Na competição de 2025, que está sendo disputada no Equador, a Seleção Brasileira Feminina enfrentou, ou será que ainda enfrentará, desafios nas condições de aquecimento. Algo que não poderia acontecer em torneio de seleções adultas.

Nos jogos iniciais contra Venezuela e Bolívia, no Estádio Gonzalo Pozo Ripalda, em Quito, a Conmebol proibiu o aquecimento no gramado para preservar o campo, usado em dois jogos diários. Demonstrando uma falha na organização, pois aquecer no gramado é essencial para as equipes.

As jogadoras foram relegadas a vestiários pequenos, como o de 15 metros quadrados compartilhado com a Bolívia, comprometendo a preparação. O que impede o aquecimento, desta maneira, não pode acontecer nas melhores considerações.

Ontem, 18 de julho de 2025, após as pressões públicas, e provavelmente internas das seleções, a CONMEBOL anunciou que jogadoras de linha também teriam 15 minutos de aquecimento em campo, mesma condição das goleiras. O que não é o ideal, mas que é melhor do que existia.

Espero que essas faltas de condições de aquecimento, o que não deixa de ser de logística, não se repitam na Copa do Mundo a ser disputada no Brasil em 2027.

E lembrando que a próxima partida será Paraguai e Brasil na terça-feira (22), às 21h (de Brasília), no Estádio Chillogallo, em Quito, no Equador, com transmissão pelo SportTv e pela TV Brasil.