No começo do mês de fevereiro, advertimos aqui na coluna que as tensões comerciais entre os Estados Unidos, México e Canadá – exacerbadas pela imposição de tarifas significativas pelo governo do presidente Donald Trump – levantam preocupações sobre a viabilidade da Copa do Mundo de 2026, programada para ocorrer nesses três países.
Não vamos nem entrar no mérito dessa briga, mas o que se sabe é que o ambiente está cada dia mais irrespirável. Haverá, sem dúvida nenhuma, um potencial impacto na organização da Copa do Mundo. Não é preciso ser especialista em relações internacionais para perceber que a escalada das tensões comerciais entre essas nações pode colocar em risco a realização conjunta do evento. Enumeramos a seguir quais são esses riscos:
1. Infraestrutura e Logística: A construção e renovação de estádios, bem como o desenvolvimento de infraestrutura de transporte e hospedagem, dependem de materiais e equipamentos que podem ser afetados pelas tarifas, aumentando custos e atrasando cronogramas.
2. Cooperação Transfronteiriça: A organização de um evento dessa magnitude requer colaboração estreita entre os países anfitriões. As tensões comerciais podem dificultar a coordenação em áreas críticas, como segurança, transporte e facilitação de vistos para torcedores e equipes.
3. Clima Político e Social: O aumento das tarifas pode gerar sentimentos nacionalistas e de ressentimento entre as populações dos países envolvidos, afetando o ambiente festivo e acolhedor esperado em uma Copa do Mundo.
Embora a Fifa ainda não tenha se pronunciado oficialmente sobre esse enorme problema, é essencial que as partes envolvidas busquem soluções diplomáticas para evitar que disputas econômicas comprometam a realização de um dos eventos esportivos mais aguardados do planeta.
Difícil é alguém conseguir dialogar com um maluco como Donald Trump. Para ele não será problema nenhum “chutar o pau da barraca” e mandar todos às favas.
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