A Euro Feminina 2025 não é apenas uma competição desportiva entre seleções, é também a afirmação de um movimento que se demonstra como irreversível no futebol.

Realizada na Suíça, a competição é marcada por estádios com bom público, cobertura da imprensa e uma nova geração de torcedores que não distingue entre o futebol “masculino” ou “feminino”, entendendo que é apenas bom futebol. Tudo isso com a concorrência da Copa do Mundo de Clubes e das férias na Europa.

As jogadoras são agora figuras centrais do desporto europeu. Clubes e federações passam a investir seriamente na base, e o discurso público deixa de ser o “tolerância” ao feminino para ser de “incorporação” à família futebol.

Se a UEFA e a Euro deram este passo inequívoco, espera-se que a Copa América 2025, que será disputada no Equador e começa no dia 12 de julho; e os demais torneios sul-americanos também assumam a mesma posição.

O futebol feminino não está mais a pedir espaço, ele já conquistou o seu. É tempo de a América do Sul mostrar, com igual clareza, que o feminino veio para ficar.