Quando o técnico Dorival Júnior anunciou a sua disposição de escalar o Brasil contra a Argentina com seis mudanças, confesso que comemorei só o retorno do atacante paraibano Matheus Cunha ao time titular, mas senti que algo negativo estava para acontecer na noite de terça-feira.
Na sala, meus netos José Pessoa Neto e Maria Eduarda comemoravam a volta pra casa depois de cinco dias de férias em São Paulo, com as mães, Larissa e Laressa, e formaram uma pequena torcida com o primo Samuel Pessoa, todos vestidos de verdade e amarelo no apoio a seleção.
A alegria durou pouco tempo, pois a Argentina tratou logo de mostrar a sua superioridade, inibindo não só a alegria dos meus netos, mas de milhões de brasileiros que ainda acreditam que um dia o nosso futebol será respeitado por tudo e por todos mais uma vez, como foi um dia.
Foi medíocre o futebol apresentado pelo Brasil. Foi totalmente envolvido pela Argentina numa mostra que estamos cada vez mais distante do hexa. Se estamos em quarto lugar as Eliminatórias, imaginem o que vem por aí quando a bola rolar na Copa do Mundo. Será mais um vexame, com quase toda a certeza.
Mudança
E com a goleada que o Brasil sofreu para a Argentina, começam os rumores sobre a possível queda do técnico Dorival Júnior, que é o menos culpado nessa campanha negativa que visa uma vaga na Copa do Mundo. Como sempre sobra para o treinador, pode acontecer.
Fez o dele
Ao torcedor paraibano só restou mesmo a alegria com Matheus Cunha marcando um belo gol com a camisa da Seleção Brasileira. Mostrou mais uma vez que tem chances de vestir a camisa do Brasil na Copa do Mundo. Resta saber se a comissão técnica pensa assim, como muitos brasileiros.