O renomado jornalista paraibano, Josinato Gomes, analisou, nesta terça-feira (18), em postagem nas redes sociais, a indicação, pela Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), do nome de Alanna Galdino para o cargo de conselheira do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB). Ela é a primeira mulher a ser indicada para o cargo.
Com mais de 40 anos dedicados a atividade profissional, nos mais variados veículos de comunicação, Josinato é um dos maiores conhecedores da história política recente da Paraíba. Para ele, a indicação de Alanna para o cargo segue todos os preceitos legais e não atende conveniências das velhas oligarquias. “o procedimento não atende a conveniências de oligarquias, mas submete-se, antes, ao ditame imperioso da lei”, afirmou.
O jornalista lembrou que o Tribunal foi criado na segunda metade da década de 1960, pelo então governador João Agripino, que, poucos anos depois, indicou o irmão Fábio Mariz Maia para integrar o colegiado. “O mundo não desabou por isto, muito menos o mundo da política da Paraíba, como também não desabou quando o ex-governador Cássio Cunha Lima nomeou o tio (dele) Fernando Catão e o primo (dele, também) Arthur Cunha Lima para tão cobiçado posto, isto é, como conselheiros do TCE-PB”, pontuou Josinato.
Confira a análise do jornalista abaixo:
Josinato Gomes pergunta: “De quem é o Tribunal de Contas”. E ele mesmo responde:
Não é de agora que se indica parentes para o Tribunal de Contas da Paraíba. Então não entendo o porquê de uma filha do deputado Adriano Galdino, presidente de nossa Assembleia Legislativa, não poder ser indicada – e nomeada – como conselheira da Corte.
O tribunal foi criado na segunda metade da década de 1960, pelo então governador João Agripino, que, poucos anos depois, indicou o irmão Fábio Mariz Maia para integrar o colegiado. E o mundo não desabou por isto, muito menos o mundo da política da Paraíba, como também não desabou quando o ex-governador Cássio Cunha Lima nomeou o tio (dele) Fernando Catão e o primo (dele, também) Arthur Cunha Lima para tão cobiçado posto, isto é, como conselheiros do TCE-PB.
Com essa aligeirada observação, ouso dizer que, no caso específico, o procedimento não atende a conveniências de oligarquias, mas submete-se, antes, ao ditame imperioso da lei.