A Igreja Católica tem um novo Papa. A fumaça branca na Capela Sistina apareceu há pouco, por volta de 13h05, pelo horário de Brasília, indicando que os cardeais reunidos em conclave chegaram a uma decisão.
Além da fumaça branca, o repicar dos sinos confirma este sinal e o Papa eleito se prepara para sua primeira aparição pública, na sacada da Basílica de São Pedro. Milhares de fiéis aguardam, na Praça São Pedro, o anúncio oficial feito pelo cardeal protodiácono, Dominique Mamberti: “Habemus papam”.
Antes de aparecer na sacada, o Papa eleito responde duas perguntas: “Acceptasne eletionem de te canonice factam in Summum Pontificem?” (aceitas a tua eleição, canonicamente feita, para Sumo Pontífice?) e “Quo nomine vis vocari?” (Como queres ser chamado?), como o último ato formal do Conclave. Cada cardeal presta, então, sua homenagem e obediência ao novo Papa.
Agenda lotada
O Vaticano já sabe que o novo Papa terá, logo de início, , um calendário inteiro de compromissos se aproximando. É uma agenda muito preenchida de atividades sobre as quais o novo pontífice será chamado para expressar sua opinião ao longo dos dias posteriores à sua ascensão ao trono de Pedro.
É claro que entre as primeiras tarefas do 267º Pontífice Romano está a escolha de seus colaboradores mais diretos e dos líderes dos Dicastérios da Cúria, o governo da Igreja universal.
Outra decisão que o novo papa terá que tomar muito em breve será se confirma ou não a viagem que Jorge Bergoglio deveria fazer à Turquia, antes do final do mês, para o aniversário do Concílio de Niceia: um evento muito importante no plano ecumênico, para o qual o Patriarca de Constantinopla Bartolomeu I sempre considerou a presença do argentino como certa, apesar da posterior recusa por motivos de saúde.