sexta-feira, 5 de dezembro de 2025
O peso do silêncio: quando calar demais faz mal à saúde
03/05/2025

Evitar conflitos pode até parecer uma forma de manter a paz, mas, a longo prazo, o silêncio constante diante de desentendimentos pode cobrar um preço alto da nossa saúde emocional. A psicologia mostra que engolir sapos com frequência, sem expressar sentimentos ou pontos de vista, pode gerar estresse, ansiedade, baixa autoestima e até sintomas físicos, como dores de cabeça e distúrbios do sono.

É claro que ninguém precisa entrar em embates o tempo todo. Em muitos casos, o silêncio é uma escolha sábia. Mas quando ele se torna uma fuga recorrente, pode ser sinal de que estamos negligenciando nossas próprias necessidades em nome de uma paz aparente — que muitas vezes só existe por fora.

Cuidar da saúde mental também passa por aprender a se posicionar com equilíbrio. Desenvolver habilidades de comunicação não-violenta, buscar escuta ativa e praticar o diálogo empático são caminhos para lidar com divergências de forma saudável, sem precisar ferir ou se ferir.

Além disso, alguns hábitos simples ajudam a manter o bem-estar em situações de tensão: controlar impulsos de raiva, respirar fundo antes de reagir, cultivar a gentileza mesmo em momentos difíceis e buscar ambientes que favoreçam o respeito mútuo. Ser gentil em público, por exemplo, mesmo quando isso exige esforço, é uma forma poderosa de autocuidado — evita estresse desnecessário e reforça vínculos positivos.

Em resumo: calar pode ser prudente, mas viver calado pode ser adoecedor. Ouvir a si mesmo, falar com clareza e agir com respeito são atitudes que fortalecem tanto os relacionamentos quanto a própria saúde.

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