Parecia roteiro pronto: primeiro jogo com a camisa do Chelsea, gol marcado, aplausos de pé em Stamford Bridge. Nesta sexta-feira (8), no amistoso contra o Bayer Leverkusen, Estêvão abriu o placar na vitória por 2 a 0 — João Pedro fechou a conta — e mostrou, mais uma vez, que carrega algo além do talento. Carrega estrela.
Essa capacidade de brilhar em grandes momentos já havia sido vista no Palmeiras e nos minutos que teve pela Seleção Brasileira. E não passou despercebida pelo técnico Carlo Ancelotti. Cauteloso ao falar de jovens — como se viu recentemente com Endrick no Real Madrid —, o comandante da Seleção já cravou que Estêvão “será um grande”. Sua preocupação é sempre evitar o risco de queimar promessas, mas reconhece no garoto um potencial especial.
Estêvão e Endrick, ambos formados nas divisões de base do Palmeiras, simbolizam a esperança de uma nova geração capaz de tirar o futebol brasileiro da dependência quase exclusiva de Neymar. O brilho precoce na Europa é um primeiro passo para que, em breve, tragam de volta a confiança e o protagonismo que a Seleção parece ter esquecido.

O jornal inglês diz que Willian Estevão foi o destaque da vitória do Chelsea por 2 a 0 sobre o Bayer Leverkusen