Segue um breve histórico do comportamento governamental e das dificuldades dos times de Campina Grande e João Pessoa para a construção de suas sedes e Estádios. Para facilitar a leitura do torcedor, foi dividido o texto. Nessa primeira parte se confrontam o Estádio Presidente Vargas e o projetado Estádio Pedro Gondim…
ESTÁDIO PRESIDENTE VARGAS
Campina Grande
Construído a partir de 1938, em um terreno doado pelo Governador Argemiro de Figueiredo, natural de Campina Grande, através do Decreto 1.013 de 04 de abril de 1938, o Estádio Presidente Vargas foi inaugurado em 17 de março de 1940. O nome Presidente Vargas foi uma sugestão do próprio Argemiro, amigo do presidente Getúlio. Procurado pela Diretoria Galista, Argemiro autorizou o Treze a procurar um terreno que lhe conviesse. Mandou pagar o terreno e procedeu a escritura já em nome do Treze. Não achando suficiente, Argemiro ainda ajudou na construção do Estádio, que foi inaugurado em menos de 2 anos.
ESTÁDIO PEDRO GONDIM
João Pessoa
Em 1964 o Governador Pedro Gondim doou um terreno, em Tambauzinho, ao Botafogo Futebol Clube, onde hoje está construído o Espaço Cultural, através da Lei No 3.166, de 27 de abril de 1964. O Botafogo ainda fez seu campo de treinamento, uma secretaria e um alojamento para seus atletas. Fez um projeto para construção do Estádio Pedro Gondim através do arquiteto Mario Glauco de Lascio, lançou um título de sócios proprietários para a construção do Estádio, mas esbarrou na má vontade da Prefeitura Municipal de João Pessoa quando, em 1973, o prefeito Dorgival Terceiro Neto fez passar um trator no campo do Botafogo, inutilizando-o, e tornando o terreno de propriedade da Prefeitura. Dorgival dizia que o terreno era de propriedade da Prefeitura e não do Estado, que tinha havido um equívoco de Pedro Gondim. E que ali era uma área de expansão da cidade. NUNCA ficou bem explicada essa decisão do Prefeito. Restava a promessa da Prefeitura em doar ao Botafogo um terreno em outra área.
- Continua na parte 2 (publicaremos em breve)
