O gol de Silvinho aos 31 minutos do segundo tempo é bem mais do que mais um gol do nosso querido time. Esse número 31 é cabalístico. Representa o ano de fundação do Belo, o número de títulos do Maior Campeão da Paraíba. Foi coisa dos Deuses Botafoguenses…
O gol relutava em não sair. A tensão era grande nas arquibancadas do Almeidão. No intervalo do jogo, 0x0, a torcida já se dividia entre aplausos e apupos. E chegamos aos 31 minutos do segundo tempo. Ou aos 81 minutos de bola rolando. A jogada tinha que começar pelos pés de Riquelmo, um jogador injustiçado.
Riquelmo, na base da raça, foi costurando a zaga adversária, a partir da direita, em diagonal, e tocou pra Henrique Dourado que, caído, tocou para Silvinho.
Silvinho, no meio de vários zagueiros, teve a frieza de dar um drible, a bola caiu no seu pé esquerdo. Que não é o seu forte. Mas o tiro saiu cruzado, próximo da marca penal, sem muita força. O goleiro ainda foi na bola. Mas já era tarde. Silvinho acabava de marcar um dos gols mais importantes da história de nosso Clube.
E aí, na narração do gol, a participação dos 3 atacantes que Piza acabara de colocar em campo. E, mais uma vez, Piza entra para a história, definitivamente, como o técnico que por duas vezes ajudou a nossa estrela não cair.
O gol de Silvinho é mais do que mais um gol do Belo. Consolida o trabalho de todos os dirigentes passados, contemporâneos ou não, que fizeram o nosso time forte e competitivo ao longo dos anos.
Comemorei intensivamente esse gol. Pulei por vários minutos tremulando nossa bandeira, que me acompanha em cada jogo. E minha vibração terminou numa forte emoção. Chorei copiosamente. Senti um grande alívio no meu peito.