Com um futebol alegre, ousado e competitivo, a Seleção Brasileira Feminina de Futsal conquistou neste domingo (8), a primeira Copa do Mundo da modalidade. O título veio com uma vitória por 3 a 0 sobre Portugal, em Manila, Filipinas. A Amarelinha venceu todos os seis jogos da competição. Uma Seleção 100%.
O confronto começou em ritmo intenso, com Brasil e Portugal buscando o ataque e mostrando solidez na marcação. Aos 14 minutos, a Seleção Brasileira criou sua melhor oportunidade: Natalinha soltou uma bomba, Ana Catarina espalmou no reflexo, e, no rebote, Luana finalizou, mas a goleira portuguesa apareceu outra vez para evitar a abertura do placar. Na sequência, Vanin cobrou falta com muito perigo, e a camisa 1 voltou a brilhar ao desviar a bola para fora, por cima do travessão.
Aos 10min14s, o Brasil abriu o placar em uma jogada de velocidade e entrosamento. Ana Luiza iniciou a jogada com rapidez, fez o pivô e Emilly apareceu finalizando forte, sem chances para a goleira, para colocar a Seleção na frente.
Até o fim da primeira etapa, o duelo seguiu em altíssima intensidade, com as duas equipes mantendo posturas ofensivas e criando oportunidades dos dois lados. Brasil e Portugal alternavam momentos de pressão, com as defesas trabalhando em ritmo forte e as goleiras sendo constantemente exigidas, em um primeiro tempo marcado por equilíbrio, velocidade e muita disputa em quadra.
Na volta do intervalo, aos 18min35s, Simone em jogada individual pela linha de fundo, fez o cruzamento, e, no rebote, Amandinha mostrou toda a sua categoria ao dar uma cavadinha por cima da goleira Ana Catarina. Um golaço para ampliar a vantagem: Brasil 2 a 0.
Com o segundo gol, o Brasil passou a assumir de vez o controle da partida e a sufocar a seleção portuguesa no campo de ataque. A pressão era constante, com troca rápida de passes, marcação alta e finalizações sucessivas. Portugal encontrava dificuldades para sair jogando, e a goleira Ana Catarina foi decisiva ao realizar ao menos duas grandes defesas, evitando que a vantagem brasileira se tornasse ainda maior.
Ainda havia tempo para Debora Vanin completar o placar em outro ataque muito bem tramado pela Seleção Brasileira.
Um título merecido, irretocável, das melhores do mundo.