sexta-feira, 5 de dezembro de 2025
Chá de Erva-Doce: aliado da digestão, mas com cuidados
05/07/2025

Muito conhecido pelo sabor adocicado e aroma característico, o chá de erva-doce é um velho conhecido das receitas caseiras contra desconfortos estomacais. Feito a partir das sementes da planta Pimpinella anisum — da mesma família do funcho (Foeniculum vulgare) —, ele contém anetol, composto responsável por suas propriedades calmantes e digestivas.

O uso da erva é antigo e popular em várias culturas, especialmente para aliviar gases, inchaço e cólicas leves. Também possui leve ação expectorante, ajudando em casos de tosse e congestão.

Além dos benefícios digestivos, a erva-doce contém antioxidantes que ajudam a proteger as células do corpo contra danos causados por radicais livres. Em alguns casos, é usada para estimular a produção de leite materno, embora esse uso exija cautela e orientação médica.

Como preparar o chá

A infusão é simples: use 1 a 2 colheres de chá de sementes levemente amassadas para cada xícara de água quente. Tampe e deixe descansar por 5 a 10 minutos. Depois, é só coar. O ideal é consumir morno, preferencialmente após as refeições.

Atenção às contraindicações

Apesar de ser seguro na maioria dos casos, o chá não deve ser consumido por pessoas com alergia a plantas da família Apiaceae (como cenoura e aipo). Também não é recomendado para gestantes, devido à possível ação hormonal. Mulheres que estão amamentando devem consultar um médico antes de usar.

A erva-doce pode ainda interferir em alguns medicamentos, como anticoagulantes, anticoncepcionais e remédios metabolizados pelo fígado. Por isso, o consumo regular deve ser feito com orientação profissional.

Quando procurar um médico

Sintomas persistentes como inchaço frequente, dor abdominal intensa, diarreia ou constipação podem indicar problemas mais sérios. Nesse caso, não adianta insistir no chá: é fundamental buscar avaliação médica.

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