O Palmeiras, que ontem goleou o Fortaleza por 4 x 1 e segue na cola do Flamengo no Brasileirão, confirmou que está vivendo um grande momentos nesta temporada. Mais do que isto: ao derrotar o River Plate no Monumental de Núñez, no meio da semana que passou, o time d Abel Ferreira – além de dar um passo importante para chegar às semifinais da Libertadores – escreveu seu nome em um capítulo inédito do futebol mundial em 2025: tornou-se a equipe com mais vitórias como visitante no ano, superando gigantes como Barcelona, Real Madrid e PSG.
Segundo dados do R10 Score, o Verdão soma 18 triunfos fora de casa nesta temporada. Na sequência do ranking aparecem PSG (17), Flamengo (15), Benfica (14), Barcelona (14) e Real Madrid (13). Na Libertadores, os números também impressionam: é o time com mais vitórias como visitante (5) e maior número de gols marcados longe de seus domínios, 31 ao todo.
O segredo: querer ganhar fora de casa
A façanha revela um ponto crucial do jogo: a mentalidade. Muitos clubes, quando atuam fora de seus estádios, assumem postura conservadora, se fecham na defesa e aceitam o empate como resultado “satisfatório”. O Palmeiras vai na contramão dessa lógica. Mesmo diante de 70 mil torcedores empurrando o River, jogou um primeiro tempo de luxo, criando chances para golear.
A diferença não está apenas no talento ou na organização tática, mas na atitude de atacar em território hostil. Foi essa ousadia que transformou o Palmeiras no maior “visitante indigesto” do planeta em 2025.
Quando a coragem fala mais alto
O futebol tem exemplos que reforçam esse ponto. A Alemanha, no inesquecível 7 a 1 contra o Brasil em 2014, no Mineirão lotado, não se intimidou com o ambiente. Foi para cima, atacou e construiu um dos resultados mais marcantes da história das Copas.
O Palmeiras agora segue essa mesma cartilha: não respeitar a pressão externa além do necessário e transformar estádios adversários em palco para grandes feitos. O recorde mundial não é apenas estatística — é símbolo de uma virtude rara no futebol, a de não jogar com medo.
