Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba (Iphaep), por meio da Coordenação de Assuntos Históricos, Artísticos e Culturais (Cahac), inicia nesta quarta-feira (19), na Baía da Traição, o mapeamento sobre os bens materiais e culturais dos povos originários no Estado. A ideia é resgatar, preservar e valorizar o patrimônio histórico e cultural das aldeias indígenas na Paraíba.
Serão mapeadas todas as aldeias situadas na Paraíba nos municípios de Baía da Traição, Marcação, Rio Tinto, Alhandra e Conde. O trabalho consiste em recolher informações acerca dos saberes e fazeres trazidos para nossa cultura como a dança, música, culinária, bem como o artesanato de um modo geral, os costumes, as práticas, as crenças, ritos, religiosidade e sua história.
Na última semana, a historiadora e coordenadora da Cahac no Iphaep, Ronilene Ramalho, esteve na Câmara Municipal da Baía da Traição, a convite do indígena vereador Ronaldo do Mel, para falar sobre o trabalho proposto e a importância das comunidades indígenas para a construção da História do Brasil.
O presidente da Câmara Municipal da Baia da Traição, Ronaldo do Mel, falou da importância deste trabalho a ser realizado nas aldeias indígenas e contou com o apoio de todos os vereadores presentes que usaram a tribuna para defender e apoiar a iniciativa que conta também com o apoio incondicional da diretora executiva do Iphaep, Tânia Queiroga.
Este mapeamento foi uma proposta do Iphaep/Cahac apresentada no fórum realizado pelo Tribunal de Contas da Paraíba em que se discutiu políticas também para esses povos.