Brasília sempre foi palco de histórias pitorescas, mas poucas superam a prisão do chefe de quadrilha que atende pelo sugestivo apelido de “Cagão”. Não, leitor, não se trata de metáfora jornalística para covardia — o apelido nasceu na várzea, quando o artilheiro de araque abandonava a partida no meio do segundo tempo, alegando urgência fisiológica.
Pois o “Cagão”, cansado de sujar apenas o campo de barro, resolveu avançar para águas mais profundas: especializou-se em furtar embarcações e reboques. Virou capitão do crime, embora sua frota fosse toda roubada. A ironia é que quem começou saindo de campo para ir ao banheiro terminou saindo das ruas direto para a cadeia, puxado pela PCDF.
O time da lei aplicou um golaço: prendeu o craque antes que ele marcasse contra a sociedade mais uma vez. Agora, atrás das grades, “Cagão” vai ter todo o tempo do mundo para refletir — e, convenhamos, banheiro não vai faltar.
