Antes de qualquer coisa, é importante lembrar que o Dia dos Namorados no Brasil é celebrado hoje, 12 de junho, véspera de Santo Antônio, o santo casamenteiro. No restante do mundo, essa data é comemorada em fevereiro, no Valentine’s Day. Mas o sentimento é o mesmo: um dia para festejar o amor e o romance.
O que quero compartilhar hoje vale também para outros países, porque, seja no Dia dos Namorados ou no Valentine’s Day, o pensamento é semelhante: muitas jogadoras estão longe de suas caras-metades por conta do trabalho. Estão viajando para jogar ou concentradas para uma partida importante amanhã, ou no final de semana.
Esse é um lado que quase ninguém lembra: as renúncias pessoais que as atletas fazem (os jogadores também, claro, mas como meu foco é o futebol feminino, refiro-me a elas). Elas abrem mão de momentos pessoais em nome de uma profissão que, além de exigente, é muito curta. E de um time que as dispensa, sem um muito obrigado, quando encerra o contrato.
É verdade que algumas jogadoras, por sorte, trabalham hoje no mesmo clube que a pessoa que amam — seja como colega de equipe, membro da comissão técnica ou parte da direção do clube, e poderão estar de alguma com ela hoje. Mas a maioria não tem essa sorte e passará solitária, até mesmo, porque a pessoa amada pode estar em outra equipe, outra cidade ou até país..
Desejo a todas as pessoas do futebol que possam, ao menos, receber aquela ligação especial hoje. Ouvir um “eu te amo” por telefone — e não só por mensagem ou meme — faz toda a diferença. Mesmo à distância, que todas possam se sentir abraçadas.
E para você que tem uma namorada jogadora ou que trabalha com futebol e está concentrada hoje: mande flores para o hotel onde o time está hospedado. Ela vai gostar — o técnico talvez nem tanto, mas o que importa é celebrar o amor