Quando o Botafogo marcou o seu gol, ontem no Almeidão, reacenderam-se todas as esperanças da conquista do título de Campeão. A atmosfera de felicidade exalada no Estádio indicava que sairíamos felizes naquela noite. A torcida entoava seus gritos apaixonados e emocionantes: “Vamos, Vamos meu Belo, Que essa noite teremos que ganhar…”

Meu neto, com 13 anos, já adolescente, comemorou o gol efusivamente. A meu lado fez questão, pela primeira vez, de segurar a bandeira que carrego nos jogos do meu time de coração, numa das extremidades, e tremulamos juntos, na comemoração.

Vieram as chances de ampliar o placar. Desperdiçamos todas. Vieram os lances de pênaltis, o juiz fez vistas grossas. E aí veio a máxima. A bola pune a quem desperdiça tantas chances. Os caras empataram já no final do jogo. Não dava mais tempo para a vitória.

Olhei no rosto de Rafinha. Seu olhar umedecido contrastava com o brilho de felicidade no nosso gol. A sua lágrima era muito dolorosa para a minha vista. Meus olhos também lacrimejaram. Disfarcei. Nada lhe disse. Um grande vazio me tomava conta. Só o tempo cura…

Domingo estaremos lá, de novo. No vídeo, a montagem do primeiro gol de Rafinha, simulado no Estádio da Graça. Foi comemorar o gol com a torcida, na emoção tirou até a roupa..

Pra cima deles, Belo!!!