Ontem, 4 de dezembro de 2025, estive no hotel onde estão hospedadas algumas das delegações que disputam a Copinha Feminina, no centro de São Paulo. A estrutura do local é equivalente à que costuma ser oferecida aos times adultos masculinos, o que demonstra um cuidado essencial com o desenvolvimento da base.
As atletas, todas uniformizadas, circulavam pelo hotel com horários bem definidos para alimentação, treino e descanso. Falei com duas jogadoras, clientes que vieram participar da competição; falta eu retornar para falar com a terceira, que está atuando em outra equipe que também está no mesmo hotel, e fiquei muito bem impressionado com a organização e o ambiente profissional.
É importante destacar e elogiar quando a base é tratada com seriedade.
Afinal, a Copinha é um campeonato de formação, e estas jovens representam o futuro do futebol feminino.
Profissionalismo que cobramos para o feminino vai além do contrato de trabalho assinado: envolve garantir condições adequadas nas viagens, alimentação adequada, mesmo quando feita na estrada, como foi o caso das delegações vindas de ônibus, de diversos estados, e convivência respeitosa nos espaços partilhados, com as demais equipes e hóspedes comuns do hotel.
Essa experiência mostra que, quando há compromisso, o futebol feminino cresce desde as suas raízes, já dentro do profissionalismo que hoje se exige e espera atualmente das atletas, pois ser profissional não é apenas ter a carteira de trabalho assinada.