A final do Brasileirão Feminino 2025, ocorrida em 14 de setembro, entre Corinthians e Cruzeiro, terminou com título indo para o time paulista, mas o pós-jogo ganhou contornos de polêmica.
Após a partida, a capitã corintiana Tamires destacou a grandeza do clube, mas comentou sobre o fato de as atletas do Cruzeiro terem comemorado a liderança e títulos terem ficado mais uma vez nas mãos do time paulista. A fala foi entendida como provocação, e a diretora celeste, Bárbara Fonseca, respondeu lembrando que a equipe celeste paga em dia as suas atletas.
A rivalidade se intensificou quando a torcida do Corinthians usou notas de “três reais” com o rosto da lateral cruzeirense Isa Chagas, que havia criticado o Corinthians por atrasos no pagamento da premiação da Libertadores de 2024.
Tal fato demonstra a importância da Justiça do Trabalho, em manter os processos em que se cobram os clubes em segredo de justiça. Pois assim se preserva a intimidade e a imagem do atleta.
Bárbara reforçou que o Cruzeiro mantém suas obrigações em dia: salários pagos todo dia 1º, direitos de imagem no dia 10, FGTS regularizado e bônus (“bicho”).
O caso expõe não apenas a intensidade da rivalidade dentro de campo, mas também traz a necessidade de se falar em responsabilidade financeira, pois um título conquistado não pode servir para apagar a bagunça administrativa e financeira do clube.