A lua de mel entre Neymar e Craque Neto durou pouco. Depois de rasgar elogios ao camisa 10 por ter tratado bem seu filho no jogo entre Corinthians e Santos, Neto resolveu soltar os cachorros. Criticou o jogador por frequentar eventos como partidas de futebol de 7, e mesas de pôquer, enquanto segue sem estrear pelo Santos e se recupera de lesão.

Neto e Neymar nunca foram “grandes amigos”, mas esse episódio com o filho do apresentador passou a impressão de que eles poderiam ter uma convivência, enfim, menos turbulenta. Mas só que não.

“Ele é jogador do Santos, falou que ia jogar, foi cortado da Seleção… Ele não joga e ninguém fala nada. O que ele tem para não jogar?”, questionou o apresentador, no seu tradicional estilo indignado.

Neymar, claro, não deixou barato e foi irônico nas redes: “Bora dar ibope pra ele, o falastrão da TV brasileira”, escreveu, acompanhado de sua foto com a camisa do Santos e dedo em riste.

O clima azedou de vez. Sem papas na língua, Neto foi “na jugular do Menino Neyironizou o atacante:

“Obrigado, Neymar, hein? Ô, Neymar, você e os parças, obrigado de responder aqui nos Donos da Bola, que eu sou o maior falastrão do Brasil. Você é o quê? O que você é? Você tá há 31 dias, por causa não de uma tendinite, de uma contratura muscular. Uma fimosezinha, né? Diga-se de passagem.”

A crítica veio embalada por ironias sobre a religiosidade e a imagem pública cultivada por Neymar:

“100% Jesus. Jesus, 100%. Os caras, quando é esse tipo de gente, é sempre bota Jesus. Jesus, 6%. A família, Jesus. Aí, Jesus é legal. Aí, Jesus é bom. A família. Família. Nossa, família. Nossa, que legal. Família é legal, hein? Família é legal. Toda família é legal. Tudo legal.”

Então é isto: de ídolo do filho ao “inimigo do povo” em poucas semanas. No Brasil, o futebol pode até ser previsível. Mas o entretenimento é garantido.