Simples: porque cada um tem seus próprios critérios subjetivos para escolher entre uma e outra opção — para tudo na vida — inclusive para decidir quem será convocado para atuar nos jogos da seleção brasileira, que jogará as próximas duas vezes em solo nacional. E temos que respeitar isso.
Estou, aos poucos, tendo que aprender que a minha régua pode não servir para medir os outros, pois cada um observa a realidade sob sua própria perspectiva.
O técnico Arthur Elias, que é muito competente em seu trabalho — e que, na minha opinião, poderia ter uma chance na seleção masculina (viram como cada um interpreta a realidade a partir da sua própria visão?) — convocou as atletas que, segundo sua concepção, melhor se encaixam na proposta técnica. E tudo bem.
Todas as meninas chamadas farão um bom trabalho, atuarão honrando a camisa da seleção. As camisas novas que foram apresentadas hoje, e eu apreciei mais o modelo azul — que, espero em breve, esteja com a primeira estrela de campeã mundial.
Para quem não sabe, a camisa da seleção feminina não traz as conquistas do masculino.
Seguem as informações sobre os amistosos: o primeiro será contra as japonesas, na Neo Química Arena, às 21h30 (horário de Brasília), na sexta-feira, 30 de maio. Os ingressos começaram a ser vendidos no domingo, exclusivamente pelo site selecaofeminina.soudaliga.com.br, com preços que variam de R$ 50 a R$ 100. A segunda partida será no Estádio Cicero de Souza Marques, em Bragança Paulista, no dia 02 de junho, ainda sem hora.
Só espero — e seguirei acompanhando — que, caso haja restrição à entrada com camisas de clubes no estádio de Itaquera, isso seja anunciado de forma clara e ampla, para que não ocorra, novamente, de uma criança precisar entrar apenas de fraldas por estar vestida com o uniforme do time mandante do estádio, sob a justificativa do protocolo da torcida unica que vigora na cidade de São Paulo.