sexta-feira, 5 de dezembro de 2025
A “maldição da Seleção” ronda os seus ex-treinadores — e Ancelotti que se cuide
20/07/2025

Há algo de estranho no ar. Três dos últimos comandantes da Seleção Brasileira — Dorival Júnior, Fernando Diniz e Tite — parecem ter sido atingidos por uma espécie de maldição que ronda quem veste o manto técnico da amarelinha. Basta deixar o cargo e a carreira desanda.

Dorival Júnior, que assumiu o Corinthians com a missão de ser o “salvador” de um time mergulhado em dívidas, crise política e salários atrasados, ainda não conseguiu fazer o time reagir dentro de campo. Ontem tomou um vareio do São Paulo no Morumbi (0x2). Ele vinha de uma passagem irregular pela Seleção, marcada por críticas, falta de identidade tática e atuações pálidas. Levado ao Timão, está batendo cabeça.

O caso de Fernando Diniz é ainda mais emblemático. No auge com o Fluminense, conquistou a Libertadores de 2023 e ganhou a confiança da CBF para acumular o comando da Seleção — algo inédito na história recente. Parecia o surgimento de um técnico de primeira prateleira. Mas a Seleção naufragou sob sua batuta, e o próprio Fluminense perdeu o rumo. Depois da queda nas Laranjeiras, Diniz amargou passagens frustradas por Cruzeiro e, agora, Vasco, onde novamente não consegue dar resposta.

E há também Tite, técnico campeão com o Corinthians, respeitado internacionalmente, que deixou a Seleção após a frustração no Catar. Escolheu assumir o Flamengo com toda a pompa — clube com estrutura e elenco de Seleção. Tinha tudo para dar certo. Mas não deu. O Flamengo, com Tite, ficou muito longe do domínio que se esperava.

O que está acontecendo? Seria apenas coincidência? Ou existe uma pressão simbólica — ou até espiritual — que recai sobre quem senta no banco da Seleção Brasileira?

Se for maldição, Carlo Ancelotti que se cuide.

canal whatsapp banner

Compartilhe: