sexta-feira, 5 de dezembro de 2025
Até quando? Mais um presidente da CBF sob suspeita
30/07/2025

Até quando o futebol brasileiro vai conviver com presidentes da CBF envolvidos em escândalos ou suspeitas de corrupção? Sem exceção, todos os mandatários da entidade nas últimas décadas carregaram investigações nas costas. O atual presidente, Samir Xaud, recém eleito, não é diferente. Ele foi um dos alvos da Operação Caixa Preta, deflagrada pela Polícia Federal na manhã desta quarta-feira (30), para investigar suspeitas de crimes eleitorais em Roraima.

Samir Xaud, que também é suplente da deputada federal Helena Lima (MDB-RR), teve seu nome citado em um caso que começou em 2024, quando o empresário Renildo Lima, marido da parlamentar, foi preso com R$ 500 mil em espécie às vésperas das eleições municipais.

A operação cumpriu dez mandados de busca e apreensão em Roraima e no Rio de Janeiro e determinou o bloqueio judicial de mais de R$ 10 milhões nas contas dos investigados.

O que diz a CBF

Em nota, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) confirmou que agentes da Polícia Federal estiveram em sua sede no Rio de Janeiro entre 6h24 e 6h52. A entidade destacou que “a operação não tem qualquer relação com a CBF ou com o futebol brasileiro” e afirmou que Samir Xaud “não é o centro das apurações”.

“Nenhum equipamento ou material foi levado pelos agentes. O Presidente Samir Xaud permanece tranquilo e à disposição das autoridades para quaisquer esclarecimentos”, completou a entidade.

O que diz a Polícia Federal

Segundo a PF, a Operação Caixa Preta tem como objetivo investigar a prática de crimes eleitorais em Roraima. A investigação teve início em setembro de 2024, após a apreensão dos R$ 500 mil que seriam usados para compra de votos.

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