar os repasses, por meio da tomada de crédito.

O BC informou ainda datas prováveis para o lançamento de outras duas funcionalidades no sistema de transferências instantâneas, o Pix em garantia, para 2026, e o Autoatendimento do Mecanismo Especial de Devolução, para 1º de outubro.

O Pix em garantia permitirá que recebíveis futuros de Pix sejam usados por estabelecimentos comerciais e empresas como garantia em operações e crédito.

Já o Autoatendimento do Mecanismo Especial de Devolução será aplicável somente para fraudes, golpes e crimes, permitindo a contestação de transações Pix de forma simples por meio do aplicativo de bancos.

O processo moderniza o MED (Mecanismo Especial de Devolução), criado em 2021, porque passa a ser feito de forma 100% digital, sem a necessidade de interagir com um atendente da instituição financeira.

Desde o seu lançamento, o Pix passou por diversas melhorias de segurança, cada uma projetada para minimizar os riscos e tornar a experiência do usuário mais confiável.

Entre essas melhorias está o próprio MED, que permite a devolução de valores em casos de fraude comprovada.

Outra medida importante é o registro de dispositivos, uma função que restringe os valores de transação em novos celulares ou computadores, estabelecendo limites iniciais de R$ 200 por transação e R$ 1.000 por dia.

Além disso, o limite por faixa de horário foi introduzido para restringir transferências durante horários de maior vulnerabilidade, como o período noturno.

Muitos bancos também adotaram o conceito de locais seguros, em que certos limites de operação são aplicados automaticamente quando o usuário sai de sua área habitual.