- Redação ON
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, estaria se movimentando nos bastidores para influenciar a sucessão do Papa Francisco. Segundo fontes próximas ao republicano, ele tem articulado o apoio a um nome alinhado à extrema direita dentro da Igreja Católica, caso o atual pontífice deixe o cargo. Essa estratégia reflete a crescente aliança entre setores ultraconservadores da política e da religião.
Trump e aliados veem Francisco como um obstáculo aos seus interesses, principalmente devido à postura progressista do Papa em temas como imigração, mudanças climáticas e justiça social. O pontífice tem criticado duramente o populismo e as políticas excludentes, o que o tornou alvo de setores mais radicais da direita global.
Entre os cardeais mais conservadores, há nomes que defendem um retorno a uma Igreja mais tradicionalista e menos engajada em pautas sociais. Esse grupo, que tem o apoio de políticos e empresários ultraconservadores, busca enfraquecer a influência de Francisco e garantir que o próximo Papa esteja alinhado com uma visão mais rígida e nacionalista do catolicismo.
A movimentação política de Trump nesse cenário mostra como a sucessão papal não é apenas uma questão religiosa, mas também um campo de disputa ideológica e geopolítica. A Igreja Católica tem um papel fundamental na formação de opiniões e na condução de debates morais, tornando sua liderança uma peça-chave para diferentes correntes políticas ao redor do mundo.
Ainda não há sinais concretos de que Francisco deixará o cargo em breve, mas a pressão contra ele cresce dentro e fora do Vaticano. Enquanto isso, a extrema direita segue articulando sua influência nos bastidores, tentando moldar o futuro da Igreja Católica de acordo com seus interesses políticos e ideológicos.