Finalmente está chegando no feminino a realidade do masculino sobre o pagamento da multa rescisória, para fazer a transferência de uma atleta no meio do seu contrato de trabalho.
Até pouco tempo, os clubes não recebiam valores pela transferência de jogadoras, seja porque os contratos eram curtos.
Com clubes fazendo contratos de meses apenas para a menina disputar uma temporada, já que não se sabe como será a próxima ou até mesmo se o clube irá ter a equipe feminina.
Seja em razão de a jogadora preferir fazer um contrato curto, pensando em no próximo ano ter um aumento salarial maior, que um simples reajuste automático previsto um ou dois anos antes.
Por isso notícia de uma janela específica para o futebol feminino é ótima, pois permite uma maior facilidade nas negociações.
Como é fantástica a notícia da possibilidade de venda, do direito de outro clube poder contar com os serviços de uma atleta. Com valores, cada vez mais, relevantes.
Pois justifica o investimento nas categorias de base, justifica pagar maiores salários, posto que a multa para transferência dentro do Brasil tem como referência o salário da atleta.
Os clubes que perceberem essa “nova” fonte de renda, terão maior renda e destaque.