quinta-feira, 13 de março de 2025
“Nunca colocaram um centavo na segurança pública do Estado”
17/02/2025 8:21 pm
Redação ON Divulgação
  • Redação ON

O governador João Azevêdo, manifestou-se nesta segunda-feira (17) sobre o protesto realizado por policiais estaduais na última sexta-feira (14) em frente à Granja Santana, residência oficial do governo. Durante o programa “Conversa com o Governador”, transmitido pela Rádio Tabajara, Azevêdo afirmou que o evento foi “bancado por parlamentares” que, segundo ele, “nunca colocaram um centavo na segurança pública do estado”.

O governador destacou que alguns desses parlamentares aparecem apenas em períodos pré-eleitorais, fazendo “um discurso fácil” e apresentando dados que não condizem com a realidade. Para esclarecer, Azevêdo detalhou as faixas salariais de diversas categorias da segurança pública: delegados de polícia com salários variando de R$ 20 mil a R$ 40 mil, escrivães de polícia com média salarial acima de R$ 8.350, investigadores de polícia e policiais penais com médias salariais em torno de R$ 10 mil, e policiais militares com salário base acima de R$ 5 mil, variando conforme a patente.

Além disso, o governador mencionou que os servidores recebem ajudas de custo, como: Polícia Civil com média de R$ 4.320, policiais penais em torno de R$ 3.468, e policiais militares com R$ 2.605. Azevêdo enfatizou que esses valores demonstram que a média salarial das categorias é superior ao que tem sido divulgado por alguns grupos.

No entanto, considerando que o serviço policial é essencial e que a Constituição Federal proíbe greves nesse setor, surge um questionamento sobre a legalidade da atuação de parlamentares que incentivam ou lideram movimentos grevistas nessas categorias. A participação de parlamentares em tais movimentos pode ser vista como um incentivo a ações ilegais, uma vez que o Supremo Tribunal Federal já decidiu que o direito de greve é vedado aos servidores que atuam diretamente na área de segurança pública. Portanto, ao promover ou apoiar greves de policiais, parlamentares podem estar contrariando a legislação vigente e as decisões judiciais, o que pode acarretar implicações legais para esses agentes políticos

Compartilhe: