Na primeira rodada, tivemos duas supergoleadas, que eu assim chamo quando a diferença de gols é superior a cinco gols. Na segunda rodada, tivemos mais uma.

O que, para o torcedor, como eu sempre defendo, se torna chato, pois ninguém deseja sair de casa para ver uma partida que não tenha confronto.

Todo torcedor deseja ver o seu time vencer, sem sombra de dúvidas, mas deseja ver que houve um jogo, um confronto decidido nos detalhes, aquele que chamou e prendeu a atenção.

Não é o que acontece em um jogo no qual o gol sai com tanta facilidade, que se deixa de prestar atenção na partida, para se conversar com a pessoa ao lado, ou a que está do outro lado do mundo.

Essas super goleadas acontecem com certa constância no mundo do feminino, seja no brasileiro, seja nos estaduais. Infelizmente, sendo uma característica do feminino.

Assim, essas super goleadas servem para definir o saldo de gols, que será mais à frente critério de desempate na classificação. Bem como servem para fins de estatística pessoal para as atletas, já que isso importa para transferências internacionais. E para a história dos clubes, já que golear o rival é sempre golear o rival.

Mas deixa eu fazer outra pergunta, para refletir no futuro, tirando ser critério de desempate, será que existe outra utilidade de jogos com uma diferença tão grande de gols, pensando pelo lado do público?