Pois bem, não custa lembrar, a CBF, para os amistosos de 30 de maio e de 2 de junho, quando se faz a compra, faz o aviso de que não se pode ir ao estádio assistir aos jogos, com camisas de clubes. Alegando motivo de segurança.

Um amistoso de torcida, na prática, única, não deveria seguir protocolos como esse, pois deveria partir da premissa de que todos ali, irão para apoiar ao Brasil, em campo. Ao menos essa foi alegação para impedir a entrada de um menino, que estava uniformizado com as cores do Corinthians, e teve de entrar apenas de cuecas, o que fez a CBF ser processada.

Mas o ponto é se para as entidades que organizam os jogos em São Paulo, a torcida do feminino é diferente daquela que vai no masculino, tanto que se permitiu recentemente a existência de dois Palmeiras e Corinthians no mesmo dia, apenas invertendo os mandos, por não entenderem que havia risco de confrontos. Por que o risco nasce no evento da seleção?

Na mesma linha, seguimos com a questão do uso da cor verde, que está no uniforme da seleção também, não apenas no maior rival do clube que administra o palco do confronto, será que também será impedida de entrar?

E se houver um evento naquela praça esportiva, com a presença de atletas do feminino dos clubes de São Paulo, aquelas equipes que tem o verde no seu uniforme, não poderão enviar atletas uniformizadas?

Não sei, mas o que era para ser um simples jogo da seleção brasileira se torna um desfile de moda, onde a cor da roupa, com que se vai ao estádio, se torna mais importante que a vontade de poiar.