Um estudo recente da Federação Mundial da Obesidade revelou que, até 2030, o Brasil poderá ter 68% da população adulta com sobrepeso. Isso representa cerca de 119 milhões de brasileiros com IMC acima de 25 kg/m² — valor considerado como sobrepeso —, sendo que uma parcela significativa poderá ultrapassar os 30 kg/m², faixa caracterizada como obesidade.

A obesidade é um dos principais fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis, como diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares, derrames e alguns tipos de câncer. Em 2021, o Brasil registrou 60.913 mortes prematuras atribuídas a essas condições associadas ao IMC elevado.

A pesquisa também apontou que o Brasil está entre os 17 países com mais políticas voltadas ao combate da obesidade, incluindo diretrizes para controle do IMC, sedentarismo e doenças crônicas na atenção primária. Mesmo assim, o consumo de bebidas adoçadas ainda é elevado — podendo variar entre 1 e 2,5 litros por semana por pessoa —, e a taxa de adultos que não praticam atividade física suficiente permanece entre 40% e 50%.

Para comentar sobre o estudo, indicamos o Dr. Annibal Barros Junior, cardiologista e especialista em nutrologia, com foco especial em emagrecimento, bem-estar e saúde cardiovascular. Ele está disponível para entrevistas sobre formas saudáveis de emagrecimento, conciliando alimentação e atividade física com resultado.