Um Palmeiras monumental na Argentina deixou até a imprensa local rendida. A vitória por 2 a 1 sobre o River Plate, no Estádio Monumental de Núñez, foi descrita pelos jornais argentinos como um “baile” no primeiro tempo, seguido de uma etapa final em que o Verdão recuou e sofreu para segurar o resultado. Olé e Clarin se derreteram pelo time de Abel Ferreira, que dominou como poucas vezes se viu contra o River em sua própria casa e saiu com uma vantagem valiosa para o jogo de volta.

Olé: “Palmeiras jogou a outro nível”

O diário esportivo destacou que o Verdão “fez o que quis” no primeiro tempo, impondo-se física e taticamente e simplificando o jogo com Andreas Pereira como maestro e Gustavo Gómez como líder da defesa. Ressaltou ainda a dupla Flaco López e Vitor Roque, decisiva na criação ofensiva. Para o Olé, o Palmeiras foi “irreconhecível de tão superior”, algo que raramente acontece contra o River no Monumental. A crítica ficou para o segundo tempo: o Verdão sofreu, escapou de um pênalti e permitiu a reação argentina, mas ainda assim mostrou solidez para voltar ao Brasil em vantagem.

Clarín: “Um baile em Núñez”

O Clarín foi categórico ao afirmar que a primeira etapa lembrou “um baile” dado pelo Palmeiras em pleno Monumental. Segundo o jornal, a equipe brasileira controlou a bola, atacou com dinâmica e foi letal. Andreas Pereira recebeu elogios pela atuação, enquanto López e Vitor Roque apareceram como símbolos da força ofensiva. No entanto, o Clarín apontou que o time “se confiou” após o intervalo, recuou demais e quase cedeu o empate, dependendo da firmeza de Gustavo Gómez e de uma decisão polêmica do VAR para segurar o resultado.

Entre o brilho e a tensão

Para a imprensa argentina, o Palmeiras mostrou as duas faces de um candidato ao título: um time capaz de dominar e encantar, mas também sujeito a sofrer quando recua. Ainda assim, a conclusão é unânime: o Verdão saiu gigante de Buenos Aires.