sexta-feira, 5 de dezembro de 2025
Quando alguém pode ser considerado velho? A ciência já tem essa resposta 
16/06/2025

Pesquisadores analisaram o organismo de mais de 4 mil pessoas para tentar responder a uma das perguntas que mais intriga a medicina: em que momento o corpo humano começa, de fato, a apresentar sinais internos de desgaste? O estudo revelou as fases em que o chamado relógio biológico acelera, e trouxe um mapeamento dos sintomas mais frequentes que marcam o avanço da idade.

De acordo com os cientistas, o envelhecimento é um fenômeno que envolve aspectos físicos, cognitivos e emocionais, com grande variação de pessoa para pessoa. No entanto, alguns padrões são quase universais. O metabolismo desacelera, os ossos perdem resistência, a memória começa a falhar, o sono passa por alterações, a visão e a audição tendem a piorar, a massa muscular diminui, a pele apresenta manchas e rugas, e a mobilidade vai sendo progressivamente reduzida.

O estudo dividiu o processo em três grandes fases: dos 34 aos 60 anos, ocorre a vida adulta, período em que o organismo ainda mantém relativa estabilidade. Dos 60 aos 78 anos, inicia-se a chamada maturidade avançada, quando as alterações tornam-se mais perceptíveis. A partir dos 78 anos, o corpo entra na fase considerada como velhice propriamente dita.

Um dos achados centrais da pesquisa está relacionado à produção de proteínas no organismo. À medida que a idade avança, a síntese proteica deixa de ser constante, diminuindo gradualmente até quase cessar. Essa redução afeta diretamente a capacidade de o corpo reparar danos no DNA, o que pode explicar boa parte das fragilidades associadas ao envelhecimento.

Além dos aspectos biológicos, o estudo também chama atenção para os efeitos da solidão na velhice — um fator que, segundo especialistas, pode impactar tanto a saúde mental quanto física. Manter conexões sociais e uma rotina ativa é, portanto, um dos caminhos mais recomendados para envelhecer com mais qualidade de vida.

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