Pois bem, já digo que revela muito mais, que o Brasil teve o segundo maior público do mundo em um jogo do feminino, válido por competição nacional.
Deixou claro para quem observa o futebol feminino brasileiro, que cruzando esses dados com o dia a dia, as seguintes situações:
A fiel torcida demonstrou para o mundo que abraçou as suas jogadoras, entendendo que, sim, elas são parte do clube, indo lá acompanhar os jogos, pela camisa, na final contra a Ferroviária, pela final do campeonato brasileiro.
Deve-se lembrar que, se tivemos 42.326 torcedores presentes na final do Brasileirão, também é porque a equipe, acreditando na sua torcida, mandou essa final em seu estádio principal.Isso parece óbvio, mas como o óbvio precisa ser dito, os recortes de público somente podem acontecer quando se marcam os jogos em estádio que tenha a capacidade de receber as pessoas.
E o relatório que tem informações vindas dos campeonatos ao redor do mundo, que os salários pagos no Brasil, lembrando que estamos falando de série A1, estão no terceiro grupamento, com salários médios anuais comparáveis aos pagos na Europa, como por exemplo França e Portugal.
Essa realidade salarial é a que possibilita a manutenção de jogadoras da seleção brasileira, aqui atuando. O que não acontece no masculino, pois não se consegue competir com os salários pagos no exterior.
Ao longo do ano, vamos retornar ao relatório, pois traz boas informações para quem deseja entender o futebol feminino além das quatro linhas.