Pois é, confirmando o que eu sempre defendi, os departamentos de futebol feminino não podem ser considerados como sendo um mundo apartado dentro dos clubes, muito menos distante do departamento de futebol masculino. Até porque o futebol profissional deveria ser tratado como uma unidade, não dividida pelo gênero dos seus integrantes. Também há problemas financeiros para as bravas de Parque São Jorge.
Começam a surgir, em perfis especializados em futebol feminino, notícias sobre possíveis atrasos no pagamento das premiações do futebol feminino corintiano.
O que confirmando não seria novidade, posto que são frequentes notícias de atraso no pagamento, também no que diz respeito às obrigações do futebol masculino.
Ao divulgar o seu balanço, o clube não traz informações específicas sobre o futebol feminino, impedindo assim uma avaliação de como estão as finanças desta equipe em específico, o que impossibilita uma melhor análise do caso.
Mas, em se confirmando o atraso na premiação, tal fato pode se dar em razão do receio de atrasar o pagamento de salários e direito de imagem, o que possibilita a saída da jogadora, via justiça do trabalho, ainda mais agora que o clube percebeu como o futebol feminino pode render valores em termos de transferência de jogadoras.