• Redação ON

A política paraibana tem sido palco de uma série de movimentos estratégicos entre o governador João Azevêdo e o presidente da Assembleia Legislativa, Adriano Galdino, especialmente no que diz respeito às eleições de 2026. Nesta terça-feira (4) Galdino afirmou que, por “merecimento e justiça”, o Republicanos deveria indicar os candidatos a governador e senador dentro da base governista em 2026. Ele destacou a força do partido, mencionando a maior bancada estadual, federal e um número significativo de prefeitos.

Em resposta, o governador João Azevêdo adotou um tom conciliador. Ele afirmou que é natural que líderes políticos apresentem suas candidaturas e que essas intenções serão discutidas internamente nos partidos e em reuniões coletivas. Azevêdo enfatizou a importância do diálogo e considerou o processo como algo extremamente natural. 

Anteriormente, em janeiro, Azevêdo confirmou que teve uma conversa positiva com Galdino sobre as eleições de 2026, indicando que as divergências fazem parte do jogo político e que não há ressentimentos pessoais. Ele destacou que é comum as pessoas buscarem seus espaços dentro de uma disputa política e que não transfere discussões políticas para o lado pessoal. 

Por outro lado, no final de 2024, Galdino já havia manifestado seu desejo de disputar o governo do Estado, independentemente das decisões futuras de Azevêdo. Ele afirmou que sua candidatura não estava atrelada à possível saída do governador para concorrer ao Senado e que continuaria lutando por seu objetivo. 

Esses movimentos indicam uma dinâmica política complexa, onde ambos os líderes estão posicionando suas peças no tabuleiro, aguardando as próximas jogadas e respostas um do outro. Enquanto Galdino busca afirmar a força e o merecimento do Republicanos nas próximas eleições, Azevêdo adota uma postura de diálogo, tentando aparentar naturalidade, mas ele próprio sabe que esse ‘Xadrez Político’ que se desenrola na base governista só favorece a oposição – que naturalmente está torcendo pela briga.