Entre memórias de novelas icônicas e opiniões afiadas, ator relembra par romântico com Regina e deixa claro: “Tadinha, não tenho raiva dela, só acho equivocada”.
Entre memórias de novelas icônicas e opiniões afiadas, ator relembra par romântico com Regina e deixa claro: “Tadinha, não tenho raiva dela, só acho equivocada”.
Se tem uma coisa que o eterno galã Antonio Fagundes sabe fazer é causar burburinho com classe! Em entrevista à rádio Renascença, em Portugal, o ator abriu o coração e comentou sobre o “mundo das novelas”, e, claro, não resistiu a falar da ex-colega Regina Duarte.
Com a voz serena, mas carregada de sutileza venenosa, Fagundes soltou: “Tadinha. Não tenho raiva dela. Regina foi uma excelente companheira de trabalho. Equivocada, do meu ponto de vista, mas tem muita gente que a apoia. Eu respeito a posição dela, ela tem direito a apoiar quem quiser. Não tenho raiva. A gente precisa parar de ter inimigos.”
Olha a fineza, Brasil! Ele ainda fez questão de separar os conceitos: adversários, sim; inimigos, jamais. “Podemos ter adversários, mas inimigos… A gente está vivendo uma época em que pessoas são inimigas, que exige quase uma eliminação. O adversário, não, você quer convencê-lo, trazer para si, trocar palavras”, disse o ator, todo filósofo.
E como não lembrar? Os dois formaram um dos pares românticos mais comentados da história da TV em Vale Tudo (1988), quando ele era Ivan e ela, a Raquel. Depois, vieram Por Amor (1997), Rainha da Sucata (1990) e até Nina (1977). Ou seja, se teve química? Teve demais, minha gente!
Hoje, aos 75 anos, Fagundes está em cartaz em Portugal com o espetáculo Dois de Nós, rodando Porto, Coimbra e Aveiro até o fim do ano. Enquanto isso, Regina segue afastada da telinha, mas continua dando o que falar por suas posições políticas.
No fim das contas, Fagundes mostrou que ainda é rei da elegância: lembra, comenta, cutuca, mas tudo com aquele verniz de classe que só um veterano sabe aplicar.