A Câmara dos Deputados já gastou R$ 3,3 milhões, em menos de dois anos, para manter os gabinetes de Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Carla Zambelli (PL-SP), mesmo sem que nenhum dos três tenha registrado presença em sessões. Os dados são de matéria publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo.
Preso por envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco, Brazão manteve por mais de um ano um gabinete com 24 funcionários. Eduardo Bolsonaro, que deixou o país para fazer campanha contra o ministro Alexandre de Moraes, e Zambelli, presa na Itália após condenação pelo STF, também continuam com estruturas ativas e assessores pagos pela Câmara.
Somados, os casos mostram o custo do privilégio parlamentar: deputados afastados da função, mas ainda sustentados pelo contribuinte. Governistas chamam a prática de “deputado home office” e defendem o fim desse tipo de gasto.