Em poucas horas, o Corinthians jogará o primeiro jogo da final do Campeonato Paulista masculino contra o Palmeiras, em jogo no Allianz Parque.
Mas a pergunta que fica é: o resultado do feminino ontem, que perdeu a final da Supercopa Feminina para o São Paulo, traz pressão para o masculino?
Se fosse o contrário, sim, se o masculino tivesse perdido uma final, nos pênaltis, para um rival estadual, o feminino entraria pressionado a vencer, para não ficar marcado o final de semana como de derrotas.
Mas, sendo realista, atualmente a derrota do feminino não traz pressão para o masculino, pois a torcida ainda não entendeu que, para a instituição, não deve haver diferença de masculino e feminino, tudo é vitória ou derrota.
E, infelizmente, internamente, se for seguir o que acontece em outros clubes, não há uma proximidade entre os elementos.
Fazendo com que os empregados acabem entendendo por isso que o empregador não é o mesmo, cada um acha que é empregado do seu departamento e não do clube, dono dos departamentos.
Traz mais pressão o resultado pela pré-Libertadores, com o Corinthians sendo eliminado que a demora do feminino.
Creio que essa visão de duas equipes diferentes, dentro do mesmo clube, ainda perdurará algum tempo, até por culpa dos clubes, que não fazem ações e campanhas de marketing para lembrar ao torcedor que é o mesmo time, a mesma camisa, o mesmo tudo, quando um ganha, todos ganham.
E sobre o jogo do masculino, onde estarei presente, que seja um bom jogo, sem atletas lesionados e sem confusão entre os torcedores.