Ontem, 18 de junho, terminou a fase de classificação do Brasileirão da Série A1, com a definição das oito que avançam para o mata-mata, bem como para as duas que irão jogar a A2 em 2026.
Para algumas das oito equipes que não seguem na competição, o ano praticamente acabou, o que é uma falha do calendário nacional, pois para alguns os estaduais acabam não tendo a mesma importância ou exigência para o elenco.
Por essa razão, quando o clube, se utilizando da falha na legislação, traz as atletas com contratos não profissionais, ou seja, sem anotar a carteira de trabalho, acaba por encerrar o vínculo agora. Já que não colocam multa para a rescisão antecipada do contrato, ou fazem somente até o final da fase de classificação.
Contudo, voltando ao nosso tema, graças ao Bahia, representando a região Nordeste, teremos um campeonato nacional e não regional, já que os demais classificados são do Sudeste.
É essencial para a consolidação do futebol feminino que tenhamos clubes fortes em todo o Brasil, levando público aos estádios, formando torcedores.
Não vou apontar favoritos nos confrontos entre Cruzeiro e Redbull, Corinthians e Bahia, São Paulo e Ferroviária, Palmeiras e Flamengo, já que todos que chegaram têm o seu valor e seu mérito.
O mata-mata é mais emocionante, que atrai mais público, em especial quando os encontros são clássicos, já que o confronto serão entre a história das instituições.