Esta é a milésima coluna que escrevo no JBr. E, como se o número já não fosse simbólico o suficiente, ele vem acompanhado de um outro dado ainda mais impressionante: mais de 1,1 milhão de pageviews em um único mês. Dois marcos que me enchem de orgulho — e que não se conquistam sozinho. É resultado de uma construção diária, de uma relação com o leitor que se fortalece texto após texto.
Desde que cheguei ao Jornal da Brasília, em 30 de agosto de 2023, até hoje, foram 578 dias escrevendo sem interrupção. Não tem feriado, nem dia santo. Um ritmo que só é possível porque encontrei aqui um ambiente raro na imprensa: liberdade total para abordar futebol, política, comportamento e o que mais merecer atenção — sempre com respaldo editorial e confiança. Mérito da equipe liderada por Lindauro Gomes, um editor que entende o valor da autonomia na escrita.
Os números contam histórias melhores que qualquer discurso. Mil colunas publicadas falam de rotina, disciplina e, acima de tudo, paixão. Um milhão de pageviews grita algo mais potente: esse trabalho encontrou leitores que transformaram palavras em conversa, texto em diálogo, informação em relação.
Mas essa caminhada vem de longe. A coluna nasceu em 2009, quando eu era Diretor Executivo de Rede da Band, em SP. Há 15 anos, mesmo numa função executiva, dei um jeitinho de compatibilizar essa minha paixão pelo jornalismo e pelo futebol. Foi lá que tudo começou. Os mesmos temas abordados na coluna/blog eram transformados em vídeos, veiculados na BandNews TV e na TV UOL (parceira da Band, na época).
Curiosamente, esta também não é minha primeira passagem aqui no JBr: entre 2003 e 2005, fui editor de primeira página e de opinião do jornal impresso. E naquela época, assim como agora, me senti genuinamente em casa.
Infelizmente, não tenho como resgatar quantos editoriais assinei, nem quantas capas eu fechei todas as noites naquela fase. Mas sei que foram muitos. E agora posso dizer com precisão: mil colunas publicadas e mais de um milhão de acessos num único mês. Uma marca potente — que só se explica pela presença de vocês, leitores.
Por isso, meu agradecimento é direto e absoluto: obrigado. Vocês tornaram possível esse número redondo, esse “gol mil”, vamos dizer assim. A cada clique, a cada leitura, a cada debate gerado, sinto que essa coluna cumpre seu papel.
Seguimos. Que venham a coluna 2.000, os dois milhões de views, e todos os textos que ainda tenho para escrever. Enquanto houver liberdade e audiência, haverá motivo para continuar. E isso, por aqui, não falta.
