A Copa das Campeãs de Clubes da FIFA, competição que estreia em 2026, já nasce carregada de simbolismo.
Londres será o palco da fase final, entre 28 de janeiro e 1º de fevereiro de 2026, quando as campeãs continentais das seis confederações se enfrentarão em semifinais, disputa de terceiro lugar e grande decisão.
Um torneio curto, intenso e de elite, pensado para projetar o futebol feminino de clubes a um novo patamar global.
A criação da competição mostra a disposição da FIFA em estruturar um calendário internacional sólido, levando em conta a base da pirâmide, que são os clubes, pois eles formam e remuneram as atletas, para depois as emprestarem às seleções nacionais.
A Copa das Campeãs será anual, não acontecerá a cada quatro anos, pois será disputado o aguardado Mundial de Clubes Feminino, previsto para 2028, que terá formato mais amplo e duradouro, reunindo um número maior de equipes em estilo semelhante à Copa do Mundo de seleções.
Se o Mundial terá a missão de coroar o clube mais forte do planeta, a Copa das Campeãs cumpre um papel imediato: aproximar continentes e abrir espaço para que times bem estruturados escrevam seus nomes na galeria de títulos mundiais.
Contudo, na opinião deste, que vós escreve, ambos serão campeões mundiais apenas mudando a forma de disputa.
Mais do que uma novidade, é a confirmação de que o futebol feminino já não pede passagem; ele conquistou o direito de ser reconhecido como uma realidade global. E os clubes que quiserem ser considerados como campeões mundiais também podem. E devem considerar a conquista do título feminino.
Pois, cada vez mais, a conquista destas competições será exaltada na história das agremiações, independentemente de ser masculino ou feminino, posto que o que valerá será a taça levantada.