A saúde do Papa Francisco voltou a causar comoção global. Após ser submetido a uma terapia com oxigênio hiperbárico devido a um problema pulmonar, o pontífice, de 88 anos, enfrenta agora o desafio de reaprender a falar. A informação foi confirmada pelo cardeal argentino Víctor Manuel Fernández, prefeito do Dicastério para a Doutrina da Fé.

Segundo Fernández, o Papa teve um pequeno problema nos pulmões e, como consequência da terapia, ficou com dificuldades para usar a voz. “Ele agora está reaprendendo a falar. Está fazendo exercícios para voltar a falar normalmente”, afirmou o cardeal.

A notícia gerou uma onda de solidariedade entre fiéis e líderes religiosos ao redor do mundo, que expressaram apoio e orações pela recuperação de Francisco. Nas redes sociais, mensagens de esperança e homenagens ao pontífice se multiplicam. Igrejas realizaram missas e vigílias dedicadas à sua saúde.

No entanto, nem todas as reações foram de empatia. Setores extremistas, críticos ao perfil progressista do Papa — que defende a inclusão, o diálogo inter-religioso e políticas ambientais — chegaram a manifestar torcidas por sua morte. Grupos radicais ultraconservadores, que vêm se opondo às mudanças propostas por Francisco desde o início de seu papado, reagiram com frieza ou até hostilidade às notícias de sua internação.

Ainda assim, o apoio majoritário reafirma o papel de Francisco como figura central de unidade e compaixão no cenário internacional. Enquanto o Vaticano acompanha de perto sua recuperação, o mundo observa com apreensão, torcendo por sua plena reabilitação.