Um trissal do interior de São Paulo ganhou fama nas redes sociais ao anunciar que as duas mulheres do relacionamento estão grávidas, com apenas dois meses de diferença. Bonito nas fotos, curioso para quem vê de fora… mas, na prática, é uma relação que exige muito mais do que amor e boa vontade.
Amor é lindo. Dois amores, dizem, é ainda mais. Mas não se engane: relacionamento a três é tipo malabarismo com facas — pode até ser bonito no Instagram, mas na vida real o risco de cortar os dedos é grande. E quando entram gravidez, hormônios e um pai em dose dupla, a equação fica tão delicada que nem Einstein arriscaria resolver.
Muita gente romantiza o tal “poliamor” como se fosse a solução para todos os problemas do coração, mas a prática mostra que não é bem assim. Ciúmes? Multiplica por dois. Conflitos? Triplica. E aquele equilíbrio emocional que sustenta qualquer relação vira um cabo de guerra diário.
A experiência pode ser intensa, excitante e até funcionar por um tempo, mas a chance de dar errado lá na frente é enorme. Isso sem falar nos impactos sobre filhos, famílias e amigos — que, na maioria das vezes, não estão preparados para lidar com tanta “modernidade” de uma vez só.
Resumindo: se você acha que não consegue administrar direito nem um namoro com uma pessoa, melhor não tentar ser o CEO de uma multinacional afetiva. A conta emocional, mais cedo ou mais tarde, chega.