sexta-feira, 14 de março de 2025
Ministra Cármen Lúcia nega revogação da prisão de Padre Egídio no STF
14/03/2025 5:54 pm
Da redação do ON Arquivo

Um pedido de revogação da prisão preventiva do padre Egídio de Carvalho Neto foi negado pela ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília. O religioso foi preso durante a Operação Indignus, que apura desvio de recursos destinados ao Hospital Padre Zé, quando Edígio era o diretor-geral da unidade hospitalar.

A prisão preventiva do padre Edígio ocorreu em 17 de novembro de 2023. Ele é acusado de liderar uma organização criminosa responsável pelo desvio de R$ 140 milhões em verbas destinadas ao Hospital Padre Zé.

Desde abril de 2024, padre Egídio de Carvalho está em prisão domiciliar após ser internado devido a problemas de saúde. Enquanto isso, seus advogados continuam tentando que ele responda ao processo em liberdade.

Contudo, a ministra Cármen Lúcia considerou que as decisões do TJPB e do STJ de manter o religioso em prisão preventiva foram devidamente embasadas na necessidade de garantir a ordem pública e evitar a reiteração criminosa.

De acordo com a ministra Cármen Lúcia, “a prisão preventiva justifica-se em razão da periculosidade do recorrente, consideradas a gravidade concreta da conduta imputada e a necessidade de desarticular a organização criminosa, que seria por ele comandada, evitando-se, assim, a possibilidade de reiteração delitiva”.

Com a decisão do STF, Egídio de Carvalho Neto permanecerá preso preventivamente, enquanto as investigações e o processo criminal seguem em curso.

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