O PB Truck Center, inaugurado no final de janeiro de 2024, completou um ano e dois meses com intensa atividade e uma média de circulação de 300 a 350 caminhões por dia – mais 2,1 mil por semana e 90 mil por mês. O equipamento, um pátio de triagem de caminhões, está em processo de ampliação e passará a contar com serviços adicionais ao próprio serviço de estacionamento de triagem. Com investimento de R$ 5 milhões, estão sendo criadas áreas para oficina mecânica, borracharia, lojas de peças e de pneus e sistema de abastecimento.
Conforme o empresário José Arlan Rodrigues, diretor do PB Truck e presidente da Federação das Empresas de Transporte de Cargas e Logística do Nordeste, a partir do primeiro aniversário estava previsto iniciar a segunda parte do projeto, que é a criação dessas lojas, esses serviços adicionais à própria atividade no masterplan que contempla todo projeto. “A gente tinha isso já definido desde a inauguração. Pretendemos inaugurar a nova estrutura até meados de julho”, estimou.
Com investimento de R$ 16 milhões, o pátio de triagem de caminhões é fruto da iniciativa do Ministério dos Portos, Governo do Estado e da Companhia Docas da Paraíba, que promoveram através de licitação, uma Parceria Público-Privada com o Consórcio PB Truck Center, que é formado por três empresas genuinamente paraibanas: Marajó Logística, Campinense Transportes e RL Construções.
Atualmente, o PB Truck conta com 23 salas, restaurantes inclusive aberto ao público, ambulatório médico, lavanderia, entre outros serviços, atendendo como foco principal os caminhoneiros das transportadoras que exploram a estrutura. Estão atuando cerca de 25 empresas dentro do complexo, que gerou num primeiro momento mais de 100 empregos. Com o novo investimento, serão criados outros 50 empregos.
Acesso ainda precário e necessidade de um binário
A intensa movimentação de caminhões diária nas vias de acesso ao PB Truck tem criado transtornos para a população que reside próximo ao equipamento e aos próprios caminhoneiros, por conta da precariedade das ruas. José Arlan tem ciência desse problema, porém, disse que não compete à empresa e sim ao poder público resolvê-lo. Ele admitiu que, com o acesso de tantos caminhões, o asfalto não suporta o peso e toda semana são necessárias fazer ações junto à prefeitura de Cabedelo.
“A gente já encaminhou para Governo do Estado um projeto para executar um binário, ou seja, a via atual tem que ser qualificada para que seja um sentido de uma outra via ali na altura da antiga fábrica da Água Rabelo. Então, teremos um binário com um pavimento que suporta efetivamente essa demanda de 300 a 350 caminhões vindo e voltando todos os dias. Estou aguardando um feedback do governo em relação o ponto exato DE onde vai ser esse essa nova via tem que ser construído de forma emergencial”.
