Pois é! Com tantas tarifas, o norte-americano vai largar o hambúrguer e cair no bredo refogado. A farinha? Já era, ficou cara demais. O fast-food agora é slow-bredo, servido com cara de gourmet e sem farofinha.

Daqui a pouco, eles “roubam a tecnologia”, plantam bredo no quintal, ao lado do barbecue, e acham que inventaram a moda. Imagino o tio Sam de chapéu de palha, regador na mão, orgulhoso: “Today we have bredo only!”

Enquanto isso, por aqui, seguimos firmes no cuscuz, na macaxeira e no pão com ovo, rezando para a tarifa não encarecer nosso feijão. O bredo, coitado, virou celebridade verde na terra do dólar — só no refogado, sem farinha, mas cheio de pose.